Através de Robert escrita por HEILA HANS SHEFTER


Capítulo 38
CAPÍTulo 38


Notas iniciais do capítulo

Essa historia foi criada ,após um capítulo único,onde alguns leitores pediram para fazer uma história em cima daquele capítulo. Lembrando que isso é uma fanfic,onde uso os personagens e locais da série When Calls the heart como uso alguns fatos ocorridos na série,mas com um rumo e com minha versão do que poderia ser a história.Eu só posto historias que já estão terminadas.Se você não conhece a história,e quiser pode mandar sua pergunta que terei prazer em responder.



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CAPÍTULO 38

Após um lanche delicioso, todas as crianças foram para suas casas.
Nathan abraçou sua esposa, demonstrando todo orgulho que sentia. Sua filha o abraçou e foi fazer um chá para todos, ela também estava muito emotiva com tudo o que acabava de acontecer. Ela sempre admirou Robert, mas agora esse sentimento era muito maior.
Pequeno Jack, após abraçar tio Bill e beijá-lo, correu para os braços de Nathan...
— Papai… papai...
Nathan, o levantou, e o menino logo foi beijando e o acariciando. Era um amor puro, um amor entre pai e filho.
O amor de Nathan por seu filho é um sentimento indescritível, repleto de emoção e ternura. Quando ele carrega seu filho nos braços, tudo ao redor parece desaparecer, e seu coração se enche de um amor incondicional e profundo.
Os braços do pai tornam-se um refúgio seguro para o pequeno Jack e para Nathan, a sensação de carregar esse ser tão frágil e precioso é algo que toca o âmago de sua alma. Cada movimento é feito com um cuidado extremo, como se o mundo inteiro dependesse daquelas mãos firmes e carinhosas.
Enquanto segura o menino, o Nathan sente o calor de seu corpo, ouve sua respiração suave e sente o pulsar do coraçãozinho, que, de alguma forma, se torna a melodia mais doce que já ouviu. Ele olha nos olhos do pequeno Jack, que ainda são pequenos e curiosos, e se vê perdido em um oceano de inocência e possibilidades.
Cada olhar, cada sorriso, cada suspiro desse menino é uma bênção que preenche o coração de pai. Nathan olha para o céu, e conversa com Deus, pedindo força nessa caminhada e agradecendo por sua família e por esse lindo menino, ele se compromete a proteger, cuidar e guiar seu filho ao longo da vida, sabendo que será sua rocha, seu modelo e seu melhor amigo. Ele está disposto a fazer qualquer sacrifício para garantir que seu filho tenha um futuro brilhante, cheio de amor e oportunidades.
Nathan explicou a Elizabeth que seu pai estava no hotel, e que estava preocupado com eles, mas que preferiu esperar até que ele voltasse para casa, pois não sabia como ela o aceitaria ali com sua família, e que ele resolveu trazer seu sogro junto.
Elizabeth olhou para seu marido e disso:
— E aí, meu marido lindo... você resolveu trazer Bill, para ajudar, caso eu fique brava?
— Acha que eu seria bobo, meu amor? Claro que precisava trazer reforços, precisava montar meu batalhão, eu sei que você é boa de briga.
Bill sorriu...

— Só queremos ver você feliz, Elizabeth. Você um dia me falou, que todos precisam de uma segunda chance na vida, e foi aí que você me pegou de jeito e me mudou completamente. Ao menos tente agora fazer o mesmo.
Ela abaixou a cabeça, havia muita mágoa ali.
— Como vão à mamãe, Viola e Julia?
Willian sabia que ela estava se esforçando muito para falar sobre aquele assunto, doía ver a dor e a mágoa que sua filha do meio sentia.
— Sua mãe e Viola, continuam as mesmas. Não vou te mentir... elas nem sabem, que estou aqui e também não concordariam. Quanto a Julia, ela fugiu de casa a mais de um ano e se casou com Charles...
Willian percebeu o sorriso dela, e depois ela ficando tensa, e viu Nathan segurando sua mão, apertando mais forte e olhando dentro dos seus olhos.
Ela sentia seu coração batendo mais rápido, o medo que sua família tentasse atrapalhar seu marido ou sua filha, ou seu casamento era enorme.
Nathan mais uma apertou sua mão, e o calor do seu amor, começou a tomar conta de seu corpo. Ela não estava mais sozinha... ela respirou fundo, fechou os olhos por um minuto e aos poucos conseguiu se acalmar.
— Beth, minha filha. Eu errei muito como toda a nossa família. Eu não posso fazê-las enxergar seus erros, cada um de nós precisamos arcar com as consequências desses erros. Eu custei, levei esse tempo analisando, para saber e para assumir tudo que fiz para você e Jack. Seu perdão não será conquistado hoje, eu sei disso… mas gostaria da chance de te você, e meu neto em minha vida e claro toda a sua família.
— Pai, eu quero muito…, mas eu preciso ser sincera com você. Eu tenho medo. Medo que você só queira me enganar, usando meu amor por você e que no final tente humilhar ou fazer algo com meu marido e meus filhos.
— Beth. Eu… como você pode pensar isso de mim? Eu sou seu pai. Willian estava indignado.
— Sim; você é meu pai. E é por isso mesmo que eu tenho esse medo. Você é o mesmo homem que humilhou Jack Thorton, por ser de classe mais baixa e por ser mountie. Que humilhou sua família e riu de seu pai morto em batalha. É o homem que tentou de tudo para a filha perder o emprego, até mesmo mandar documentos assinados por você mesmo, falando da minha “imoralidade com vários homens” e de nãos ser digna de cuidar da vida estudantil das crianças. Você transferiu Jack daqui para um posto longe, usando suas amizades e riqueza e se não fosse por tio Wynn, nós teríamos de nos mudar de Hope Valle, porque eu iria acompanhá-lo, não importando o quão ruim era aquele local, no meio de índios e gangues para o qual você o mandou. Eles me acolheram no meu luto…, mas...


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