Maktub escrita por Babi-Potter


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Eu estou animada com a fanfic? SIM!Muito! Boa leitura!



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Narrado por Isabella: 

O contato com a pele dele, me fazia sentir pequenos choques e ao mesmo tempo eu sentia como se a sua pele fosse brasa em contato com a minha. O seu corpo clamava por mim e o meu pelo dele. 

Poderosa Deusa! O que você fez? Como pode me amarrar a ele? Sou tirada dos meus pensamentos pelo contato com o banco de pedra do jardim. Edward senta-se ao meu lado ainda me encarando. Então veio a pergunta que não queria calar: 

—Por que raios você nunca me encarou Isabella? Um olha e você poderia acabar com tudo isso! - Exclama ele irritado, balançando as mãos para todos os lados. 

Dou uma risada nervosa, essa provavelmente era uma das frases mais longas que ele havia falado comigo, em meus 200 anos de vida. Edward arqueia as sobrancelhas e bagunça os cabelos irritado com a situação. Era bom torturá-lo com o meu silêncio, mas eu devia uma explicação a ele: 

— Alteza, cada poro do seu corpo exala o poder e a dominância de um alfa real e obvio que eu nunca o encarei. Sempre me perguntei como alguém poderia ser tão intimidador? - Digo a ele ironicamente. 

Edward levanta-se do banco irritado, eu solto um pequeno rosnado de desaprovação. Eu o queria do meu lado, o seu toque era tão gostoso, eu precisava de mais. Balanço a cabeça em discordância. Droga de magia estupida de companheiro! Enquanto eu ficava perdida em pensamento, meu companheiro andava de um lado para o outro puxando os cabelos e com uma respiração irregular. 

Em toda minha vida, eu não havia visto Edward assim, tão irritado. Ele era sempre tão distante e frio. Era cômico a sua irritação. Abro um sorriso voluntário e atiço mais a fera dizendo: 

— Vossa alteza pretende abrir um buraco no chão, andando de um lado para o outro? - Pergunto irônica. 

Foi absolutamente a gota de água que faltava, Edward solta um rosnado raivoso, e em um segundo ele encosta as mãos no encosto do banco, me prendendo entre seus braços, ele estava tão perto do meu rosto, que eu conseguia ver algumas pintas em sua pele, perto do seu cabelo. 

—Primeiro, você não irá me chamar de vossa alteza ou alteza. Segundo eu vou deixar algo bem claro a você Isabella. Eu nunca poderia machucá-la. Desde sempre eu senti uma necessidade de prover a você alimento, conforto e segurança. Agora tudo faz sentido, você estava ao meu lado esse tempo todo. Isso era nosso vínculo gritando. - Diz ele entre dentes. 

Edward respira fundo e diz: 

— Isabella, nos alfas reais somos absolutamente diferentes de um lobo ou um vampiro. Se eu não te encontra-se eu seria forçado a me acasalar com outra, para ter alguns anos de vida. Mas no final eu simplesmente morreria. - Sussurra ele quase inaudível. 

Aquilo tudo era muita informação.... a vida dele estava a quase um fio, e ele simplesmente estava aqui me encarando e explicando tudo. Naquele momento ele havia ganhado alguns pontos comigo. Edward poderia simplesmente ter me mordido e me obrigar a acasalar com ele. Mas Edward estava aqui, indignado irritado, mas aqui. 

Abro um sorriso e coloco uma das minhas mãos em seu rosto e digo: 

—Acalme-se Edward. Eu falei isso para te irritar, eu sei que você não gosta de formalidades. Mas quanto ao seu poder, acho que você já marcou território por 200 anos, você poderia controlá-lo não? - Digo suavemente o encarando. 

Edward ri nervosamente e se senta ao meu lado, ele se aproxima e sussurra em meu ouvido: 

—Isso e quase impossível. Todas as vezes que eu estou perto de você meu corpo tem a necessidade de marcar território, eu naturalmente exalo poder por sua causa. - Diz ele com aquela voz roca, fazendo cada fio de cabelo do meu corpo arrepiar. 

Droga eu amava aquela voz. Em alguns minutos ele havia assumido que não poderia viver sem mim e no outro minuto havia falado que todo aquele poder era marcação de território, ele estava se exibindo (droga de mãe natureza e extinto animal). 

Edward deposita um beijo em minha orelha. E com uma das mãos ele desliza a ponta dos dedos pelo meu braço desnudo. Cada parte do meu corpo queima com seu toque. Fecho os olhos por um momento e solto um pequeno gemido com o nosso contato. 

Não demora para que os beijos de Edward cheguem até meus lábios. Nós beijamos. Era quente como o inferno, e cada grama do meu corpo gritava que aquilo estava certo. Minha loba Marie estava em puro êxtase. Era a primeira vez em 200 anos que eu sentia que estava completa. O nosso beijo se aprofunda mais. Edward me puxa mais para o encontro do seu corpo. Solto um gemido e um rosnado, e subo e monto em seu colo. 

Sinto seu volume e não deixo de aprofundar mais o beijo, passo a puxar seus cabelos. As mãos de Edward ganharam vida própria e deslizavam e apertavam cada curva minha. Edward interrompe o beijo com um rosnado alto. E fala: 

— Teremos companhia em breve.- Diz ele aborrecido. 

Minha mente estala e eu sou obrigada a voltar a me sentar ao seu lado. Nós estávamos no jardim! Imediatamente coro por me lembrar que poderíamos ser vistos por qualquer pessoa. Balanço minha cabeça, isso seria impossível, Edward emitia seu grau máximo de poder, nenhum macho ou fêmea chegariam tão próximos sem sua autorização.  Na verdade, só duas pessoas poderiam o fazer, seus pais. 

Sou surpreendida após alguns minutos, por um serviçal, que timidamente traz uma caixa em uma mão e na outra uma almofada. Ela abaixa a cabeça em referência e deposita os objetos em uma mesa próxima ao banco e sai quase que correndo. 

Pelo comportamento dela, tenho certeza de que Edward havia a chamado através do link mental. Era simples, cada matilha poderia conversar com seus membros através de pensamentos. Edward e sua família eram os alfas de TODAS as matilhas e tribos, eles simplesmente poderiam conversar com todos telepaticamente através de link mental. 

Reviro os olhos, ele provavelmente havia intimidado a pobre moça. Balanço a cabeça e passo a analisar a caixa e a almofada na minha frente. Encaro Edward com uma sobrancelha arqueada e falo: 

—O que é isso? - Pergunto curiosa. 

Ele tem um sorriso cafajeste no rosto. Edward levanta-se vagarosamente e pega a caixa em suas mãos e a coloca no meu colo, em seguida ele se ajoelha com uma das pernas e a outra fica dobrada, enquanto meu companheiro pega a almofada e a segura. 

Ainda com aquele sorriso cretino no rosto, ele fala:  

—Abra, e seu. Eu comprei em Milão a alguns anos. Eu olhei para eles e soube, que deveriam pertencer a você...- Diz ele sorrindo. 

Franzo a testa com suas palavras sem entender. Abro a caixa, e dentro dela havia um par de sapatos scarpim, eles eram pretos e a sua sola era vermelha. O encaro por um tempo, isso era possível? Eu dou uma pequena risada e digo: 

— De jeito nenhum, você não sabe o meu número! Como poderia saber, certo?- Dou um pequeno riso. 

Edward da uma risada sem graça e diz: 

—Olha, se o sapato servir você terá que se casar comigo Bella. E assim nos contos de fadas, não? O único problema e que eu não sou exatamente um príncipe. -Diz ele com seu sorriso sacana. 

Eu sabia o que ele se referia, Edward tinha uma fama de ser um completo galinha, ele era do tipo que não conseguia ficar com uma pessoa por muito tempo. Mas de jeito nenhum ele havia perdido seu precioso tempo para saber meu número, não e mesmo? 

Encaro aqueles olhos verdes por um tempo. Ele sabia! Edward realmente sabia o maldito número, mas porquê? 

Edward sorri e responde me encarando: 

—Parece que você acabou de conversar comigo através de link mental. Bella e um sentimento inexplicável. Eu sempre quis saber sobre cada parte de você. Eu sei que o número de sapatos são 36 e suas roupas são 38. Eu sei que durante a manhã, você gosta de dedicar um tempo lendo. Eu te conheço. Eu te conheci através da mente das pessoas, sei de cada gosto e desgosto seu.- Diz Edward. 

Olhando aqueles olhos verdes intensos e apaixonados. Eu soube, não era apenas a magia. Edward havia se apaixonada por mim, com cada gota do seu ser.

Eu sabia, que aquela conversa não era só sobre sapatos, era sobre algo a mais. 

Abro um sorriso grande para ele e digo com convicção enquanto eu entregava os sapatos. Estava na hora de contar a ele e abrir o meu coração: 

—Eu nunca quis um príncipe. Eu sempre quis um companheiro. - Digo sinceramente. 

Edward alarga seu sorriso, ele retira meus sapatos e na hora de pegar os novos ele diz me encarando profundamente: 

—Eu definitivamente serei seu companheiro. Por toda a eternidade. - Diz ele com sua voz sexy e grossa. 

Edward coloca os sapatos nos meus pés e beija a superfície exposta dele e diz me encarando: 

—Definitivamente, teremos um casamento em breve.... 

E impossível não sorrir com tudo aquilo. Alguns compromissos são selados com papel e caneta, outros com beijos, alguns com anéis. Mas o nosso foi com um par de sapato e olhares. 


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Notas finais do capítulo

Cinco comentários e eu volto amanhã com uma mordidinha de amor haha



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