A grande caçada escrita por HEILA HANS SHEFTER


Capítulo 40
Foi assim




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Foi assim - Capítulo 40
Sabe ,foi falando Sidney com os olhos baixos como se revivesse a cena daquela dia,eu acendi uma fogueira perto deles para aquece-los ,nós ficamos na outra parte da casa velha ,um pouco mais distante para evitar algum problema, afinal ela tinha uma reputação a zelar e nós tínhamos de protege-la, foi uma noite gelada, acho que de todas as noites que passamos na rua foi uma das mas geladas, fizemos uma sopa com aquela abobora deixando tipo um caldo ,porque assim que eles acordassem poderiam se aquecer, quando ela acordou acabamos conversando e falando sobre a foto dela caída no chão, foi quando contamos nossa história e sobre a morte dos nossos filhos nos Territórios do Norte, sobre a prisão e tudo mais. Ela disse ,se meu Jack Thorton foi incriminado injustamente, sem razão nenhuma, talvez o filhos de vocês também foram,talvés possamos lutar junto após eu resolver meu problema e provar que seus filhos são mountie honrados como meu falecido marido, e assim ela nos contou tudo sobre a fuga. Foi ai que vimos que ela não comia, somente seu filho, entendemos que ela queria nos proteger por ter pouca comida, com muita insistência conseguimos faze-la comer .Nunca vi uma dama comer um pão tão duro com uma boca tão boa, ela deu graças a Deus e comeu até dizer chega, tomava aquela sopa rala como se fosse o melhor dos melhores caldos. Quando ela se foi ,achamos um papel aonde ela dormiu, com uma nota e um obrigado por todo carinho e proteção, espero um dia ainda revê-los em segurança dizia a nota e junto havia uma nota de dinheiro mandando comprar refeição e que sabia que aquele dinheiro era muito pouco em troca de tudo que eles receberam porque aquela refeição havia sido feita com muito amor.

Sabe, juiz Bill, nunca na minha vida, eu, digo nós ...iriamos imaginar que estávamos protegendo a mulher do meu filho e meu novo neto, falava Sidney com lágrimas nos olhos. Nunca a deixaria passar por tudo aquilo sozinha, você tinha de ver a força dela mesmo a gente vendo que ela já estava esgotada.

O café era uma festa só, todos conversavam e comiam e riam muito, mas esse grupo de homens daquele canto do café olhavam para Elizabeth com muita admiração.

Nathan e Gab estavam a parte de todos os preparativos e cuidados que a cidade teve para receber seus pais. Sidney e Matheus também perceberam o amor que toda a cidade tinha pelos seus filhos e que tudo se ligava a Elizabeth, todos passavam ,olhavam ou diziam algo para ela, todos tocavam em suas mãos, seus cabelos ou sua barriga falando com os gêmeos, todos queriam receber um sorriso dela.

Matheus falou com todos naquela mesa:

– Acho que Nathan, tem de dividir a Elizabeth com todos da cidade, em... e deu uma boa risada. Lee, Bill, Henry, Carson, Frankison, Wynn, Edward, Ned e Gab todos riram muito e disseram.

– Tem mesmo, ela é nossa... E rindo todos faziam daquele dia um dia muito feliz que Matheus e Sidney não se esqueceria pois foi o dia mais feliz nos últimos anos de sua vida. Elizabeth chegou perto, e logo Nathan foi abraçando sua esposa e beijou sua testa. Foi graças a você minha Lizbeth que eu e Gab achamos nossos pais. Sem você isso não teria sido possível.

– Eu só não me perdoo amor, por demorar tanto para cair a ficha e ligar vocês a eles. Se eu tivesse pensado antes vocês poderiam estar juntos a mais tempo.

–É tudo no tempo de Deus, minha Lizbeth!

O tempo corria, parecia que os dias começavam e terminavam e não dava tempo de fazer nada, uma semana já havia se passado após a chegada de Sidney e Matheus, e toda a cidade estava seguindo em frente. As famílias estavam mais unidas do que nunca, a história dos mountie e seus pais comoveram a todos, fazendo dar mais valor ainda a família. Henry agora não largava de Sidney e Matheus. Eles começaram a trabalhar na madeireira fazendo pequenos trabalhos de entalhe nas madeiras como placas de nomes comercial, Nathan quando em folga fazia alguns móveis, o rapaz era muito bem dotado e tinha uma mão abençoada.

Charlote que passava o tempo entre sua nova casa, próximo ao bar de Lucas e agora que sua antiga fazenda havia sido tudo vendida, ela pode transportar alguns de seus animais para Hope Valle, onde ela já estava com uma pequena chácara sendo arrumada próximo a fazenda do pai de Opal. Tom arrumou um emprego de vendas, ele vinha e ia toda semana ou no máximo a cada dez dias para ver sua mãe e sua irmã Elizabeth e a família, seu serviço era de cidade em cidade, mas ele seguia em frente, mas todos sabiam de sua luta interna devido a tudo que passou com Julia Thatcher. Ele escrevia duas cartas por semana ou mandava telegrama quando estava viajando para Elizabeth, ele ficou tão próximo dela que sentia falta dela sempre ,teve que um dia Charlote foi a delegacia e conversou com Nathan ,pedindo ele para perdoar seu filho, para que não deixasse isso virar um problema em seu casamento, pois sua esposa estava de oito meses de gestação ,mas que Tom só ficava mandando cartas ou telegrama porque sentia muito falta dela ,era como se ela fosse sua irmã .

Nathan sorriu e disse:

– Mãe, quando um irmão, pode me ser problema? Ele não é só um irmão para Elizabeth, mas para mim também. Vocês são minha família e quero ver cada um de vocês felizes.

Charlote se emocionou e dando um rápido abraço em Nathan foi embora, sabendo que seu filho Jack teria o maior orgulho do homem que sua Lizzie escolheu.


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Notas finais do capítulo

FALTAM 3 CAPÍTULOS PARA O FIM DESSA HISTÓRIA.NÃO PERCA...



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