O Vigilante Medroso escrita por alegenigena
Enquanto a noite envolvia Neópolis em sombras, Gabriel, o Vigilante Medroso, continuava sua patrulha habitual pelas ruas. No entanto, algo parecia diferente naquela noite. Uma figura misteriosa surgiu entre as sombras, revelando-se como "Eclipse", o Guardião das Sombras.
—Quem é você? E o que faz aqui?—, perguntou Gabriel, cauteloso.
—Meu nome é Eclipse. Sou um aliado da justiça, assim como você, Vigilante Medroso. Tenho acompanhado sua luta contra o crime e decidi oferecer minha ajuda—, respondeu o Guardião das Sombras com voz suave e calma.
Curioso, Gabriel perguntou: —Mas por que escolheu se revelar agora?
—Percebi que enfrentaremos uma ameaça maior em breve, e acredito que juntos teremos mais chances de sucesso—, explicou Eclipse.
Sofia, que estava ao lado de Gabriel, observou o Guardião das Sombras com interesse. Ela confiava no discernimento do Vigilante Medroso em relação a novos aliados, mas ainda assim estava intrigada com a figura enigmática de Eclipse.
Os três encontraram um lugar tranquilo no parque para conversar. Gabriel e Sofia compartilharam suas experiências com Eclipse, explicando suas motivações para proteger a cidade.
—Eu sou apenas uma garota comum que decidiu fazer a diferença da única maneira que podia—, disse Sofia com sinceridade.
—Todos nós temos nossas origens e nossos segredos, Sofia—, respondeu Eclipse. —Mas o importante é o que fazemos com o tempo que nos é dado. O Vigilante Medroso e você têm provado ser corajosos e dignos dessa responsabilidade.
Gabriel sorriu, apreciando as palavras de Eclipse. O Guardião das Sombras emanava uma aura de tranquilidade e confiança, o que deixava o Vigilante Medroso mais à vontade com sua presença.
—Obrigado por se juntar a nós, Eclipse. Sinto que teremos um grande desafio pela frente—, disse Gabriel.
—Acredito que sim. Mas, por enquanto, podemos aproveitar essa noite e nos conhecer melhor. O Enigma terá que esperar—, afirmou Eclipse.
A conversa entre os heróis se estendeu por horas, enquanto compartilhavam histórias e experiências. Sofia sentiu-se intrigada com a presença de Eclipse e sua sabedoria, enquanto Gabriel encontrava conforto na sensação de que não estava mais sozinho em sua luta.
Enquanto a noite caía sobre Neópolis, Gabriel, o Vigilante Medroso, encontrava-se em sua casa, relaxando após mais uma noite de patrulha. Porém, seu sossego foi abruptamente interrompido por uma misteriosa ligação que ecoou pelo ambiente, deixando-o apreensivo.
Ele olhou para o identificador de chamadas, mas o número era desconhecido. Sem saber o que esperar, Gabriel atendeu a ligação com cautela.
—Alô? Quem é?—, indagou ele, tentando disfarçar a inquietação em sua voz.
Uma voz sombria e distorcida respondeu do outro lado da linha: —Vigilante Medroso, temos assuntos pendentes que precisam ser resolvidos. Encontre-me no antigo armazém abandonado, à meia-noite. Venha sozinho.
Gabriel sentiu um calafrio percorrer sua espinha ao ouvir as palavras ameaçadoras. Ele sabia que não podia ignorar o chamado, mas também não podia arriscar a segurança de Sofia e Eclipse.
Com uma expressão séria, ele se aproximou de seus aliados e disse: —Desculpem, pessoal, mas preciso resolver uma pendência urgente. Não posso dizer muito, mas é algo que preciso fazer sozinho. Eclipse, poderia levar Sofia em segurança até a casa dela?
Eclipse assentiu compreensivamente e olhou para Sofia: —Claro, ficaremos bem. Não se preocupe.
Gabriel agradeceu a compreensão dos dois e saiu em direção ao antigo armazém, onde o encontro estava marcado. Seu coração estava acelerado, sabendo que estava prestes a enfrentar algo perigoso e desconhecido.
Enquanto caminhavam pelas ruas iluminadas pelas luzes da cidade, Eclipse e Sofia conversavam, mas algo parecia diferente no herói misterioso. Seu semblante era mais sério e sua postura, menos amigável.
—E você, Eclipse? Além de ser um herói corajoso, o que mais gosta de fazer?—, perguntou Sofia, curiosa.
Eclipse respondeu de forma ríspida: —Isso não é da sua conta. Só me preocupo em manter a cidade segura e não tenho tempo para essas bobagens.
Sofia ficou surpresa com a resposta brusca de Eclipse, mas decidiu não insistir no assunto. Ela tentou mudar de assunto, perguntando sobre a história da cidade e suas lendas, mas novamente recebeu respostas curtas e impessoais.
Enquanto continuavam a caminhar, Eclipse parecia mais distraído, como se estivesse ansioso para terminar logo o encontro. Sofia tentou entender o que estava acontecendo, mas sua tentativa de se aproximar do herói foi recebida com frieza.
—Eclipse, você já enfrentou muitos vilões, não é mesmo?—, perguntou Sofia, tentando estabelecer algum tipo de conexão.
Eclipse respondeu com um tom desinteressado: —Sim, já enfrentei muitos. Eles vêm e vão, e não faz diferença pra mim.
Sofia sentiu um desconforto crescente e percebeu que talvez Eclipse não fosse o aliado confiável que ela imaginava. No entanto, ela decidiu não desistir, esperando que o herói pudesse se abrir e mostrar um lado mais amigável.
Ao chegarem ao destino de Sofia, ela agradeceu a Eclipse, mas ele se despediu rapidamente, deixando-a sozinha e confusa com a mudança repentina de comportamento.
Enquanto Eclipse se afastava, Sofia não pôde deixar de se sentir desapontada. Ela havia idealizado uma amizade sincera com o herói, mas agora se deparava com uma pessoa rude e desinteressada.
No silêncio da noite, ela refletiu sobre o encontro e sobre como as pessoas podem esconder facetas inesperadas. A conversa com Eclipse a deixou intrigada, mas ela sabia que ainda havia mistérios a serem desvendados.
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