Amor Proibido Vs. ódio Eterno escrita por ALima


Capítulo 7
Redenção


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus queridos and adorados leitores.
Capítulo fresquinho pra vocês.
E tem novidades hoje!
Espero que se divertam.
MANDEM REVIEWS E DEIXEM UMA AUTORA FELIZ!



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Sim, eu estava decidida. Aquilo iria mudar minha vida pra sempre, e você pode me chamar de idiota mil vezes aí do outro lado, mas eu não tinha outra escolha.

Eu estava simplesmente cansada disso, dessa vida, desse mundo, dessa perseguição infernal, desse ódio profundo, e tudo mais que era minha vida agora.

Eu tentei viver normalmente, tentei ir pra escola, fazer amigos, e etc.

Mas parece que tudo foi em vão, completa e estupidamente inútil.

Nesse exato momento, eu apenas parei. Parei de lutar, parei de me debater. Apenas fechei meus olhos e esperei a morte chegar, rápida e cruel. Eu já tinha passado por essa situação antes, quando eu virei vampira. Eu apenas queria morrer.

Assim como da outra vez, a merda da morte não veio. Eu realmente estou achando que ela gosta de mim, porque se não gostasse, eu já tinha ido há eras.

Paul apenas parou. Em sua forma de lobo, olhou no fundo dos meus olhos. Eu olhei também, mas não conseguia distinguir sua expressão. Poderia arriscar que estava um pouco amedrontada.

Ele apenas saiu de cima de mim, e correu pra dentro dos arbustos. Eu pensei que ele tinha ido embora, então, me levantei e caminhei pra casa em passos largos, completamente pensativa.

Mas ele me parou. Sua mão quente pousou sobre meu ombro, e ele me puxou. Eu encarei-o, e ele começou a falar:

 

-Por que você fez isso, Valéria?

-Porque eu gostaria de morrer se isso fosse possível. –eu disse, com uma voz fanhosa. Podia até sentir o nó na minha garganta nesse momento.

-Quem é você e o que você fez com a sanguessuga? –Paul disse meio de brincadeira, mas com um tom totalmente sério.

-Isso é sério, Paul. Eu senti que tudo o que eu fiz, tudo o tentei, foi inútil, Paul. Completamente em vão.

 

Então, num súbito movimento, eu tirei o anel do meu dedo, e joguei-o no meio da floresta, o mais alto e distante que eu pude.

 

-O que você pensa que está fazendo? –ele disse completamente estupefato.

-Libertando você. Vai viver sua vida. Não precisa mais viver uma vida de completo tédio apenas pra saciar a vontade de uma vampira de ser uma adolescente idiota de novo.

-Você só pode estar brincando.

-Isso é bom ou ruim?

-Depende do ponto de vista.

Eu não pude evitar sorrir.

-Então, Paul, você está livre pra viver sua vida.

 

Ele apenas desapareceu durante alguns segundos, e voltou com o anel em sua mão, mas na mesma hora que ele veio correndo super rápido, eu estava distraída olhando pra lua cheia, que iluminava o tão bonito céu, e continuei andando, o que fez com que Paul e eu trombássemos e caíssemos no chão sujo da floresta, de novo. Ele caiu em cima de mim, e isso realmente machucou um pouquinho. Helloooo! Não é toda hora que um lobo de mais de 100 quilos cai em cima de você!

 

-Eca, cachorro. Não precisa agradecer dessa forma. Eu aceito um simples aceno.

-Desculpa aí sanguessuga.

 

Então nós dois começamos a rir. Eu sei que soa estranho, dois inimigos imortais estarem rindo e fazendo piadinhas, mas esses são os fatos.

 

-Me desculpa pela brutalidade das minhas palavras mais cedo? Mesmo eu não gostando de você, queria que levasse uma boa imagem minha, já que provavelmente você não vai mais me ver. –eu disse subitamente

-Desculpo, mas eu não sei se vou conseguir levar a boa imagem.

 

Então, eu tentei me levantar rapidamente, mas o cachorro idiota não cedia. Tentei empurrar os ombros, mas nada resolveu. Então, eu caí de novo, e ele foi pego de surpresa com minha queda. Nossos rostos estavam grudados agora, e sua respiração quente queimava minha pele. Mesmo assim, eu me senti completamente atraída por ele. (Eca! Eu realmente estava decaindo. Primeiro ataco um maconheiro de beco, depois me sinto atraída por um lobo que é meu pior inimigo). Eu sentia sua respiração aumentar agora, consideravelmente, e eu vi que ele não me olhava com ódio.

Então, abruptamente, nossos lábios se encontraram. Eles eram quentes, tão quentes que queimavam em meu rosto, mas eu não ligava. Nosso beijo começou suave, mas depois as coisas começaram a esquentaram e seus lábios vieram com mais urgência aos meus.

Ok, eu odeio ser a “estraga prazeres” de vocês aí, mas eu simplesmente nos afastei.

Ele saiu de cima de mim, e nós dois nos deitamos pra voltar nosso ritmo respiratório ao normal.

 

-Nós vamos ter que conversar sobre isso. –eu disse depois de alguns minutos em silêncio.

-É nós vamos sim. –ele me respondeu ainda ofegante.

-O quanto você se opõe a ir até minha casa?

 

Nesse momento, nós saímos em disparada rumo à minha casa. Eu não posso dizer no que eu estava pensando nesse momento, porque eu simplesmente não pensava em nada.

Eu simplesmente não sabia se o que aconteceu hoje melhoraria as coisas, ou as deixaria pior do que estava quando começamos.

Evitamos nos olhar durante todo o trajeto. Eu me sentia envergonhada, coisa que não sentia há muito tempo.

Assim que nós chegamos, eu servi uma cerveja pra cada um de nós, e então nos sentamos no sofá.

 

-Então, como podemos descrever o que aconteceu há quinze minutos? –eu comecei.

-Eu realmente não sei. Pode ter sido a adrenalina do momento. –ele disse.

-Você realmente acredita nisso? –eu dei um sorriso torto.

-Não sei.

-Sejamos sinceros, ok? Nós nos sentimos atraídos, e ponto.

-O que é realmente estranho pra duas pessoas que se odeiam.

-Atração não tem nada haver com ódio.

-Você está certa. Mas o mais importante é: Nós gostamos disso?

-Eu posso falar por mim, que foi uma coisa... Bem, uma coisa... Diríamos diferente.

-Exatamente. Nós nem reclamamos do cheiro um do outro.

-Isso é estranho. OMG! (Oh My God = Oh Meu Deus ou algo assim)

-E como as coisas serão daqui pra frente?

-Isso só depende de você. –eu disse com um sorriso torto.

 

Então, ele cortou o espaço entre nós e me beijou novamente. Desta vez foi um beijo diferente. Foi mais quente, mais urgente.

Eu sei que é completamente idiota me lembrar disso agora, mas ele me lembrou o Todd. Como eu me sentia há 175 anos. Desde então eu não sentia nada por ninguém, a não ser ódio pelo cara que eu estava beijando nesse momento.

Quem foi que disse que do ódio pro amor é apenas um passo? Eu realmente não sabia, e não sabia um terço do que eu estava sentindo nesse momento. Eu só sabia que eu realmente estava atraída por aquele cara. Pelo meu maior inimigo.

O aconteceria daqui pra frente? Eu realmente deveria pensar sobre isso.

 


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Notas finais do capítulo

Sim, foi pequeno eu sei, maaaas, tem muito mais romance por aí.
Fiquem tranquilos, pq não vai ser uma coisa novelinha mexicana, oks?
Vocês me matam se eu disser que a fic tá na reta final?
Beeijos, e não se esqueçam dos reviews.