Amor Proibido Vs. ódio Eterno escrita por ALima


Capítulo 4
Decisões assombrosas e um deslize fatal


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores queridos do meu coração! -parei.
Bom, mais um capítulo pra vocês.
O último terminou muito WTF né?
Então, vamos conhecer nesse capítulo as consequencias das atitudes de Todd na vida da Valéria, e outras coisinhas mais.
O próximo capítulo infelizmente só no fim de semana, pois não tive tempo de escrever.
Vou revelar uma coisinha: O capítulo 5 vai ser um Pov do Paul, onde ele vai mostrar como se sente em relação à várias coisas e também onde vamos conhecer um pouco da história do nosso querido ou não lobo.
Aproveitem o capítulo que eu fiz com carinho.

xoxo,

Mandyh



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Eu desci a escadaria da frente da casa correndo, ainda em tempo de ver uma cena que me chocaria pra sempre.

Paul estava em sua forma de lobo, em cima do Todd, ele estava gritando e Paul estava uivando. Ninguém parou pra me ouvir.

Um cadáver humano estava estirado abaixo de mim. Então eu entendi tudo.

Quando eu assimilei isso, escutei um grito estrondoso e vi Todd completamente inerte no chão. Seu corpo estava sendo divido em pedaços.

Eu apenas congelei. Tentei desviar meus olhos, mas eu não conseguia.

"Droga, Valéria. Você tem que fazer alguma coisa" eu ficava pensando.

Não, eu não podia fazer nada. Era tarde demais.

A raiva consumia meu ser profundamente. Como ele pôde fazer isso comigo?

Aliás, como eles puderam fazer isso comigo. Eu tinha falado com Todd ontem.

E eu tinha certeza que a geladeira tinha sangue.

A cena estava me chocando completamente. Eu não queria, mas tinha que aceitar que ele era parte do meu passado, e me doía ver aquilo.

Eu me lembrei de ontem à noite, quando eu disse que preferiria que ele estivesse morto. Me arrependi profundamente dessas palavras.

Novamente, acho que se eu tivesse lágrimas nos olhos, eu estaria chorando nesse exato momento.

O grande lobo adentrou na floresta, e voltou completamente vestido com uma cara de “Eu te avisei sua grande idiota”

E eu olhei pra ele com uma cara de “Eu quero te matar seu desgraçado”.

Ele ia dizer algo, mas eu comecei a falar:

 

-Primeiramente, eu peço desculpas pelo incidente de hoje. Eu avisei pra ele ontem que ele não poderia se alimentar de humanos aqui nessa região e...

-Primeiramente sanguessuga, eu fui bem claro ao dizer que você era responsável por ele e pela sua outra amiguinha lá. Eu não tenho culpa se o cavalheiro ficou desiludido e resolveu se alimentar de alguém pra se vingar de você.

-O que você está dizendo?

-Isso mesmo que você ouviu sanguessuga. Eu ouvi ele  murmurando isso enquanto falava no telefone com alguma pessoa que eu não ouvi o nome.

 

Eu estava boquiaberta. Como ele podia fazer isso comigo? Por acaso ele não sabe no quanto estava tornando minha vida difícil? OMFG.

 

-É isso que dá trazer amiginhos pra visitar você sanguessuga – ele disse com um tom de brincadeira, como se ele estivesse feliz com minha tristeza aparente.

-E é isso que dá ser um rejeitado pela família que tem que correr atrás de sanguessugas porque ninguém quis vir no seu lugar. Poupe-me dos seus sermãos. Se você não tem amigos, a culpa não é minha.

 

Ele ficou com raiva instantaneamente. Eu odiava fazer isso com as pessoas, mas eu não tive escolhas. Ele se acha perfeito demais.

 

Então ele começou a falar novamente.

 

-Esse é o preço do seu anel sanguessuga. Eu tive que ser obrigado a vir, e pode ter certeza que eu não vou tornar as coisas fáceis pra você.

-Que bom querido, nem eu. Pode se preparar, semana que vem, vai ter uma festinha aqui em casa. Acho melhor você levar reforços.

-O problema é seu. Você sabe que quem quer que você traga vai estar sob sua responsabilidade. Esse tal de Todd foi um pequeno aviso pra você se você não percebeu. Eu não vou hesitar em começar uma guerra, muito menos em matar você.

-Tecnicamente eu já estou morta, cachorro. E quem sabe eu não quero uma guerra?

-Só avisando.

-Aviso dado

 

E então eu saí. Eu não queria passar mais um minuto naquele lugar.

Antes de ir, dei um aviso pro cachorro:

-E ah, quando eu voltar, eu quero tudo limpinho, viu?

 

Eu ouvi um resmungo e sorri.

Assim eu dei partida no carro.

Não tinha pra onde ir. Mas resolvi que iria sair da cidade. Espairecer, essa era a palavra certa.

Fui a toda velocidade no meu Porshe GT3, um belo presentinho de um ricaço que eu conheci por aí.

Liguei o rádio, e curiosamente estava tocando Highway to Hell, do AC/DC. Eu realmente curtia um rock’n roll e fui cantarolando pela estrada a fora.

Dirigi por umas duas horas. Resolvi parar em Biddeford, uma das minhas cidades preferidas em Maine. Sempre viajava pra cá nas férias do orfanato.

Era divertido passar as férias de verão aqui. A praia era ótima e tinha pontos turísticos bem legais. Essa cidade lembrava minha infância.

Evitei completamente o sentimento de nostalgia que pairava em minha mente, e apenas parei perto da praia.

Era dia 1 de Novembro, o tempo começava a esfriar, mas era bom ver as ondas pra refletir.

Eu tinha passado por muita coisa ontem e hoje. Simplesmente não podia assimilar toda a idéia de saber que meu ex estava vivo, aliás, a esta altura, ele estava morto.

Fiquei por um bom tempo observando a praia. Olhei no relógio e era meio-dia.

Senti uma respiração ofegante atrás de mim e me virei automaticamente.

 

- Já estava demorando, lobinho. –dei meu sorriso mais sarcástico.

 

Ele não disse nada, apenas me olhou. Ele estava estranho, muito calmo.

Goosh! Cadê o “se você beber o sangue de alguém eu te mato” habitual? Rolei os olhos pra esse pensamento.

Ele não me incomodou mais, e manteve a distância do tratado.

Eu fiquei na praia por mais um tempo, e depois resolvi visitar o Museu da cidade.

Eu não tinha me alimentado hoje ainda, e minha garganta estava queimando.

Nessas horas eu queria que esse lobo fosse pro quinto dos infernos com essa porcaria de tratado.

Graças a minha boa sorte, o Museu estava completamente cheio.

Eu não fiquei muito tempo lá, pra evitar qualquer confusão.

 

Fui a um pub qualquer. Era um pouquinho cedo pra beber, mas eu estava me lixando.

Obviamente eu tinha uma identidade falsa, uma vez que nos Estados Unidos só se podia entrar em bares os maiores de 21 anos.

Pedi logo uma dose de conhaque. Você deve estar se perguntando se vampiros ficam bêbados, e eu te respondo que sim, e com uma quantidade muito menor de álcool, uma vez que ele era absorvido mais rapidamente que no organismo humano. Naquele dia, eu não estava ligando pra nada. Eu sabia que ia me causar uma dor de cabeça terrível no dia seguinte, mas eu realmente não me importava. Faltar um dia na escola não me faria falta alguma. Eu tinha feito o colegial três vezes, afinal.

Tomei minha dose e pedi mais uma. Um carinha começou a tocar num pequeno palco no canto, e eu fiquei lá, debruçada no balcão apenas ouvindo.

Olhei novamente no relógio, e era 7 da noite.

Uau! Como o tempo tinha passado rápido. O céu estava escuro e não tinha nenhum sinal do lobo. Eu estava me dirigindo pro meu carro, quando passei por um beco. Tinha um cara lá. Na mesma hora, meu sistema vampiresco entrou em ação. Minha garganta começou a queimar, minhas presas incomodavam, lutando pra sair e quando eu dei por mim, estava andando em direção àquele cara.

 

-Oi moça, posso ajudar em algo? –ele disse. Estava fedendo maconha, mas eu realmente não estava me importando.

 

Eu tentei recuar, dizendo pra mim mesmo “Se controle Valéria, o lobo está aqui. Pegue seu carro, vá embora e em casa você pode saciar sua sede”. Esse era meu lado racional em ação, mas meus instintos não me deixavam obedecer. Eu estava vivendo um conflito comigo mesma, e não sabia o que fazer.

A última coisa que eu pensei antes de tomar minha decisão foi:

 

MALDITA A HORA EM QUE EU ENTREI NESSE LUGAR!

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí? O que vocês acham que vai acontecer? Ela ataca ou foge?
Mesmo o próximo capítulo sendo um pov do Paul, nós vamos ter a resposta pra esse dilema.
Espero que tenham gostado.



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