Amor Proibido Vs. ódio Eterno escrita por ALima


Capítulo 11
Enfim o fim.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas queridas do meu coração.
Bom, então é isso. A nossa querida fanfic está no fim. Não fiquem tristes, afinal tudo tem que acabar um dia.
Gostaria de agradecer à todos os reviews recebidos durante a postagem desta mesma história,e todos os elogios. É difícil ser um iniciante, e eu fico realmente feliz por ter sido tão bem recebida.
Esse capítulo não é muito extenso e todo mundo sabe o que acontece: Um final feliz, e muito romance. Com direito à um textinho fofis que eu achei na net (mas editei um pouco) e traduzi.
Bom, espero que gostem e deixem reviews.
Ah, até amanhã eu posto o epílogo, onde a Valéria narra resumidamente o que aconteceu com ela e com o Paul depois do fim desta história, com direito à muitas surpresar e delírios imaginários desta autora que vos fala.
Falei demais, fiquem com o último capítulo.
Kisses.



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Escuridão. Era a única coisa que eu via irônicamente. Mas desta vez era diferente. Era confortável.

Eu conseguia distinguir uma respiração muito profunda bem perto de mim, e parecia que eu estava na minha cama.

Eu resolvi abrir os olhos, e encarei meu quarto, intacto. Do meu lado, eu podia ouvir Paul respirar profundamente, dormindo.

Ele havia se esforçado muito pra me salvar naquele dia. E eu agradecia de todo o coração.

Depois que Steve me pegou e saiu correndo comigo, ele me aplicou um dardo com aquela planta tóxica, que me deixou desacordada por um longo tempo. Quando eu acordei, estava em uma jaula, e totalmente sem forças. Sem forças inclusive pra falar.

Paul e Angela, as únicas pessoas que eu tinha nesse mundo, me salvaram, e eu lhes seria grata por toda a eternidade.

Eu me levantei, sem fazer barulho, e fui até o banheiro. Eu me olhei no espelho, e me bateu uma breve nostalgia sobre o dia anterior. Eu ri pra mim mesma. Eu estava completamente horrível.

Resolvi tomar um banho, afinal provavelmente era umas 8 da noite de domingo, e eu queria muito ver Ang, e agradecer por tudo, além de claro, pedir todos os detalhes possíveis.

Tomei um banho demorado, arrumei meu cabelo e peguei a primeira roupa que eu vi na frente.

Paul continuava dormindo, e eu deixei um bilhete pra ele, só pra ele saber onde eu estava antes de pirar por achar que mais algum lobo me seqüestrou.

 

-Vaaaaaaaal! –Angela me cumprimentou alegremente. Mais alegre que o comum.

-Olá Ang!

-Você está bem né? Nada quebrado?

-Cara, eu sou uma vampira! –eu disse lhe dando um soco no braço.

-Ok. É só pra checar. –nós duas rimos.

-Falando nisso, muito obrigada por aparecer lá e me ajudar.

-Pra que você acha que servem os amigos?

 

Nós papeamos por um longo tempo. E então veio o fatídico assunto.

 

-Como ficaram as coisas com o Paul? –ela me perguntou.

-Não sei, não conversei com ele ainda.

-Você vai perdoar ele, não vai?

-Depende dos argumentos dele.

-Se isso muda alguma coisa, você tinha que ver o quão desesperado ele estava pra te salvar, e o quanto ele murmurava desculpas.

-Sério?

-Sim.

 

Eu fiquei meio surpresa com tudo isso, afinal ele ficou tão indiferente enquanto eu me declarava. Bem, ele deve ter uma boa explicação pra isso.

 

-Ang, eu acho que eu preciso ir pra casa agora.

-E eu acho que você está certa.

 

Eu me despedi de Ang, e fui pra casa, a toda velocidade.

Entrando lá, senti o ambiente calmo demais. Paul provavelmente estava dormindo ainda. Eu subi pro meu quarto só pra checar. Me deparei com um amontoado de luzes e um cheiro de incenso pairava por todo o cômodo.

Paul estava deitado em minha cama, com os braços dobrados atrás da cabeça e os olhos fechados encarando o teto.

Ele logo percebeu minha chegada.

 

-Olá.

-Olá Sr. Dorminhoco. O que significa tudo isso aqui?

-Meu pedido de desculpas.

-Uau! Acho que vou brigar com você mais vezes. –eu disse, lançando-lhe um sorriso torto.

-Não diga isso. Olha, eu queria me desculpar por ontem à noite. Eu fiquei meio sem reação sobre o que você me disse. A verdade é que eu estava com medo. Medo do que decorreria depois daquilo. Mas quando eu achei que havia perdido você, eu me senti péssimo, e todo medo passou. Eu finalmente me dei conta de que eu amo você. Eu sei que pode parecer tarde demais, mas e... –eu tapei-lhe a boca com meu dedo.

-Shhhhhh. Não precisa dizer mais nada. Acho que tudo foi resolvido.

-Valéria, eu amo você. E parece estranho dizer isso quando há tão pouco tempo atrás nós nos odiávamos mortalmente.

-Foi incrível como o ódio converteu-se em amor tão facilmente.

-Sim, e eu fico feliz por isso. Aliás, tenho que lhe devolver uma coisa. –ele disse enquanto pegava algo do seu bolso, e eu acho que sabia o que era.

-Meu anel! Achei que tivesse o perdido.

 

Ele colocou o anel no meu dedo, onde ele costumava estar sempre.

 

-Eu espero que ele não tenha que sair daí mais. –ele disse meio sorrindo.

 

Eu joguei meus braços ao redor dele:

 

-Eu acho que já disse que eu te amo, né? –eu disse rindo.

-Só ontem. E não foi um “eu te amo”, foi “um eu acho que estou apaixonada por você”.

-Então tá. Eu te amo Paul.

 

Ele tomou meus lábios, e nós ficamos parados ali nos beijando suavemente por alguns minutos. Então ele pegou minha perna e puxou pra sua cintura. Eu apertei seu cabelo e puxei pra mim. Com algum tempo, as coisas foram tomando proporções mais... Diríamos quentes. Ele me jogou na minha cama, e eu me entreguei. Mas dessa vez foi diferente, foi melhor, foi com amor. Uma sensação jamais experimentada pelo meu coração que já não batia. Um sentimento. Um fogo. Um laço, algo que eu jamais poderia quebrar. Naquele momento, eu sabia que nós estávamos destinados a ficar juntos pra sempre, se é que o sempre existe. E eu pude notar que ele sentia o mesmo.

Eu apenas queria saber daquele momento. Presente.

 

- Eu te odeio. –ele sussurrou no meu ouvido.

- Eu também. –eu disse-lhe de volta.

 

E nós rimos como duas crianças.

 

 

 

 

Eu te odeio porque eu não posso recusar-lhe, eu odeio você, porque você vive em minha mente, eu odeio quando você não me machuca com a sua respiração. Eu odeio quando estou com você e quero parar o tempo. Eu odeio você, porque você começou e eu quero mais, porque você sabe meus limites e não os cruza. Eu odeio você porque eu não posso deixar de ser o que você quer. Eu odeio você, porque você sabe que ninguém me lê antes, eu odeio você, porque você me faz odiar todo mundo que você vê, eu odeio você, porque a eternidade não é tempo suficiente para estar com você Eu odeio você, eu morreria para te fazer sofrer, eu te odeio, porque eu queria dar-lhe tudo o que eu sou, porque você é o mais perfeito que pode existir para mim, porque eu odeio te dizer não, eu odeio você, porque eu digo sim, eu te odeio tanto que dói pensar em não negar, eu te odeio porque quando você não está perto é o meu veneno, eu te odeio, porque antes eu sabia que eu não me importei muito com o amanhã, porque o segundo passa muito rápido quando estou com você, eu te odeio, porque os minutos são para sempre sem você. Eu te odeio tanto que eu não posso parar de te amar cada minuto, cada respiração, a cada segundo, eu te odeio, porque o seu amor me faz sentir vivo. Eu te odeio porque eu não posso ajudar, mas se deixar levar pelo amor que existe em mim a cada pequena parte do seu ser. Eu te odeio, porque eu te amo tanto que o ódio é a única maneira de amar e manter-se o mesmo a você amor. 

 

 

 

 

 

 

 

Fim.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Espero muiiiiiiitos reviews nesse último capítulo, só pra fechar com chave de ouro.
Podem voltar pra conferir o epílogo amanhã, oks?
Beijos amores.