Amor Proibido Vs. ódio Eterno escrita por ALima


Capítulo 12
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

E aqui está o epílogo.
Novamente agradeço à todos que leram esta humilde história, e quero que saibam que vem novidades por ai.
Pela introdução de um novo personagem na história, esse mesmo terá uma fic dedicada.
Sem mais delongas, aqui está.



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Olá meus queridos. Acho que eu devia algumas explicações sobre o rumo que minha vida tomou, não é mesmo?

Bom, logo após aquela noite, quando fizemos as pazes, Paul e eu decidimos nos mudar. Ir pra um lugar distante e começar uma nova vida. Dane-se o colegial ou qualquer outra coisa. O primeiro passo foi conseguir identidades falsas, que dizia que ambos tínhamos 20 anos, o que seria melhor, pois não precisaríamos ir à escola.

Depois de alguns meses planejando tudo, nos mudamos pra um lugar bem longe dali, mais precisamente, pra Toronto, no Canadá.

Obviamente não podia deixar de levar Angela, que me ajudou tanto desde minha transformação.

Ela, em pouco tempo encontrou um parceiro na cidade, ele também era um vampiro, que claro, se alimentava de humanos, mas Paul não precisava mais vigiar ninguém, além de mim, claro. Ele não iria deixar tão barato assim.

Nós começamos a trabalhar, eu em um freeshop, e Paul em uma lanchonete, da qual ele quase foi expulso por comer demais. Nós freqüentávamos a faculdade à noite, era pública, mas era a melhor do país. Estávamos felizes demais. Um dia nós quatro (Eu, Paul, Angela e Ben) fomos passear por Las Vegas, e Paul e eu nos casamos em uma capelinha da cidade. Foi tão divertido, que vocês não podem imaginar!

Tudo estava perfeito, mas faltava alguma coisa pra ser a família feliz dos filmes norte-americanos. Uma coisa que eu não podia dar a Paul, e pela qual eu passei noites completamente receosa e triste. Eu obviamente não podia ter nenhum filho, e isso me cortava por dentro. Eu não vou ser idiota e simplesmente adotar uma criança, pois isso seria o mesmo que colocar carne fresca em uma jaula de leões, e por mais que eu amasse essa criança, eu tinha instintos, e eu tinha amigos vampiros. Então esta é uma opção completamente descartada. Mas, como sempre aconteceu em minha vida, o destino pregou-me uma peça.

A tribo de Paul havia aceitado que nós ficássemos juntos, mas obviamente eles não gostariam muito de me ver. Paul era de uma das principais famílias da tribo, então um dia ele foi convidado pra ir até a tribo, pois havia um caso de extrema urgência.

Eu fui, mas mantive certa distância. Mas Paul chegou sorrindo e disse que o chefe queria que eu fosse até a reunião. Imagine o quão receosa eu estive.

Chegando lá, ele começou falando:

 

- Valéria, eu a chamei aqui, mesmo não gostando muito, pois é um caso realmente de extrema urgência. Fazendo uma rota pela cidade encontramos uma criança, aliás, um bebê, mas ele era diferente. Era muito forte e atacou a própria mãe em busca de sangue. Perigoso seria a palavra correta. A mãe o jogou no rio que corta a cidade achando que ele morreria, mas não foi isso que aconteceu. Ele sobreviveu e provou que podia nadar por um longo tempo sem precisar de ar. Nós trouxemos esta criança pra tribo pra pesquisar sobre ela, e descobrir o que era. Acabamos descobrindo que esta criança é uma mestiça, ou seja, meio humana e meia vampira. O fato é, ficamos com pena de sacrificá-la como fizeram nossos ancestrais.

- E onde eu entro nessa história? –eu o perguntei.

- Eu sei que você e Paul estão felizes juntos, então pensei se você não gostaria de criar essa criança.

- O que?

- Isso mesmo que você ouviu. Eu contei a história pra Paul e ele me disse o quão chateada você é por não poder ter uma criança. Antes de pensarmos em sacrificá-la, gostaríamos de saber se quer cuidar desse bebê.

 

Confesso que eu fiquei completamente chocada. Eu jamais havia pensado que isso pudesse acontecer. Mas eu queria um filho, não queria?

 

- Eu aceito, senhor.

- Fico feliz pela sua escolha, garota. Prova que você tem um bom coração. Steve traga a criança.

- Aqui está senhor. –Steve disse.

 

Eu olhei nos olhos verdes daquela criança. Era uma garota, muito bonita. Não deveria ter mais que uns seis meses de idade. Ela estava chorando quando chegou, mas olhou em meus olhos e parou. Simplesmente estendeu seus braços em minha direção.

Eu a peguei no colo, e sinceramente, esqueci do mundo.

Eu tinha um nó na garganta, e garanto-lhe que se eu tivesse lágrimas eu estaria chorando agora.

Paul conversou mais um pouco com o chefe sobre algumas coisas da criança, mas eu sinceramente não ouvi direito, pois estava ocupada demais olhando profundamente nos olhos daquela criança, se posso dizer, minha filha. Minha filha. É emoção demais pra uma pessoa só.

Algum tempo depois nós fomos embora, e alimentamos a criança com um pouco de sangue que eu tinha no carro. Ela dormiu e calmamente fomos pro nosso lar.

Finalmente nós éramos uma família de verdade. Uma coisa que eu duvidei que pudesse ter durante 175 anos.

Hoje, quatro anos depois de tudo isso, nós ainda moramos em Toronto, e nossa garotinha, que se chama Amber, era um doce. Ela me chamava de mãe, e já estava na escola. Eu era tão feliz que é possível duvidar. Ang e Bem ainda estão juntos, e são os padrinhos de Amber. Nós apenas nos preocupamos com o presente, com o aqui e agora.

Essa é nossa história, a qual eu amei compartilhar com todos vocês.

O que pode existir como conclusão?

 

As diferenças não são importantes. O que conta é a felicidade.

 


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Notas finais do capítulo

Eae, gostaram?
Sim, Amber terá uma fic destinada à ela. Não sei quando, mas terá.
Entrarei em contato com todas as leitoras que leram esta fic pra ler a história da Amber.
Beijos