Amor Proibido Vs. ódio Eterno escrita por ALima


Capítulo 10
Ação! -PENÚLTIMO CAPÍTULO


Notas iniciais do capítulo

Olá meus leitores favoritos! Como vocês leram no título, este é o penúltimo capítulo da fanfic, mas porque eu sou uma autora muito boazinha, eu vou fazer um epílogo.
Bom, esse capítulo tem bastante ação, e uma lenda também. A história continua como povs do Paul.
Bom, espero que gostem, e mandem reviews, pra fazer uma autora feliz!
Beijocas.



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Era o ancião da tribo, Carl Swetsling. Ele tinha uns 75 anos, e andava com a ajuda de uma bengala.

Steve e eu congelamos, e paramos a briga. Além de ancião, ele era como o chefe espiritual da tribo, e todos devíamos respeito a ele.

Eu o reverenciei, e então ele disse:

 

-É bom ter você de volta Paul.

-Eu não estou tão feliz.

-Por que, meu jovem?

-Porque ele está apaixonado pela sanguessuga! –interveio Steve com um sorriso maléfico no rosto.

-Cala a boca Steve. –eu disse, e então nós começamos a discutir.

-Parem os dois. –disse o chefe-. Você Steve, fique calado quando não for chamado pra conversa.

 

Eu ri internamente, e Steve acenou com a cabeça.

 

-Então, meu jovem, isso que Steve disse é verdade? Você têm se envolvido com a sanguessuga?

-Sim, é verdade, senhor.

-Que vergonha. Jamais esperaria isso de você.

-Por quê? Apenas porque somos inimigos naturais e blá blá blá? –eu sabia que não deveria falar assim com o ancião, mas eu estava fulo com aquela situação.

-Mais respeito, jovem. E sim, nós somos inimigos, e apenas uma vez em toda a existência de seres místicos, ocorreu de vampiros e lobos ficarem juntos.

Se me permite, vou lhes contar a história. Mas já aviso que não acaba nada bem.

 

Acredito que o ano era 1256. Na nossa tribo Cherokee, existia uma lobisomen-fêmea, chamada Takina Aretzica.

Ela veio das primeiras tribos Cherokee existentes nos Estados Unidos. Ela era natural da Indonésia. Ela era filha de Gylkson Aretzica e Atnamara Outzura, os fundadores da tribo Cherokee neste país, que ainda não havia sido colonizado pelos ingleses.

A população era apenas de nativos. Takina era tratada como uma princesa do lugar e estava prestes a casar-se com Utitako Makuino, o lobisomem mais forte da tribo. Mas Takina não gostava dele. Desde aquela época, já haviam relatos sobre os vampiros, ou como eram chamados na época: sugadores de vida. Eles haviam dominado os Estados Unidos e estavam causando o caos por todo o território americano.

Em uma viagem de caça aos sugadores, Takina conheceu Otcavian Ruiz, um vampiro espanhol, e então se apaixonou por ele. Eles se encontravam no escurecer, e sem querer Takina ficou grávida. Ela não disse a ninguém da tribo, e apressou seu casamento, pois se alguém soubesse que ela estava grávida de um vampiro, ela seria morta.

Ela se casou ainda com poucos meses de gravidez, então ninguém percebeu. Quando a criança nasceu, completamente branca e com olhos sedentos, todos da tribo ficaram assustados. Utitako descobriu a verdade, mas a manteve escondida por medo de sua reputação. A criança foi crescendo e se tornando uma aberração. Com 10 anos formou um ataque à tribo, e destruiu boa parte dela.

Considerada como um monstro, a criança foi sacrificada. Takina ficou desesperada, e brigou com seu pai. Utitako apareceu e contou a verdade a todos da tribo. Otcavian havia ido embora com seu bando, e Takina ficou sozinha. Seus pais a consideraram como uma vergonha para sua tribo, e decidiram pela sua morte. Takina morreu com 22 anos, no meio de toda a tribo, completamente nua, e com cordas pendurando-a nas alturas. Uma estaca de madeira perfurou sua carne, e ela faleceu Ali mesmo. Serviu de lição para todas as próximas gerações.

 

 

-Bonita história, senhor, mas no que isso se incorpora na minha vida? –eu disse com um tom de sarcasmo.

-Você está envolvido com aquela vampira, Paul. Isso não é permitido.

-Por causa de uma lobinha estúpida o suficiente pra engravidar de um vampiro? Poupe-me, por favor.

-Faça sua escolha Paul. Você está com sua família ou com a sanguessuga? Pense bem, meu jovem.

-Você sabe a resposta. Eu não posso deixá-la simplesmente morrer por uma estúpida vingança. Eu gosto dela.

-Feito. Você não pode mais voltar atrás. É uma pena que um integrante tão querido tenha que morrer.

-Como assim?

-É guerra, meu caro. Guerra.

 

Eu saí correndo dali, tentando achar Valéria antes que as coisas piorassem.

Era 04h00min. Eu corria tranquilamente pela tribo procurando por ela. Após correr 30 minutos sem parar em busca dela, eu vi uma jaula feita de pedra, e alguém gritando por socorro. Eu vi que era Valéria, e então eu corri em sua direção.

 

-Valéria, você está bem? Eu vou te tirar daí. Me desculpe por tudo, por favor. –eu disse angustiado.

 

Ela estava totalmente amarrada com correntes. Normalmente ela conseguiria escapar. Senti um estranho odor e descobri na mesma hora a razão pela qual ela não conseguia se mexer. Eles tinham enchido a jaula com Antúrio, uma planta tóxica, que exalava um cheiro que deixava qualquer pessoa, vampiro, lobo ou humano sem forças. Eu tapei meu nariz logo.

Tentei tirar o enorme cadeado da jaula, mas não consegui. Resolvi jogar o anel pra ela, mas algo me puxou.

 

-O que você pensa que está fazendo? –Steve me perguntou.

-Salvando a vida da minha garota. –eu respondi.

-Só salva ela por cima do meu cadáver.

-Não é uma má idéia.

 

Eu me transformei rapidamente e ataquei Steve. Ele não teve tempo de se transformar. Eu o arranhei bem no rosto, e ele rugiu. Apareceram mais dois lobos. Eu os reconheci rapidamente. Eram Darién e Will. Eles vieram me atacar, e me derrubaram no chão.

Steve se transformou rapidamente, e os três lobos vieram em minha direção. Eu estava completamente sozinho enfrentando três lobos. Eles tentavam me acertar, mas eu conseguia me desviar. Steve me acertou em cheio nas costas, e doeu muito. Eu uivei, mas suportei a dor. Resolvi fazer um joguinho com eles, e me escondi em uma árvore. Darién e Will vieram logo atrás, mas se embaralharam. Steve pensou que Darién era eu, afinal estava escuro demais, e o atacou. Darién destransformou-se e arfou de dor. Steve ordenou que Will levasse o amigo antes que ele morresse.

Era eu e Steve novamente. Nós rodamos um pouco, ambos receosos em atacar. Apenas formulando um ataque adequado. Eu sabia que já passava das 5 da manhã, o que significava que eu apenas tinha uma hora e dois minutos pra salvar Valéria.

Em meu momento de distração, Steve me atacou, e me jogou no chão. Ele tinha total domínio sobre mim, e por mais que eu tentasse, eu não conseguia me esquivar dele. Ele arranhou-me e eu arfei de dor. Ele se colocou totalmente em cima de mim, e pisou em meu tórax com todas as suas forças. Eu provavelmente quebrei muitos ossos com isso. Eu me destranformei, e urgi de dor. Ele estava pronto pra dar a cartada final e acabar com minha vida, quando alguma coisa surgiu das árvores.

Puta que pariu! Não podia ser! Não ela.

Como isso aconteceu? Como ela conseguiu? Eu realmente não sabia, mas ela pulou diretamente em Steve e puxou seus pelos, e cravou seus dentes no pescoço dele. Ele uivou e se destransformou gritando e sacolejando. Estava tremendo muito.

Eu tentei me levantar, mas eu não conseguia.

 

-Angela, como você conseguiu chegar até aqui? –eu disse completamente surpreso.

-Fácil lobinho. Eu estava me dirigindo pra casa da Valéria, mas eu fui pela floresta. Estava sozinha e andando. Ouvi você entrar e pedir desculpas. Depois vi o som de um bilhete rasgado e você pegando o carro dela e vindo pra cá. Eu voltei pra casa, peguei meu carro, que por sinal também é muito rápido, e então segui seu cheiro. Vi que você estava precisando de ajuda, e vim salvar sua pele. Não que eu goste de você. Mas a Valéria gosta, e eu respeito isso. Onde ela está?

-Ang, muitíssimo obrigado por isso. E quanto à Valéria, ela está presa dentro daquela jaula, logo ali.

-Oh Meu Deus. Ela está sem o anel não é mesmo?

-Está sim, e pelo que eu saiba você não tem um.

-Droga, são cinco e meia. O sol nasce em exatos 32 minutos. Nós temos que tirá-la de lá.

-E você tem que sair daqui também.

-O que vamos fazer?

-Não sei.

-Bom isso ajudou muito.

-Ok vai tentar o seguinte: Eu tento quebrar a tranca, e você pega ela e foge daqui. Vá pra algum lugar onde você possa se esconder do sol. Eu vou logo atrás.

-Está bem. Vamos lá.

 

Eu usei toda minha força na tranca, e finalmente consegui quebrá-la. Eu consegui tirar Valéria de lá, e a entreguei pra Angela. Faltavam 15 minutos para o nascer do sol. Eu realmente desejei que elas conseguissem se esconder a tempo.

Elas saíram correndo, e alguns segundos depois, Carl apareceu.

 

-Vejo que conseguiu salvar a sanguessuga, Paul.

-Consegui sim, e espero que não haja mais inconvenientes. Eu prometo que jamais vou colocar meus pés nesta aldeia novamente.

-Não queria dizer isto, mas acho bom. Sinta-se livre pra viver sua vida, sem problemas, Paul. Se um dia você não tiver mais nenhuma ligação com aquela sanguessuga, você pode voltar pra esse lugar, pois querendo ou não é aqui que você pertence. O que é um ser humano sem erros, não é mesmo?

-Obrigado, chefe.

 

Ele me abraçou e eu parti. Só não tinha certeza se eu teria que aceitar o convite do chefe rápido demais.

 

 


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Notas finais do capítulo

Eae, O que acharam?
Eu tb estou chateada com fim da fic, mas calma, eu já estou trabalhando em outra, que virá bem em breve, e eu apreciaria muito se vocês lessem ela também.
O último capítulo, é povs da Valéria, e vai sair no fim de semana.
Mandem reviews e façam uma autora feliz.
beijocas no core.