Os órfãos de Nevinny escrita por brennogregorio


Capítulo 36
Super 8


Notas iniciais do capítulo

Oi, leitores! Eu estive doente semana e por isso não publiquei capítulo. Então, pra compensar, hoje eu tô publicando esse capítulo e em seguida já vem o "Delegacia Noturna" que é o próximo capítulo.

Enfim, espero que gostem. :)



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As apresentações já haviam terminado e a música alta juntamente ao burburinho de conversas predomina o local. Você e seus colegas conversam por um bom tempo e após isso decidem comer e beber algo nas tendas.

Em um determinado momento o volume da música começa a diminuir e um ruído de microfone é emitido. Meredith se aproxima do objeto novamente e após um leve sorriso começa a dizer:

— Estamos chegando no final da nossa celebração e, como de costume, sempre fazemos uma homenagem à linha do tempo da história da escola incluindo todos os alunos que por aqui passaram até o ano anterior. Por isso, nada melhor do que relembrarmos a trajetória deles com mais fotos inéditas e um comunicado de um antigo aluno. Após isso, encerraremos o festival por hoje, mas ainda terá mais amanhã. Então, quem quiser prestigiar o segundo dia, será muito bem-vindo. Uma boa noite a todos.

Meredith sai do palco e uma enorme tela branca põe-se a descer do teto até parar em um certo ponto. Imagens de pessoas em preto e branco aparecem e rapidamente são trocadas ao passo que toca "You're the one that I want" do Grease como música de fundo.

Pelas fotos você vê que a escola tinha mudado bastante nesses quarenta anos. Pra começar pela entrada da escola, na qual em vez de ter um portão e jardim, era apenas um muro baixo com duas samambaias. O interior também diferia muito, além do fardamento e etc. De fato, praticamente nada parecia com o que é hoje.

Repentinamente, algo chama a sua atenção lhe fazendo tirar o foco do telão. Ao olhar, percebe que é Lavínia lhe cutucando e chamando para segui-la. Em seguida ela aponta em direção a Cris e os outros que seguem mais à frente pelas laterais do ginásio. Sem perder tempo, afasta-se das tendas para acompanhá-la.

Segundos depois, já no exterior do local, estão todos juntos seguindo pelo jardim do ginásio a caminho da saída do colégio. Há alguns jovens sentados nos bancos em grupos, duplas e até sozinhos comendo e tirando selfies.

Outros também vão mais à frente seguindo a mesma direção que vocês fazendo algazarra. Parecem que estão comemorando algo.

Nisso, mais uma vez sua atenção é tomada quando alguém do seu grupo diz:

— Então, galera. O que acharam de hoje? — Heitor pergunta.

— Nada mal. Eles capricharam no tema e na decoração — Rebekah responde.

— Concordo, amor — Tommy fala.

— Eu adorei. Reclamei bastante dos últimos dias que foram bem chatos, mas no final valeu bem a pena — Lavínia diz.

— A primeira vez a gente nunca esquece, então essa vai ser uma delas — Cris comenta, sorrindo.

— O comentário disfarçado — Lavínia fala também rindo.

— Não me julgue. Foi o que eu consegui pensar na hora — Cris replica.

— Não entendi do que vocês estão falando — Allison comenta.

— Gente, olha só: já falei com o García, está tudo pronto. Ele me disse que hoje o movimento por lá está bom, sem muita gente — Micaella notifica.

— Quem é García? — você pergunta.

— O primo dela. Do bar — diz Heitor.

— Não é um bar, é uma lanchonete — fala Micaella.

— É a mesma coisa. Lá tem comida e bebidas alcoólicas do mesmo jeito — Heitor declara.

— Alcoólicas?! A gente tá indo pra um lugar que tem bebidas alcoólicas? — você pergunta sem entender.

— Qual o problema? — Tommy questiona.

— Não, S/N. Quer dizer, sim, lá é uma lanchonete e também um bar. Dois em um. Mas o bar funciona só nos fins de semana — Micaella explica.

— Você vai ver quando chegar lá — Cris comenta.

— Ah, pelo visto você já tem experiência lá, não é? — você comenta, rindo.

— Bom, eu... — Cris inicia.

— Cris é bem experiente no Super 8. Posso até dizer que faz parte dos clientes VIP de lá — Micaella diz.

— Ah, é? — você pergunta.

— Ih, nem te conto. Teve uma vez que lá 'tava bem animado, todos se divertindo, mas Cris 'tava bem mais. Mas tanto, que até aconteceu de começar a ti...

De modo súbito, Cris pula na frente de Micaella e põe a mão sobre sua boca como se não quisesse que ela terminasse o que estava falando. Os outros observam a situação dando umas risadas sem entender o que estava acontecendo.

— O que foi isso, gente? — Rebekah fala, gargalhando.

— Parece que Cris tá escondendo alguma coisa, hein? O que será? — Max diz, rindo.

Você, ouvindo tais comentários, observa a reação de Cris com Micaella e na mesma hora olha para Lavínia que te olha de volta levantando as sobrancelhas e em seguida dando um sorrisinho e abaixando a cabeça como se ela quisesse dizer algo apenas com o olhar.

Após o conto — ou quase conto — de Micaella, o clima ficou um pouco estranho no grupo, então, sempre alguém puxava um assunto ou fazia alguma brincadeira para que não ficasse aquele silêncio constrangedor.


⌚ Após alguns minutos...

Chegando na saída da escola, se reúnem formando um pequeno círculo na calçada e começam a falar sobre o trajeto até o Super 8. Como não é distante de onde estão, decidem ir a pé. Só teriam que andar alguns quarteirões que já estariam lá.

— Bom, é isso que temos que fazer. O quanto antes a gente chegar, melhor, porque não temos a noite toda — diz Micaella.

— A gente tem que ficar de olho no horário. Não podemos passar das dez — adverte Allison.

— Bem lembrado — fala Lavínia.

— Eu já mandei uma mensagem pra minha irmã não se preocupar em vir me buscar — você comunica.

— Ótimo — diz Micaella — Cadê o Felipe?

— Ah, ele vai depois. Ainda deve estar pelo ginásio com um certo alguém — responde Heitor.

— Espero que não seja com a Cynthia — pronuncia Micaella.

— Bom, mas isso não importa. Que tal a gente ir logo antes que fique tarde? — Cris sugere.

— Ai, vamo. Se deixar vocês só falam, falam e não saem do canto. Eu quero mais ação, meus queridos — comenta Lavínia.

— Tá, então vamos deixar de conversa e partiu, né? — diz Tommy.

Não perdendo tempo, seguem logo rumo à lanchonete. Enquanto caminhavam pela Avenida Polaroid ficaram de olho para que não passasse os guardas da cidade e não arranjasse problema com eles. Isso era devido ao fato de que não era fim de semana e quando um grupo de jovens andando pelas ruas à noite era visto pela população, normalmente não significava bom sinal em razão do que aconteceu no histórico da cidade: vandalismo, brigas e confusões causadas por adolescentes rebeldes de décadas atrás. Desta forma, o cuidado seria fundamental para que não fossem tachados como mais um grupo problemático na cidade.

 

 

⌚ Algum tempo depois...

Cerca de quinze minutos se passaram e finalmente todos chegam ao "bar lanchonete". Poderia ter sido em menos tempo, se não fossem as paradas e brincadeiras no meio do caminho.

Olhando para o exterior do local, você se agrada bastante do que vê. As luzes fortes espalhadas tanto no local onde contém os tanques de gasolina pra carros quanto no próprio estabelecimento estão bem equipadas, nas quais já de longe acabam por chamar muita atenção. Parece um cenário de filme ou série de tão magnífico.

Diferentemente de você, os seus colegas não estão tão maravilhados ou surpresos pelo fato de já conhecerem o local. Mas, ao mesmo tempo que admira tudo, há algo que a princípio chamou mais a sua atenção: o letreiro. Ele não está escrito "Super 8" como imaginava que estaria, mas, o grande número rosa posicionado entre as palavras já explica o porquê dele se chamar assim.

Estando ainda imóvel apreciando toda aquela estrutura, ouve alguém chamar seu nome. É Cris, na qual vem em singular em sua direção, sorridente.

— Ei, você não vai entrar?

— Ah, claro. É que eu achei isso tudo bem chamativo. É lindo — você diz.

— Haha, se você tá curtindo assim aqui fora, imagina quando entrar. Aí quero ver o que você me diz.

— Lá dentro é mais bonito do que aqui?

— Eu acho que sim. Mas talvez você possa discordar. Não sei muito sobre o seu gosto.

— Sério? — você fala.

— Bom, você vai entrar ou não?

— Eu vou, mas... aproveitando que a gente tá aqui...

— Sim? — diz Cris, aproximando-se.

— Eu fiquei confusx sobre uma coisa. O que você não queria que a Micaella falasse naquela hora que a gente ainda 'tava na escola? — você pergunta, curiosx.

— Ah, não era nada demais. Achei que era algo que não precisava ser compartilhado — Cris explica tentando te convencer.

— Sei. Mas se era nada demais, então por que não podia ser dito?

— Bom, er... você vai entrar ou não? O pessoal já tá esperando pela gente lá dentro. Daqui a pouco vão vir atrás da gente — Cris pergunta tentando desviar do assunto.

— Aquela cena clássica de fugir do assunto. Ok, tudo bem, então. Se não quer falar... — você diz dando uma leve sorriso.

Ao passar pela porta, parece que você tinha acabado de atravessar um portal mágico te levando para outra realidade distante dali. É como se um novo mundo tivesse sido criado num estalar de dedos, de repente. Um mundo cheio de vida, onde os protagonistas são as cores.

— Nossa, como que eu nunca vim aqui antes? — você questiona admirando o ambiente.

— Eu disse que você ia gostar — Cris fala.

— Eu já estive em vários lugares, mas nunca em um assim como esse.

— Ah, então você é uma pessoa rodada? — Cris pergunta logo começando a rir.

Você, não acreditando na pergunta feita, responde quase rindo:

— Definitivamente eu vou ignorar essa pergunta e pensar que você quis dizer que eu sou pessoa cosmopolita e não alguém... bem, você sabe.

— Cosmopolita? Você é daquela revista famosa por acaso?

— Não, nada a ver — você responde, gargalhando — Cosmopolita é uma pessoa viajada, que conhece lugares. Não rodada.

— Ahh...

— Mas deixa isso pra lá. Agora, anda. Seus amigos estão te chamando.

Ao dizer isso, vai empurrando Cris até o grupo que está na seção de máquinas de jogos. O primo de Micaella, García, está junto a eles, recepcionando-os e entregando-lhes algumas fichas para pôr nos aparelhos para jogar. Ele também entrega uma para você na qual te olha por alguns segundos e diz:

— Você eu nunca vi por aqui.

— É, essa é a minha primeira vez — você responde forçando sorriso.

— Entendi. Chegou há pouco tempo, então — ele diz.

— Sim.

— Bom, eu sou García, primo da sua amiga Micaella. É um prazer estar aqui — ele diz estendendo a mão, simpaticamente.

— Prazer — você diz retribuindo o cumprimento.

— O prazer é meu. Se quiser comer ou beber alguma coisa, fique à vontade. Aproveite que hoje está com Micaella e tudo é de graça.

— Sério?!

— Mas é claro. Só não terá acesso às bebidas alcoólicas. O bar não funciona hoje e mesmo porque você não tem idade pra isso.

— Não, eu não bebo — você fala.

— Ótimo. Deixa eu voltar para o meu lugar. E aproveite a noite — ele diz dando uma piscadela de olho e logo saindo.

— Obrigadx.

Depois de passarem um tempo jogando, vocês decidem escolher uma das mesas para se acomodarem e também dar a vez para outros jogarem. Por isso foram para um outro espaço: no andar de cima, especificamente, pois as mesas de lá possuem mais lugares, diferentemente das mesas da entrada que só possuem dois assentos em cada lado.

Ao escolher um dos lugares, Lavínia senta ao seu lado enquanto Cris senta-se no outro ficando bem de frente para Allison e Max.

Logo mais, uma moça com um traje roxo e amarelo de aparência jovial aproxima-se da mesa cumprimentando a todos. Em sequência ela entrega o menu e posteriormente pergunta os pedidos de cada um anotando tudo. Chegando a sua vez, dentre as opções disponíveis, decide escolher o prato que mais lhe agrada.


⌚ Trinta minutos depois...

A comida estava saborosa e aparentemente não tinha defeitos. Seus colegas pareciam ter concordado elogiando os pratos que escolheram.

Após comerem, uma música animada começa a tocar no local. Seus colegas e algumas outras pessoas comemoram, animados. De repente, algumas delas vão se levantando e indo para a pista de dança. Nisso, vocês acabam fazendo o mesmo.

Como não sabe dançar muito bem, você só se move para o lado e para o outro tentando disfarçar alguns passos. Olhando ao redor vê os outros bem soltos e começa a sentir um pouco de vergonha do que está fazendo. Lavínia, percebendo sua situação, tenta lhe ajudar quando se aproxima e, lhe pegando pelo mão, te dá um rodopio inesperado. Após isso, riem da situação e, em um alto tom ela diz:

— Você precisa se soltar mais!

— O quê? — você pergunta sem entender devido à música alta.

— Eu disse que você precisa se soltar mais — ela diz mais alto ainda.

— Mas eu não sei dançar.

— Não tem problema. Eu te ensino. Apenas me imite.

Nisso, ela começa a fazer uns passos e você tenta reproduzir o mais parecido possível. Alguns dos passos são tão rápidos e complicados que às vezes fica difícil acompanhar. Pouco a pouco, vai se soltando até conseguir pegar o jeito da coisa. Não parecia tão difícil, mas é que as vezes o medo de errar ou a vergonha são os principais culpados de nos impedir de fazer algo. E esse é um caso. Mas tudo pode ser resolvido. Só bastava que alguém te ajude a superar.

— Agora você tá indo bem. Era isso o que eu queria ver — Lavínia diz.

Você apenas dá um sorriso enquanto que agora faz seus próprios passos. Repentinamente a música para de tocar e as pessoas cessam a dança logo voltando para os seus lugares.

— Tá vendo? Você só precisava de um impulso — ela diz.

— Eu agradeço por isso. Agora preciso ir no banheiro. Volto já — você diz, logo saindo.

— Não demore, por favor.


No banheiro...

Chegando no banheiro não tem como não reparar no design. Até lá tudo é esplendoroso. Nada é simples. As pessoas dessa cidade realmente adoram colorir tudo.

Após fazer o que tinha que ser feito, você fica mais um tempo para dar uma conferida no visual em frente ao espelho e ver se está tudo em ordem. Repentinamente, ouve um ruído de algo metálico que parecia estar batendo em algo sólido. O barulho se repete por duas vezes seguidas ligeiramente até que para e fica tudo em silêncio.

Em seguida, outro som é emitido mas esse, sendo mais volumoso como se um móvel pesado fosse arrastado.

Continuando assim por mais alguns segundos, o turbulento som logo para sem dar pista alguma.

Você ouve tudo atentamente e tenta saber o que tinha sido aquilo e de onde vinha, porém logo conclui por conta própria que pode ter sido uma barulho qualquer vindo da própria lanchonete. Sendo assim, decide ignorar o fato e sai do banheiro rumo de volta ao andar de cima.


De volta ao clube...

Seus colegas estão à mesa, sentados e conversando, mas ao vê-los logo dá falta de alguém. Tommy não está presente e Rebekah não parece estar muito feliz.

— Demorei? — você pergunta se aproximando.

— Não muito — Lavínia responde.

— O que aconteceu? Cadê Tommy?

— Ele desceu. Disse que ia pegar umas bebidas e até agora ainda não voltou — Rebekah responde.

— Eu não o vi por lá — você diz.

— Ele foi logo depois que você desceu — Micaella fala.

— Já, já ele chega.

— Senta aqui, S/N — diz Cris batendo na cadeira.

— Diga — você fala, obedecendo.

— O que 'tá achando do Super 8? — pergunta Micaella.

— Eu tô gostando bastante. Já gostei antes de entrar, depois que entrei curti mais ainda — você responde.

— Eu não disse pra você? — Cris fala.

— Se eu pudesse escolher, eu teria nascido aqui. Nunca vi uma cidade como essa com lugares diferentes e cheio de cores assim. Até vi, mas não desse jeito.

— Essa cidade é mesmo atraente e interessante — Allison diz.

— De onde você é? — Max pergunta.

— De outra cidade. Mas lá não é bonita como aqui — você responde.

— Eu adoraria ter nascido em Atelis. Lá é tão bonito! Você conhece lá, S/N? — Heitor pergunta.

— Ah, eu...

Quando ia responder, Tommy chega no salão com umas latas de refrigerante e água de coco nas mãos. Ele parecia bem alegre por sinal e também muito sorridente. Rebekah, ao perceber, não gosta muito do que vê e fecha a cara, dizendo:

— Por que demorou tanto?

— Ah, que isso? Foi rapidinho — ele diz — Aqui sua água de coco.

— Obrigada — Rebekah agradece lhe dando um selinho.

— Então, Heitor, não conseguiu falar com o Felipe? — Tommy pergunta.

— Ah... eu já ia falar. Ele não vai vir mais — Heitor declara.

— Não vai? Por quê? — Micaella questiona.

— Ele apenas me disse que preferiu ficar por lá mais um pouco. Disse que ia encontrar alguém — ele responde.

— Eu sabia – murmura Lavínia.

— Que pena, né? —Allison diz.

— Bom, já que ele não vai vir, que tal a gente jogar mais um pouco? — Lavínia sugere.

— Eu topo — você concorda.

— Vambora, né? — Cris diz.

E mais uma vez aproveitaram o tempo que ainda tinham para jogar nas máquinas enquanto ainda estão disponíveis. Cada um na sua vez sem evitar confusões.

O tempo passava e todos estavam sem preocupações. Tudo estava em perfeita harmonia. Até um certo momento.

Enquanto ainda jogavam, percebem que a música para de tocar subitamente. Não dando bola, continuam a se divertir sem se importar com isso. No entanto, suas atenções são tomadas quando avistam dois homens de uniforme entrando no espaço e, em alto e bom tom anunciam:

— Polícia da cidade! Fiquem todos onde estão!

Você e seus colegas, sem entender, se assustam com o anúncio repentino e cochicham entre si.

— O que está acontecendo? — Cris pergunta.

— Eu não sei — Allison responde sem reação.


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