Os Irmãos Park escrita por André Tornado


Capítulo 16
Avisos estranhos




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Brad estava na biblioteca a estudar para o projeto de ciências. No fim do primeiro semestre os alunos tinham de apresentar um trabalho prático que demonstrasse a matéria que estavam a aprender e que contava para a nota final da disciplina. Fazia parte da avaliação contínua daquela área que era muito exigente. Brad percebeu a tempo que não se podia desleixar, confiando nas suas capacidades e em todo o conhecimento que tinha adquirido ao longo dos anos, por repetir algumas vezes o secundário. Tinha mesmo de apresentar trabalho feito e de puxar dos seus galões, mostrando-se como o bom aluno que ele sabia que era.

Escolheu fazer um projeto em química, com apresentações mensais dos seus progressos. Era uma matéria complicada e difícil, mas que lhe espicaçava o intelecto. Tratava-se também de um desafio interessante, em que podia misturar o que já sabia com o que estivesse a aprender atualmente. Teria de moderar o seu entusiasmo e de aparentar estar a aprender o que ele já tinha aprendido, com outros professores, noutras escolas, mas não iria refrear-se na altura de sobressair. Ele adorava as luzes da ribalta – algo contraditório para um vampiro que devia movimentar-se, supostamente, nas sombras. Adorava também o reconhecimento, os elogios, o espanto que causava nos outros. No fundo, adorava impressionar.

Falou com o professor da disciplina e apresentou-lhe a ideia. Criar uma solução para resíduos tóxicos no sistema de canalização do Instituto, purificando a água que saía das torneiras. O professor achou um projeto demasiado ambicioso e sorriu–lhe com condescendência. Por outras palavras, achava um trabalho difícil, para não dizer completamente impossível, para um aluno de dezasseis anos que estava a começar o secundário. Tentou demovê-lo e apresentar-lhe outras possibilidades menos complicadas, mais adequadas à sua idade e conhecimentos. Brad, no início, assustou-se ligeiramente, temendo ter-se desmascarado. Mas depois percebeu que ser arrojado dava-lhe pontos suplementares junto do professor que apreciava alunos inventivos e insistiu. Seria um projeto trabalhoso, mas ele não pretendia apresentar um sistema definitivo, de aplicação imediata, até porque o conselho diretivo da escola é que tinha de tomar a decisão se aprovaria ou não uma alteração na estrutura dos edifícios. Serviria, como objetivo final, explicou Brad, para que ele pudesse lançar as bases para um sistema que levasse a uma alteração da qualidade da água fornecida pela escola. Essa explicação convenceu o professor que o avisou que teria de fazer a maior parte das etapas do projeto sozinho, encontrando as soluções que depois seriam validadas. Brad apertou a mão ao professor e aceitou as condições.

Contou ao Mike naquilo em que se tinha metido. O seu irmão assobiou, impressionado. Era, realmente, um projeto bastante elaborado que lhe iria ocupar a maior parte do tempo livre. Brad não se importou muito. Gostava de aprender, de fazer pesquisas, de ler, de estar ocupado com alguma coisa que consumisse o tempo absurdamente longo que tinha para gastar em cada dia. Se era alguém que não dormia, podia fazer serões. Para mais, o Rob estava empenhado em todas as modalidades desportivas em que se tinha inscrito. A mudança de atitude acontecera depois de ter sido muito elogiado após a prestação na aula de futebol em que enfrentara o Johnny em campo e determinara, orgulhoso, que passara a adorar a área de desporto. O Mike, por seu turno, fazia parte de um grupo que iria apresentar os gráficos para um videojogo no final daquele ano letivo. Estavam ocupados e ele também precisava de se ocupar, de esgotar energias, de se distrair, de se embrenhar numa tarefa que o absorvesse completamente.

Brad começou por passar as horas vagas, proporcionadas pelos furos do horário, na biblioteca da escola. Iria recolher a informação de que precisava. Iria também reforçar conceitos que já tinha usado em tempos, noutras aulas de química. Levava um bloco de notas e tirava apontamentos, à antiga, tudo manuscrito. Podia usar o telemóvel e tirar fotografias das páginas mais interessantes, para depois transcrevê-las num processador de texto onde compilaria o que ia obtendo, mas gostava mais de fazer tudo à mão. Era mais lento, mas absorvia a matéria com outro vagar. Consolidava o que aprendia com outra facilidade.

Utilizava a biblioteca até ao horário em que encerrava, às cinco da tarde. Era quase sempre o último aluno a deixar o espaço. Continuava o seu estudo em casa e dedicava-se tanto que o Mike lhe pedia que levasse as coisas menos a sério. Brad fulminava-o com o olhar, encolhia os ombros e afirmava querer apresentar um trabalho irrepreensível.

— É só um trabalho do primeiro ano do secundário. Não é suposto apresentares uma solução que seja aplicada na exploração de Marte – brincava Mike.

— Pois eu sei disso tudo, mas a minha proposta é complicada e o professor está à espera de resultados.

— E também espera que te espalhes ao comprido e que falhes?

— Acho que não, Mike. O professor gostou da minha ideia. Disse que era complicada, tentou demover-me, mas acabou por me apoiar.

— Ele está à espera que te espalhes ao comprido e que falhes – afirmou o segundo vampiro.

— Então, tenho de provar que consigo mesmo apresentar um projeto válido.

— Não te esqueças que tens dezasseis anos.

— Lembro-me muitas vezes que tenho dezasseis anos e que não posso evoluir – devolveu irritado.

Estabeleceu um plano com várias etapas que deveria cumprir. Mostrou-o ao professor que gostou do seu método de trabalho. Dar-lhe-ia um ponto a mais por demonstrar tanta organização. Brad ficou ainda mais motivado.

A seguir, havia que preencher os formulários que ele próprio tinha criado para cumprir cada etapa. Percorria os vários pontos, respondia às perguntas e aos temas, e produzia um relatório. Já tinha completado o primeiro formulário. Começava pela identificação do problema, decompondo-o nas suas características principais. Na etapa dois iria identificar os reagentes e outros compostos químicos mais eficazes, e na etapa três, a mais difícil, definia as zonas no edifício onde iria atuar.

Era a maneira de aproveitar melhor a sua estadia naquela cidade e no Instituto. Ele apreciava fazer qualquer coisa pela comunidade. Não pretendia que lhe erguessem uma estátua em sua honra, ou que inscrevessem o seu nome numa placa de bronze que ficaria para sempre pregada no edifício da escola, afinal era só um miúdo, mas o reconhecimento fazia-lhe bem ao ego. Era das poucas alegrias mundanas que ainda podia ter e não se esquivava ao prazer de umas palmadinhas nas costas e de algumas palavras de admiração.

Era fundamental, durante o desenvolvimento do projeto de química, que simplificasse o esquema e os objetivos, para não acabar enrolado numa fase mais adiantada. Então, resolveu dedicar-se apenas à zona de abastecimento de água do refeitório. Tinha reparado, durante um almoço, que se dispensava água engarrafada, para além dos sumos e do leite, porque havia a perceção de que a água da torneira tinha um sabor desagradável. Como o Instituto gabava-se de apresentar refeições de boa qualidade aos seus estudantes, evitava a água retirada diretamente da canalização. Brad queria mudar isso. Para além de purificar a água utilizada para a confeção das refeições, esta ficaria boa para ser consumida pelos alunos, pois iria passar a cumprir os padrões definidos pelo Instituto. Também se evitava o plástico das garrafas vendidas e cortava-se com essa despesa no orçamento anual da escola. Em consequência, o seu trabalho de ciências tornou-se mais ambicioso.

Mike ficou admirado com o seu irmão vampiro. Deu-lhe imediatamente os parabéns pela ideia. Era um projeto escolar, mas tinha uma evidente aplicação prática no futuro e mesmo que ele, ou Rob, não bebessem água, iria ficar muito contente por saber que um dos Park tinha contribuído para uma melhoria que iria beneficiar todos os alunos.

Brad lembrava-se do sorriso do Mike, do brilho nos seus olhos que se acendiam brevemente em ocasiões especiais, e sentia muito orgulho de ter um irmão que o apoiava nos momentos certos. O Rob também confiava nele e esse era todo o incentivo de que precisava.

Era um projeto muito exigente, mas Brad sentia-se capaz de conseguir terminá-lo e de fazer um brilharete perante o professor, a turma e, por fim, o conselho diretivo do Instituto. Contava implementar o processo de purificação da água no refeitório no meio do segundo semestre, depois da pausa da primavera. A etapa final do projeto, e que teria a avaliação prática dos resultados, aconteceria no fim do ano letivo.

Mas antes teria de achar a melhor maneira para intervir na canalização do edifício e, naquele dia, analisava as plantas da escola, identificando pontos de entrada e pontos de saída. Ainda bem que, em tempos, ele tinha estudado construção civil e possuía algumas noções básicas de arquitetura, ou iria ter muitas dificuldades na decifração daquelas folhas tão grandes quanto lençóis. E estava embrenhado no estudo das plantas quando alguém ocupou a cadeira em frente à sua.

Na biblioteca havia mesas grandes, para possibilitar grupos de estudo, desde que não fizessem barulho, mas também havia as chamadas mesas individuais, servidas com uma cadeira, na sua maioria, ou duas cadeiras. Havia histórias que se contavam de namoros dissimulados que aconteciam na biblioteca, nessas mesas estreitas usadas por dois estudantes, que ficavam tão próximos um do outro que as suas cabeças se tocavam e podiam trocar segredinhos e sorrisinhos a coberto dos livros.

Brad levantou os olhos e descobriu o Charles Elliot sentado na cadeira à sua frente. O rapaz entrelaçou os dedos das mãos que pousou sobre o tampo, inclinou-se e bichanou:

— Tudo bem?

— Sim, tudo bem – respondeu Brad, no mesmo registo.

Se falassem mais alto do que aqueles murmúrios seriam repreendidos pela funcionária que vigiava o espaço. Era expressamente proibido fazer barulho dentro da biblioteca e alunos mais desordeiros costumavam ser penalizados com severidade pelo conselho de disciplina da escola. Os maus comportamentos eram, em casos graves, refletidos nas notas desses alunos. O Johnny nunca pusera um pé na biblioteca e o Brad gostava de referir isso ao Mike. Se algum dia, porventura, precisassem de um refúgio podiam ir para a biblioteca, que o Johnny não entrava ali. Era terreno proibido para os brutamontes desmiolados.

Elliot perguntou:

— Estás a estudar o quê? Tens vindo muito para cá, ultimamente.

— É o projeto de ciências…

— Ah… aquela cena da química?

— Sim. A cena da química.

Brad voltou à planta do edifício, com os troços devidamente assinalados. Acabou de transcrever as coordenadas para o caderno que comprara na papelaria da escola especificamente para aquele projeto.

— Está a ir bem?

Brad parou de escrever e voltou a olhar para o colega.

— Queres conversar, Charles? Não estamos no melhor lugar…

— Sim. Quero conversar.

— Dá-me cinco minutos. Vou terminar este apontamento e já vou ter contigo. Espera-me no corredor.

— São mesmo cinco minutos?

— Sim. Cinco minutos.

— E essa pilha de livros?

Brad olhou para o lado direito onde estavam dois compêndios volumosos sobre química que tinha ido buscar à estante próxima, antes de se sentar. Estalou a língua.

— Falo primeiro contigo. Estudo os livros depois… Não é uma pilha, Charles. É só um par de livros com muitas folhas.

O rapaz levantou-se. Mostrou-lhe a mão com os dedos abertos.

— Cinco minutos! Vou contar o tempo. Se não apareceres, volto aqui dentro.

— Tens assim tanta pressa?

Ele já não lhe respondeu.

Brad conferiu o relógio analógico redondo que se pendurava na parede sobre a divisória onde estava o balcão da funcionária e que marcava o tempo ali dentro. Normalmente, ele não usava relógios, não precisava de se reger por eles quando a eternidade era um facto – ou uma maldição, dependendo da perspetiva – mas sempre que vinha à biblioteca consultava o relógio para não deambular demasiado e desperdiçar a oportunidade de adquirir o conhecimento necessário para o projeto. Faltavam quarenta minutos para as cinco da tarde. Puxou os dois livros para junto do caderno. Torceu os lábios. Bem, se fosse conversar com o Elliot não iria conseguir fazer as revisões que pretendia e transcrever os conceitos que procurava naqueles dois manuais. Mas se não fosse falar com o colega, ele regressaria e iria interrompê-lo. De qualquer maneira, os seus planos para o estudo daquela tarde já estavam frustrados, mais valia aceitar isso.

Levantou-se contrariado e saiu da biblioteca. A pentear nervosamente a sua enorme cabeleira encaracolada, topou com o Elliot a beber água do dispensador que se situava na parede contígua à da porta que ele atravessou. Cruzou os braços. O Elliot endireitou-se. Limpou a boca com as costas da mão. Fez-lhe um sinal para que o seguisse. Brad obedeceu. Afastaram-se alguns passos.

O corredor estava vazio e o Elliot assegurou-se disso ao olhar de um para o outro lado. Enfiou as mãos nos bolsos das calças. Todos esses pequenos gestos não passaram despercebidos e Brad indagou:

— O que se passa? Estás nervoso?

O outro teve um pequeno sobressalto.

— Hum? Não, não… Porque é que dizes isso?

— Estás a hesitar muito. Acho que isso é sinal de nervosismo.

— Bem, se calhar, estou nervoso.

— Desembucha de uma vez. O que queres tanto falar comigo? Tenho só meia hora para ler aqueles dois livros que, como pudeste comprovar, são enormes. Não vou conseguir, obviamente. Se tiver consultado um livro já me posso dar por satisfeito, com tão pouco tempo até a biblioteca encerrar.

— Pois… estás mesmo muito empenhado no teu projeto.

— Desembucha – repetiu Brad, impaciente.

Elliot engoliu em seco. O movimento da glote fez Brad desviar a sua atenção para a jugular que pulsava de uma forma convidativa. O sangue fluía rapidamente do coração através das veias e das artérias, por todo o sistema circulatório. Outro sinal da inquietação do rapaz. Brad esforçou-se para aplacar a imagem mental que despontava no seu cérebro que o instigava a provar umas gotas do sangue do colega. Abriu e fechou os olhos, deixando de fingir os movimentos respiratórios.

— Está bem – aquiesceu Elliot. – Tens andado a fazer muitas perguntas por aí.

— Perguntas… o que queres dizer?

— Perguntas, Brad Park.

— Eu não falo com quase ninguém. Não te estou a perceber.

— Tens andado a perguntar sobre o Johnny, o filho do presidente do município.

— Só falei contigo, que eu saiba…

— Certo. Se tiveres ideias para falar com mais alguém, é melhor desistires.

— Estás a fazer-me um aviso, Charles Elliot? – estranhou Brad e quase que soltou uma gargalhada.

— Estou a pedir-te que esqueças o Johnny. É só isso. Não vale a pena preocupares-te com o Johnny, está bem?

— Quando o Johnny persegue e agride o meu irmão Mike, tenho de me preocupar. Nós somos família. O Rob e o Mike estão aqui comigo, e tenho outros irmãos, antes que me perguntes. Mais velhos e mais novos. Agora estou com o Rob e o Mike. Mais tarde, quando entrar na universidade, vamo-nos separar e poderei encontrar os meus outros irmãos… Mas agora, sou eu, o Rob e o Mike.

— Vocês são gémeos?

— O quê? – estranhou Brad.

— Perguntei se são gémeos… como têm a mesma idade e andam todos no primeiro ano do secundário…

O vampiro crispou a testa e resolveu confirmar.

— Sim, somos gémeos. Falsos. Daí que sejamos diferentes – respondeu, ainda desconfiado da pergunta.

— Ah…

Mas podia ser mais um argumento a seu favor e Brad insistiu:

— Sim, gémeos. Somos os três muito unidos. O que fazem a um, fazem aos outros dois. Então, não podemos deixar passar em branco o que o Johnny faz ao nosso irmão Mike.

— Eu percebo o vosso problema. Só que… – Contraiu-se, como se fosse muito difícil explicar aquilo e chegasse a ser doloroso. – Escuta… o Johnny está a terminar o secundário. É este ano e depois vai-se embora para uma universidade qualquer com uma bolsa de desportista. Não têm que se apoquentar mais com ele.

— Nós não temos essa garantia, Charles. Quando pensávamos que o que aconteceu no refeitório no primeiro dia de aulas tinha sido um incidente isolado, o Johnny aparece no Music and Chips e arma uma cena. Na tua festa, bateu no Mike.

— Eu percebo… juro que percebo!

— A sério que sim? Então, se estivesses no nosso lugar o que farias?

— Brad, esquece o Johnny. Está bem? – repetiu, esquivando-se à pergunta.

— Foi o teu paizinho que andou a conversar com o paizinho do Johnny?

— O meu pai não tem nada que ver com isto – defendeu-se, um ligeiro rubor a subir-lhe às faces. Era um sinal de que mentia.

— Ah, não? O teu paizinho é um banqueiro muito rico e o paizinho do Johnny é o presidente do município. Aposto que as vossas famílias se dão uma com a outra. Aconteceu algum jantar em que se falou dos irmãos Park?

Elliot impacientou-se. Mostrou as mãos.

— Olha, Brad. Estamos só a falar como amigos. Afasta-te do Johnny. Devem todos afastar-se do Johnny. Tu, o teu irmão Mike e o teu irmão Rob. Vocês não sabem com quem se estão a meter.

— Sabemos muito bem! – Brad espetou um dedo no esterno do Elliot. – E não nos vamos afastar. Compreendido? Podes passar o recado a quem quiseres… os irmãos Park começaram a guerra com o Johnny e não nos vamos render.

— É uma asneira, é uma grande asneira – lamentou-se o Elliot que agora parecia assustado.

— Só será uma asneira se perdermos. E nós não vamos perder.

Elliot começou a recuar, enquanto abanava a cabeça, desiludido e amedrontado.

— E tu? De que lado vais ficar nessa guerra? – perguntou Brad, em tom de provocação.

O outro encolheu os ombros, murmurou algumas palavras ininteligíveis. Mesmo com o seu sentido de audição apurado, Brad não as conseguiu decifrar, pelo que eram mesmo somente resmungos. Elliot deu meia-volta e trotou pelo corredor afora, até desaparecer na esquina mais ao fundo que levava ao átrio e à saída da escola.

A conversa tinha sido muito esquisita. Brad compreendeu que eles estavam a entrar por terreno proibido, mas não se melindrou, nem ficou a cogitar se deveriam recuar, serem discretos nos próximos dias, para que o Johnny pensasse que eles tinham desistido. Pelo contrário. Ficou espicaçado. Adorava um bom desafio e o Johnny inscrevia-se, sem dúvida, na categoria dos bons desafios.

Bateu com a mão uma na outra, esfregou-as, satisfeito por estarem a agitar o ambiente que o Johnny dominava.

Era uma guerra, pois. O Charles Elliot e toda a escola iriam, em breve, confirmar que os irmãos Park quando entravam numa guerra era para ganhá-la.


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