Os Irmãos Park escrita por André Tornado


Capítulo 11
Novo confronto




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Mike endireitou as costas, tornou-se rígido. Aguçou os sentidos, adotando o modo predatório de quando costumava ir caçar animais para aliviar os seus instintos. Era um vampiro domesticado e relativamente pacífico naquela fase, mas conservava ainda, num subnível da sua existência, as características dos da sua espécie. Para não se descontrolar e retomar os modos sanguinários e assassinos, ia para caçadas de vez em quando em bosques e florestas. Só matava uma vez, geralmente animais que ele sabia estarem mais fracos e envelhecidos. Satisfazia-se com essa única morte. Fazia uma pequena homenagem ao bicho, utilizava uma pequena porção do sangue para se acalmar e verificava, com orgulho, que era um vampiro perfeitamente civilizado.

Dentro do Music and Chips não iria caçar ou matar ninguém, embora a vontade, como uma tentação perniciosa, lhe tivesse sido injetada nos seus nervos. A sua sensibilidade estava ao rubro, bastante acesa, pronta para sobrepujá-lo. Se ele se soltasse, se ele concedesse espaço aos seus desejos, haveria estragos.

Cruzou brevemente o olhar com Brad e viu no irmão o receio de que a cena se transformasse no caos que pressentia. Rob estava de olhos vidrados, tinha acabado de entrar em transe. Mike apertou os lábios, as suas narinas dilataram a inventar que tinha respirado fundo. Foi para lançar um aviso telepaticamente, mas perdeu a oportunidade. O Johnny surgiu à sua frente e a sua sombra, o calor que emanava do seu corpo grande, o cheio a suor disfarçado com desodorizante, o caldeirão desordenado de hormonas, toda uma série de sensações que o agrediam, fez Mike ficar ligeiramente enjoado.

O brutamontes inclinou-se para cima dele e cuspiu as palavras:

— Então, inseto? Estou a falar contigo!

Gotículas de saliva salpicaram-lhe a testa. Mike nem pestanejou. Bloqueou o sentido do tato e tornou a pele tão insensível como uma carapaça dura para não reagir de uma forma desproporcional aos insultos e às provocações. Apetecia-lhe, claro que sim, agarrar no brutamontes pelo pescoço, levantá-lo do chão, apertar-lhe a garganta, impedi-lo de respirar. Conseguia cheirar o perfume doce do sangue do outro a instigá-lo a perder as estribeiras, mas travava-se e adorava essa luta interior com a parte mais selvagem de si. Por fora permanecia muito calmo. Anormalmente calmo.

— Não é preciso falares tão alto, estou a ouvir-te perfeitamente – disse Mike.

O Johnny ficou mais irritado com a sua petulância.

— Ah, estás a querer brincar comigo? Achas que tens graça? Não tens graça nenhuma, inseto! Não te encomendei a apresentação de comediante, por isso podes parar com as piadinhas.

— Tenho graça? Isso é uma novidade. Nunca ninguém me disse isso, que sou um tipo engraçado.

— Estás a esticar-te.

— Estou?

— O que fazes aqui, inseto? Responde de uma vez ou enfio-te um murro nos queixos.

— Aqui dentro? É preciso descaramento.

— Faço o que eu quiser aqui dentro, inseto!

Mike contraiu um pouco as pálpebras. Então, o feudo do brutamontes não se cingia apenas à escola, espalhava-se também pelos lugares que os estudantes frequentavam fora das aulas, numa extensão do seu poder tosco de ditador. Esse detalhe era importante conhecer. Respondeu, mantendo o mesmo tom:

— Estou aqui para beber um batido com os meus irmãos. Algum problema?

A gargalhada do Johnny trovejou por cima da música que tocava na jukebox. Anna e as suas amigas abandonavam a pista de dança discretamente, e passavam devagar por detrás do brutamontes. Mike percebeu o receio dela, misturado com embaraço e compaixão. Ela queria intervir a seu favor, mas estava com medo da reação do Johnny. Por outro lado, não queria agir sozinha e fazer figura de idiota diante dos seus colegas que estavam, naquele preciso momento, dentro da cafetaria e que assistiam calados à cena.

— Irmãos! Tens irmãos, inseto! Sim, já me tinham contado que agora andas com guarda-costas. Pensas que isso te vai safar?

— Quero lá saber o que pensas!

— Continuas atrevido e estúpido.

— Talvez seja isso tudo para ti, mas isso é problema teu. Podes pensar o que quiseres, que não vai mudar quem eu sou.

— O quê? O que estás para aí a dizer?

— Não vou repetir nada. Ouvisses à primeira.

O brutamontes rosnou. O lábio de cima arrepanhou-se e mostrou-lhe as gengivas. Se aquilo era para assustá-lo, chegava a ser constrangedor. Mike podia lançar uma rosnadela bem mais impressionante. Continuava a conter-se e agora fazia-o por deferência à Anna. Esse pensamento espantou-o, mas aguardou o espanto para si.

— Sim, temos um problema. Eu e tu, inseto. Temos um grande problema. Não gosto de te ver nos lugares onde eu ando.

— Pois isso será um pouco difícil de alterar, já que frequentamos os dois a mesma escola.

O Brad fez um movimento que indicava que se iria levantar para intervir. O brutamontes apercebeu-se e esticou um braço na direção dele e avisou-o com um grunhido. Brad arqueou as sobrancelhas, o Mike disse-lhe “Não!” telepaticamente e o segundo vampiro deixou-se ficar sentado. Rob continuava com um ar apatetado, de quem fixava o vazio.

— Não podes estar aqui – ameaçou o brutamontes. – Não te dei autorização!

— Ah, é preciso a tua autorização?

— Sim, inseto. É preciso a minha autorização – confirmou num urro.

— Por escrito ou basta a tua palavra?

A pergunta foi desconcertante. Johnny pestanejou, confuso.

— O quê?

— Tens os nomes de toda a gente apontada num qualquer caderno com a indicação das várias autorizações concedidas? Não te estou a ver a manter um registo desses. É demasiado para ti… Não tens a capacidade para manter esses apontamentos que seriam bem longos. E manter tal lista na tua cabeça ainda me parece mais implausível.

— O quê?!

Cansado de não estar a perceber o que Mike lhe estava a dizer, Johnny ergueu um dos punhos. Das duas uma: ou iria bater-lhe, assestando-lhe um murro no alto da cabeça; ou iria agarrá-lo pelos colarinhos.

Mike levantou os olhos, a acompanhar a mão cerrada do brutamontes, a tentar antecipar o movimento para não causar estragos. O lugar onde estavam, contudo, era muito apertado e ele não podia fazer grandes movimentos, pois não seria capaz de evitar os danos colaterais. A Anna já estava a salvo, ao fundo, perto da porta de saída. Uma das suas amigas pagava a conta e outra agarrava-se ao braço dela, assustada. Estavam a querer ir embora para não serem eventuais testemunhas de uma cena lamentável.

O Rob pôs-se de pé muito rapidamente. Era um rapaz alto, Mike percebia agora, pela primeira vez, que conseguia ser mais alto do que o Johnny, e conteve o sorriso que quis despontar, a celebrar esse facto. O feiticeiro movia-se de uma forma desengonçada, mas incrivelmente determinada. Tapou o Johnny e, ao dar um pequeno passo em frente, empurrou-o, afastou-o da mesa e do Mike. Também teve o mérito de lhe cortar o gesto que preparava. O Johnny baixou o braço.

— O que queres? – perguntou o brutamontes, admirado com a interferência.

— Quero ir-me embora – respondeu Rob, num tom calmo.

O Johnny voltou-se para o Mike, ainda mais agressivo:

— Oh, inseto! Se julgas que o teu irmão te safa…

O Brad também se levantou.

— Sim, vamos embora. Este lugar está com má clientela – atirou.

Por sua vez, Rob olhou o Johnny de cima a baixo. Como ele não se mexia, esgueirou-se pela nesga que existia entre aquele corpanzil e a mesa. Utilizou uma magia, de certeza, porque era impossível ele ter conseguido passar por aquele espaço, mas foi tão discreto que ninguém se apercebeu dentro da cafetaria de que tinha se tornado maleável como uma folha de papel.

Mike voltou costas ao Johnny para seguir o Rob. O Brad vinha imediatamente atrás deles. O Johnny rugiu, por lhe estarem a cortar a diversão.

— Ei! Ainda não tinha acabado contigo, inseto! – gritou.

Uma manápula cravou-se no ombro do Mike. O puxão que deu faria qualquer um desequilibrar-se e cair no chão, mas não um vampiro dotado de reflexos rápidos e de um sentido espacial apurado. Mike girou sobre si mesmo e ficou de frente para o Johnny.

Era possível escutar-se um alfinete a cair no chão. A cafetaria estava muito silenciosa e a lista de canções escolhida pelas amigas da Anna, que deixou de tocar naquele preciso instante, acentuou esse silêncio. Os olhos de todos fixavam-se neles – ou seria no Johnny? Mike não tinha a certeza. Tinha a impressão desagradável de que esperavam o espetáculo degradante de mais uma humilhação, alguns por prazer doentio, outros por simples cobardia. Não os podia censurar. Se ele fosse um rapaz normal, também não queria problemas com quem fosse superior às suas forças.

Só que ele não era um rapaz normal.

Brad abanou a cabeça subtilmente e Mike compreendeu o aviso.

— Queres que eu me vá embora e eu estou a ir-me embora – esclareceu Mike, muito calmo, num tom glacial. Havia gelo na sua voz, no seu olhar, na sua pose.

— Só que eu não quero que te vás embora. Eu quero… expulsar-te.

— Estou sem paciência.

Mike voltou costas ao brutamontes e avançou pelo corredor da cafetaria. Passou pela Anna, mas não olhou para ela. Sabia que a moça estava à espera de um relance, sentia-lhe a ansiedade como um líquido borbulhante que levantava fervura, mas não podiam fazer contacto visual. Se o Johnny se apercebesse poderia implicar com ela, e Mike não desejava, naquela fase, arrastar mais pessoas para aquele problema. Já tinha incluído o Rob e o Brad, aceitando mostrá-los à escola como os seus irmãos, não podia sacrificar mais ninguém antes de ele ter um plano definitivo para enfrentar o brutamontes.

— Volta aqui, inseto!!

O grito do Johnny não teve qualquer efeito. Mike ignorou a ordem com ostentação. Chegou até a sacudir os ombros e a espetar o queixo. Abriu a porta da cafetaria, o pequeno sino soou alegremente por cima da sua cabeça. Rob e Brad saíram atrás dele.

— Espera! Estás a querer fugir? – gritou uma voz no seu encalço.

Mike apercebeu-se de que voava sobre o passeio de cimento e que tinha avançado muitos metros, mais do que pernas normais permitiam.

— De nós não precisas de fugir.

— Não estou a fugir, Brad – esclareceu Mike de dentes cerrados.

Os três irmãos postaram-se de frente uns para os outros num pequeno círculo. Criaram naquele lugar uma barreira de energia invisível para não serem incomodados pelos restantes transeuntes. Queriam poder falar à vontade, sem estarem constantemente a espreitar para ver se alguém lhes apontava alguma coisa de estranho.

— O Johnny mexe contigo… Isso é evidente! Podemos lidar com ele facilmente, Mike. É só colocarmos o nosso plano em prática.

— E temos algum plano, Brad? Nunca o chegámos a discutir!

— Calma, Mike. Não é comigo que estás zangado. É com o Johnny.

— Nem sequer é com o Johnny – esclareceu, acalmando-se. – É comigo mesmo. Não quero tomar uma atitude radical que nos prejudique.

— Nós estamos preparados para qualquer consequência – alertou o Brad. – Não te preocupes connosco.

— Mas eu não quero, está bem? Não quero meter-vos nesta confusão.

— O Johnny tem medo de ti – disse o Rob.

— A sério? Não parece – desdenhou o Brad.

— Vocês não o conseguem sentir, mas eu sim. Há qualquer coisa no Johnny que fica agitado quando encontra o Mike – explicou o Rob.

— É o cheiro dos mais fracos – brincou o Brad.

Mike fez uma carranca. O outro vampiro mostrou as mãos.

— Pronto, vou parar com as piadas. Já percebi que estás mal-humorado. Explica lá isso melhor, Rob.

O feiticeiro adotou um ar meio ausente, a fixar um qualquer ponto longínquo do céu coberto de nuvens. Hesitou durante alguns segundos e depois, enfiando as mãos nos bolsos das calças, murmurou:

— Foi o que consegui pressentir nele.

— Viste alguma coisa no nosso futuro?

— Sabes que não posso fazer isso connosco, Brad.

— Então… e o futuro do Johnny…

— Vi qualquer coisa triste. Uma desilusão, mas era num futuro mais à frente.

— É normal – interveio Mike. – Esses valentões costumam ter fins tristes. São cheios de bazófia na escola, humilham os mais fracos, mas depois, na sua vida adulta, acabam por encontrar alguém que os faz sofrer o dobro ou o triplo do que eles fizeram sofrer os outros. Chama-se karma. Ou destino. Como queiram chamar.

— É por isso que não queres sujar as tuas mãos no Johnny? – perguntou Brad. – Porque sabes que a vida vai encarregar-se do devido castigo?

Mike baixou os olhos.

— A vida encarrega-se sempre do castigo. Não é bem isso.

— O Mike acha que se nos metermos com o Johnny sairemos a perder – explicou Rob.

Brad abriu os braços.

— E vamos deixar o problema crescer até que não tenhamos qualquer solução para nos livrarmos da pressão desse idiota sobre nós! – exclamou, desconsolado.

— Não, Brad. Também não quero isso. Estava tudo a correr tão bem.

— Tudo… Estivemos estas semanas sossegados. É por isso que tudo correu bem?

— Sim. É isso. Julgava que o Johnny se tinha esquecido de mim.

— Pelos vistos, esqueceu-se e voltou a lembrar-se. Muito provavelmente porque te voltou a ver, agora no Music and Chips. Ele vai sempre voltar a ver-te. Até pode fazer uma cena no centro comercial.

— Nós não costumamos ir muito ao centro comercial.

— Podemos lá voltar para jogar outra vez naquela consola. Eu gostei muito do jogo que tu e o Rob descobriram. Não quero viver com medo desse Johnny, Mike. Quando não existe motivo nenhum para termos medo dele. Nós somos vampiros, o Rob é um feiticeiro. E mesmo que fôssemos duendes, lobisomens ou trabalhadores das minas, não interessava. Não nos podemos encolher quando alguém cresce para cima de nós. Assim, mostra que temos medo e nós não temos medo de nada, nem de ninguém.

— O Brad tem razão, sabes?

— Eu sei, Rob! – respondeu Mike ao feiticeiro.

Encheu o peito de ar de que não precisava.

— Prometo que vou pensar numa solução.

— E deves contar-nos logo se tiveres algum plano. Nós iremos ajudar-te.

— Obrigado, Brad. Quero… esquecer este encontro infeliz na cafetaria. Está bem? De qualquer maneira, já estávamos de regresso a casa.

Brad assentiu, recuperando o seu bom humor.

— Concordo! Vamos esquecer o Johnny… por agora. Porque aconteceram coisas mais interessantes no Music and Chips. Eu gostei do lugar e quero lá voltar. Como vamos tratar do problema do Johnny, não temos que ter medo de voltar. Sei que concordam comigo… Bem, começámos por ter um convite para uma festa do Charles Elliot, mas a melhor não foi essa.

— Ah, não? – admirou-se o feiticeiro.

— Não, Rob. A melhor da tarde foi termos conhecido a Anna. Dizendo melhor, foi a Anna nos ter conhecido depois de sermos formalmente apresentados.

Mike uniu as sobrancelhas, mas desistiu logo de se zangar. Encolheu os ombros.

— Acho que o Brad está meio paranoico com essa Anna.

— Tu estavas a vigiá-la durante toda a interação com o Johnny.

— Não estava nada!

— Não adianta negares que eu me apercebi disso. Enquanto o Rob se mantinha num daqueles seus transes inoportunos, sabemos lá se podemos contar com ele para nos ajudar num momento de crise, tu estavas a ver se nada acontecia de demasiado escandaloso que pudesse beliscar a tua reputação junto da Anna. Também não querias que ela saísse magoada, de alguma maneira.

O Brad costumava ser distraído, pelo que a sua perspicácia o apanhou desprevenido. Mike não lhe queria dar explicações adicionais, ainda não sabia definir para si próprio o que significava o interesse da Anna Hillinger e o que iria resultar daquela apresentação que tinha acontecido com o patrocínio do Charles Elliot. Começou a andar. Os outros dois seguiram-no.

— Tu tens muita imaginação – comentou. – Para o próximo ciclo serei eu que farei ciências e tu ficas com a área das artes. Podes escrever um livro. Tens jeito para criares histórias mirabolantes.

— Ah, não te irrites, Mike Park! – exclamou Brad, divertido. – Viste, Rob? Se ele está irritado é porque estamos muito perto da verdade.

— A Anna pareceu-me bonita.

— Cuidado, Mike Park – avisou Brad no mesmo tom. – Se o Rob também a acha bonita…

— Ah, deixem-me em paz! Não consigo suportar tantas emoções no mesmo dia. Primeiro o Johnny, agora vocês com essa invenção sobre a Anna!

Brad soltou uma gargalhada histérica.

— Achas que ela vai estar na festa do Charles Elliot? Se estiver, vou divertir-me bastante a ver o que ela fará a seguir. Acho que vou dizer que tu…

— Não lhe vais dizer nada, ouviste? – ameaçou Mike de dedo em riste.

— Pronto, pronto. Eu não digo nada. Bolas, Mike Park! Não se pode fazer nada contigo. É o Johnny, é o Anna… está tudo fora dos limites, é?

— É! Está tudo fora dos limites.

A cara neutra do Rob ajudou-o a desistir da discussão. E foi, até casa, a assobiar como se a vida lhe corresse às mil maravilhas. O Brad acabou também por desistir das provocações e pôs-se a cantarolar uma canção que estava na moda.

Em casa, Mike pediu sossego. Foi para o seu quarto, transformou-se em morcego e pendurou-se de cabeça para baixo numa viga vestida em camadas espessas de teias de aranha. Fechou os olhos, envolveu o corpo pequeno e felpudo nas asas e aconchegou-se num estado de suspensão que era muito semelhante ao melhor dos sonos reparadores.

Para ser sincero, julgava que o Johnny já se tinha esquecido dele, porque ele se tinha esquecido do Johnny. Vê-lo a surgir como um idiota ameaçador em plena cafetaria, deixara-o agoniado. Haveria de dar a tal lição ao Johnny. Precisava que isso acontecesse para retirar alguma satisfação daquela posição ingrata onde o brutamontes julgava que o encurralava.

Não seria nos dias mais próximos, porém.


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