Eu no seu lugar escrita por annaoneannatwo


Capítulo 5
Quarta regra: Ficar perto um do outro




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/809320/chapter/5

Ochako teria muito do que reclamar sobre mal ter terminado de engolir o almoço e ter sido arrastada pro Ground Beta nesse sol a pino do meio-dia. Não só isso, ela tá debaixo desse sol pra treinar. Espera que tem mais: treinar uma individualidade que não é a dela, porque a dela tá com ninguém mais ninguém menos que Bakugou Katsuki e ela tá com a dele. Dos 20 estudantes da turma 2-A, ela tinha que ter trocado de corpo com o garoto mais bitolado por treino e ser o melhor a qualquer custo, o cara mais difícil de lidar e provavelmente o único que acha que esse horário, logo depois de um almoço reforçado, é uma ótima hora pra explodir e levitar coisas. Ela tem sim muito do que reclamar, mas não pode, porque… querendo ou não, o Bakugou tem razão. Quanto antes eles se entenderem, mais cedo podem ir procurar mais pistas sobre o que aconteceu e mais cedo vão recuperar os próprios corpos e seguir em frente como se nada tivesse acontecido.

Se bem que essa última parte talvez seja um pouco mais difícil… Ochako viu algumas coisas que não podem ser desvistas, e sentiu uma coisa estranha, bem diferente de tudo que ela sentiu quando viu o Deku só de toalha no vestiário… não dá pra fingir que essas coisas não aconteceram, mas… se ela focar e fizer tudo direitinho, logo tudo vai ser parte de um passado confuso e distante.

Tomara que seja logo mesmo, porque o Bakugou vai acabar deixando ela doida. Nesse treinamento, ele parece ter como único objetivo fazê-la sofrer.

—  Com o AP Shot, tem como você mirar no que explodir sem fazer muito estrago no que tá em volta, é o que eu teria feito na aula do All Might ontem. —  ele explica com o máximo de paciência que deve conseguir, mas Ochako sabe que o loiro ainda tá puto por ter visto  o nome dele aparecer do lado do número 16 —  Você faz um círculo com a mão e apoia na outra mão aberta, aí você detona uma explosão dentro do círculo.

—  Entendi.

—  Entendeu mesmo? Porque você tá com cara de quem tá boiando. —  ela revira os olhos em resposta — Me mostra o que eu acabei de explicar, anda.

Ochako respira fundo e se posiciona. Focando em um ponto da parede de concreto na frente dela e formando um círculo com a mão direita (uma das coisas interessantes que ela descobriu é que esse corpo é ambidestro, então qualquer uma das mãos serve), ela permite que a explosão se forme, não dá pra sentir nada por causa das luvas, então ela só entende que esse raio tá saindo dele por estar assistindo. O raio de fogo dispara em linha reta, mas não se mantém, acendendo e apagando até que pare completamente, deixando a parede levemente chamuscada.

—  Faz de novo, e faz direito, parece que cê tá com medo da explosão.

—  Não é medo, é só… preocupação.

—  Não tem como machucar a mão por causa da luva. E se você fizer certo, não vai sair voando tudo pelos ares. Anda, de novo, e sem arregar agora.

Ochako repete a operação, tentando ignorar o leve tremor na mão que forma o círculo, o que não dá pra ignorar é o Bakugou fazendo um “tsk” de irritação e indo pra trás dela, segurando a granada no braço dela com firmeza..

—  Bakugou-kun?

—  Presta atenção e mantém o braço reto. —  a outra mão vai nas costas, empurrando-a levemente pra frente —  Fica firme se não vai ricochetear. Anda, pode soltar, eu tô te segurando.

Ochako confirma com a cabeça e engole em seco antes de disparar a explosão, ela acompanha a trajetória do raio atingindo a parede. Caramba, ela tá mesmo perfurando uns três metros de concreto, isso é… incrível! Quando ela olha pra trás pra ver se ele tá a assistindo, Ochako percebe que ele já a soltou, ou seja, é só ela mesma suportando o impacto desse poder absurdo dele.

Bakugou tá do lado dela com a mão na cintura e examinando o buraco que ela fez na parede.

—  É, dá pro gasto. —  o que na língua dele, é o mesmo que “Muito bom! Parabéns!” —  Aquilo que você fez antes é mais ou menos o Auto Cannon, ao invés de soltar a explosão em linha reta, você dispara abrindo e fechando a mão.

—  Entendi, aí os tiros são um pouco mais fracos, mas são mais rápidos, como se fossem balas.

—  É, é bem por aí mesmo. —  ele parece surpreso por ela ter entendido assim de primeira —  Tá, vamo em frente com alguma coisa da sua individualidade.

—  Ok! Hã, deixa eu ver… normalmente eu uso a gravidade zero pra suporte, tipo, eu poderia encostar naquele pilar e arrancar do chão pra usar como uma arma.

—  E pra usar direto numa luta, se você lançar um monte de coisa pra distrair e chegar perto pra encostar no alvo e fazer ele voar.

—  É, mas… eu não costumo fazer isso.

—  Porque pra definir uma trajetória, você tem que encostar duas vezes no objeto, uma pra ativar a gravidade zero e outra pra empurrar no rumo que você quer, se não a coisa vai só subir.

—  É… é isso mesmo. —  ela franze o cenho —  Que engraçado, o jeito que você entendeu parece muito o jeito que o Deku-kun escreveu no caderno dele…

—  É bem óbvio se você prestar um pouco de atenção, o nerd não fez nada demais. —  ele dá de ombros, e Ochako fica surpresa com o que fica implícito: Bakugou prestou atenção na individualidade dela o suficiente pra entender como funciona —  Eu li essa bosta de caderno de cabo a rabo e foi uma perda de tempo, não tem nada aqui que eu já não sei!

Ochako já sabia, mas ainda é difícil de acreditar que o Bakugou usou o corpo dela pra ir pedir os cadernos do Deku emprestados. Dá pra sacar muita coisa disso, como por exemplo o fato de que a relação entre eles melhorou um pouco se ele se sente à vontade de pedir um favor pro Deku assim, mas também dá pra entender que ele só fez isso porque não é ele pedindo o favor, é ele no corpo dela, então é como se fosse ela fazendo algo que seria natural na amizade entre ela e o Deku. Bakugou é orgulhoso demais pra ir até o garoto de cabelos verdes por si mesmo, mas ele pode se aproveitar do disfarce involuntário de Uraraka pra conseguir o que quer. Ochako torce pra que ele não tenha sido muito grosso e, por mais que ela esteja louca pra perguntar, talvez seja melhor não saber sobre o que eles falaram, exatamente. Só… tomara que ele não tenha dado uma resposta pra confissão dela… já pensou? O Deku rejeitando o Bakugou? Ou… ou aceitando o Bakugou? Ela nem sabe o que seria pior a essa altura.

—  Tem umas páginas arrancadas no meu, foi você? —  ela pergunta enquanto folheia o caderno, sorrindo que nem uma boba ao ver o nome dela escrito com a letrinha do Deku.

—  Não fode! Já tava assim quando eu peguei. —  ele resmunga e faz que vai cruzar os braços, mas desiste — Fica com o meu e dá uma lida, aquele nerd é perturbado de ficar me stalkeando pra saber isso tudo, mas agora até que tem alguma serventia. Eu vou testar o teu limite de peso enquanto isso.

—  Eu não tenho… super técnicas como as suas, então não tem muito o que explicar, minha individualidade é melhor quando eu combino com as artes marciais que eu aprendi ou pra suporte mesmo… —  Ochako sabe que não precisa se justificar assim, mas não consegue evitar.

—  Deve ter um jeito de usar mais pra ataque… quanto tempo você consegue usar em si mesma sem gorfar?

—  Se eu não me mover muito, uma meia hora.

—  Hum… você consegue dar saltos mortais e essas paradas?

—  Um pouco, sim. Por quê?

—  Eu vou testar um negócio, peraí. —  Bakugou encosta no próprio ombro e começa a flutuar, curvando o corpo pra frente.

Ochako observa como ele dá um salto, pegando impulso pra se mover pra baixo o suficiente que os pés toquem no chão antes de voltarem a flutuar. Mantendo os braços retos, ele se aproxima lentamente de uma pedra, junta as mãos e fala “Liberar”, usando-as pra se apoiar sobre a pedra e pegar impulso de novo pra se jogar pra frente, caindo com os joelhos dobrados antes de se equilibrar e ficar de pé. Ela nunca se imaginou executando movimentos tão parecidos com os de uma ginasta, então é meio chocante se ver fazendo isso.

—  Dá pra diminuir o enjoo se você liberar e ativar a individualidade rápido pra pegar impulso e se mover pra que lado você quiser. Você não é muito rápida, então ficou uma merda, mas se treinar, dá pra melhorar.

—  Se eu pegasse impulso o suficiente, daria pra apoiar as pernas ao invés das mãos, minhas pernas… são bem mais fortes.

—  Isso é. —  Ochako tenta não ficar vermelha ao ver como ele cutuca uma das coxas dela, examinando-a com atenção e uma naturalidade tão abismal que ela quase esquece que é um menino ali no corpo dela —  Eu vou dar um jeito de pegar mais impulso no primeiro salto pra poder cair em pé ao invés de cabeça pra baixo, mas amanhã eu vejo isso, vamo indo que daqui a pouco tem aula.

—  Ok.  — ela acena com a cabeça e sorri, juntando-se a ele depois de recolher a mochila.

Ochako deveria estar com sono e de mau humor, mas ela tá surpreendentemente calma e… quase alegre. "Quase" porque não dá pra ficar alegre nessa situação, mas… hoje é o primeiro dia que ela não acorda extremamente desconfortável por estar nesse corpo, usando essa individualidade que faz suor parecer a coisa mais perigosa do mundo. Talvez ela tenha exagerado um pouco no medo, porque por mais que as mentes estejam trocadas, o corpo é o mesmo, então toda a técnica e o controle que o Bakugou tem também estão com ela. Se ela não pirar e não “arregar”, como ele disse, vai dar pra se virar sem que ninguém suspeite de nada…



***

—  A Tooru-chan queria passar naquela confeitaria nova que abriu do outro lado do quarteirão, você quer ir depois da aula? —  a Menina Sapo pergunta.

—  Não dá. Detenção.

—  Ah é, esqueci… —  esqueceu nada! Ela só queria que ele falasse que tá de castigo, essa daí é igualzinha ao Fita Crepe —  O Kaminari-chan tava falando sobre você no almoço hoje… ele disse que você chutou o Mineta, ribbit, numa área bem íntima…

—  Se você tá falando do tarado esquisito que ficou de graça pra cima de mim, sim, eu chutei o saco dele pra ele tomar tino, foi legítima defesa.

—  Eu não tô te acusando de nada, Ochako-chan, muito pelo contrário, foi bem legal como você defendeu todas nós. A gente bate nele de vez em quando, mas acho que um chute… lá é mais efetivo, ribbit.

—  Acho bom, e se não for, dá um chute nele você também. Não deixa aquele otário falar com você daquele jeito não, ele tá pensando o quê? Que a gente tá aqui de brincadeira? — A Menina Sapo só concorda com a cabeça.

—  Eu senti sua falta no almoço hoje...

—  Eu tinha que correr pro Ground Beta pra treinar, não dava tempo de comer no refeitório.

—  Ah… não sabia que você treinava depois do almoço agora, ribbit.

— Eu preciso criar vergonha na cara e pegar firme. —  ele responde, desejando que a Cara de Lua estivesse por perto pra receber a indireta.

—  Olá, Tsuyu-chan! Oi, Ochako-chan! —  de repente ele sente uma mão no ombro dele, mas quando olha pro lado, não tem ninguém.

—  E aí, Tooru-chan? —  a Menina Sapo cumprimenta.

—  Ah, oi Ochako-chan! Parece que faz meses que não te vejo, você anda meio sumida... —  ele nem precisa olhar pra saber quem é: Rosinha.

—  Talvez eu só tivesse tentando te evitar. —  ele responde por impulso, mentalmente se estapeando por saber que a Uraraka nunca responderia isso pra essa gracinha besta, as outras meninas parecem um pouco chocadas com a resposta, e não é pra menos —  A-ah, desculpe, Mina… Mina-chan, eu tô um pouco mal-humorada porque acordei cedo e não tô acostumada… cê sabe, né? Como eu sou preguiçosa… — de novo, uma pena que a Cara Redonda não tá perto.

—  Hahaha, de boa. Mas cê sabe do que você precisa, né? Uns cupcakes de morango pra adoçar sua vida!

—  Uhum! A gente vai na confeitaria nova depois da aula. Vocês vêm também, né? Até a Kyoka-chan vai!

—  Só porque a Momo insistiu muito… ela nunca foi em uma confeitaria de bairro assim… —  a menina das orelhas longas responde.

—  Eu aprecio toda e qualquer oportunidade de ter experiências socio-culturais como essa!  — a grandona do rabo de cavalo tá aqui também. Caralho! Por que raios essas meninas têm que andar tudo em bando?

—  Não, eu não vou. —  Katsuki responde. Que bom que ele tá de detenção e pode fugir dessa tortura.

—  A Ochako tá de detenção, esqueceram?

—  Ah é, você e o Bakugou-kun, né? Dureza… —  a menina celofane fala, e ele acha que ela tá fazendo cara de pena, não dá pra saber.

—  Você e o Bakugou tão fazendo até detenção juntos… —  a Rosinha fala num tom irritantemente malicioso — Vocês não desgrudam ultimamente.

—  É mesmo, o Tokoyami-kun tava comentando que viu vocês dois saindo do Ground Beta mais cedo… —  a Celofane completa.

—  Ah, ribbit, então é com o Bakugou-kun que você tá treinando… —  a Menina Sapo põe o dedo na bochecha como se tivesse pensando nisso a fundo.

—  Não sei como você aguenta, o Bakugou é tão difícil, imagina como parceiro de treino… —  a Orelhuda comenta. Maldita!

—  Ele só é “difícil” pra quem é fraco e não consegue acompanhar.  — ele argumenta, fechando o punho em irritação.

—  Uau! Tá até defendendo ele, esse lance de vocês deve ser sério mesmo! —  a Rosinha comenta.

—  Sim, é muito sério. —  ele responde em um tom neutro.

—  Hum… ok então… mas diz aí, como fica o Midoriya nessa história? —  A Rosinha pergunta. Por que caralhos todo mundo fala nesse nerd maldito quando falam com ela?

—  Ashido-san… talvez não seja a melhor hora pra falar nisso… —  A grandona fala num tom cauteloso.

—  Pode crer que não é, eu tô treinando com o Bakugou porque ele é muito foda e vai ser o herói número 1, e o Deku não tem nada com isso!

—  Calma, Ochako… a gente não queria te ofender, ribbit, é só que… é estranho te ver andando com outro menino que não seja o Midoriya-kun, ainda mais depois da… —  antes que a Menina Sapo termine de falar, uma voz irritante pra porra a interrompe.

—  Ora, ora, ora… mas o que é isso? Um bando de figurantes da Turma A fica de bobeira no corredor atrapalhando quem quer levar os estudos a sério? Hum… típico de uma turma que se acha mais do que pode… —  ele já ouviu essa voz antes…

Aquele bostinha da Turma B, qual o nome dele mesmo? Katsuki não poderia ter mais azar, já não basta essas meninas enchendo o saco com essas besteiras sobre o Deku, agora ela tem que aguentar esse imbecil! Tava bom demais pra ser verdade… o treinamento das individualidades foi bem melhor do que ele achou que seria, a Cara Redonda entendeu o AP Shot sem muita dificuldade e… não foi um desastre completo, e ele tá entendendo a gravidade zero dela tão bem que dá até pra tentar coisas novas com o poder dela. O dia podia ter acabado ali, mas não… sempre tem o Deku pra foder com tudo, e olha que ele nem tá por perto, e ainda tem esse figurante da outra turma... Ah, mas esse imbecil vai ver o dele! Alguém vai ter que aguentar o mau-humor acumulado nesse corpo pequeno, deixa só esse idiota falar mais alguma besteira pra ele dar a mão na cara dele e fazê-lo flutuar até o céu!

Katsuki põe as mãos na cintura e encara o merdinha, fazendo cara de mau o máximo que ele consegue com essa carinha redonda e macia.

—  Algum problema, moleque?  — ele pergunta, já se preparando pra merda que vai sair da boca do imbecil, mas… tudo que o bestão faz é ficar vermelho e coçar a cabeça sem jeito. Que porra é essa?

—  Não, nenhum… Uraraka. Ah, eu não notei que era você… Hã… você está encantadora, ainda mais pra alguém da Turma A… não, digo… hã, esquece. Até mais!  — o merdinha dá meia volta e sai correndo.

— Ahhhhhh então é verdade!  — a Rosinha dá um gritinho de empolgação.

—  Evidente que é verdade, a Kendo-san já tinha comentado comigo…

—  Vocês tão juntas há dois meses e você ainda chama ela de “san”, Momo? —  a orelhuda pergunta num tom debochado.

—  Ela… também me chama assim, oras. —  a grandona fica vermelha de vergonha, de que merda essas meninas tão falando? —  E-enfim… ela já havia me contado sobre um certo aluno da Turma B ter uma… quedinha pela Uraraka-san…

—  Uma o quê? —  ele pergunta.

—  Que-di-nha! Vou te falar, o Ojiro-kun que não me escute, o Monoma-kun pode ser um mala, mas… até que ele é gatinho?

—  Tem dó, Tooru-chan!  — a Rosinha faz cara de nojo —  Ai, Ochako-chan… na boa, até o Bakugou é melhor que aquele ali, hein?

Hã? É óbvio que ele é melhor que o figurante da outra turma, isso nem se discute,  mas… o que isso tem a ver? Por que elas tão falando dele? E que história é essa de quedinha? Que porra é… AI, CARALHO! O merdinha é a fim da Cara de Lua?

—  Que… que nojo! Por que diabos a gente tá falando sobre isso? O que vocês…? O que eu…? Blaaargh!

—  Não há necessidade de exagerar, Uraraka-san, o Monoma-san… deve ter suas qualidades…

—  A questão não é essa, Yaomomo, nós não devíamos ficar enchendo a cabeça dela de minhocas quando o Midoriya-kun ainda não deu resposta pra confissão dela, ribbit. —  a Cara de Sapo intervém, apoiando as mãos nos ombros dele.

—  Pode crer! —  Não, pera — Como… como é que é?

—  Ochako-chan, acho que todo mundo já sabe, ribbit. — a Menina Sapo lamenta, visivelmente triste por ter aberto demais essa boca enorme.

—  Hammm! Então os boatos eram verdade! — a Celofane soa extremamente animada.

—  Uraraka-san, você se confessou mesmo para o Midoriya-san?

EITA PORRA! Ele precisa ter uma conversa com aquela maluca da Uraraka.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim, eu já amava monochako há 5 anos, sempre fui muiro consistente com meus ships com a Ocha hauhuhsus

Obrigada por ler! Espero que esteja curtindo! Até semana que vem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eu no seu lugar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.