Oblivion escrita por Gabrielus
Pequenos demônios dançam no teto do quarto,
E irritam com sua alegria inoportuna.
Sintomas de uma doença crônica,
Meu corpo inerte, adormecido e inebriado.
A progressão de um ato pagão,
Se concretiza com sangue pela cozinha,
Só enxergo palmos à escuridão,
E a dor não existe sozinha.
Tenho ossos escondidos no armário,
Próximos da minha escrivaninha vertical.
Pequenos demônios sarcásticos,
Chistosos em sua armadilha mortal.
Vivendo em uma banheira de gelo,
Perdendo a sensibilidade do corpo aos poucos.
Almas em mim gritam em desespero,
Que é engraçado invejar os tolos.
Sabor metálico subindo ao paladar,
Torneira pingando no banheiro.
É quase hora de me molhar,
E sinto que é confortável me banhar primeiro.
A cama impregnada de pesadelos,
Suja de todos esses problemas.
Posso reacender desesperança e medos,
Enquanto preso a velhos dilemas.
Posso decidir acordar do coma,
E enxergar branco e verde-claro inebriante.
Queria poder decidir levantar da cama,
E enxergar silhuetas brilhantes.
Queria poder ir embora,
Mas não dizer adeus.
Queria poder ir agora,
Mas não dizer adeus.
~Gabriel.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!