Além Do Que É Divino - Volume 01 escrita por Malli


Capítulo 7
Caminhada Noturna(Parte 5)




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—Umm........?

Comecei a despertar, uma enorme dor de cabeça me perturbando ao ponto de quase me deixar enjoado. Quando meus olhos se abriram, eles se fixaram em um teto familiar. Fiquei olhando para ele por alguns segundos. Ao verificar ambiente ao redor, meus olhos pararam em uma janela que conheço muito bem, e fui então saudado pela visão do céu noturno. Não demorou muito até que meu cérebro percebesse que eu estava de volta ao meu bom e velho quarto. O que havia transcorrido?

Minha cabeça continua latejando e as visões estão continuamente atormentando minha mente. Um parque, sons de uma luta, uma mulher, um monstro, meu abdômen sendo perfurado e sangue, muito sangue.

Ao recordar o que aconteceu, um turbilhão de sensações ataca meu coração.

Em pé, levanto minha camisa com pressa, mas não vejo nada de anormal. Nenhuma gaze cobrindo as feridas, nenhum buraco ou marcas de garras na minha pele, apenas meu abdômen plenamente intato.

—Tudo isso foi um sonho?

Decidi cogitar essa opção. Só pode ter sido isto, o sobrenatural não existe e é impensável que Omori seja algum tipo de guerreira sobre-humana. Sim, essa parece ser a opção mais concebível.

— Hahahaha....ha.

Rindo para mim mesmo em um modo severamente forçado como uma tentativa de confiar na minha auto-convicção, eu saio do meu quarto e ando pelo corredor em direção ao banheiro. Minha bexiga está apertada, então preciso alivia-la se você sabe o que quero dizer. Ainda com um pouco de sono, abro a porta, desconsiderando qualquer tipo de apreensão.

A vista que me foi concedida talvez obrigue meus olhos a realmente saltarem de minhas órbitas. Pele tão branca como a neve caída, pernas tonificadas que não perderam a suavidade, seios modestos mas ainda firmes que também parecem possuir uma ternura alheia ao mundo.

Omori Aika está diante de mim, seu corpo sendo escondido apenas por um conjunto de sutiã e calcinhas pretas que combinam.

Enquanto meus olhos viajavam pelo perfil dela, não pude deixar de pensar que mesmo as estátuas antigas que retratam a beleza feminina perfeita não eram comparáveis à garota que estava frente à mim. Não estou falando em um sentido figurado. Estômago plano, curvas deslumbrantes nos lugares certos que não são excessivas, seios proporcionais à sua estatura. Seu corpo inteiro grita perfeição, e eu me descubro fascinado, incapaz de parar de olhar para tal mulher.

Esta é, sem dúvida, uma visão magnífica.

Omori deve ter se espantado tanto quanto eu já que ela também não estava dizendo nada.

Ficamos ali petrificados, nos observando mutuamente. Meu plano de emergência era pedir desculpas e dizer que eu não estava falando sério e que era um mal-entendido, mas ela me interrompeu antes que eu pudesse apresentar minhas desculpas.

—Pode sair, por favor? Estou usando o banheiro por hora. - Ela fez este pedido com uma atitude educada que não era condizente com as circunstâncias em que nos encontramos.

Eu permaneci fitando-a, e tudo o que ela fez em troca foi levantar uma sobrancelha elegante e bem cuidada.

—Há algum assunto que você gostaria de discutir comigo?

Saindo da terra dos meus sonhos, eu entro num estado de semi pânico e digo primeiro o que me vem à cabeça.

— Calcinhas e sutiãs pretos ficam tão bonitos em você, proporcionam um contraste tão grande com sua pele branca.... Tem o meu selo de aprovação...!!!!

Eu, por alguma razão desconhecida até mesmo para mim, pronunciei aquela frase estúpida enquanto lhe dava um polegar para cima.

Omori me encarou sem nenhuma emoção mostrada, não havia expressão de repugnância, ódio ou vergonha, só....nada. Porra, me superei dessa vez e acabei falando bobagem! Este é um dos meus maus hábitos, quando fico nervoso, muitas vezes eu solto qualquer baboseira que atravesse meu cérebro.

Ela veio na minha direção. Assistindo-a levantar a mão, eu fecho os olhos pensando que ela possivelmente vai me dar um tapa, e se for esse o caso, eu vou levar o golpe como um autêntico homem. Alguns segundos passaram e não senti nenhuma dor ou ardência na minha bochecha. Quando volto a abrir meus olhos, enxergo Omori segurando a maçaneta da porta e apontando para o corredor.

—Aprecio o elogio, mas, por favor, permaneça do lado de fora.

Com um ar de estupidez, saio do banheiro e ouço a porta atrás de mim fechar suavemente, seguido pelo som da fechadura fazendo seu trabalho.

Ufa! Pensei que meu fim tinha chego! Me pareceu que ela ia ter um ataque semelhante às típicas garotas de anime e me esbofetear na cara, gritando linhas clichês como "Pervertido! "Animal!" ou "Besta depravada!". Ainda bem que eu estava enganado, mas a pergunta que não pode ser esquivada é: por que ela está em minha casa?

......Espere, se Omori está aqui, isso significa que as cenas que eu vi não foram apenas um sonho, mas realmente ocorreram?

Essa é a única resposta razoável. É melhor esperar que ela saia do banheiro para que possamos nos aprofundar mais a fundo sobre isso, tenho muitas perguntas que requerem respostas.

Logo quando o som da água caindo alcança meus ouvidos, vou para baixo, até a cozinha. Espero que ainda haja algum suco na geladeira, minha garganta está tão seca.

Cruzando a sala de estar, encontro meu pai sentado no sofá.

Ah! Ikuto, enfim acordado, né?!!!

—E aí pai, e não berra, tô com uma dor de cabeça feia.

—Desculpa filão, só estou feliz que tá tudo bem, graças aquela garota que te trouxe de volta.

—O que você quer dizer?

Naquele exato momento, minha mãe aparece ao meu lado, quase me levando a pular de susto.

Como ela pode brotar do nada dessa maneira? É pique se um fantasma estivesse se materializando do ar. Acho que este é um daqueles mistérios para os quais você nunca poderá descobrir a reposta.

— Aquela jovem nos contou que você a salvou de alguns malandros que estavam tentando obriga-la a ter, como foi que ela chamou? Ah, "um pouco de diversão" com eles. Muito bem Iku-chan, você está se tornando um grande homem, exatamente como eu o criei para ser.

—Mas ser pego desprevenido? Sua mãe e eu não lhe ensinamos a lutar para que você pudesse ir e perder para um bando de marginais!

Aumentando seu tom de voz, meu pai se ergue e vem até mim, mandando um soco na minha cara. Não foi um golpe duro, mas não importa, isso não foi uma coisa muito agradável de se fazer, especialmente para mim, o filho de carne e osso deste idiota.

—Qual é o seu problema, velho miserável? - Eu resmungo de desprazer.

Sério, o que está acontecendo na cabeça deste velho! Ele está ficando senil?! Desconsiderando meu grito de indignação, meu pai segura o queixo em uma mão e me olha de forma minuciosa.

—Os seus reflexos são muito lentos, você deveria ter sido capaz de se esquivar do soco. De agora em diante, ao invés de treinar quatro vezes por semana, você treinará todos os dias por no mínimo quatro horas.

 -O quê?! Eu sou sempre diligente com meu treinamento! Você não quer que eu tenha tempo livre para socializar? Não, esqueça o tempo livre, você pretende me matar? Eu posso morrer por excesso de treino!

—Eu não te criei para ser um fracote e nem um bebê chorão!

Decidi não ouvir mais o velho e simplesmente ignora-lo. Pegando dois copos do armário, eu os enchi até a borda com suco de laranja.

—Iku-chan, diga à Omori-chan que ela pode passar a noite aqui se quiser, e não deixe de lhe agradecer, ela é sua benfeitora e foi gentil o bastante de te trazer de volta sozinha!

—Não sou nenhum bárbaro, mãe. Deixe isso comigo.

Voltando lá para cima, abri a porta do meu quarto e encontrei Omori, que se mantinha de pé ao lado da minha mesa, curiosamente espreitando ao redor dela. Parece que ela terminou seu banho e já está vestida, o que eu agradeço, não sei se poderia manter meus hormônios sob controle se ela ficasse somente de roupa íntima.

—Seus pais são bastante animados, eu pude ouvir vocês três daqui de cima.

Omori senta-se na minha cama e seca seus cabelos roxos. Sinto meu rosto queimar quando percebo que ela está usando um par de shorts muito soltos. Huh? É só impressão ou esses calções são pertencem a mim? Meus pais ofereceram uma de minhas roupas para ela ao invés de dar uma da minha mãe? Aqueles dois, fazendo o que quiserem.... abençoados sej--... Quer dizer, malditos sejam!!!

Tenho certeza de que ela detectou meu constrangimento e também sabe para onde estou olhando, afinal, sua boca está aberta em um sorrisinho brincalhão e seus olhos brilham cheios de diversão.

—Hmm? Você está inspecionando minhas pernas? Aposto que você preferiria me ver nua e em toda a minha glória, aposto que deve ser isso, certo? Não fique todo tímido, você pode admitir, é normal que um jovem rapaz deseje ver o corpo lindo de uma mulher de sua própria idade.

Sinto que ela está zombando de mim... Ela falando tais coisas em sucessão, mas aposto que Omori pensa que eu vou dizer algo do tipo: "Não seja estúpida! Apenas se apresse e vista algumas roupas decentes!'.

Essa seria a resposta correta, mas pobre mulher, está me provocando tão abertamente, então eu não vou seguir esse raciocínio, na realidade vou tomar o rumo oposto!

Decidi ser sincero só para ver sua reação e cumprir minha vingança.

—Visto que você se voluntariou, sim eu quero, por favor, rainha Omori, deixe-me ter outro vislumbre do quão sexy é esse seu corpo nu que supera todos os sinônimos existentes ou descrições teóricas da autêntica beleza!

''..........''

Hoho, minha resposta deixou ela bastante perplexa. Ei, sou um adolescente saudável, eu teria que ser louco para não querer de fato ver uma garota tão bonita nua, ainda mais quando a garota em questão é a mina por quem estou apaixonado há mais de um ano.

A propósito, seu rosto ficou bem vermelho, ela é muito bonita quando está envergonhada, vou gravar esta imagem em minha mente para sempre, pois esta pode ser a última vez que a vejo assim.

Estou definitivamente feliz por tê-la feito sentir-se toda constrangida, mas no final, minha "vingança" acabou propiciando uma atmosfera desconfortável entre nós.

—Ahem! De qualquer forma, tenho muitas perguntas para você, especialmente sobre o que se passou no parque.

Chegando ao ponto, vejo como sua expressão muda de vergonhosa para severa em tempo recorde.

—Tudo bem, pergunte o que quiser, vou tentar respondê-las o melhor que puder.

—Bem, então minha primeira pergunta é bem básica, o que era aquele monstro?

—Pensei que você começaria com essa, a criatura é denominada de Daeva. Este ser é chamado de [falso deus] ou se preferir, um demônio que é bem conhecido no zoroastrismo.

—Um demônio?

Eu previa ouvir essa palavra, mas soa tão surreal que não consigo conter meu assombro ao repeti-la.

—Por que esse tom? Você o viu com seus próprios olhos.

—Eu sei, é que mesmo sabendo que foi tudo real, ainda é muito difícil de acreditar.

Ela acena silenciosamente com a cabeça de acordo, seus cabelos roxos escuros se movendo para cima e para baixo a cada gesto.

—Eu nunca havia acreditado no sobrenatural em todos os meus 17 anos de vida, portanto, descobrir praticamente do nada que tudo o que eu pensava que era apenas fantasia é na verdade bastante genuíno pode ser meio que... estonteante.

—Confie em mim, eu entendo o que você está sentindo.

—Portanto, fadas, minotauros, yuki-onnas e outros seres populares que ouvimos desde nossa infância por todo o mundo são autênticos?

—Sim, desde elfos e sereias até banshees, grifos, heróis lendários e divindades de vários tipos de mitologia, bem como entidades espirituais, todos existem.

Puta que pariu! As pessoas falam sempre sobre como o mundo é um lugar pequeno, mas justamente agora eu estou começando a perceber que o que elas dizem é tão absurdo quanto as teorias da conspiração governamental. Estou aprendendo que nosso mundo é, na realidade, bem vasto.

—Isto é uma loucura! Inacreditável, inclusive!

— Aposto que é impressionante para você, é até para mim, alguém que cresceu aprendendo sobre assuntos desta natureza. Em todo caso, agora que respondi a algumas de suas perguntas, gostaria que você retribui-se o favor e fizesse o mesmo por mim também.

Eu a encarei, claramente confuso. Sou apenas um colega de classe dela, ao contrário dela, viveu uma vida perfeitamente monótona e regular até hoje à noite. Não faço idéia do que ela gostaria de perguntar a alguém tão mundano como eu.

Omori estreita seus olhos por uma fração de segundo e os fixa nos meus.

—Quem ou o que você é exatamente, Arai Ikuto?

—Hm? O que você quer dizer com isso? Eu sou apenas um sujeito que por sorte foi salvo por você. 

—Não minta para mim. Esse poder que você usou para destruir o Daeva, nenhum humano normal é capaz de realizar um feito como esse.

Ouvir as palavras que saíam de sua boca me fez lembrar do estranho brilho branco que havia tomado posse do meu punho.

—Ouça, eu não tenho a menor ideia de como eu pude fazer isto, falo sério!

Transfiro para minha voz toda a sinceridade que existe no rapaz chamado Arai Ikuto. Ela me contempla em silêncio por um longo tempo e depois suspira suavemente.

—Você parece estar dizendo a verdade, se examinarmos tudo isso, só podemos chegar a duas conclusões sobre seu poder. A primeira é que sua linha familiar é de descendência divina, e a segunda é que você pode ter sido abençoado por um deus. Seja qual for o caso, pode-se dizer que isso trouxe o 'despertar' de sua [energia divina].

Energia divina? Que diabos é isso?

Como se lesse meus pensamentos, Omori começa seu breve esclarecimento.

—Vamos colocá-lo de uma forma que seja fácil para você compreender. Todo ser tem uma alma, e esta alma gera uma certa quantidade de essência espiritual, que chamamos de energia divina. Ela só pode ser usada ao máximo por entidades totalmente espirituais, heróis lendários ou humanos que tenham alguma conexão com os deuses, o que parece ser o seu caso.

Omori faz uma pausa de um segundo para ver se estou seguindo, e quando levantei o polegar como se quisesse dizer "vá em frente", ela continuou.

—Embora todos os seres humanos possuam esta energia, eles são incapazes de utilizá-la, sendo que 90% da população mundial gera quantidades medíocres enquanto o outro motivo é que os seres que estão presos na carne, ou se preferir, na mortalidade, são incapazes de eleva-la ao seu potencial máximo.

Depois de dar um resumo do que é energia divina, uma nova questão começava a ser formulada na minha cabeça.

—E você, Omori? O seu caso é semelhante ao meu então?

—Não, nossas circunstâncias são diferentes. Eu sou o que as pessoas chamariam de [maga] ou [feiticeira].

Sei que não deveria ficar tão surpreendido, mas o fato de eu ter acabado de me inteirar que ela é uma maga consegue ser bastante chocante.

—Justo como a alma gera energia espiritual, o corpo gera energia física. Para preencher essa lacuna, os primeiros feiticeiros encontraram uma maneira de combinar essas duas energias através de treinamento intensivo e muita meditação, este foi o nascimento do que se chama [mana] ou [energia mágica] nestes estúpidos jogos de rpg. Também tem sido chamado de chakra, ki, reiki e outras denominações ao longo dos séculos, a lista é aborrecidamente longa.

Acho que agora posso entender tudo com clareza.

Para não complicar em excesso, podemos resumir que a energia divina é uma energia puramente espiritual e mana é a combinação desta energia com a energia física.

—Mas há alguma diferença importante nisto?

—Sim, a energia divina é mais poderosa dentre as duas devido a sua pureza, mas a mana, embora mais fraca, pode ser altamente versátil.

—Interessante. Aqui vai mais uma indagação, se bem me lembro, eu tive meu estômago empalado por aquela Daeva, até meus órgãos foram penetrados e espalhados no chão, meio grotesco, devo acrescentar. Por que eu não estou morto? Ou não tenho nenhum ferimento? Pelo menos cicatrizes deveriam estar gravadas em minha pele.

—Ooh, você faz umas perguntinhas boas. Isso é por minha conta, eu usei magia curativa em você.... não, descrevendo isso como magia curativa é errôneo, seria mais como uma regressão no tempo.

—Regressão do tempo?!

Se eu já não estava profundamente intrigado antes (o que é impossível), agora eu com certeza estava.

—Podemos dizer que parei e depois reverti o tempo da região do seu abdômen para antes de ser perfurado pelas garras do Daeva.

Acho que minha mandíbula pode chegar a bater no chão. Esse tipo de poder é muito OP!

—Este feitiço tem um alcance pequeno, então nem pense que eu poderia usá-lo para, por exemplo, rebobinar o tempo em áreas de grande escala como uma cidade inteira. Algumas divindades que possuem poderes que se assemelham à minha magia podem certamente ser capazes de tal proeza ou mesmo afetar países e continentes inteiros, mas eu sou apenas um ser humano e tenho meus limites. Eu poderia na melhor das hipóteses regredir o tempo em um espaço do tamanho da sua cama.

''.....''

Esqueça de ser uma habilidade OP.

É uma pena tremenda. Omori seria ainda mais fodona se sua habilidade pudesse afetar alvos maiores, mas não posso negar que é uma magia valiosa, que pode ajudar muito em condições cansativas.

Omori olhou para relógio digital, que está mostrando exatamente vinte e três horas e trinta minutos. Ela então sai de minha cama e estica seu corpo, o som de sua coluna e ombros rangendo enche minha humilde morada.

—Há outros tópicos que eu gostaria de discutir com você, mas já é meio tarde, o dia foi cansativo e estamos ambos exaustos, vamos deixar o resto para amanhã durante as o intervalo da escola.

Concordo com ela, é meio difícil manter meus olhos abertos e minha cabeça está pesada.

—Você quer que eu te acompanhe até a sua casa?

—Isso não será necessário, mas obrigada pela oferta cavalheiresca.

Ela então deu um sorriso esbelto.

—Nos encontramos amanhã na escola, Ikuto-kun, até mais tarde!

Um círculo mágico surgiu, seu corpo tremeu por um instante e, em seguida, Omori desapareceu diante dos meus olhos.

Fiquei exatamente no mesmo lugar por alguns minutos e bufei levemente. Fui ao quarto de meus pais e lhes disse através da porta fechada que Omori já tinha ido para casa, eles não questionaram o fato e me deram boa noites Voltando para o meu quarto, tranquei a porta e me afundei na cama.

Senti meu corpo se contorcer de exaustão, e lentamente sou atraído para o mundo dos sonhos.
 


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Notas finais do capítulo

Com essa quinta parte, o capítulo 1 foi concluído.



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