Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 30
I missed that




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Arthur estava sentado no sofá cheio de papeis ao redor, Regina estava na cozinha preparando um café para ele e um chá para ela.

O celular de Regina que estava do lado começou a chamar.

A: Regina, telefone!

R: Quem é?

A: Você não tem esse número nos contatos.

R: Pode atender pra mim? Deve ser a Zelena, ela vive perdendo o celular e trocando de número.

A: Ok – sorrindo ele deslizou o dedo na tela e atendeu a ligação – Alo? – ninguém respondeu – Alo? Oi! Tem alguém aí?

Regina voltou com alguns petiscos para eles.

R: Quem era?

A: Não sei, ninguém falou, desligou...

R: Ah deve ser engano então, ok... Onde estávamos?

A: Acho melhor você descansar, podemos continuar amanhã, eu preciso ir para o meu hotel.

R: Não temos muito tempo, você vai embora!

A: Em dois dias! Ainda temos tempo para resolver isso sim!

R: Eu vou voltar com você!

A: Ok, depois falamos sobre isso – não deu muita importância a isso levantou pegando suas coisas.

R: Aqui o seu café! — falou colocando na mesinha de centro, sentando de frente para ele.

A: Obrigado! — bebeu um gole — Está tudo bem com você?

R: Estou preocupada com Papai.

A: Não, eu digo com você!

R: Sim... Eu acho. Estou tentando colocar tudo em um melhor lugar sabe.

A: Com Emma?

R: Com tudo...!

Eles conversaram por mais uns tempo, logo depois Arthur disse que tinha que ir porque precisava descansar. Regina o levou Arthur até a porta, se despediu dele, voltou para dentro, recolheu todos os papeis, colocou alguns petiscos na boca e foi para o quarto pegar roupa limpa para tomar um banho, era o que mais estava precisando nesse momento e foi para a cama, leu um pouco seu livro, mas o sono logo chegou, colocou de lado os óculos e o livro, se ajeitou na cama fechou ou olhos e não demorou em pegar no sono.

“Regina subiu as escadas, viu a porta do quarto de Lucy entre aberta, uma luz estranha saia dele, a passos lentos Regina chegou até a porta e a abriu devagar.

Lucy estava sentada na cama com uma boneca nas mãozinhas, ao ver a porta se abrindo seus olhinhos verdes encontraram os castanhos da mãe.

L: Hey mommy! – falou docemente

R: Oi meu amor! – olhou para a cama e do lado da menina estava a jaqueta vermelha de Emma – Cadê a sua mãe?

L: Ela estava aqui agora mesmo, não sei onde ela foi... – começou a marejar os olhos

R: Oh não precisa chorar querida, ela já deve estar voltando.

L: Ela foi embora! Ela abandonou a gente!

R: O que? – moveu a cabeça em negativa – Sua mãe não abandonou a gente! Quem disse isso a você!?

L: Então você a abandonou?

R: É complicado de explicar isso meu amor...

L: Por quê? Porque você abandonou a mamãe? Ela precisa da gente! Ela precisa!

R: Como assim?

Os olhos de Lucy se arregalaram de repente Regina não entendeu, mas ao mesmo tempo começou a sentir uma tontura inexplicável, começou a se sentir fraca...

L: Mãe?

R: O que foi meu amor?

L: O que é isso? – apontou para o baixo ventre da morena que olhou no mesmo instante.

Tinha sangue ali, muito sangue o sangue estava escorrendo pelas pernas da morena, Regina colocou a mãos no ventre sentindo uma dor aguda.

R: Não, não, não...

L: O que esta acontecendo mãe? – Lucy estava assustada

R: Não se preocupe esta tudo bem Querida... – sua respiração estava ofegante

L: Mas você está machucada!

R: Não, eu não estou, tudo vai ficar bem, não tenha medo! – voltou a olhar para a jaqueta da loira – Emma?

L: Mamãe não esta aqui!

R: EMMA! – gritou com aflição na voz

L: Ela foi embora...

Lagrimas dolorosas começavam a aparecer, a dor estava ficando pior, o aflição e nervosismo aumentava a cada segundo.

Regina não agüentou mais e caiu de joelhos no chão, Lucy sentou com as perninhas cruzadas de frente para a morena apenas observando-a como se aquilo apenas fosse um dos seus shows preferido, o olhar insistente de Lucy começou a provocar um medo em Regina, parecia que a menina agora estava se divertindo com aquilo, as forças da morena tinham desaparecido completamente... Mas ela precisava de ajuda, ela precisava tentar mais uma vez então...

R: EMMAAAA! – acordou sentando na cama, colocou as cobertas para o lado rapidamente precisava ver as suas pernas, e verificar os lençóis da cama se estavam limpos se não tinha nem um resquício de sangue em seu corpo, não tinha de fato, mas a sensação ainda permanecia nela.

Estava molhada, mas de suor. Acendeu o abajur que estava do lado da cama, pegou o celular para ver a hora eram às 3h46min.

Passou o dedo pelos contatos da sua lista, entrou no de Emma não pensando duas vezes ligou para ela.

E: Regina?— atendeu no segundo toque

R: Você pode vir ate aqui? – estava tentando se controlar para não chorar.

E: O que aconteceu? Você esta bem?

R: Eu apenas... Preciso de você aqui agora...

E: Ok, estou indo para ai agora!

Desligou indo para a sala, sentou no sofá se enroscando em uma manta que estava ali e ficou encarando o vazio.

Pareceu uma eternidade, mas foi apenas 10min para a loira estar batendo na porta. Regina levantou depressa indo abri-la. Quando viu a figura de Emma a sua frente, se jogou nos braços dela, abraçando-a forte com os braços em volta do pescoço de Emma. A loira demorou alguns segundos para perceber o que estava acontecendo, depois disso abraçou Regina de volta.

E: Regina o que aconteceu?

R: Eu não acho que ela queira um irmão.

E: Ela? Quem? – tentou separar um pouco para poder ver o rosto da morena, mas ela não deixou.

R: Lucy... – a voz saiu abafada no pescoço da loira

E: Os sonhos de novo? – ela apenas assentiu

Tentou afastar de novo o corpo da morena mais uma vez, mas Regina não deixou não permitiu. Não que Emma não estivesse gostando de sentir aquele perfume e o calor e o corpo da morena junto ao seu, mas era porque estava frio, a porta estava aberta, e Regina apenas estava com uma camisola de seda

E: Ok vamos entrar!

R: Não... – a voz saiu manhosa e ainda abafada.

E: Regina está frio, vamos entrar.

R: Você...

E: Eu não vou ir a lugar nenhum, vou entrar com você, vem!

Dessa vez ela conseguiu fazer a morena soltar o abraço, Regina tinha o olhar baixo, Emma fechou a porta atrás de si, colocou o capacete na mesinha que tinha do lado. Quis olhar o rosto dela, mas Regina estava evitando.

E: O que eu posso fazer por você? – Regina não respondeu, mais uma vez apenas apontou para o sofá, aquilo fez à loira sorrir com os lábios, lembrava muito a Lucy, ela costumava fazer isso quando estava triste ou brava – Sofá, ok...

Emma foi e sentou no sofá do lado de Regina, a loira a ajudou a se cobrir com a manta.

E: Agora esta melhor!

Regina se ajeitou melhor no sofá. Emma esticou o braço chamando-a para que se deitasse em seu peito, sem hesitar Regina descansou ali ouvindo o coração da sua amada bater, a loira apoiou o seu queixo na cabeça da mulher sentindo o aroma do shampoo que Regina usava.

E: Você quer falar sobre o sonho?

R: Não... – ela não queria preocupar Emma com o sangue, com perder o bebê – Ela me assustou...

E: Por quê?

R: O jeito que ela me olhou... – seu corpo estremeceu, Emma a abraçou agora com os dois braços, fazendo com que Regina ficasse mais confortável dentro dele – Eu quero vender a nossa antiga casa...

E: Por quê?

R: Eu não vou mais morar lá, acho que posso comprar uma casa menor enquanto estiver aqui, não quero voltar para lá.

E: Ok, eu posso te ajudar com isso, se quiser!

R: Você faria isso? – e pela primeira vez ela encarou os olhos verdes de Emma.

E: Claro que sim!

R: Obrigada Emm... – e lá estava o jeito carinhoso que Regina costumava chamar Emma às vezes, era bom ouvir de novo, Emma beijou a cabeça da morena que fechou os olhos se encaixando melhor.

Logo depois Regina olhou para cima novamente ficando com o rosto a poucos centímetros do da loira, ambas conseguindo sentir a respiração uma da outra.

R: Emm? –sussurrou

E: O que foi?

R: Eu quero beijar você... – sussurrou mais uma vez.

Em resposta Emma foi aproximando os seus rostos, os lábios encostaram lentamente um no outro, um selinho foi deixado ali, aos sentir os lábios macios uma da outra, isso foi o suficiente, Regina pegou o rosto de Emma puxando-a para ter mais contado, deu passagem para Emma, sentindo a língua quente começando a dançar na boca uma da outra.

Regina deixou suas mãos descerem, começando a levantar a blusa de lã da loira. Enfiou as mãos por dentro sentindo o abdômen quente e macio passando as unhas lentamente pela pele nua embaixo da roupa, Emma estremeceu algumas vezes com a sensação, tentando matar a sua fome daquela boca que sentia tanta falta. Emma ganhou força, levando o seu ao encontro do corpo da morena, conseguindo deitá-la no sofá, ficando por cima cuidadosamente, a mão de Swan começou a subir pela perna nua de Regina, apertando-a, a morena gemia baixinho contra a boca da loira.

Regina colocou sua mão sobre a de Emma guiando-a até sua intimidade, Swan sentiu o tecido de renda sobre os seus dedos, com uma vontade imensa de arrancar aquela pequena peça, mas...

E: Espere, espere... – falou entre os beijos da morena

R: O que? – procurou por mais proximidade

E: Não podemos fazer isso agora... — mesmo que quisesse — Deveríamos falar com a médica antes.

R: Essa hora ela está dormindo – sorriu entre os lábios da loira.

E: Estou falando serio! – separou agora encarando os olhos mais escuros do que o normal, Regina fechou os olhos por um segundo e a imagem dela no sonho veio a sua mente...

R: Você está certa! Desculpa... Eu me deixei levar — se sentou um pouco envergonhada.

E: Não precisa pedir desculpa – sorriu dando um beijo na bochecha da morena, Regina aproveitou para abraçá-la. Sem deixar que a loira saísse de cima dela.

R: Senti falta disso...

E: Deus, eu também.

R: Do seu calor… Do contacto das nossas peles. Senti falta do seu beijo — passou o dedo pelos lábios da mulher — Acho que na verdade nunca superei você. Você entende que eu não fiz isso para trazer você de volta não é?

E: O que?

R: Preciso que você entenda isso! O bebê... não é para... O bebê representa todo o meu amor por você.


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