Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 29
I wish he was here




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Emma levantou mais cedo do que o normal tomou seu banho o café, pegou sua jaqueta, chaves, capacete e desceu para o estacionamento.

Colocou a jaqueta e o capacete, subiu na moto, enfiou a chave, ligou e deu partida.
Não demorou muito para estacionar em frente à casa de Kathryn, desceu indo até a entrada.

Bateu uma, duas, três vezes na porta esperando encontrar alguém, mas encontrou outra alguém.

K: Emma! – Kath estava ainda de pijama com cara de sono

E: Bom dia, te acordei?

K: Médio – bocejou sorrindo logo a seguir – Quer entrar?

E: Não, na verdade eu queria falar com a Regina, ela ainda está dormindo?

K: Regina não está em casa.

E: Nossa saiu cedo...

K: Na verdade ela ligou avisando ontem que não ia vir pra casa.

E: Oh – Kathryn riu da cara de Emma – O que foi?

K: Nada, ela passou a noite na casa da Zelena, fica tranqüila!

E: O que? Por quê? Porque você diz isso?

K: Calma eu tô brincando Emma! – riu

E: Ahm... Ok. Eu vou indo então porque tenho que ir trabalhar

K: Ok

E: Depois eu ligo pra Regina...

K: Certo!

E: Desculpa ter te acordado!

K: Não tem problema

E: Tenha um bom dia!

K: Você também!

Deu meia volta, desceu os três degraus da entrada indo em direção a moto, quando uma imagem chamou sua atenção, um casal, um homem e uma mulher, era Regina...
Viu Regina vir sorrindo acompanhada, Emma conseguiu lembrar-se de onde tinha visto aquele rosto antes, era o veterinário que ela encontrou aquele dia na fazenda quando foi conversar com Regina, ele trazia uma mochila e uma mala.

A loira abaixou o olhar depois que viu o sorriso da morena, ela estava sorrindo de novo com ele. Ao que parece ele consegue divertir ela sempre que estão juntos.

R: Emma? – sentiu a voz próxima, levantou o olhar e encarou a morena.

E: Ah, oi! – fingiu não ter visto a morena antes.

A: Oi! – o veterinário se pronunciou com um sorriso encantador. Regina olhou de um para o outro.

R: Emma, você lembra...

E: Do veterinário? Sim claro! – dirigiu-se a ele

R: Arthur essa é a Emma.

A: A esposa! – apontou sorrindo para ela – Eu lembro também.

E: Bom na verdade não sou m... – Regina interrompeu antes de a loira finalizar

R: Você por aqui, tão cedo... Esta tudo bem?

E: Ahm sim! Eu estava por aqui e ai passei apenas para ver como você estava depois de ontem...

R: Oh eu estou bem, não se preocupe. Passei a noite na casa da Zel, conseguimos nos divertir como nunca antes, e hoje passei no aeroporto para pegar esse moço aqui — pegou no braço do homem sorrindo.

E: Ok fico feliz, bom eu preciso ir para o trabalho agora, passei rápido para ver como você estava, agora que vejo que bem, preciso ir.

R: Obrigada por se preocupar!

E: Como não!? A gente se fala...

R: Sim! – ergueu a sobrancelha olhando para a mão da loira que carregava o capacete – O que é isso?

E: Oh isso – levantou o capacete – Eu tenho uma moto agora.

R: Eu estou vendo! — sorriu

E: Sim...

R: Você sempre quis ter uma.

E: E você sempre achou que era perigoso demais ter uma – sorriu de leve

R: É você sabe... Eu nunca gostei muito disso – fez um gesto com a mão – Mas eu fico feliz que tenha uma agora.

E: Obrigada eu acho... Agora sim eu vou.

R: Ok – Emma com um aceno de cabeça se afastou, mas antes que a loira subisse na moto ela voltou a falar – Emma?

E: Oi?

R: Dirija com cuidado!

E: Sim, não se preocupe! – sorriu antes de colocar o capacete subir na moto e sair por pouco deixando fogo pela rua, em alta velocidade.

Regina revirou os olhos

R: Deveria eu ter dito também pra ela não andar a alta velocidade?

A: E qual é a graça nisso? – sorriu recebendo um tapa no ombro.

[...]

Anna entrou na sala com uma pasta em mãos.

A: Emma? – a loira estava concentrada no computador que nem a ouviu – Detetive Swan!

E: Hey! – olhou para o lado – Oi!

A: Eu tenho algo pra você – passou a pasta para ela

E: Oh obrigada – abriu dando uma olhada – Então “o escorregar no banheiro” não é uma opção?

A: Não, fratura circular no crânio é consistente com um forte impacto. E tem uma segunda fratura de compressão na região occipital.

E: Duas fraturas no crânio? Como? Ele caiu uma vez...  – falou irônica

G: O dono do clube falou que ele escorregou e bateu a cabeça na torneira do chuveiro e depois no chão... – Graham se aproximou sentando-se à mesa de Emma.

E: Você foi com a Anna na cena do crime hoje?

G: Sim Detetive, eu estava lá!

E: Ótimo! Você vai me colocar mais por dentro da cena do crime. Agora Anna me diga o que você acha que aconteceu realmente.

A: O corte é maior do que a torneira. Outra coisa atingiu o crânio dele.

E: Uma arma?

A: Precisamos de mais investigação...

E: Ok, Graham?

G: Estou nisso – levantou indo pegar outras pistas.

Antes de Anna ir embora Emma mudou para outra pagina no PC.

A: Você está se mudando? – semicerrou os olhos vendo as fotos na tela

E: Oh sim, estou.

A: Gostou de alguma?

E: Eu estava pensando nessa aqui – mostrou as fotos para Anna

A: Gostei, piso de madeira... Dois andares, simples mas tem boa iluminação. Bacana! Já foi ver?

E: Não na verdade eu ia ir hoje, mas...

A: Mas?

E: Oh eu tinha marcado de ir ver com alguém, mas a pessoa que eu ia ver não vai poder, então acho que não vou mais...

A: Bom se você precisar de companhia para o que seja, sabe que pode contar comigo! – tocou o ombro de Emma

E: Eu sei Anna! Muito obrigada!

A: Mas você precisa ligar para reservar a visita porque essa casa, ela esta muito bonita! Alguém pode chegar antes e roubar ela de você! — sorriu de canto

E: Você tem razão, deixa eu ligar agora para o dono.

A: Bom, agora tenho que voltar para o laboratório.

Anna saiu deixando agora sim Emma vendo as provas do crime.

[...]

Regina e Arthur estavam analisando os papeis da fazenda que ele tinha para ela. Depois de esse tempo fora, Arthur tinha ajudado Henry a tomar conta das coisas, a família de Arthur era amiga da família Mills.

R: Como esse cavalo machucou desse jeito na competição?

A: O cavaleiro era novo, eu não sei, acho que faltava experiência mesmo.

R: Novo Arthur?

A: Eu sei...

R: O que eu falei sobre novos cavaleiros?

A: Eu sei, mas

R: Eu não posso acreditar! – levantou indo para a cozinha para pegar um copo de água.

A: Regina!

R: O que? Você consegue ver como o cavalo ficou!

A: Eu sei que você se importa demais com os cavalos, mas eu estou tomando conta dele!

R: Não se trata de tomar conta do animal depois que já está machucado, se trata de cuidar do animal em tempo total, de não chegar a nenhum ponto em que precise de uma assistência veterinária nesse extremo! Competir com consciência, já toda essa história de competição já não me agrada em todo mas, os cavalos são do meu pai e ele está a tanto tempo nesse negócio, e eu sei como ele não usa os animais somente para ganhar dinheiro, mas mesmo assim...

A: O seu pai precisava do dinheiro — disparou assim que a viu voltar da cozinha.

R: O que? Como assim meu pai precisava do dinheiro? Para que?

A: Eu não deveria ter falado isso...

R: Você está me deixando nervosa!

A: Ok, seu pai vai me matar, mas eu tenho mais medo de você do que dele, então foda-se!

R: Arthur que modos são esses!

A: Desculpe! Então, Cora ligou... Ela pediu dinheiro para o Sr Henry, ela estava realmente precisando de uma boa quantia...

R: Quanto?

A: Eu não sei exatamente, mas Sr Henry falou que era alta, então ele teve que mandar para ela.

R: Onde ela está agora?

A: Francia, eu acho...

R: Eu não acredito – bufou revirando os olhos – Então meu pai decidiu deixar um dos nossos melhores cavalos nas mãos de um irresponsável porque Cora não pode pagar as suas dívidas de jogos na Francia! Dessa vez é na Francia!

A: Eu sei que você está brava, mas ele realmente precisava.

R: Nada justifica Arthur! Eu preciso voltar...

A: Não, seu pai não quer isso.

R: Oh ele prefere mandar essa quantia para Cora a me deixar fazer o meu trabalho?

A: Ele quer que você resolva a sua vida aqui.

R: Enquanto ele arruína a dele lá?

A: Você tem que se acalmar! Não pode ficar nesse estado agora grávida!

R: Você não contou nada para o papai, não é?

A: É claro que não! Vem senta aqui! – puxou a cadeira do lado

R: Não quero...

A: Vem cá meu amor, senta aqui comigo!

Regina bufou e foi se juntar a ele, para seguir dando uma olhada nos papéis.

[...]

Emma tinha conseguido a última hora a confirmação do dono para poder ir ver a casa, saiu do trabalho e passou para pegar as chaves, pegou o celular vendo a hora, eras as 19:56. Entrou no WhatsApp no contato da morena, digitou:

Boa Noite Gina... — excluiu — Boa noite Regina ... — mais uma vez — Olá... — decidiu sair do contato, por mais que tivesse vontade de mandar uma mensagem para a mulher para contar as novidades sobre a mudança e sobre as propriedades que estava encontrando, não se sentia tão em confiança para poder fazer isso, queria respeitar a vida da mulher, entendia que ela estava incluindo-a aos poucos no novo processo, na gravidez e todo o que tinha que ver, então talvez devesse ir sozinha ver o apartamento que tinha em mente, e depois quem sabe, levar Regina e o bebe para aprovar. Guardou o celular na jaqueta, colocou o capacete, subiu em seu veiculo e partiu para o endereço sozinha.


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