Digimon Tamers 00 escrita por Hunterx


Capítulo 5
Nasce uma parceria


Notas iniciais do capítulo

私たちは戻ってきました...
デジモンテイマーズ00ゼロゼロ

Voltamos com...
DIGIMON TAMERS 00 ZERO ZERO



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ヘラクレスビル (Edifício Hércules)

光男家 (Residência da família Mitsuo)

時間: 03:00 PM

Depois do chamado, o senhor Yamaki Mitsuo, líder da organização governamental secreta HYPNOS, foi até um lugar afastado dos demais cômodos de seu apartamento. O acesso era por uma porta lacrada por senha biométrica de sua retina.

A sala, cercada por aparato tecnológico e gabinetes escuros, alimentavam de informações um grande monitor, que informava em tempo real qualquer anomalia na rede digital de Shinjuku.

Entretanto, por mais que seu computador pessoal fosse poderoso, nada se comparava ao mainframe da HYPNOS.

Se sentando a poltrona, ele finalmente entrou em contato com sua equipe...

— Onodera, qual a situação?

— Yamaki, uma concentração de energia não identificada na rede foi vista.

— Hm... Fazia um bom tempo que eu não ouvia isso... O que significa?

— No momento pouca coisa...

— Defina “pouca coisa”, Onodera!

— Não conseguimos rastrear sua origem e nenhum banco de dados foi invadido. Ou seja, a cidade está segura, mas...

— Vamos para além do “mas”. Me diga.

— As leituras da inteligência artificial da HYPNOS informaram que a tal energia é parecida com os dados de cinco anos atrás.

— Hm... Também fazia muito tempo que eu não ouvia isso... e que não me preocupava como no passado... Me diga, Onodera: os dados recolhidos são análogos a dados congruentes que chamamos de “selvagem”?

Os segundos que antecederam a resposta criaram um pouco de ânsia por parte de Yamaki. Mas ela veio:

— Porcentagem da IA da HYPNOS informaram que a chance disso ser verídico é de 95%!

— Droga... Isso de novo acontecendo... Muito bem. Onodera, eu estou voltando para o prédio da HYPNOS. Chame a equipe inteira e mantenha a cautela até que todos nós estejamos aí, entendeu?

— Perfeitamente... chefe Yamaki.

— Ótimo... Eu irei imediatamente.

O monitor se apagou, com Yamaki se retirando da sala as pressas. Indo até a sala, onde estava sua filha, lá também se encontrava uma mulher, que a tinha em seu colo. E Yamaki, olhando-a, disse:

— Otori, temos um problema.

— Problema? O que foi, querido?

— A HYPNOS encontrou um selvagem...

— Como é?! Você quer dizer que...

— Sim... Como a cinco anos atrás. Um selvagem foi visto pela IA.

— Meu Deus... Devemos mesmo ir para lá agora!

— Não... Quero que você fique aqui e cuide da Seiko. Eu irei até o prédio da HYPNOS agora mesmo.

— Você sabe que eu sei operar os computadores melhor que você!

— Sim... E também sabe cuidar da nossa filha muito melhor do que eu. Eu preciso que minha esposa tenha controle de tudo, mas só eu assumo as responsabilidades do que acontecer na HYPNOS a partir de agora.

— Hm... Você sempre puxando pra si a responsabilidade das coisas...

— É, você também me conhece melhor do que eu mesmo.

— Sim... Eu sei. E também sei que você está só pensando em proteger todo mundo.

— Acertou em cheio.

Não demorou muito até que Yamaki deixasse o edifico e já seguisse dentro de um carro executivo em direção ao centro de Shinjuku. E lá dentro, pensativo, ele indagou:

 *Posso estar preocupado com tudo isso, mas eu já esperava que um dia iria receber reporte sobre selvagens invadindo a rede... Droga. Precisávamos de mais tempo até pelo menos 2010 para triplicarmos o poder da IA... Eu só espero que aqueles garotos estejam bem e seguros... e que não tenham contato com nenhum digimon...*

Sim, Sr Yamaki estava se referindo a Takato, Lee e Ruki. Mesmo passado tanto tempo, as lembranças, agradáveis ou não, foram guardadas com carinho em sua mente. E desde então Yamaki trabalhou com os melhores engenheiros e programadores do Japão para desenvolver seu sistema de monitoramento de rede.

Ou seja, o tempo todo a HYPNOS esteve fazendo seu trabalho de proteger a cidade.

Mas pelo visto isso estava só no começo.

時間後 (horas depois)...

リー家 (Residência da família Lee)

時間: 05:30 PM

A tarde seguiu tranquila. Na hora do almoço, Shiuchon, com a ajuda de Ruki, prepararam o alimento para Gigimon, Gummymon e Pokomon. E foi um sucesso: os três adoraram a comida preparada por seus amigos, consumindo de toda a papinha.

Como esperado, Takato, Lee e Ruki tiveram a responsabilidade de servi-los, como se faz com bebês. E foi extremante divertido para todos terem essa experiência, já que o astral estava lá em cima.

Passado o almoço, veio a tão esperada soneca. Os três digimons bebês dormiram por um bom tempo, descansando após os ocorridos do diginundo. Era muito visível a satisfação em seus rostos enquanto descansavam e a sensação de segurança que tinham. Esse foi um ponto que Ruki disse a seus amigos.

“Eles estão em paz... talvez como nunca estiveram nesses últimos anos...”

E esse foi o momento de voltarem pra casa... Ruki e Takato, é claro. Eles se despediram de Lee, mantendo a descrição, mesmo que Gigimon e Pokomon estivessem visíveis. Mas seu tamanho diminuto e a promessa de ficarem quietos foi o suficiente para não chamarem a atenção durante o trajeto de volta para a casa de Takato e Ruki.

Entretanto, em seu apartamento, Lee, que via Shiuchon cuidar de Gummymon, estava sentando na sala junto com seu pai. E a conversa seguiu:

— Jianliang, você tem ideia do que significa termos seus amigos digimons de volta?

— Claro, pai... Eu falei com o Takato exatamente sobre isso.

— O Sr Yamaki já deve estar sabendo de algo também...

— O que tem? Isso seria útil no fim das contas. Dessa vez nós não seríamos pegos de surpresa.

— Não é só isso. Sabe muito bem como terminou na última vez.

— Pai, eu tenho total ciência do que tudo isso pode trazer pra gente. Só que... – Disse, olhando para Gummymon.

— O que foi?

— Não vê que eu estou feliz? O Terriermon voltou...

Gummymon ouviu isso e veio saltitante para o colo de Lee, dizendo:

— Momantai!

Ele falou isso olhando para o pai de Lee, como se estivesse o confortando. E logo veio a retribuição:

— Jianliang... Eu não tenho o direito de te tirar esse momento tão especial pra você. E eu fico feliz que você tenha vários amigos e, principalmente, maturidade pra separar suas emoções das suas razões.

— Obrigado, pai. Seja o que vier pela frente, vou enfrentar de frente... assim como Takato e Ruki.

Mas Shiuchon fez uma pergunta bem pertinente:

— Ei... Porque o Lopmon também não veio?

Isso foi mesmo uma surpresa para todos.

A propósito, isso abriu uma questão: o que aconteceu com os demais digimons que tinham domadores?

Gardomon, MarineAngemon, o próprio Lopmon... e Impmon...

O que aconteceu com todos eles?

Bem, não haviam muitas respostas, mas não faltava felicidade por parte dos domadores lendários.

E, com essas definições e hipóteses de lado, voltemos a história.

時間後 (horas depois)...

ガジマル家 (Residência da família Gajimaru)

時間: 07:00

Conhecendo o paizão!

— Olá, Mei! Eu estou em casa, filhona!

Entrando pela porta do apartamento, eis que apareceu um senhor que trajava botas de couro, uma calça jeans azul e camisa polo, com olhos castanhos e cabelo de cor preta. Era o senhor Horuryu Gajimaru ou, como era chamado, Ryu. E sua presença foi uma surpresa para Meikume, que jogou Meicoomon para longe, em direção a seu quarto. Por sorte a felina caiu sobre a cama sã e salva, mas não menos irritada.

E quem disse que seu pai não reparou:

— Ei... O que você arremessou pra lá?

— Ah... OI, PAI! A quanto tempo, hehe...

— Eu estou ótimo. Um pouco cansado e...

— Então porque não vai tomar um banho?

— Hã? Bem... É uma boa ideia...

— Vai então... Vai! – Disse, empurrando seu pai em direção ao banheiro.

O homem recém chegado não estava entendendo bem, mas aceitou a ideia e foi para o toalete, mas não sem antes dizer:

— Mei...

— O que? – Disse Meikume.

— O que? – Disse Meicoomon (???)

É. Isso mesmo. As duas responderam ao mesmo tempo. E isso causou uma confusão:

— Hã?! Mas... Mei, quem disse “o que” aí com você?

— Ah nada não, pai... – Disse a jovem, bem sem graça.

— É, nada não... – E a felina anda estava no diálogo.

Sem pensar, Meikume pegou Meicoomon e a levou para o quarto as pressas, antes que seu pai a visse. No cômodo fechado, lá ela pode enfim conversar:

— Meicoomon, o que você pensa que está fazendo?

— Respondendo ao tio, que me chamou...

— É o meu pai e ele estava falando comigo!

— Mas ele falou meu nome!

— Não! Falou o meu!

— Não! O meu!

— Meu!

— Meu!

— Para com isso!

— Para voxê!

As duas estavam discutindo mesmo. Mas o jeito fofo de Meicoomon não deixou com que Meikume ficasse brava:

— Ah minha bolotinha... Não tem como eu ficar irritada com você... MAS NÃO FAZ ISSO!

— Uh... Mas ele falou meu nome.

— Tá... Desculpa ter gritado de novo...

— Duas vezes já...

— É. Desculpa.

— E de ter me jogado que nem uma bola de futebol americano, vai pedir dicupa também?

— Tá... Desculpa... Mas eu tive que fazer isso pra seu bem.

— Meu bem? Puque?

— Porque meu pai quase te viu e ia dar problema.

— Puque?

— Ah... Porque ele não pode saber que tem uma digimon em casa.

— Puque?

— Porque se ele saber disso, eu vou estar em mau lençóis e você com certeza iria ter problemas.

— Puque?

— Por favor, Meicoomon... Só fica aqui!

— Uh... Tá bom... Mas por favor me diz puque eu tenho que ficar aqui! Se não tem inimigo pra combater, então puque eu tenho que me esconder do seu pai?

— Tá... Vamos por partes: meu pai nunca iria entender que tem um digimon de verdade aqui em casa. Outra: ele não gosta de gatos.

— Ah... Ele não vai gostar de me ver aqui di qualquer jeito!

— Isso! Entendeu agora?

— Tendi... Tá. Não vou ser vista por ele, tá bom?

— Muito obrigada, minha bolotinha fofa!

— Nyah!

Combinadas, Meikume retornou então para a sala.

Chegando lá, seu pai estava sentado ao sofá, relaxando depois de uma semana intensa de trabalhos e viagens.

— Ufa... Finalmente em casa...

— Deve descansar mesmo, pai.

— Sim... Daqui a pouco sua mãe vai chegar. Acho que vou levá-la a um restaurante...

— Isso seria uma ótima ideia! *E eu ia conseguir combinar mais coisas com a Meicoomon pra ela não ser vista!*

Mas não adiantou muito essa “combinação”. Porque? Bem, no vitral atrás onde seu pai estava, a felina apareceu, sorrindo, para desespero de Meikume.

— AH MAS O QUE ELA TÁ FAZENDO?!

— Ei... Porque está gritando, Mei? Ela quem?

— Ah... Tipo... Ela, a talhadeira que fica estocando lá de longe e fica fazendo barulho! É isso, hehe...

— Talhadeira? Estocando? Mas...

— Esquece pai...

Meikume até ameaçou se levantar, mas antes disso a Meicoomon sinalizou que iria pular do prédio, onde ela estava no décimo andar. A jovem sinalizou negativamente com a cabeça, pra que ela não fizesse isso. Mas quem disse que a felina entendeu? Meicoomon simplesmente se jogou da varanda, deixando Meikume totalmente desesperada.

— AH MEU DEUS DO CÉU PADIN! NÃO FAZ ISSO!

Isso assustou seu pai, e muito. Ela ignorou tudo isso, indo até a varanda para ver onde estava a digimon, mas sem sucesso. E o seu pai foi até lá, dizendo:

— Mas o que é que deu em você? Porque gritou daquela forma?

— Ah pai... Desculpa! É que eu me lembrei que tenho que ir comprar lápis novo pra desenhar porque amanhã tem teste de desenho! – Disse , indo até seu quarto.

— Hã? Mas amanhã é domingo! – Ele a acompanhou até lá.

— Ah é... Mas... Mas... Tipo... Eu tenho que aproveitar pra ir na venda hoje antes que ela feche! – Ela pegou seu celular para sair.

— São quase oito horas da noite, Meikume! Você vai sair no meio da noite só pra comprar um mísero lápis? – Seu pai estava confuso.

— Não! É O lápis! – Disse, abrindo a porta.

Ela rapidamente deixou o seu lar, correndo feito umas louca pelo corredor até o elevador.

A noite pelo jeito seria longa.

数分後 (Minutos depois)...

新宿駅前広場 (Praça da Estação de Shinjuku)

時間: 08:30 PM

A famosa praça

Situada no coração da cidade, a imensa área de lazer era frequentada por praticamente todos os públicos possíveis. Sendo o reduto de crianças no período vespertino e visitado por adultos a noite, o lugar era um point bastante agradável. Inclusive, lá era o lugar onde Takato e seus amigos se reuniam no passado.

Mas desta vez o cenário era diferente. Meikume presumiu que sua amiga digimon estaria por lá, já que a praça ficava em frente a seu edifício.

A noite estava fria, pode Meikume nem se deu conta da temperatura ambiente. Caminhando pelas vielas, ela gritava:

— MEICOOMON! MEICOOMON!

Sem resposta, ela continuou a caminhar, procurando em cada canto. Ela entrou avistou um grupo de adultos fazendo caminhada, onde eles estavam cochichando:

— Nunca vi aquela pelúcia...

— Parecia até real...

— Se minha filha visse, com certeza iria querer que eu comprasse um brinquedo daquele...

Foi quando Meikume percebeu de que estavam falando da:

— ... Meicoomon! Então estou na direção certa!

Ela caminhou por mais alguns metros, até uma área onde havia um parque, com grades de escalada e um escorregador em forma de dinossauro. E sentada a margem de um campo de terra, lá estava Meicoomon, sozinha e quieta.

— Meicoomon?! Nossa... Ainda bem...

Meikume então se aproximou, dizendo:

— Então você está aí? Olha, não vou falar nada... Vamos voltar pra casa! – Disse, segurando na mão dela.

Mas para surpresa da jovem, Meicoomon puxou sua mão, dizendo:

— Não!

— Como é?

— Não vou...

— Meicoomon, é perigoso você ficar aqui exposta!

— Perigoso porque? Você me disse que não tem nada perigoso nesse mundo pra eu me preocupar...

— Ah... Meicoomon... Olha, depois a gente fala disso. Vamos embora...

— Não! Se você quer mesmo que eu volte, então melhor começar a ser sincera comigo!

— O que? Mas eu estou sendo!

— Não está não! Não me deixou falar com seu pai, disse pra eu ficar no quarto... Tem algo que você não quer me contar!

— Mei...

— Você deve tá pensando que eu não sou inteligente! Eu decidi sair pra ver o mundo... e eu gostei dessa praça... Aí você veio atrás de mim pra me levar pra lá outra vez!

— Olha... Calma...

— Me diz, Mei! Eu sei mais de você do que você de mim!

— Pera... Como assim?

— Ora, eu apareci no seu quarto...

— Agora que você disse isso... Como você já disse que eu sou sua domadora? E como sabia meu nome?

— Você tem foto minha por todo seu quarto. E em um poster meu estava escrito “Melhor Parceira Digimon Ever!”. E seu nome estava escrito no seu computador! Eu abri pra ler...

— Pera... Você viu minhas coisas?

— Vi sim! E eu pensei que você ia me contar...

— Co-contar o que?

— Que tem alguma ameaça!

— Ameaça?! Como assim, Meicoomon? Eu não tenho a mínima ideia do que você está falando!

— O porquê de eu estar aqui... é porque você quis!

— Mei...

— Fala comigo! Fala a verdade! Eu estou aqui porque você quer mesmo?

— Porque está me perguntando isso?

— Porque eu sinto que você tá me protegendo de algo... Tem algum segredo? Ou uma ameaça? Vai... Diz! Diz pra mim! Vai!

— Mas porque você está dizendo isso?

— Aquelas pessoas que tavam aqui... Elas me viram, pensaram que eu nem real era... e uma delas disse que eu tinha morrido...

Meikume arregalou seus olhos, entrando em choque. Estava ali o ponto onde tentou esconder de Meicoomon o tempo todo e o motivo de sua dor. E a digimon não havia terminado:

— A tia disse que a filha dela chorou porque eu morri, que tinha me corrompido e lutado contra os próprios amigos... Mei, isso é verdade? Eu sou um monstro mesmo? E se eu morri, porque estou aqui?

— Meicoomon...

— Vai, responde! RESPONDE! EU SOU UM MONSTRO? EU SOU? – Gritou, começando a chorar – Porque eu tô viva então? Porque?

As lágrimas de Meicoomon escorriam de seus olhos, demonstrando uma imensa tristeza e desolação. As palavras sem contexto que ela ouviu das humanas que a viram só lhe faziam acreditar na história incompleta, mas que tinham um pouco de verdade sobre o que houve no fatídico episódio do anime.

Meikume, voltando a ter aquele mesmo sentimento de dor ao lembrar, não pensou duas vezes e abraçou com força sua amiga, dizendo:

— Você nunca foi e nunca será um monstro...

— Mei...

— E eu vou lutar pra que você nunca mais derrame uma lágrima sequer...

— Mas o que elas disseram de mim...

— É mentira. Meicoomon, você é a coisa mais importante que apareceu na minha vida até hoje. Eu nunca, jamais iria deixar que você passasse pelas coisas horríveis que inventaram a seu respeito... O mundo da ficção pode ser cruel, mas a realidade pode ser pior ainda... Então não. Não era de você que falavam...

— Mei... Ei...

— Eu desejei que você estivesse aqui comigo nos meus sonhos... E eu quis te proteger pra te ver sempre feliz e sorridente. Eu só quero que você saiba que eu sou sua fã... e nada nem ninguém vai te machucar! Você é única! A verdadeira Meicoomon!

— Mas Mei, porque você é minha fã? A gente se viu hoje pela primeira vez de nossas vidas!

— Você viu meus desenhos, meus pôsteres... Meicoomon, eu sou fã de Digimon. E a minha favorita... é você! Eu te escolhi... Dentro todos os digimons, você é a que eu tenho mais admiração. Você não tem ideia de como eu te conheço... Eu te conheço demais! Eu sorri em te ver sorrindo, vi você se desenvolver como personagem, salvar pessoas... E eu sofri quando te maltrataram... Eu chorei por você, senti sua dor e a perda da Meiko... Eu tenho certeza que você não está entendendo nada do que estou falando, mas essa é a única forma de eu expressar minha honestidade...

— Mei...

— Eu não conseguia aceitar isso... Então, se eu não estou parecendo ser sincera, por favor... – Disse, começando a chorar compulsivamente – ME DÊ UMA CHANCE! POR FAVOR, MEICOOMON! EU NÃO SOU UMA MENTIROSA! SÉRIO, FOI TÃO BOM TE VER SORRINDO DE MANHÃ, A GENTE JUNTAS CURTINDO A MANHÃ! EU NÃO QUERO TE PERDER! Só me dê mais uma chance... Por favor!

Eram palavras sinceras e lágrimas honestas. Meicoomon, mesmo conhecendo pouco de Meikume, ainda que tivesse visto muitas coisas de sua domadora, sabia exatamente o que deveria fazer: ela gentilmente abraçou a jovem, dizendo:

— Se eu não sou um monstro, então você também não é uma mentirosa. Eu te adoro, Mei!

— Ah minha bolotinha fofa... – Disse, sorrindo e abraçando-a – Eu também te adoro, Mei!

— Mei!

— Mei!

— Mei!

— Mei!

— Haha... Eu avisei que ia dar confusão!

— Sim... Hehe... HAHAHAHAHA!

No fim as duas se entenderam, felizmente. Mas o entendimento não terminou com a conversa. Meikume pegou seu Sony Ericsson™ K800i e fez o que tinha como hobby: fotografar.

— Uh... Você vai tirar foto minha?

— Sim! Vamos fazer cosplay!

— Cosplay?

— Sim! Você vai ser a Meicoomon e eu a Meiko!

— Meiko? Quem é Meiko?

— Uma personagem de anime! Eu sou parecida com ela... Vamos tirar fotos?

— Uhh... VAMOS XIM!

— LET’S GO!

 

[WMP▶️1.Look | Trecho até 1:37 – Halcali]

 

♪Clap your hands, everybody.

Clap your hands to the beats

One Two Three não perca a conta

Conhecimento é tudo, então não esqueça

Constelações e estrelas... cresça e apareça♪

 

A praça virou praticamente um estúdio de fotografia. Meikume e Meicoomon fizeram faziam várias poses, com a jovem agindo como a diretora de foto. O roteiro? Simples: recriar cenas de felicidade e parceria entre as personagens Meiko e Meicoomon do anime Digimon Adventures Tri.

 

♪Não aguento mais escutar inúteis sermões...

Com horóscopos, tudo é pintado mais lindo!

Eu ando, sobre a luz florescente, para o lugar ecoando em minha mão♪

 

Mas a recriação tinha um fundamento: fazer das cenas um marco, ignorando totalmente os eventos ruins da animação. Meikume posava sempre sorrindo, emulando perfeitamente os trejeitos de Meiko, fazendo o mesmo a Meicoomon.

 

♪Está tudo bem se não entendo coisas que ainda não aprendi!♪

 

A cada foto, mais diversão. E a cada minuto as duas ficavam ainda mais unidas. Ambas estavam se divertindo muito, felizes e curtindo a noite. O resultado das fotos foram vistas pelas duas a todo instante, usando das instalações da praça.

 

♪Hey, você disse que perdeu algo?

Você não precisa de coisas como essas!

A verdade é que quero sofrer críticas um pouco

Todas essas coisas são importantes!♪

 

— Ficaram ótimas, Meicoomon!

— Xim! Muitão!

— SUGOI!

— Uh?

— O que foi?

— O que é sugoi?

— Legal! Espetacular! Fantástico!

— Ah é? Wow... SUGOI!

— SUGOI!

— SUGOI!

 

♪All Day, It’s All Night

Embora você não queira perde-las, a verdade é que...♪

 

— Nossa, as fotos ficaram ótimas! Tá vendo, Meicoomon?

— Xim! Amanhã temos que fazer mais delas!

— Vamos sim!

 

♪All Day, It’s All Night

A qualquer hora, não importa quando...♪

 

— Somos uma ótima dupla, Mei...

— Sim, Mei! Somos as melhores amigas!

 

♪Apenas me procure.♪

 

Agora sim eles estavam mais unidas que nunca.

Mas, voltando ao apartamento de Meikume, o cenário era seu quarto.

Sobre sua mesa, lá estava o digivice, com a tela ativada. E nele o digi-scan estava fazendo leituras, onde a mensagem foi:

C://DIGI-SCAN_SEARCHING

LOADING...

ENEMY FOUND_

つづく


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo...

E dizia Ruki:
— Cuidar da Pokomon está me ensinando bastante coisas. E eu gosto muito da minha amiga assim, ficando mais forte! Mas o que está acontecendo? Esse escaneamento... Um inimigo?!

Não perca o próximo capítulo
"A digievolução dos bebês Digimon!"

Em frente domadores de Digimon!



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