Digimon Tamers 00 escrita por Hunterx


Capítulo 6
A digievolução dos bebês Digimon


Notas iniciais do capítulo

Queres ser um sonhador, e com os nossos digimons
Conseguirás que este mundo, seja bem melhor

A letra da abertura portuguesa de Digimon 3... quero dizer, Digimon Tamers é bem diferente, não?
Link: https://youtu.be/yc-F3RIsbNM

Como estão, leitores?
Bem, como prometido, o intervalo de um mês (desculpe se demorei um pouco) foi cumprido e hoje teremos um capítulo repleto de acontecimentos emocionantes e também muita ação.

Como dito nos capítulos anteriores, o capítulo sempre terá duas partes, tentando emular os intervalos de quando o anime original passava na Fox Kids/Jetix.

Sendo assim, mais um capítulo de Digimon Tamers 00!

Boa leitura e divirtam-se!



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A parceria entre Meikume e Meicoomon nasceu na sinceridade da jovem domadora, ainda que ela não soubesse o significado que a digimon felina tinha como tal. Entretanto, ambas não estavam preocupadas com isso, curtindo a noite juntas, tirando fotos.

Após o lazer, elas voltaram para o apartamento de Meikume, fazendo assim o fim da noite divertida. Era só o começo, mas esse não era o único convívio daquele dia.

松田家 (Casa da Família Matsuda)

時間: 10:30 PM

Já era hora de dormir na casa da família Matsuda. Takato e Gigimon estavam em seu quarto, onde o digimon foi prontamente para seu canto da cama e pegou no sono minutos depois, assim como o jovem domador.

E observando seu filho, o senhor Takehiro Matsuda se enchia de alegria ao ver novamente seu filho com seu parceiro digimon depois de terem salvado a cidade. Ele conversava com sua esposa, Yoshie Matsuda.

— Veja só, querida... Fazia tempo que eu não via o Takato dormir cedo.

— Sim... E ele hoje estava tão feliz quanto naquela época.

— Isso mesmo! Pode ter certeza que eu amanhã vou fazer o pão Guilmon para os dois, principalmente para o pequeno aí. Takato disse que é um bebê, então...

— Sim, querido. Bebês precisam se alimentar bem.

A noite de sono de todos seguiu tranquilamente.

 

第3章

(Capítulo 3)

デジモンベビーの進化

(A digievolução dos bebês Digimon)

 

新宿区 (Cidade de Shinjuku)

時間08:00 AM

O dia seguinte começou na cidade. Mesmo no domingo, o movimento nas ruas da metrópole era considerável, por ser um período do dia onde as pessoas buscavam para fazerem atividades ao ar livre.

Mas embora esse fosse um programa para maioria dos habitantes, uma minoria se preocupava em trabalhar.

Na verdade, “preocupação com a segurança da rede” fosse uma frase melhor em dizer.

政府の建物を追跡するネットワーク

(Edifício Governamental de Rastreamento da Rede)

時間: 09:00 AM

O prédio pertencente ao governo japonês no meio da cidade de Shinjuku tinha um único interesse: monitorar a rede de computadores de toda a nação. Caso haja alguma anomalia, o rastreamento seria imediato e, se assim necessário, neutralizar a ameaça, seja qual for sua natureza.

Com o avanço da “internet das coisas” conforme os anos se passaram, a grande rede se expandiu e os habitantes tinham novos hábitos. O governo japonês, contando com o auxílio internacional, blindou sua rede com a melhor versão e mais poderoso programa de proteção online full time já desenvolvida pela instituição governamental HYPNOS: Shaggai. Mas não o mesmo de cinco anos atrás. O software sofreu aditivos, principalmente com o orçamento maior do governo, preocupado por invasões e, principalmente, “atividades digitais”.

Caminhando por um enorme salão escuro com vários monitores conectados a um gigante mainframe, Yamaki, CEO da HYPNOS e principal especialista de redes e anomalias digitais. Sua equipe de monitoramento tinha aumentado consideravelmente, onde somente os agentes de TI, engenheiros e programadores de sua confiança tinha acesso ao lugar e ao maquinário.

Logo o homem se aproximou de uma mulher que usava um terno. Era Megumi Onodera, que antes era um dos operadores e hoje é a segunda encarregada. Em outras palavras, Megumi se tornou:

— Gerente do setor, qual o estado do monitoramento?

— Sr Yamaki, continua estável. Houve um acréscimo expressivo de movimentação na rede, provavelmente uma anomalia no nível “selvagem”.

— Sabe muito bem que devemos tratar disso como ameaça iminente, não?

— Perfeitamente. Os agentes estão fazendo plantão desde ontem minutos depois da reunião que tive com todos.

— Fez muito bem... Avisou aos outros centros de monitoramento das outras nações?

— Não.

— E porque?

— Não houve necessidade. O compartilhamento de informações entre os países não mostrou essa anomalia que encontramos em Shinjuku.

— As outras nações com certeza encontraram. Só não “entregaram o ouro”.

— Como assim, senhor?

— Proteção. Política. Contenção. Economia. Existem muitas vieses envolvendo segurança na rede no mundo todo... e uma generalização de informações com total certeza traria consequências em todas as vias. Não os condeno por isso.

— Compreendo. Então estamos agindo secretamente como as demais nações.

— Sim... mas não necessariamente devem ter ocorrido lá fora. Trabalharemos sobre essas duas visões. No momento, vamos nos preocupar com o problema da casa. Eliminar essa ameaça é nossa prioridade.

— Sim, senhor. Como adento, o selvagem não se assemelha ao D-Reaper. Longe disso, aliás.

— Ótimo. Uma boa notícia então... Vamos trabalhar.

— Sim... – Disse Megumi, mas – A propósito, como está a Otori? E Seiko, aquela lindinha?

— Estão todas bem... Otori insistiu em vir, mas concordou em ficar em casa.

— Comprometida com o trabalho, típico dela.

— Sim... Bem, voltemos nossas atenções para o monitoramento.

O rastreamento continuou, com troca de turno inclusive. Enfim, o trabalho da HYPNOS estava somente começando.

そのことについて(enquanto isso)...

松田家住 (Residência da Família Matsuda)

時間: 09:20 AM

Ainda aproveitando a manhã de domingo, que estava somente começando, Takato situava-se em seu quarto. O jovem tinha trabalho de casa para fazer, mas haviam coisas mais “importantes”:

— Ah não pode ser... De novo? – Disse, irritado.

Não era pra menos a frustração de Takato. Novamente havia perdido o primeiro lugar no Gran Turismo 4™ jogando online. A oitava curva do circuito de Suzuka era o que separava os bons dos ruins jogadores. E tudo isso com um espectador bem animado... e as palavras de Gigimon:

— Takato perdeu de novo e Gigimon achou divertido ver sua reação, hahaha!

— Não começa!

— Takato irritado... e Gigimon rindo, hahaha!

— Para com isso!

— Hahaha!

O garoto preferiu desligar seu PlayStation 2® e voltar suas atenções a lição. Só que assim que tomou seu caderno, Gigimon pulou sobre a mesa, dizendo:

— Takato... Gigimon está com fome.

— Ah mas outra vez? Já é a quarta vez hoje que você pede pra comer!

— Takato cuida de mim... pra Gigimon ficar mais forte.

— Tá... Eu sei. Eu quero que você fique forte...

— Takato é muito bonzinho com Gigimon. Por isso Gigimon quis voltar também.

— Já sei... Por causa do pão Guilmon, né?

Só que na inocência do Digimon bebê tratava um pouco de seriedade:

— Gigimon sentiu saudades...

— Hã? Nossa... Gigimon, olha... Eu também senti muitas saudades... – Disse, abraçando o pequeno – Muita coisa mudou desde que te vi pela última vez... e estou mesmo feliz por ter você aqui de novo.

— Takato feliz, Gigimon também...

数分後 (minutos depois)...

— Eeeba! Pão Guilmon é o melhor! Gigimon vai comer tudo!

Takato serviu seu amigo com sua guloseima mais amada. Enquanto o pequeno Digimon se alimentava, o jovem humano estava sentado observando Gigimon com seu pai ao lado, que logo começou a conversar:

— Está fazendo um ótimo trabalho em cuidar dele, filhão.

— Ah valeu, pai!

— Hehe...

Mas após um tempo em silêncio, o Sr Matsuda precisou dar sua opinião sobre o momento:

— Você está cuidando bem dele. Desde ontem eu só fico mais e mais orgulhoso por você, Takato... Mas...

— Hã? O que foi, pai?

— Eu conversei ontem com sua mãe quando vocês foram para a casa do seu amigo, o Lee. Seus amigos digimons voltaram, mas você já deve saber que pra tudo tem uma explicação. Deixa eu tentar adivinhar: você não sabe o porquê deles terem conseguido voltar.

— Mas todos nós sabíamos que um dia isso iria acontecer!

— Sim, filhão. Eu mesmo estou feliz com isso, só que você sabe melhor do que eu que pra tudo tem um motivo para acontecer. Se ele está aqui e também os outros, me leva a acreditar que muitos outros estarão aqui em breve...

— Ah pai... Tipo... Bem... – Tentou dizer Takato.

Essa era uma verdade que o jovem não poderia refutar. Até mesmo seu pai, que não tinha lá um vasto conhecimento do assunto, com o pouco de lógica do que era viver já havia chegado a uma conclusão. Entretanto, Takato havia crescido e sua maturidade, diante as dificuldades que enfrentou no passado, o levou a dizer:

— Como você mesmo me disse uma vez: “viva cada dia como se fosse o último”. Eu devo cuidar do Gigimon pra que ele fique forte até o dia que precisemos lutar outra vez.

— Hm... Eu pensei que você iria se esquivar, filhão. Enfrentar os problemas é sempre difícil, mas necessário.

— Sim... Até lá vou fazer da vida do Gigimon melhor. Acho que ele e os outros passaram poucas e boas no digimundo...

— Devem mesmo... A propósito, como estão os outros?

A atitude de Takato fez com que um sorriso franco surgisse no rosto de seu pai. Orgulhoso como estava, sabia que poderia confiar na esperteza de seu filho.

Takato era o típico adolescente gente boa e brilhante. O jovem ficou mais inteligente e amigável com todos. Por mais que suas características sociais como a timidez ainda fosse um obstáculo, era mais do que evidente que tinha mais autonomia e determinação. No colégio, sempre vivia cercado de amigos e se destacava no time de futebol.

そのことについて (enquanto isso)...

李家住宅 (Residência da família Lee)

時間: 10:25 AM

— Momantai! Momantai! Haha!

O saltitante e inesgotável Gummymon estava se divertindo com Shiuchon, que corria atrás do pequeno digimon pelo apartamento de Lee.

Logo após a brincadeira sadia, Lee começou a alimentar seu amigo com a papinha que sua irmã preparou:

— Está gostando, Gummymon?

— Isso é gostoso, mas ainda é pouco... Quero mais!

— Tá... Ah... – Disse, gritando para a cozinha – SHIUCHON, PREPARA MAIS!

— TÁ! NONA PORÇÃO A CAMINHO!

Sim, era a nona vez que alimentavam Gummymon. Lee estava se saindo muito bem, como sua irmã havia comentado mais cedo. E não era para menos: o jovem de origem chinesa tinha um apresso muito grande por seu amigo, cuidando do digimon com todo o mimo possível. Porque? Simples: Lee colocou até um agasalho em Gummymon, que limitava seus movimentos.

— Eu tenho que usar isso mesmo?

— Sim. Pra você não pegar um resfriado.

— Momantai, Lee! Momantai! Momantai!

Para Gummymon, tudo era motivo para festa e brincadeiras. Nem mesmo suas limitações impediram que começasse a usar a sala como um parque para continuar brincando. Lee também fez parte disso, se divertindo com seu amigo. Shiuchon ficou de longe, observando-os. Ela pôde ver que seu irmão estava tão feliz quanto, como a muito tempo não via.

Todavia, seu pai apareceu a sala, dizendo:

— Jianliang...

— Oi, pai... O que foi? – Disse Lee.

— Me acompanhe... até meu escritório.

— Hã?!

Sendo assim, ele foi até a sala derrubada aos negócios de seu pai. Programador dedicado e agora trabalhando em casa mesmo, o Sr Janyuu sempre reservava o domingo para descansar, mas não hoje. Sentado frente a seu computador, ele disse:

— Lee... Como conversamos ontem sobre o aparecimento de Gummymon e os outros...

— Sim, mas o que tem isso? Pai, eu estou ciente das responsabilidades...

— Sim, eu sei. Mas te trouxe aqui para não alarmar Shiuchon e seus outros irmãos.

— Ué... Mas porque? O que aconteceu?

— Olhe isso... – Disse, abrindo um prompt no monitor.

Na tela do computador, Lee pôde ver leituras de aumento de dados, medidas que seu pai realizava para uma empresa de monitoramento da própria rede, o que não levantou preocupação ao jovem.

— Pai, o que seu trabalho tem a ver com o Gummymon?

— Jenrya... Eu fiz uma triangulação a partir do momento que Gummymon apareceu em nosso mundo novamente. Também realizei monitoramento pelo menos três horas antes disso ocorrer...

— E o que significa isso?

— Veja... – Disse, apontando para o gráfico – Esse foi o momento que toda a rede de Shinjuku ficou sobrecarregada. O aumento foi rápido, mas considerável. Entretanto, justamente quando Gummymon apareceu, de acordo com o que sabemos, a rede ficou instável.

— Mas digimons são seres digitais. Na certa um portal se abriu e causou isso.

— Lee... esse é só uma das centenas de “worm holes" que o sistema da empresa que eu trabalho conseguiu detectar.

— O que?! Isso quer dizer que...

— Gummymon, Gigimon, Pokomon... eles não foram os únicos que vieram.

— Não... Não pode ser... Não agora...

— A conversa que tivemos previu isso, mas não esperava que fosse tão rápido.

— Pai... Isso aí...

— Tem outros digimons por aí, Lee. Estamos sendo invadidos novamente. A pergunta que fica é: como? Temos um aparato tecnológico exponencialmente superior comparado a 5 anos atrás... A explosão de dados rastreados antes de Gummymon aparecer durou menos de uma fração de segundos. Mesmo que durasse um pouco mais, era impossível não termos leitura mais aprofundada.

— Droga... DROGA! – Gritou Lee, correndo até a sala.

— Ah... Lee?! O que...

O jovem correu com vontade, chegando rapidamente até onde seu amigo digimon estava. Lá, o avistando, ele o pegou ao colo, abraçando com força. Isso deixou Gummymon assustado.

— Ahh... O que foi, Lee?

— Gummymon...

— Ah...

— Você precisa mesmo ficar mais forte!

— Preciso, né? Eu sei... Momantai!

Lee chegou a ficar com os olhos marejados por causa dessa notícia aterradora. Seu pai lhe mostrou fatos e ele sabia que era questão de tempo até que precisasse entrar em ação novamente.

Lee se tornou mais forte e passou a tomar a responsabilidade das coisas que se propunha em fazer. Sua personalidade se tornou mais aberta e compreensiva, além de ter se tornado mais empático. Isso era visível na proximidade com Shiuchon, mais do que seus outros irmãos por exemplo.

そのことについて (enquanto isso)...

牧野家 (Residência da Família Makino)

時間: 11:00 AM

— Ora... Onde será que ela foi parar?

Essa era Ruki falando. A jovem, caminhando por sua grande casa procurava por Pokomon, que havia sumido. Com comportamento mais acometido em lugares mais espaçosos, a digimon simplesmente sumiu da vista de Ruki. Durante a procura, sua avó, Seiko Hata, caminhava de kimono florido pro corredor onde sua neta estava.

— Oi, Rukinha... Já sei: está procurando por sua amiga, não é?

— Ela sumiu outra vez... Já é a terceira vez hoje! Saco...

— Ei, calma! A Pokomon é só um bebê...

— Ah vó... Desculpe. Mas não é dela que estou reclamando...

— Então de quem?

— DE MIM MESMA! AHH!

— De você mesma?!

— A Pokomon está me testando, pra saber se eu consigo encontrá-la! Odeio perder desafios...

— Ah agora entendi. Uma vez competitiva, sempre competitiva. Por um minuto pensei que ela tinha sumido de vez por ser um bebê, hehe...

— Que nada. Pokomon, mesmo sendo um bebezinho, QUE É O QUE ELA É AGORA, TÁ OUVINDO? – Ruki gritou pelos corredores – SE VOCÊ PENSA QUE PODE ME ENGANAR, VAI TIRANDO O CAVALINHO DA CHUVA!

— Ruki, não grite com ela assim...

— Ela quem começou! ELA PENSA QUE PODE ME ENGANAR!

— Hm... E a quanto tempo você está procurando?

Um silêncio ocorreu, com Ruki, envergonhada, dizendo:

— Meia hora...

— Isso é tempo demais, não acha?

— Não o suficiente pra me fazer desistir...

— Mas o suficiente pra te enganar, hahaha!

— Ah que saco... Até você, vovó?

— Hahahaha!

Ainda que o clima não fosse tão sério como Ruki demonstrava, ela estava mesmo determinada a encontrar Pokomon, tirando um pouco da parte “brincadeira” da atividade das duas.

Continuando sua procura, a jovem entrou no salão de artes da família Makino: era um lugar com quadros da cultura japonesa e com vasos asiáticos. Claro, boa parte era nacional, mas haviam também chineses e até tibetanos. Em um pouco ponto da sala, haviam também estátuas pequenas de representações de youkais, daquelas que adornavam a frente de templos ou casarões do Japão.

Mas, enquanto olhava cuidadosamente pelo salão, Ruki percebeu algo:

— Hm... Que cheiro esquisito é esse?

Um cheiro peculiar, se assim dizer, de pelo molhado de raposa. Seguindo pelo seu sentido olfativo, a jovem estava entre estatuas, onde uma lhe chamou sua atenção logo de cara: era a única que tinha cauda de raposa, o que levou a crer que:

— Não tem como me enganar... ACHEI VOCÊ, POKOMON!

Sem poder esconder mais sua posição, a pequena raposa desfez seu disfarce, pulando no colo de Ruki, dizendo:

— É, você me achou, Ruki...

— É, achei sim! Pensou que eu era tão descuidada assim, é? Hehe! Eu venci!

— Mas você demorou... Então foi um empate.

— Empate?! Nem vem!

— Você levou quase uma hora... O inimigo já teria fugido...

— Ah mas você não é minha inimiga, Pokomon – Disse, abraçando-a carinhosamente.

— Ruki...

O carinho demostrado por Ruki a sua amiga digimon era mesmo sincera. A jovem domadora, que no passado era uma garota que não externava seus sentimentos, desta vez estava ainda mais madura, demostrando um amor a Pokomon, que se apoiou no colo da domadora, se aconchegando inclusive.

数分後 (minutos depois)...

牧野本堂 (Salão principal Makino)

時間: 12:00 PM

A hora do almoço

O tradicional salão da família Makino estava como antes: uma mesa baixa ao centro, onde haviam marcos da citada família nas paredes e, na lateral, portas corridas abertas que mostravam o lindo jardim florido da residência.

Ruki e sua avó estavam sentadas em casa lado da mesa, com Pokomon, como sempre, se encontrava comendo ao fundo. Até mesmo a Sra Hata comentou:

— Pokomon, porque não fica junto da gente aqui na mesa? Você é praticamente da família... Não precisa ser tímida nem acanhada conosco.

— Eu agradeço, Sra Hata, hehe... Mas eu me lembro que sempre ficava assim... e estava tudo bem.

— Hehe... Essa pequena bola de pelo fofa... – Dizia, olhando para Ruki – Você está me surpreendendo positivamente, rukinha.

— Hm... Porque está me dizendo isso? – Disse Ruki, tomando suco de uva.

— Está cuidando direitinho dela. Parece que minha neta leva jeito com bebês...

— Ahh... – Ela ficou com o rosto levemente corado – Não começa com isso!

— Hehe... Fica só entre nós duas. Você está indo bem.

— Tá... Obrigada... Hunf!

— Ruki, a propósito... Já é a oitava vez que você alimenta a Pokomon desde que ela voltou. Eu não entendo nada de digimons, mas um animal comer tanto assim...

— Não se preocupe com isso. “Bebês comem muito, mas bebês digimons devem comer ainda mais, que nem um Tamagochi™” foi o que a irmã do Lee, a Shiuchon, disse pra mim lá na casa dele. Aquela fedelha cresceu e se tornou uma cuidadora de bebês de primeira linha...

— Como é? Haha... Então ela te ensinou direitinho!

— Isso foi muito vergonhoso... Nem começa a dizer! – Disse, irritada.

— Que nada... Você foi uma boa aluna. Está cuidando muito bem dela.

Após o que a Sra Hata lhe disse, Ruki ficou um pouco pensativa. Mas não de forma negativa; pelo contrário: a adolescente esboçou um sorriso ao olhar a digimon raposa comendo. Esse seu gesto sincero mostrou sua paz interior, coisa que sua avó percebeu, o que a fez sorrir de volta. Ruki havia amadurecido a um ponto que, por mais que tentasse esconder o que sentia, ela sabia como e quando demostrar isso sem se preocupar. Mas seu espírito competitivo ainda estava forte.

O domingo agradabilíssimo entre os domadores e digimons bebês estava sendo inesquecível para todos os envolvidos.

Mas...

新宿周辺 (Arredores de Shinjuku)

古城工場 (Fábrica Kojou)

1999年から放棄 (abandonada)

時間: 02:00 PM

Uma pequena fábrica de laticínios do subúrbio de Shinjuku havia fechado as portas por volta do ano de 1999. Por causa disso sua fachada em nada lembrava um lugar apropriado para distribuição por atacado de leite e derivados, tampouco para fabricação de qualquer coisa atualmente (2006).

Entretanto, quebrando o total clima de abandono do lugar, cercado por maquinário deteriorado por ferrugem e poeira, na escuridão surgiu a silhueta de uma criatura monstruosa.

Seus olhos eletrizados davam a entender que esse era seu tipo, ameaçador por assim dizer.

E as coisas pioraram quando ele disse:

— Matar... Matar todos eles... Vingança... Vingança... VINGANÇA!

私たちはすぐ帰るからね...

デジモンテイマーズ00ゼロゼロ


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Notas finais do capítulo

Em breve voltaremos com...

DIGIMON TAMERS 00 ZERO ZERO



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