Dinastia 3: A Rainha de Copas escrita por Isabelle Soares


Capítulo 6
Capítulo 6




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Esme podia se orgulhar de ser uma mulher com poucas manias. Sempre se permitiu vivenciar os seus dias da maneira mais livre possível. “Viva e deixe viver” era o seu lema. Porém, ao longo dos anos cultivou o hábito de ler jornais e acompanhar o noticiário. Nunca gostou da maneira de como a mídia belgã tratava os acontecimentos ao seu redor. Sempre com “dois pesos e duas medidas”, algumas notícias muito importantes ganhavam apenas uma materiazinha de 15 linhas, enquanto outras, provavelmente alguma polêmica da vez ganhavam páginas. Para saber se ela ou sua família não era o assunto da vez, lia todos os dias o que tinha virado tema para os jornalistas de plantão. Era uma arma de defesa.

Não se surpreendeu ao ver que William era o assunto da vez. Ele vinha sendo há um bom tempo, especialmente depois de se relacionar com a sua neta. Muitas vezes era algo totalmente injusto que era colocado a respeito dele. Respirou fundo e franziu a testa antes de ler a manchete.

“William Lamb já demonstra desgaste com relação ao seu casamento com a Princesa.”

Esme pensou em como poderia isto estar acontecendo. Os dois estavam prestes a ter o segundo filho, todos os dias ambos passavam horas conversando por vídeo – chamada. Como isso poderia ser um sinal de um fim?

“William sempre foi um jornalista renomado, porém, tem que admitir que os anos em que esteve afastado do The Globe deu-lhe um certo desgaste. Agora com as vendagens de seu livro sobre suas experiências dentro do jornalismo em alta com certeza deve agradecer a sua alteza real. Ainda mais quando milhares de pessoas se espremem nos auditórios na esperança de através dele se aproximar da princesa herdeira. E o visconde já está percebendo que isso pode ser um mal presságio para a sua agora ascendente carreira. Em entrevista rápida na saída de uma de suas palestras de divulgação afirmou:

“- As pessoas precisam entender é que existem duas pessoas. Eu e Renesme. Dividimos uma vida, mas muitas coisas devem ser separadas. Não podemos ser associados um ao outro o tempo inteiro.”

O que podemos entender? Que agora temos um William querendo deixar a sua esposa de lado e nem querendo ser associado a sua imagem. Não seria algo retórico diante de seu atual status?”

Esme tentou entender o que tinha de errado na fala de William. Entendia completamente que muitas coisas deveria ser “solo” e não em conjunto, especialmente relacionado ao trabalho. Não eram eles que viviam preocupados com a influência de William nas decisões de Renesme voltadas a realeza?

Era certo que seu neto postiço tinha caído numa arapuca plantada pelos tablóides. Abriu margem para o chamarem de interesseiro. Prato cheio para a crítica especializada na discórdia. Acreditava que aquela frase havia sido tirada do contexto.

— Certamente a senhora já leu a matéria sobre William. – Zara afirmou depois de ser anunciada à rainha.

— É o que temos para hoje, não é?

— Coitado do meu tio. Nada que ele venha a fazer vai agradar esse bando de desocupados.

— Querida, essa é a regra um para quem se relaciona com alguém da família real, você sempre terá um alvo na testa até que surja outra pessoa para eles pegarem no pé.

— Interessante você falar sobre isso. Por que esse é o tema que quero discutir com você.

Zara abriu a sua grande bolsa e tirou dela várias reproduções de capas de revistas e matérias antigas. Não era a primeira vez que ela se interessava em conversar sobre o que a impressa publicou no passado. Parecia um bom parâmetro para a jornalista e a rainha particularmente gostava muito da forma como a conversa era conduzida a partir disso.

Ela pegou algumas matérias e parece que elas a puxavam para aquele tempo em que foram publicadas. Esme conhecia todas elas e a sensação que teve foi de desconforto mesmo com a distância temporal.

— Pela sua expressão eu já posso sentir o que você pensa ao ver tudo isso, mas eu queria ouvir da senhora.

Esme respirou fundo e tentou não absorver aqueles sentimentos ruins que lhe atacavam quando lembrava de quando saíram aquelas notícias, fez cara de desdém.

— A sensação é de tristeza. Principalmente pelo fato de que essa merda toda continua acontecendo sem o mínimo de respeito com a pessoa que eles escolhem para ser alvo da matéria deles.

— Fiquei pensando muito nisso, sabe? Você meio que inaugurou essa coisa de tablóides, não é? Por que eu não consegui encontrar outro membro da família real que tenha sido tão perseguido quanto você até o momento.

— Acho que sim. Porque naquele momento a família real estava deixando de ser imaculada como antes. Havia essa proteção e distanciamento com relação à imprensa. Nessa época, eles meio que estavam queimados. O rei Pierino vinha tomando umas decisões ruins, um tanto arrogantes e conservadoras num período que as pessoas clamavam por mudanças.  Isso meio que abriu muitas portas.

— Você não acha que é pelo fato de você, sendo uma plebéia sem vínculo com a aristocracia estar se relacionando com o príncipe herdeiro?

— Acho que existia essa curiosidade sim. Afinal era algo inédito. Mas naquele momento isso me fazia pensar muito. É claro que Carlisle teve outros relacionamentos antes de mim e que muito provavelmente foi com plebéias também. Mas por que tudo aquilo comigo? Eu não conseguia entender. Mas uma explicação que consigo ter hoje é justamente pelo fato deles serem protegidos por serem quem eles eram. Eu cheguei em um período em que isso estava caindo por terra.

— Até por que eles descobriram o quanto isso dava dinheiro.

— Ainda hoje a imprensa de fofoca sobre pessoas públicas geram milhões. Você mais do que ninguém deve saber disso.

— Sim, eu sei. Mas o que mais me impressiona é com o tom extremamente machista, misógino e cruel que eles se referiam a você.

— Sim, não havia limites naquela época. Hoje eles são afiados. Veja o que escreveram sobre William. Mas naquele momento era bem pior. Eu fui duramente atacada por motivo algum. Me senti como se estivesse no período da inquisição.

— É revoltante! Acontece com homens também essa perseguição, mas com as mulheres é sempre pior. Julgam você como um pedaço de carne estragado, um objeto a ser ou não digno de alguém. É lamentável!

— E as piores nem estão aqui. Carlisle conseguiu retirá-las do ar anos depois com um processo de difamação que ganhamos. Mas era exatamente isso. Eles se achavam no direito de me perseguirem o dia inteiro, tirar a minha privacidade e da minha família e me atacarem como se do outro lado não houvesse um ser humano.

— Sim e imagino como você ficou por que tudo isso veio depois daquele seu fadigo relacionamento com o Charles Evenson.

— Fiquei mal. Eu não tinha uma auto- estima muito boa. Me senti muito mais do que insultada, eu me achava feia, ridícula e realmente não digna de Carlisle. Imagina? – algumas lágrimas começaram a cair dos meus olhos. – Eles se achavam no direito de julgarem os sentimentos dele. Mas é aquela coisa. Eles escolhem a vítima e o vilão que eles querem na história. Compare as matérias que eles escreveram sobre Alec com as de William. Não é um jogo justo.

— E como você lidou com tudo isso?

Respirei fundo e deixei as lembranças me invadirem.  

Esme: Sua Verdadeira História – Capítulo 6: Um bicho chamado imprensa

Nunca eu poderia me preparar o suficiente para a força que a mídia belgã tinha com relação às pessoas. Hoje ela é um meio poderoso, principalmente nas redes sociais. Um tweet pode viralizar tanto que contamina toda uma opinião pública e capaz de deixar qualquer pessoa famosa sem muito esforço. A indústria de opinião na internet pode se tornar milionária sabendo como atacar, quem proteger e se aproveitar da rede de cancelamento.

Durante o fim da década de 70, tínhamos apenas jornais e revistas. A TV ainda não era popular o suficiente entre a grande massa. Ainda mais num período de grande recessão, onde as pessoas preferiam garantir ao menos três refeições ao dia do que investir em parcelas de um aparelho que exibia imagens. Mas as mídias escritas eram o suficiente para tocar ou desgraçar a vida de alguém, As fotos minhas e de Carlisle nos beijando sendo publicadas num tablóide foi apenas uma coceira diante do que estava por vir.

A primeira coisa que procuram fazer foi descobrir absolutamente tudo sobre mim. Paparazzis me seguiam nas minhas entradas e saídas do campus, acampavam na frente da minha casa. Repórteres tentavam entrevistar os meus pais, os meus patrões e não faltaram pessoas que apareciam para contar alguma coisa sobre mim, muitas vezes, eu nem sabia quem elas eram.

Eu lembro bem de ficar assustada, na verdade, aterrorizada com tudo que vinha acontecendo. De repente, todos queriam falar comigo e eu tinha medo de falar com elas por que qualquer coisa que eu dissesse poderia ser assunto em algum jornal ou revista. Eu me impressionava com o fato de eles conseguirem inúmeras informações sobre mim ou minha família. Acho que jamais eu poderia saber como era aquela experiência até vivê-la.

Eu me assustava quase todos os dias por que eu sentia que haviam pessoas me perseguindo. Voltava para casa à noite e ouvia passos atrás de mim e simplesmente gelava. Era algum paparazzi ou jornalista querendo conversar comigo. Eu sentia que a minha privacidade estava sendo invadida e não havia nada que eu pudesse fazer para evitar isso. Naquela época, tablóides e fotógrafos especialistas em pessoas públicas era uma grande novidade. Então, eu meio que estava aterrissando numa “terra sem lei”, sem direito a qualquer proteção judicial.

O pior de tudo foi descobrir que o que dava mais palco nessas notícias eram coisas negativas. De repente, eu havia virado à aproveitadora. Várias manchetes diziam: “A Moça que conquistou o prêmio de milhões”, “O que fazer para conquistar um príncipe e virar a milionária do ano”. Eu sabia que era duro para alguns aceitar o fato de que Carlisle, mesmo na posição dele, poderia se apaixonar por uma plebéia da classe média. Até por que isso nunca havia acontecido antes. A então rainha, minha sogra, não era membro da realeza antes de se casar, mas era da aristocracia inglesa, puro sangue. Antes disso, todas as pretendentes dos príncipes de alto escalão da família real eram princesas de algum lugar. Eu sabia que estava abrindo portas, porém, o que havia dentro dela não era algo realmente agradável.

Eu não me ressentia de verdade com essas acusações na época pelo simples motivo que eu tinha total certeza do tamanho do amor que eu tinha por aquele homem e do sentimento dele por mim. Porém, ouvir na TV que eu estava fazendo o possível e o impossível para mudar a minha vida socialmente, me chamarem de alpinista social, ou uma “meretriz” era demais. Eu tinha acompanhado uma entrevista onde uma nobre aleatória dizia que eu havia seduzido Carlisle a ponto de mandar em sua vida e mudar a sua mente. Eu ri com esse comentário. Eu não conhecia ninguém do meio dele, mas vi que os olhos da minha mãe marejaram, aquilo me doeu ainda mais.

— Como podem dizer isso de você? Eles nem ao menos te conhecem.

— É por isso mesmo que falam isso por que não me conhecem e não sabem nada sobre o meu relacionamento com Carlisle. Deixe estar.

Não satisfeitos, passaram também a criticar a minha aparência. Eu não parava de sair nas capas dos jornais e revistas com manchetes que criticavam o meu corpo, meus cabelos. Diziam que eu não era digna de ser uma princesa. Agora criavam caricaturas me comparando com porcas por que eu era desalinhada demais, então não devia cuidar da minha higiene, às vezes eu virava um avestruz por ser desajeitada. Nada em mim era bom o suficiente.

Isso virou uma constante nos primeiros meses em que descobriram o meu relacionamento com Carlisle. Não tinha um santo dia em que eu não era matéria em algum lugar e isso era absurdamente sufocante. Uma dessas falaram algo que me doeu lá no fundo. Me compararam com as outras namoradas de Carlisle e todas elas eram consideradas “bonitas” para eles. Deixavam a entender que eu seria apenas um caso passageiro pela minha posição e por não ser “o suficiente” para ele. “Provavelmente o príncipe a ver apenas como uma amiga leal”.

Aquela foi à matéria que mais me chocou na época. Primeiro, eu me perguntei o porquê de tanto ódio gratuito contra mim. Eu não dava motivo algum para isso. Será que a minha existência era motivo para tanta raiva? Fiquei martelando isso na cabeça. Será que eu não tinha nada positivo a ponto de eu merecer algum reconhecimento?

Quando li fiquei mal. Foram palavras realmente pesadas. Talvez hoje meçam mais no que vão dizer. Mesmo que continuem a minar pessoas que eles não simpatizam. Lembro bem de Bella. Na época em que descobriram o relacionamento dela com o meu filho me senti como há mais de trinta anos daquele momento. Uma nostalgia indesejada e uma raiva por fazerem com ela o que fizeram comigo. Tristeza por tudo ter mudado tão pouco afinal de contas.

Depois de tanto ler aquela matéria odiosa, comecei a refletir sobre outras coisas ainda mais inquietantes. Entrei no meu quarto sem falar com ninguém, fechei as janelas e as cortinas com medo de ter alguém do lado de fora querendo milhões em uma foto minha e me deitei na cama. Na minha cabeça vinham mil pensamentos. Talvez eu não fosse mesmo à mulher ideal para ele. O que estava pensando? Sim, ele podia gostar de mim, mas em alguma hora iriam arrumar alguém que eles achassem boa o suficiente para ele e o que vivemos não passaria de uma lembrança boa.

Passei naquele momento me odiar, me achar pior do que imaginava que era. Eu só queria ficar ali no meu canto e chorar bastante. Estava cansada de toda a perseguição que estava sofrendo. Meus pulmões já não tinham ar suficiente. Só queria que tudo acabasse.

Agora, conversando sobre esse momento específico. Entendo tudo que se passou. A minha dor é de muitas mulheres, que mesmo sem estarem na situação em que estive, sentem-se diminuídas pelos dedos acusadores da sociedade. É o retrato da grande dor do feminino, a ignorância sobre a sua própria força, beleza e capacidade. Um sentimento negativo que carregamos há séculos pelo patriarcado que nos condicionou a negar nós mesmas e enxergar os homens como seres superiores. Tudo bem que não acreditassem no meu relacionamento com Carlisle, nós mesmos ainda estávamos há pouco tempo juntos e nem sabíamos onde tudo iria dar, mas me destruir como mulher? Como ser humano? Isso foi inaceitável!

O pior de tudo que a certa altura, eu mesma estava acreditando na minha inferioridade. Vivemos a vida negando nossos potenciais e sonhos. Encontrando defeitos em nossa personalidade e aparência. Rejeitando a nossa essência e atraindo rejeição a nossa vida. Sem nem mesmo questionar esses “padrões” e “verdades” impostas pela sociedade. Torço pelas mulheres de hoje que busquem a sua redenção e que acreditem em si mesmas, o que não aconteceu comigo na época.

Carlisle soube da publicação e ficou enfurecido. Eu sabia que ele ficava chateado com tudo que vinha acontecendo. Ligou diversas vezes para a minha casa e nem tive forças para descer e atender. Estava pensando mesmo que talvez fosse à hora de dizer adeus. Não queria ser o motivo da infelicidade dele também.

Já era de noite quando senti duas mãos acariciando as minhas costas e um beijo gostoso no meu pescoço. Virei e o vi do meu lado. Na hora que ele viu o meu rosto vermelho de tanto chorar me abraçou com força.

— Você é mais importante para mim do que qualquer coisa.

Fiquei absorvendo aquelas palavras. Continuei chorando em seus braços. Não queria me despedir. Eu já o amava e sabia que nada eu podia fazer para tirar aquele sentimento de mim. O cheiro dele me causava paz, os seus braços me faziam sentir segurança, meu coração saltava do peito quando nos beijávamos. Eu pensava nele o dia inteiro, sua presença me dava borbulhas no estômago. Eu seria feliz se ele também estivesse feliz. Então, eu sacrificaria os meus sentimentos para o bem dele. Estava determinada.

— Meu coração está muito triste por te ver assim. Estou sentindo tanto quanto você essas acusações horrorosas. Não queria que nada disso tivesse acontecendo. – sussurrou em meu ouvido.

Virei para ele, saindo de seus braços acolhedores. Eu tinha certeza que aquelas palavras não eram da boca pra fora.

— Talvez seja melhor a gente terminar. Essas matérias prejudicam você também e sinceramente... A gente talvez esteja adiando o inevitável. Sua família vai querer que você fique com alguém melhor do que eu.

Ele me olhou pasmo. Pegou o meu rosto com as duas mãos e colou os nossos lábios. Não consegui deixar de corresponder. O mínimo contato com ele já me deixava entorpecida. O sabor dos seus lábios era como um alimento para a minha alma.

— Não vamos nos separar. Eu não quero e isso não vai acontecer.

Eu quis falar, mas ele me impediu colocando o dedo nos meus lábios.

— Não vamos dar a eles o que eles querem. Eu te amo, entendeu? Nada que digam ou façam vai mudar isso, Essie. Eu venho lutando todos os dias para que esses imbecis parem de falar de você, mas não tenho conseguido. Eu fico com uma tremenda raiva disso, mas o que me mantém firme é saber que eu estou com você e eu não quero te perder. Você já é essencial em minha vida. É sério! Eu tenho vários problemas com a minha família e luto constantemente para ser quem eu quero ser sem a interferência de ninguém. Encontrei em você a força que eu precisava para continuar seguindo. Essie, você é minha inspiração, meu porto seguro, meu presente de Deus. Eu te quero firme para eu também continuar firme. Se eu te perder...

Diante daquelas palavras, eu nada pude dizer. Foi o discurso mais longo que eu tinha ouvido sair de sua boca até o momento. Aquilo me emocionou e me energizou. O abracei e nos beijamos novamente, agora com a certeza que eu teria nele um aliado para enfrentar aquela batalha.

Carlisle e eu sempre tivemos essa conexão forte. Éramos parecidos não só em nossos gostos pessoais, mas em tudo. Éramos parceiros leais, construímos um relacionamento de amor e muita parceria. Talvez digam que é uma conexão de almas e acredito nisso. Dividimos sentimentos, pensamentos, gestos, sempre estávamos em sintonia e tudo isso só ficou mais forte ao longo dos anos.

Mas na época aquelas palavras bastaram. Eu descobri que aquilo era apenas uma ponta do iceberg do problema. Carlisle vinha lutando em silêncio contra a própria família até com relação a mim e eu não sabia. Raras vezes falávamos sobre a famigerada “realeza belgã”. Ele não queria e eu respeitava. Sem saber que eles seriam algozes muito fortes contra nós dois e que aqueles ataques eram apenas o começo de uma guerra ainda maior. Porém, por hora, tudo tinha ficado bem. Fui aprendendo, mesmo sem jamais aceitar, a lidar com os ataques eminentes da imprensa marrom que temos.


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