Harumi Hiden - A Ressurreição das Sombras escrita por Akira Senju


Capítulo 12
A Essência das Sombras


Notas iniciais do capítulo

Olá a Todos! Estava morrendo de saudade de atualizar aqui! Eu estava tentando adiantar um pouco mais os capítulos dessa história para demorar menos a atualizar e está dando certo! Meu objetivo é em breve poder postar os capítulos com menos tempo de espera para vocês. ♥

Sem mais delongas, tenham todos uma ótima leitura! ♥



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Durante a manhã, Tsunade estava no quarto de uma pousada próxima a Konoha. Ela estava prestes a sair pela porta, mas quando aproximou sua mão da maçaneta, foi interrompida por alguém batendo nela, o que a fez tomar um leve susto. Em seguida, ela abriu a porta e se surpreendeu novamente.

— Ah, Harumi?! O que faz aqui?

Harumi estava séria e era impossível enxergar qualquer emoção em seu rosto.

— Estou aqui para lhe fazer uma pergunta e quero a verdade de uma vez por todas. – Harumi disse.

Tsunade a encarou por alguns segundos.

— Hum, eu estou de saída e não tenho tempo para conversar agora.  – Ela passou ao lado de Harumi, saindo do quarto. - Volte mais tar… – Ela se assustou com o barulho de uma kunai sendo apontada para o seu pescoço.

— Eu não tenho tempo para esperar você viver sua vida fútil, senhora. – Sua voz soou próxima ao ouvido da Sannin.

Tsunade a olhou pelo canto do olho e logo se irritou, empurrando a mão de Harumi que segurava a kunai em seu pescoço e ficando de frente para ela.

— Mas qual é o seu problema?!

Naquele momento, ela observou o quanto a expressão de Harumi era sombria e uma gota de suor desceu em sua testa.

— Meu único problema é estar cercada de pessoas egoístas e que não confiam na minha força para suportar certas informações! – Harumi disse levemente alterada.

Tsunade se intrigou.

— Do que você está falando?

— Você sabe muito bem! – Harumi pressionou os dedos de suas mãos, mostrando os punhos fechados, o que indicava a imensa raiva que ela sentia. - Por isso eu vou perguntar apenas uma vez e exijo a verdade! Você sabe o que aconteceu no meu passado?

Tsunade se surpreendeu e ficou em silêncio por alguns segundos enquanto a encarava, até que franziu a testa estando irritada.

— Eu já lhe disse a verdade! A única pessoa que sabe tudo sobre você é Kakashi. – Tsunade colocou as mãos na cintura. - Acredite, eu só estou aqui porque também tenho interesse em saber o que houve de tão grave em seu passado que fez com que você nunca confiasse em mim o bastante para contar. Espero que agora sua confiança em mim tenha mudado e que quando você conseguir descobrir, tenha pelo menos um pouco de consideração. 

Harumi a observou por alguns segundos.

— Hum… Se você acredita que por ter me trazido de volta eu tenho a obrigação de ser leal a você, está muito enganada, Tsunade.  E, além disso, você não deveria ser tão dramática, pois isso é algo extremamente ridículo para uma velha da sua idade. – Ela começou a caminhar e passou ao lado de Tsunade.

Tsunade se surpreendeu novamente, mas logo ficou extremamente furiosa e tentou dar um soco em Harumi pelas costas, mas ela rapidamente se virou e parou o golpe de sua Mestra com apenas uma das mãos e, com a outra, lhe deu um soco no estômago, o que fez a Sannin cair de joelhos. Em seguida, ela observou Tsunade caída por alguns segundos e, sem demonstrar nenhum remorso, se virou e voltou a caminhar tranquilamente. Enquanto Harumi se distanciava, Tsunade levantou seu olhar em direção a ela.

— O-O que houve com você… Harumi? – Ela sussurrou em meio a dor.

A frieza de Harumi era assustadora, parecia até mesmo outra pessoa e, após sair da pousada onde Tsunade estava, ela percorreu pela floresta em alta velocidade, seu destino era a Vila da Folha. 

Ela seguiu correndo pela floresta e saltando pelas árvores por alguns minutos, até que em certo momento, ela ouviu o que pareceu passos atrás de si e logo se surpreendeu, parando de correr em seguida. Ela observou bem a sua volta, mas não viu ninguém e nem sequer sentiu o Chakra de alguém. Depois de alguns segundos observando a sua volta, ela voltou a correr.

Após mais alguns minutos correndo e estando quase nos portões da Vila da Folha, ela ouviu passos novamente, dessa vez mais perto, e parou. Ela foi até o local exato de onde o som dos passos vieram, que era em meio a algumas árvores. Depois de saltar por cima de algumas árvores, ela chegou no local exato e abaixou longos galhos para observar melhor a sua volta, mas não viu ninguém. Porém, depois de alguns segundos observando, ela ouviu o que pareceu alguém correndo do outro lado e olhou intrigada. Havia alguém escondido atrás de uma árvore, observando-a, e aquela pessoa estava atenta aos movimentos de Harumi. Ele a observava procurando-o e parecia que ela estava concentrada no lado errado, o que era ótimo para ele, mas depois de alguns segundos, ele ouviu o barulho de uma Kunai sendo apontada para as suas costas e arregalou os olhos.

— Eu espero que você tenha um bom motivo para estar me seguindo. – Harumi disse atrás dele.

O homem estava com trajes de médico e usava uma máscara que tapava seu nariz e sua boca. Após ouvir as palavras de Harumi, ele notou que quem ele observava distante era apenas um clone, que desapareceu em fumaça logo em seguida. Ele olhou para Harumi por cima do ombro, enquanto uma gota de suor desceu em sua testa, mas continuou parado.

— Acredite, nós temos um excelente motivo para isso. – Uma voz masculina disse estando atrás de Harumi, acompanhado do barulho de uma Kunai sendo apontada para ela.

Ela arregalou os olhos e logo olhou por cima do ombro. Havia um outro homem com os mesmos trajes de médico e também mascarado, apontando a kunai para o seu pescoço. O Homem que estava a sua frente, aproveitou sua distração e se virou, agarrando com força sua mão que segurava a Kunai, o que fez com que a lâmina caísse, enquanto o outro a agarrou pelo pescoço e ela ficou surpresa.

— Se você colaborar conosco, sairá dessa sem se machucar. – O homem disse próximo ao seu ouvido. 

Harumi apenas o olhou de canto e não tentou se soltar das mãos dos dois. O homem que estava à sua frente e segurava seu pulso, tirou uma seringa do bolso e começou a aproximá-la do braço dela. Ela permaneceu calma e acompanhou com os olhos ele aproximando a agulha para perfurar seu braço, até que a furou.

— Acreditaram mesmo que seria tão fácil? – Harumi disse de cima de uma árvore, bem ao lado deles.

Os homens se assustaram e a viram sentada, com os braços cruzados e um sorriso debochado. Em seguida, o clone desapareceu em fumaça e Harumi pulou da árvore, parando na frente dos dois, mas novamente foi surpreendida.

— Posso dizer que já esperava por isso. – A voz de um dos homens ecoou perto de seu ouvido.

Harumi se assustou e logo o olhou por cima do ombro, vendo que ele segurava uma seringa perto de seu pescoço.

— Pensou que só você soubesse formar um clone? – Ele perguntou sorrindo com deboche.

Ela continuou olhando-o de canto e o clone dele, que estava logo à frente e ao lado do outro médico, sumiu em fumaça. O outro médico continuou no mesmo lugar, enquanto o que estava segurando a seringa perto de seu pescoço, começou a aproximá-la.

— Estamos tentando fazer do jeito fácil e sem precisar machu… – Ele arregalou os olhos ao sentir algo perfurar suas costas. 

— Me machucar?  – A verdadeira Harumi perguntou estando atrás dele, enquanto segurava uma kunai que estava cravada nas costas do médico. - Ah, não sou eu quem tenho que me preocupar com isso. – Ela afundou a kunai ainda mais nas costas dele. 

O médico arregalou os olhos com a dor da perfuração e, o clone de Harumi, que ele estava prestes a perfurar com a seringa, desapareceu em fumaça.

— Acontece que saber formar clones não é o suficiente, é necessário saber escondê-los de forma estratégica. – Ela disse.

O segundo médico assistia tudo estando assustado e boquiaberto.

— Você concorda comigo? – Ela perguntou estando atrás dele.

O segundo médico arregalou os olhos e, ao olhá-la por cima do ombro, ele foi atingido por uma sequência de golpes fortes e rápidos, o que o fez cair imediatamente. O clone de Harumi que perfurou o outro médico, desapareceu em fumaça, e ele caiu de joelhos.

 Após tirar os dois de seu caminho, Harumi olhou para os dois com desprezo e voltou a caminhar em direção ao seu destino. Porém, depois de alguns passos, ela se assustou ao sentir algo se aproximando de suas costas e se arredou para a direita. Em seguida, ela olhou para trás e percebeu que um dos homens estava com um equipamento de lançar agulhas preso em seu braço e apontava para ela. Com um sorriso malicioso, o homem tentou atingi-la novamente com uma agulha e ela se desviou. Em seguida, ela olhou a agulha que havia acabado de ser lançada e percebeu que em sua ponta havia um líquido e, ao se dar conta de que aqueles homens tinham a missão de capturá-la a qualquer custo, ela se irritou. 

— Certo… agora irei mostrá-los como lançar agulhas. 

Ela tirou algumas Senbon de sua bolsa de armas e aqueles homens arregalaram os olhos, mas ao invés de lançá-las diretamente neles, Harumi jogou todas para cima, de forma que foram bem altas. 

— Como possíveis médicos, acredito que vocês saibam que atingir pontos vitais é uma maneira infalível de imobilizar pessoas.  – Ela fez selo de mãos. - Mas com um Jutsu Médico, eu posso escolher se quero apenas imobilizar ou… – Ela sorriu com malícia. - Matar. 

Os homens se assustaram e naquele instante, um deles olhou para cima e viu as várias agulhas posicionadas. Harumi fez o último selo para lançar as agulhas em direção aos dois, que estavam distantes um do outro.

— Nīdorurein no jutsu - (Jutsu Chuva de Agulhas). – Ela disse.

 

As agulhas desceram em direção aos homens e, mesmo tentando correr, os dois tiveram suas pernas e braços perfurados e gritaram de dor. Harumi os encarou por alguns segundos, estando com um sorriso ladino, até que se virou para seguir seu caminho.

— Hum, hoje vocês estão com sorte. – Ela começou a caminhar.

Os homens ainda estavam assustados com tamanha força e habilidade.

“V-Vai ser… muito mais difícil do que… esperávamos.” – Um deles pensou em meio a dor, enquanto olhava em direção onde Harumi seguia caminhando.

Minutos depois, Harumi chegou nos portões da Vila e caminhou para dentro, porém, depois de alguns passos, algo a fez parar. Ela se lembrou de quando retornou no passado, quando ainda era uma adolescente e havia passado 5 anos fora, treinando com seus mestres. A sensação era a mesma de quando ela atravessou aqueles portões na companhia de seu mestre, Jiraya e, assim como naquele dia, ela sentiu tristeza, retornar a Vila da Folha lhe trouxe lembranças da morte de sua família. Porém, junto a dor da saudade, uma pergunta surgiu em seu pensamento…

“Porque eu decidi voltar para um lugar que só me trouxe dor?”

Após alguns segundos paralisada por essa dúvida, ela suspirou entristecida e voltou a andar.

Ela continuou sua caminhada pela Vila e seu destino era o escritório do Sexto Hokage. Conforme ela passava por cada lugar e os observava, seu coração era bombardeado por diversas emoções, mas ela não compreendia nada do que estava sentindo, até que chegou em frente à loja de Dangos e parou para observá-la mais uma vez. Aquele lugar… ele parecia significar muito mais do que ela pôde compreender até o momento. De sua bolsa de armas, ela tirou aquele pedaço de papel onde estava escrito aquele recado: “Obrigado pela companhia e pelos Dangos!” e ficou olhando-o. Depois de alguns segundos, ela observou a loja novamente e suspirou. Em seguida, ela guardou o papel na bolsa de armas e voltou a caminhar.

Estando extremamente distraída com suas próprias emoções, Harumi não viu que havia duas pessoas vindo em sua direção, era Yuna e Sosuke. Porém, o garotinho logo notou que era ela.

— Olha, mamãe! A mulher da floresta. – Ele apontou para ela.

Yuna sorriu com doçura.

— Sim, filho, é ela mesma! Vamos cumprimentá-la.

Sosuke se apressou e correu à frente de sua mãe, se aproximando de Harumi.

— Olá, mulher da floresta! Que dia vamos treinar novamente? Eu já dominei muito bem o que você me ensinou. – Ele disse com entusiasmo e ficou em posição de luta.

Por estar distraída, Harumi tomou um leve susto e logo parou para olhá-lo. Em seguida, ela olhou para Yuna, que estava um pouco atrás de seu filho e com um doce sorriso. Depois de encará-los por alguns segundos, ela desviou o olhar, sendo totalmente indiferente a eles e voltou a caminhar. Yuna e Sosuke se surpreenderam e ficaram extremamente intrigados, enquanto a olhavam se afastar.

Depois de mais alguns minutos de caminhada, Harumi chegou na Torre do Hokage. Ao observá-la por alguns segundos antes de entrar, ela teve lembranças das diversas vezes que entrou ali, mas dessa vez, ela sentiu algo diferente. 

“O Sexto Hokage é o único que sabe as verdades sobre mim… mas ele decidiu esconder tudo por puro egoísmo e insensibilidade.” – Ela apertou as mãos com raiva ao pensar nisso.

Harumi se aproximou da entrada e, diferente das outras vezes, ela não se disfarçou para entrar. Haviam dois ninjas mascarados na porta…

— Ei, quem é você? Você não pode entrar aqui! – Um deles disse.

Ela o olhou com frieza e, com um golpe extremamente veloz, atingiu pontos vitais dos dois guardas, fazendo-os desmaiar. Em seguida, vieram mais ninjas para tentar barrá-la, mas ela nocauteou todos, sem nenhuma dificuldade. Depois de alguns segundos, ela estava em frente a porta do escritório do Hokage. 

Kakashi estava, como sempre, distraído com os diversos papéis que tratavam de assuntos importantes da Vila. Enquanto escorava o queixo com uma das mãos e com a outra segurava uma folha, ele ouviu alguém bater três vezes na porta.

— Entre. – Ele disse.

Em seguida, a porta foi aberta e alguém entrou. Aquela pessoa se aproximou um pouco da mesa do Hokage, mas continuou em silêncio, apenas observando-o.

— Você finalmente apareceu. Por onde andava? – Kakashi perguntou sem olhá-la, sua presença era inconfundível para ele.

— Eu não estou aqui para fazer uma visita de cortesia, senhor Hokage. – Harumi disse com frieza.

Kakashi, ao ouvir o tom frio de sua voz, sentiu que nela havia algo diferente e arregalou os olhos.

 

LABORATÓRIO DE TESTES

A poucos metros de distância de Konoha, Ichiro cuidava de ferimentos nos braços e nas pernas feitos por grandes agulhas, enquanto Hikaru, além dos ferimentos também feitos pelas agulhas, estava sem camisa e com um curativo nas costas.

— Eu devia esperar que vocês fossem fracassar, são dois idiotas! – Eiji disse estando à frente deles, com os braços cruzados.

Ichiro o olhou com raiva.

— Acontece que ela não é uma ninja qualquer! A força dela vai além de tudo que nós já vimos!

— Fizemos tudo que estava ao nosso alcance, mas ela é muito inteligente, o que torna tudo ainda mais difí… AH! – Hikaru gritou ao sentir dor no ferimento de suas costas.

Eiji os observou por alguns segundos.

— Hum, essa só é a concepção de pessoas fracas e incapazes. – Ele se virou e caminhou até a porta, saindo do laboratório.

Ichiro continuou olhando-o com raiva, mas logo mudou sua expressão, por conta da dor dos ferimentos.

 

ESCRITÓRIO DO HOKAGE

Após ouvir aquela voz familiar, mas com aquele tom frio e sombrio, Kakashi levantou o olhar e viu uma Harumi diferente. Mesmo que usasse as mesmas roupas, o ódio em seu olhar era nítido.

— Eu só precisei de algumas horas para entender o porquê você decidiu esconder tudo de mim. – Ela disse.

Kakashi se intrigou.

— Hum, como um bom Hokage, você só queria proteger seus próprios interesses e, talvez, sua Vila, por acreditar que o segredo de minha existência poderia acabar com a sua reputação. Enquanto isso, eu estou sendo consumida por uma existência vazia e sem lembranças. – Ela apertou as mãos com raiva. - Acredito que você não tenha ideia do quanto é doloroso ser apenas alguém que existe e não tem uma história para se orgulhar, ou até mesmo, se envergonhar. Adivinha, senhor respeitado Hokage… é assim que eu me sinto. Você pode até pensar que eu estou exagerando, pois eu tive lembranças da minha família, do meu mestre e dos meus treinos, mas… e o resto? Eu sei que houve muito mais do que eu soube até então. Para que eu usei todo poder e habilidades que adquiri durante os meus treinos? O que eu fiz de bom? O que eu fiz de ruim? Quais erros cometi? Quais foram os meus acertos? – Ela sentiu seu coração sendo invadido por diversas emoções conflituosas ao mesmo tempo e seus olhos marejaram. - O-Onde estão meus velhos amigos? Eu tive outros amigos? Eu tive inimigos? Eu tive… um amor?

Kakashi arregalou os olhos e Harumi começou a tremer, não conseguindo mais controlar o choro, e as lágrimas desceram pelo seu rosto. Ela se desesperou, colocando as mãos na cabeça e fechando os olhos, como se sentisse uma imensa agonia por ter todas aquelas dúvidas se repetindo em sua mente ao mesmo tempo.

— I-ISSO É UMA TORTURA! E… MESMO SABENDO DISSO, VOCÊ DECIDIU SE CALAR, KAKASHI! – Ela o olhou com raiva enquanto respirava pesadamente.

Além de toda tristeza, tudo parecia lhe causar também uma dor física. Ao ver o sofrimento dela, Kakashi desviou o olhar entristecido e suspirou.

— Eu sinto muito, Harumi. – Ele disse.

Ela ficou cabisbaixa e em silêncio por alguns segundos, até que começou a se acalmar. Sua respiração foi voltando ao normal, mas ela continuou cabisbaixa.

— Lamentar não muda nada, senhor Hokage. Eu estou aqui para que você me dê respostas e não pretendo sair daqui sem obtê-las. Mesmo que eu tenha que chegar até as últimas consequências… – Ela tirou uma kunai de sua bolsa de armas e o olhou com raiva. - … para isso. 

Kakashi ficou surpreso.

“Essa não… aconteceu o que eu temia.” – Ele pensou.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por chegarem até aqui! ♥



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