Incidentes escrita por Bê s2


Capítulo 7
Capítulo 7




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Sara e Grissom pegaram a estrada logo pela manhã, de carro. Era mais confortável para ela, que ia deitada no banco de trás com a perna esticada. Estavam saindo um dia antes, no dia do aniversário dele.

—Você sabe que sua mãe vai perguntar sobre como vamos ficar agora, não sabe?

Gil assentiu com a cabeça.

—E nós vamos dizer que ficaremos juntos.

Sara sorriu abertamente.

—E onde ficaremos? --insistiu.

—Por enquanto em Vegas, até por que seria extremamente desconfortável para você ir até Paris com esse pé quebrado.

—E depois...?

Ele não respondeu, mudou de assunto:

—Eu mandei um email para minha supervisora, e tranquei o semestre. Indiquei um novo palestrante e ele já está lecionando. Mas precisarei ir até lá para resolver algumas outras coisas.

—E o Hank? --Perguntou preocupada.

—Louise está cuidando dele. Dei autorização para o síndico abrir o apartamento para ela.

Sara fungou enciumada.

—Você ainda não respondeu o que faremos depois! Você não vai para Paris por seis meses! Vai ficar aqui em Vegas comigo?

Grissom a encarou pelo espelho retrovisor, e disse:

—Lembra-se que Ecklie queria falar com você antes de sair? --Ela assentiu. –Ele queria que você me convencesse a voltar para o laboratório.

—Sério? --Indagou surpresa.

—Sim. Ele fez uma proposta para mim logo que cheguei. Disse que estavam contratando, e me queriam de volta.

—Realmente, a prefeitura está fazendo um investimento alto no laboratório. Palestras, cursos, capacitação e muitas admissões. Eu deveria ter imaginado. –Ela deu um tapa em sua testa. –E você está considerando?

—Sara, nossa situação ficaria horrível novamente! Turnos diferentes, burocracia... Nem teria tempo para ficar com você e o bebê. E ainda tem um certo desconforto com relação ao Russell e a equipe.

Ela sorriu para a preocupação dele, mas logo sua expressão mudou.

—Gil, estou com fome.

—Saímos há meia hora, querida. –Ele disse espantado. –E você comeu... Bem.

Ela fungou.

—Mas eu estou com fome de novo.

—Certo, certo, vou parar no próximo lugar que eu virmos, Pode ser?

—Vou ver se aguentamos. –Respondeu birrenta.

Grissom a olhou novamente pelo espelho, e ela fazia uma careta como se estivesse sofrendo de dor renal. Ultimamente estava dramatizando tudo. Ele não pôde deixar de sorrir.

 

—Você percebeu o que está sugerindo, Russell? Isso vai contra metade das regras do laboratório! E ele nem vai aceitar.

Ecklie e DB estavam em uma reunião na sala do primeiro.

—Ecklie, raciocine comigo: o que é mais importante para você aqui, o trabalho ou a Morgan?

—Claro que a Morgan! –Respondeu num tom óbvio.

—Ela é seu ponto fraco, certo? --O careca assentiu. –Então, para trazermos o Grissom, temos que tocar em seu ponto fraco. Mas de uma forma que o agrade.

—E este ponto é a Sara. –Ecklie seguiu o raciocínio.

—Não só ela. É uma união dela e do laboratório.

—Acho que estou entendendo. –Conrad disse. 

—Sendo assim... –DB prosseguiu. –Grissom só aceitará se tudo estiver em perfeita harmonia. Se ele puder trabalhar no mesmo turno que ela, sem muitas restrições. Eu conversei com Catherine, e ela me disse que ele é muito profissional, não quebra regras.

—Gil é profissional mesmo, e Sara também. Não posso reclamar sobre o relacionamento deles interferir no trabalho... Mas os promotores vão delirar com isso!

—Não se eles estiverem dentro das regras.

—Ainda assim, DB. Uma vez uma advogada tresloucada quis diminuir a pena de uma serial killer que sequestrou a Sara para atingir o Gil. Ela alegou que o fez por ciúmes, e ainda tentou usar como atenuante ele ter chacoalhado a garota que estava tendo um surto psicótico. Nada é simples assim.

—Ecklie, você o quer aqui e só vai conseguir se atingir os objetivos dele! –Russell exclamou. –Você lidera o melhor laboratório de criminalística do país, e não é à toa! Eu procuro manter os meus CSIs equilibrados: Catherine sempre tira folga quando sua filha vem para Vegas; Nick vai à todas as especializações que quer, investindo em sua carreira; Greg tem acesso ao laboratório quando quer; Morgan foi transferida por vontade própria. E Sara... Ela é a única que não está completamente satisfeita, pois não consegue ir nem duas vezes por mês ver o próprio marido.

Ecklie refletiu nas palavras do supervisor, e por fim cedeu:

—Certo, certo. Vou me reunir com a xerife, e dizer tudo isso. Depois reformularei a proposta e o chamarei.

—Se você não se importar, eu gostaria de fazer essa proposta. Nós trocamos algumas palavras ontem e eu acho que sei como atingir isso.

 

Grissom e Sara demoraram a chegar na casa de Beth Grissom, pois pararam mais de cinco vezes para Sara comer e vomitar. Gil não se importava, estava radiante por participar até desses momentos da gravidez, por mais que as oscilações de humor o assustassem às vezes.

O entomologista estacionou o carro na frente da casa da mãe, e ajudou Sara a se levantar. Ela queria esticar as pernas, então ele se ofereceu de apoio para chegarem até a porta. Eles tocaram a campainha, que fez o chão vibrar, e logo a matriarca Grissom os recebeu.

—Oh Gil, Sara! Eu esperava vocês para amanhã! –Beth assinalou – Entrem logo! Descanse ali no sofá, querida. 

Gil obedeceu e guiou a esposa até o sofá, colocando um apoio para seu pé. Depois, se aproximou da mãe e a envolveu num abraço apertado.

—Está bonito, Gilbert. –Ela gesticulou. –E como está se sentindo?

Ele sorriu antes de responder:

—É uma sensação incrível, mãe.

Beth estava radiante, e encarava Sara com outros olhos; como se ela inspirasse cuidado. Um barulho vindo da direção do banheiro chamou a atenção dos recém-chegados, e Julia Holden apareceu na sala.

—Oh! Gil, Sara! –Julia gesticulou ao vê-los.

Grissom olhou para sua esposa, mas ela não parecia enciumada. Por enquanto. Então decidiu aproximar-se da ex-namorada e cumprimentá-la.

—Está bonita, Julia. –Ele disse cortês. 

Ela sorriu para o elogio, e perguntou entre curiosa e assustada para Sara:

—O que aconteceu com você?

—Acidente de trabalho. –Gil respondeu por ela, que não mexia uma das mãos. –Me deu um belo susto!

Julia pegou a mãe livre de Sara e apertou, desejando melhoras.

—Foi bom te ver, Gil, mas eu preciso ir. Beth, nos encontraremos mais tarde? -Julia indagou enquanto pegava sua bolsa.

—Claro! –Ela assinalou.

A mulher se despediu e a Sra Grissom a levou até a porta. E quando voltou, encontrou Sara com a cara amarrada, e leu seus lábios:

—Oh, você está muito bonita, Julia! Oh, foi bom te ver Gil! Oh, Oh.

Gil olhou confuso para a mãe, que reprimiu uma risada e gesticulou:

—Oscilações de humor? Típico!

OoOo

Já era noite. Grissom e Sara estavam deitados no sofá da sala abraçados, e ela tinha um balde de pipoca nas mãos. Beth ainda estava na universidade, resolvendo problemas com Julia.

—Isso é bom. –Ela cochichou.

—O quê? Ficar juntinhos embaixo da coberta enquanto o mundo se acaba em água lá fora?

Ela riu para ele e buscou um beijo.

—Sabe, me sinto um menino assim com você. –Ele confidenciou. 

—Não fale assim, senão serei obrigada a virar um feto, praticamente.

Gil gargalhou alto com a cara que ela fez, era um misto de careta e sorriso.

—Só estou pensando em um feto agora. 

—Não chame nosso filho de feto. –Ela o repreendeu brava. –É bebê. Ou neném. Ou mini-Grissom.

—Mini-Grissom? Sério? --Ele riu.

—É. –Ela corou. –Você quer menino ou menina?

Ele se ajustou no sofá para encará-la melhor.

—Quero surpresa. Queria surpresa até a hora de nascer. O que você acha?

—Que é a nossa cara. –Sara riu. –Greg disse que somos excêntricos... Isso se encaixa no nosso perfil.

—Não somos excêntricos. –Sara olhou bem para ele. –Ok, somos um pouco. Mas você não me respondeu.

—Minha curiosidade será afetada, mas será legal. Vamos fazer isso.

Ele sorriu para ela e se aproximou, dando-lhe um beijo de tirar o fôlego, mas foram interrompidos por Beth que entrava na casa.

—Queridos... Oh, me desculpe! –Ela se apressou em gesticular quando notou a vermelhidão dos rostos deles. 

—O que foi, mamãe? 

—Vamos jantar fora amanhã. Fiz reservas em um restaurante perto daqui.

—Quem a senhora chamou? --Sara perguntou. –Ainda não tive oportunidade de conhecer todos os Grissoms.

—Os tios do Gilbert, com os primos. Todos ficaram felizes em saber que estão aqui. –Ela gesticulou alegre, se sentando ao perto deles. –Vão contar a novidade amanhã?

Os olhos de Beth brilharam de expectativa quando o casal trocou um olhar cúmplice, um olhar apaixonado. 

—Vamos sim, mamãe. –Beth abriu um largo sorriso.

Ela se levantou feliz e se aproximou de Sara. Com cautela, perguntou:

—Posso?

Sara assentiu para a sogra, que se sentou ao lado do filho e pousou sua mão na barriga ainda lisa dela. Seus olhos se encheram de lágrimas.

—Eu posso sentir. –Disse emocionada. –Está aqui. Eu realmente vou ser vovó.



No dia seguinte, pouco antes do jantar, Sara ensaiava alguns passos no quarto de hóspedes com o auxílio da bengala. Grissom a observava, tomando cuidado para ela não desequilibrar.

—Viu? Poderei andar até o restaurante. Sem problemas. –Ela disse satisfeita.

—Você é muito teimosa.

Ela fez um de seus bicos característicos para ele.

—E acho que poderei me livrar dessas faixas do pulso, ele não dói mais. Só o ombro, de vez em quando.

—Deixe-me ver. –Ele pediu. –Não está mais inchado. Mexa assim...

Ele gesticulou e ela o imitou perfeitamente.

—O doutor disse que eu poderia retirar. Só acho que ele exagerou um pouco no gesso da perna...

Ela indicou o membro que estava até próximo ao joelho com um gesso.

—Digo, eu só quebrei um tornozelo! 

—Ele fez o necessário, honey...

—Claro. Vou tomar um banho. 

Ela foi andando devagar até o banheiro, recebendo um sorriso de aprovação do marido.

—Precisa de ajuda?

—Não, eu me viro. 

Ele assentiu com a cabeça. Se preocupava, mas sempre a deixava livre. Sara não gostava de atenção e mimo excessivo.

“Você tem uma nova mensagem.” – o som veio do notebook de Grissom, que estava aberto sobre a cama. Ele se aproximou e checou sua caixa de email, sorriu ao ver o remetente. Abriu e leu em silêncio.

Seus olhos corriam pelo monitor, e ele não demonstrava nenhuma reação. Quando finalizou a leitura, escreveu uma resposta curta e a reenviou.

—Gil... –A voz tímida de Sara veio do banheiro. –Acho que eu preciso da sua ajuda para colocar esse vestido...

 

OoOo

 

O casal Grissom e Beth foram os primeiros a chegar no luxuoso restaurante. Sara, que estava com o apoio, segurava na mão livre do marido com firmeza, e a matriarca cintilava por ter o filho ao seu lado.

Eles foram guiados por um garçom para uma mesa grande do lado direito do lugar, bem próximo à pista de dança. Gil pediu uma garrafa de vinho tinto, e para Sara um suco de laranja. Logo os parentes começaram a chegar.

—Gilbert, como está bonito! –Joane foi a primeira a chegar. –E Sara está linda! Mas o que aconteceu?

—Tia, a senhora também parece a mesma de anos atrás. –Gil respondeu sorrindo. –Um pequeno acidente de trabalho.

 A tia não acreditou e olhou insistente para a morena.

—Um tiroteio, e capotei com o carro. Mas eu estou bem. –Sara completou, para o espanto da mulher.

Joane se parecia muito com Beth, só que mais nova. Estava acompanhada de Ferdinand, seu marido, e James, seu filho. Todos eram discretos na hora de falar, mas estavam visivelmente com saudades do sobrinho.

—Hey, Gil. –James o cumprimentou. –Sua mulher tem alguma irmã, por acaso?

O entomologista rolou os olhos para o alto quando ele se aproximou de Sara e beijou sua mão delicadamente, e pigarreou quando ele fez menção de lhe passar uma cantada.

Os demais membros da família chegaram pouco depois. Molly e Robert, também tios, vieram acompanhados da filha Allison, o marido Juan e um garotinho de dois anos: George. Bernard e Caroline também estavam acompanhados do filho adolescente, Mike; Bernard era o irmão mais novo de Beth. E, por ultimo, Albert Grissom.

Albert foi quem mais chamou a atenção de Sara, já que era o único que ela ainda não conhecia. Era o único irmão do pai de Gil, irmão gêmeo. Viúvo e sem filhos. Era fisicamente muito parecido com o sobrinho, inclusive em sua postura mais reservada. Quando chegou, os dois se abraçaram fortemente, e logo que se separaram, o mais velho olhou a gravata borboleta do sobrinho, dizendo:

—Não foi você quem fez esse laço. Você nunca aprendeu, nem com o diagrama que eu te dei.

Gil esboçou um sorriso para o tio e respondeu, pegando a mão da esposa:

—Na verdade não, tio. Essa é Sara Sidle, minha esposa.

—É um grande prazer. –Ele beijou sua mão, como Gil fazia. –Me desculpe pela ausência no casamento, Sara. Tive um contratempo com a minha saúde.

—Gil me explicou, Sr Grissom.

—Oh, não! Albert, querida, por favor.

Sara sorriu para ele. Era seu marido daqui uns anos, até a voz era similar.

—Você não deveria deixá-la tanto tempo em pé, Gilbert. Está machucada.

Grissom o obedeceu e acomodou Sara ao seu lado, enquanto o tio encabeçava a mesa. Todos se sentiam muito a vontade conversando, e até Albert interagia. Gil não estava tão reservado, e Sara se lembrou do dia do seu casamento.

—Allison, o George está enorme! –O ex-CSI exclamou quando o garotinho foi até ele. 

—Você não o vê desde que nasceu, Gilbert. Queria o quê? --A moça sorriu para o primo.

Allison era nova, e tinha trejeitos delicados. Morena dos olhos azuis, chamava a atenção. Fora madrinha do primo no casamento, enquanto portava uma barriga saliente por causa da gravidez.

—Achamos que era piada da tia Beth quando ela marcou esse jantar. –James comentou. –Achamos que você realmente estivesse perdido na Bolívia...

Beth repreendeu o sobrinho com o olhar. Ela participava da conversa lendo os lábios.

—Eu estava no Peru. –Gil corrigiu. –Depois em Paris.

—Beth nos explicou. –Joane, gentil, comentou. –Quando você volta para lá?

—Não sei ainda. Sara sofreu um acidente no trabalho, e eu cuidarei dela o tempo que for necessário. –Ele trocou um olhar com a esposa e pegou sua mão. –E não é só isso.

Ele apertou de leve a mão dela, indicando que continuasse. A morena sorriu e anunciou:

—Gil e eu teremos um filho. Estou grávida de seis semanas.

Os Grissoms não se contiveram, e se levantaram para abraçar o casal. Chamavam a atenção das pessoas ao redor, mas não se importavam. Beth era a mais radiante, em seu lugar, e observava tudo com satisfação. E a surpresa dos parentes do marido foi enorme, dada a idade do sobrinho.

—Vocês vão morar juntos? --Bernard indagou. 

Gil assentiu com firmeza, recebendo um sorriso de aprovação de Albert.

—Por hora em Vegas. –Completou.

—Sara vai continuar trabalhando como CSI? --Caroline perguntou aflita.

—Por enquanto estou de licença. –A morena respondeu. –Depois negociarei com o meu supervisor para não ir mais a campo.

—Sorte quando o Gil era o supervisor, né? Podiam fazer o que quisessem! –Mike disse malicioso, recebendo um cutucão da mãe.

Gil enrubesceu de leve com a observação do primo, mas os hormônios de Sara falaram pelos dois:

—Não Mike, assim só quando ele era meu professor em Harvard. Em Vegas trabalhamos com investigadores... Não podemos deixar rastros. –E piscou para ele.

As mulheres riram para a vermelhidão que tomou conta do rosto de Gilbert. E ele não melhorou quando Allison comentou indiscreta:

—Fique tranqüilo, Gil, piora no quarto mês. Aí os hormônios atacarão em todos os sentidos...

Gil encarou a esposa, que só deu de ombros, enquanto a família se divertia.

 

O jantar voou aos olhos de Gil. Aos poucos as famílias iam embora, satisfeitas com a noite; até que sobraram o casal, Beth e Albert.

—Queria dançar... –Sara disse ao marido.

—Está um pouco difícil hoje, não acha?

Ela deu um sorrisinho.

—Está me devendo uma dança, Gil. E eu vou cobrar.

Ele fez uma careta e bebeu seu ultimo gole de vinho.

—Vou chamar meu táxi, já está tarde. –Albert disse.

—Te daremos uma carona, tio. –O entomologista disse. –Já vamos também.

Ele olhou para Sara, que tinha os olhos vermelhos de sono. Pediu a conta, e logo iam para o estacionamento. Grissom ia na frente com a mãe, enquanto Albert ia de braço dado com Sara.

—Gilbert sempre quis um filho. –O tio contou. –Mas a essa altura, achei que ele já tinha desistido.

—Foi surpreendente, não foi planejado. E eu acho que ele ainda não acredita muito.

—Arthur, meu irmão, só acreditou quando a barriga de Beth começou a crescer. Até lá ele estava feliz, mas meio desorientado.

—Gil está assim. –Sara riu, mas logo parou. –Eram gêmeos. Perdemos um no acidente. 

Sua voz estava pesarosa novamente. Mas Gil, que só ouvia a conversa, respondeu maroto ao pé do ouvido da esposa:

—Podemos tentar mais um depois...


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