Help! escrita por Bê s2


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Reta final!



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Sara tomava um café no corredor do hospital enquanto Grissom, Finn e Katie estavam sendo atendidos. Os amigos da equipe lhe faziam companhia.

—-Sara... –Jim se aproximou dela depois de um tempo. –Me desculpe por ter sido negligente com ele. Gil é meu amigo, não quero o mal dele. Não sei o que pensei.

Ela deu um longo gole em seu café antes de responder com lágrimas nos olhos:

—-Gil é a minha família. Ele é tudo que eu tenho, e eu o amo demais. Só de pensar que eu quase o perdi faz meu coração gelar. –Ela enxugou uma lágrima. –Só me prometa que nunca mais vai deixá-lo entrar em uma missão suicida. Eu não posso perdê-lo, Jim.

O capitão a olhou emocionado, não esperava uma declaração daquela vinda da CSI mais discreta emocionalmente. Ele não sabia o que dizer, então abraçou-a carinhosamente e sentiu que foi desculpado. Os amigos olhavam a cena com sorrisos nos rostos.

O médico chegou interrompendo o momento deles. Era um homem alto, negro, de aparência bonita e séria. Tinha uma pasta com prontuários nas mãos.

—-Quem está acompanhando Katie Russell?

DB, sua esposa e sua filha se levantaram. 

—-Ela está bem, mas passará a noite em observação. –O médico disse sério. –Se quiserem vê-la, ela está no quarto 212, do lado direito.

Bárbara seguiu com a filha e Russell ficou para trás.

—-Julie Finlay também é sua responsabilidade? --O doutor perguntou à DB.

—-Pode-se dizer que sim.

O homem arqueou uma sobrancelha.

—-Ela será liberada assim que o responsável assine os papéis. Precisará ficar em repouso, pois sofreu algumas fraturas mais sérias. Mas por sorte alguém fez o que devia bem a tempo, ou seus pulmões poderiam ser perfurados.

DB olhou para Sara, que sorriu com orgulho de seu marido. Em seguida, o supervisor seguiu para o quarto de Finn.

—-E quanto ao Gilbert Grissom?

Sara se aproximou para ouvir o doutor. 

—-Ele também sairá hoje. Sofreu uma concussão e uma luxação no pé, mas poderá andar normalmente com um apoio. –Ele encarou o rosto ansioso de Sara. –Pode ir vê-lo, Senhora Grissom. 

Sara não pensou duas vezes e sem dizer nada seguiu para o quarto de Gil.

—-Querido?

—-Oi, Honey. 

Grissom estava sentado na cama, vestindo um pijama que Sara lhe trouxera. Estava mais corado e com todos os ferimentos cuidados. Sorria satisfeito para a esposa.

—-Está se sentindo bem° --Ela se sentou na cama.

Ele assentiu com a cabeça e a abraçou.

—-Fiquei com tanto medo! –Ela desatou a chorar. –Por um momento eu senti como se nunca mais fosse te ver... Eu não sei o que eu faria... Eu não sei se aguentaria...

Sara soluçava e Gil apertava-a com toda força contra si. Ele sentira o mesmo, mas ao contrário dela, não era bom em verbalizar.

—-Deu tudo certo, querida. –Ele lhe beijou o topo da cabeça. –Prometo que da próxima vez eu perguntarei pra você antes...

Ela ergueu a cabeça, olhou nos olhos dele e riu de leve, ainda com os olhos vermelhos. Grissom se aproximou e pressionou delicadamente seus lábios contra os dela, mas antes que pudesse aprofundar o beijo, a porta se abriu.

—-Hey, Bugman, como está° --Catherine entrou com um sorriso no rosto. –Atrapalhamos°

Atrás dela vinham Nick e Greg, ambos cansados, mas com expressões aliviadas.

—-Entrem. –Ele se aprumou na cama.

—-Como está? --Nick perguntou.

—-Muito bem, obrigado. Katie e Finn estão bem?

—-Logo serão liberadas. Os Russell estão com elas. –Greg disse.

—-Vou pegar um café. –Sara se levantou. –Você quer alguma coisa, Gil?

—-Não, querida.

—-Eu vou com você. –Nick se prontificou.

—-É, eu também estou precisando de um café forte. –Greg brincou.

Quando os três saíram, Catherine se sentou na beirada da cama.

—-Está bem mesmo, meu amigo?

Ele assentiu sorrindo de lado.

—-Quando você pediu sua demissão, imaginou que trabalharíamos juntos mais uma vez? --Grissom perguntou.

—-Nem cheguei perto. –Ela riu. –Mas senti falta disso.

—-Eu também. –Ele confessou. 

—Você percebeu que depois de amanhã fará quatro anos desde que o Warrick nos deixou?

—-Me lembrei hoje de manhã. –Grissom disse deprimido. –Acho que devíamos fazer uma visita... Todos nós.

 


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