Help! escrita por Bê s2
Notas iniciais do capítulo
Reta final!
Sara tomava um café no corredor do hospital enquanto Grissom, Finn e Katie estavam sendo atendidos. Os amigos da equipe lhe faziam companhia.
—-Sara... –Jim se aproximou dela depois de um tempo. –Me desculpe por ter sido negligente com ele. Gil é meu amigo, não quero o mal dele. Não sei o que pensei.
Ela deu um longo gole em seu café antes de responder com lágrimas nos olhos:
—-Gil é a minha família. Ele é tudo que eu tenho, e eu o amo demais. Só de pensar que eu quase o perdi faz meu coração gelar. –Ela enxugou uma lágrima. –Só me prometa que nunca mais vai deixá-lo entrar em uma missão suicida. Eu não posso perdê-lo, Jim.
O capitão a olhou emocionado, não esperava uma declaração daquela vinda da CSI mais discreta emocionalmente. Ele não sabia o que dizer, então abraçou-a carinhosamente e sentiu que foi desculpado. Os amigos olhavam a cena com sorrisos nos rostos.
O médico chegou interrompendo o momento deles. Era um homem alto, negro, de aparência bonita e séria. Tinha uma pasta com prontuários nas mãos.
—-Quem está acompanhando Katie Russell?
DB, sua esposa e sua filha se levantaram.
—-Ela está bem, mas passará a noite em observação. –O médico disse sério. –Se quiserem vê-la, ela está no quarto 212, do lado direito.
Bárbara seguiu com a filha e Russell ficou para trás.
—-Julie Finlay também é sua responsabilidade? --O doutor perguntou à DB.
—-Pode-se dizer que sim.
O homem arqueou uma sobrancelha.
—-Ela será liberada assim que o responsável assine os papéis. Precisará ficar em repouso, pois sofreu algumas fraturas mais sérias. Mas por sorte alguém fez o que devia bem a tempo, ou seus pulmões poderiam ser perfurados.
DB olhou para Sara, que sorriu com orgulho de seu marido. Em seguida, o supervisor seguiu para o quarto de Finn.
—-E quanto ao Gilbert Grissom?
Sara se aproximou para ouvir o doutor.
—-Ele também sairá hoje. Sofreu uma concussão e uma luxação no pé, mas poderá andar normalmente com um apoio. –Ele encarou o rosto ansioso de Sara. –Pode ir vê-lo, Senhora Grissom.
Sara não pensou duas vezes e sem dizer nada seguiu para o quarto de Gil.
—-Querido?
—-Oi, Honey.
Grissom estava sentado na cama, vestindo um pijama que Sara lhe trouxera. Estava mais corado e com todos os ferimentos cuidados. Sorria satisfeito para a esposa.
—-Está se sentindo bem° --Ela se sentou na cama.
Ele assentiu com a cabeça e a abraçou.
—-Fiquei com tanto medo! –Ela desatou a chorar. –Por um momento eu senti como se nunca mais fosse te ver... Eu não sei o que eu faria... Eu não sei se aguentaria...
Sara soluçava e Gil apertava-a com toda força contra si. Ele sentira o mesmo, mas ao contrário dela, não era bom em verbalizar.
—-Deu tudo certo, querida. –Ele lhe beijou o topo da cabeça. –Prometo que da próxima vez eu perguntarei pra você antes...
Ela ergueu a cabeça, olhou nos olhos dele e riu de leve, ainda com os olhos vermelhos. Grissom se aproximou e pressionou delicadamente seus lábios contra os dela, mas antes que pudesse aprofundar o beijo, a porta se abriu.
—-Hey, Bugman, como está° --Catherine entrou com um sorriso no rosto. –Atrapalhamos°
Atrás dela vinham Nick e Greg, ambos cansados, mas com expressões aliviadas.
—-Entrem. –Ele se aprumou na cama.
—-Como está? --Nick perguntou.
—-Muito bem, obrigado. Katie e Finn estão bem?
—-Logo serão liberadas. Os Russell estão com elas. –Greg disse.
—-Vou pegar um café. –Sara se levantou. –Você quer alguma coisa, Gil?
—-Não, querida.
—-Eu vou com você. –Nick se prontificou.
—-É, eu também estou precisando de um café forte. –Greg brincou.
Quando os três saíram, Catherine se sentou na beirada da cama.
—-Está bem mesmo, meu amigo?
Ele assentiu sorrindo de lado.
—-Quando você pediu sua demissão, imaginou que trabalharíamos juntos mais uma vez? --Grissom perguntou.
—-Nem cheguei perto. –Ela riu. –Mas senti falta disso.
—-Eu também. –Ele confessou.
—Você percebeu que depois de amanhã fará quatro anos desde que o Warrick nos deixou?
—-Me lembrei hoje de manhã. –Grissom disse deprimido. –Acho que devíamos fazer uma visita... Todos nós.
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