As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 9
Every Move You Make - Magnum PI




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Thomas estava andando de Ferrari em direção a mansão do Robin. Com Juliet e ele sendo um casal, eles estavam em perfeita sincronia matrimonial, embora eles ainda não fossem casados.

Ele não olhou para trás, mesmo sentindo algo estranho naquela manhã. Ser um investigador particular trazia muitos riscos para ele.

Mas se ele tivesse se dado conta, ele notaria a grande van branca o acompanhando. Parando no sinal, ele desacelerou e sentiu um carro bater atrás dele. Felizmente o cinto de segurança evitou que ele se machucasse, mas no momento seguinte, ele ouviu a porta da van se abrir e ficou cara a cara com um cara alto de cabelos loiros.

Mesmo com a arma apontada diretamente para o homem, ele não percebeu que o homem apenas era um bode expiatório. Quando sentiu a agulha perfurar seu pescoço, já era tarde. O sedativo fez efeito tão rápido que a arma em sua mão parecia incrivelmente pesada.

Eles deram tiros nos pneus de vários carros, provocando um grande tumulto e no segundo que conseguiram, forçaram Thomas para cima e o puxaram com eles para dentro da van.

A van arrastou três carros, mas eles conseguiram fugir da cena, com um Thomas desacordado.

Parecia incrivelmente doloroso quando ele foi jogado, mas Thomas de um jeito estranho, ficaria aliviado em não sentir aquela dor.

Gordon chegou a cena do crime e notou sangue pela Ferrari. Juliet já estava por lá. Ele não a culpava. Ter alguém que ele amava levado era incrivelmente desesperador. Rick, TC e Kumu estavam olhando para ele.

— Como você está? – Ele abraçou a britânica. – Vamos encontrar Thomas, Jules.

— Eu não sei se você sabe sobre meu tempo no MI6. – Ela tentou não fazer como uma pergunta. – Mas você deve saber o suficiente para saber que existem algumas pessoas que fariam qualquer coisa para me ter.

— Jules, você sabe algo que pode ajudar? – TC perguntou, tentando não soar agressivo. – Não estou bravo com você.

— Você está bravo com o homem que levou Thomas de nós. – Ela sabia. – Eu também estou e sim, eu sei quem pode ser, mas...

Ela nem chegou a terminar de falar antes de seu telefone tocar. Era um número britânico e ela sabia quem poderia ser.

— Estou ouvindo. – Ela não queria saber de trocar animosidades com a pessoa.

— Pelo visto você já sabe quem eu sou. – O homem olhou para um Thomas ainda inconsciente. – E sabe o que eu quero.

— Sim, e é melhor deixar Thomas de fora de qualquer coisa estupida que você anda querendo fazer. – Ela ameaçou. – Você me quer, você me pega.

— Senti falta dessa sua atitude. – Claude pegou uma faca na mão. – Eu vou te mandar o endereço. Venha sozinha.

— Eu vou. – Ela desligou e olhou para eles, que estavam querendo saber sobre a pessoa. – Seu nome é Claude Veragon. Dono da Veragon farmacêutica. Ou era até que eu mandei para cadeia. Ele só deveria sair de lá em um caixão, mas acho que ele comprou alguém bem poderoso.

— E o que podemos fazer? – Rick perguntou. – Qualquer coisa.

— Estejam parados em algum lugar para pegar Thomas. – Ela subiu na Ferrari que foi oficialmente liberada. – Eu preciso passar em casa.

Os amigos a seguiram, todos acomodados na van de TC e no porsche de Rick.

Parando dentro de casa, Juliet colocou uma roupa diferente e camuflou uma pequena faca dentro de seu sutiã. Era feita de silicone e cortava como se fosse um serrote.

Ela olhou para a foto dela e Thomas e casualmente o rádio da propriedade estava tocando Can’t find my way home. Ela suspirou enquanto ouvia os acordes. Era praticamente a música deles.

A chave em sua mão e ela saiu, sorrindo.

Thomas acordou amarrado dentro de uma van. Fosse o que aqueles caras tivessem dado a ele, seu corpo parecia em chamas. Mas eles estavam estacionados agora, o que significava que eles provavelmente estavam esperando alguém.

— Quando a vadia chegar aqui, você deixa esse idiota ir. – Uma voz feminina falou. – Só precisamos da vaca.

— Poderíamos matar os dois. – Uma voz masculina falou. – Ninguém nunca iria encontrar os dois aqui.

— Sim, dois amigos de um policial e dois ex-seal. – A mulher olhou para a estrada. – Ela está aqui.

— Vamos, bela adormecida. – O cara agarrou Thomas e o colocou com força de pé. – Juliet Higgins.

— Claude. – Ela olhou para a mulher. – Becky? Você caiu tanto de nível.

— Cale a boca. – Becky apontou uma arma e Claude a tirou dela. – Me dê.

— Vamos fazer essa troca. – Claude forçou Thomas a caminhar. – Venha.

Olhando para Juliet, Thomas continuou a andar e ambos trocaram olhares. Ele sabia que qualquer palavra era perigosa, mas ele precisava se certificar que ela sabia.

— Eu vou voltar para você, Jules. – Ele prometeu e ela sorriu.

— Estou contando com isso. – Juliet queria dar um beijo, mas ficou com medo. – Por favor.

Parando enquanto ela era levada, Thomas ouviu Becky atirar nos pneus e dar uma risada afetada.

Thomas se encostou no carro, sabendo que ele precisava de alguma ajuda enquanto observava a mulher de sua vida se afastar com dois psicóticos e os capangas.

A van de TC se aproximou e ele suspirou agradecido. Entrando, ele se sentou, suspirando quando Gordon cortou os lacres de seus braços.

— Vamos, Thomas. – TC disse, acelerando o carro e indo em direção a localização que Juliet havia encontrado o endereço do barco de Claude. – Você está bem?

— Vou ficar quando eu a encontrar. – Ele olhou desafiador para a janela e logo observou a paisagem mudar e o oceano aparecer. – É aqui.

— Como você sabe? – Os amigos perguntaram. – Thomas?

— Eu estava drogado, mas quando acordei tinha um folheto no chão com 12:50 marcada. – Thomas olhou para o barco que estava estacionado e para o casal que segurava sua noiva amarrada. – Filho de uma puta.

Pegando a arma que estava no porta-luvas de TC, Thomas foi correndo até Juliet. Mesmo sabendo que a droga ainda corria nas veias dele, Thomas se certificou de atirar em Becky primeiro.

A mulher literalmente caiu no chão, surpresa. Um único tiro e a arma estava vazia. Ele jogou a coisa pelo barco e simplesmente pegou Juliet em um abraço enquanto pegava a faca escondida no decote dela.

— Ei, que porra está havendo? – Claude olhou para a faca nas mãos de Thomas. – Arma contra faca? Eu acho que é uma piada.

— Vem aqui para eu te mostrar a piada. – Thomas viu o homem apertar o gatilho.

Ele se virou para Juliet e com um golpe cortou as cordas das mãos dela.

— Corre. – Ele pegou a arma de Becky e foi direto para Claude.

Juliet saiu correndo, voltando com os amigos dela e de Thomas.

Magnum deu alguns passos para trás e olhou para Claude. Ele sabia que havia uma chance de fazer com que o homem fosse morto.

Atirando na perna do bandido, Thomas saiu correndo, mas não antes de ser atingido também.

Juliet o puxou no momento que Rick deu um tiro direto no tanque de combustível e então o barco inteiro ainda com Claude a bordo explodiu.

— Thomas. – Juliet olhou para o homem. – Você está bem?

— Estou bem sabendo que minha garota está viva. – Ele sorriu enquanto a sentiu colocar em seu colo. – Eu voltei por você.

— Você nunca muda. – Ela sorriu e o beijou. – Vamos, eu vou te levar para o hospital.

— Fico feliz que os dois estejam bem. – Gordon sentiu que estava se intrometendo. – Mas vocês têm que dar o fora daqui antes que o resto da policia chegue. Vou explicar sobre o sequestro, mas eu vou deixar de fora sobre o tiro no tanque.

— Tudo bem. – Rick se sentou. – Eu não fico com medo de policiais.

TC se sentou também, embora Juliet tenha levado Thomas para emergência para extrair a bala do tornozelo dele.

Eles foram entrevistados pelos policiais, para que tudo ficasse esclarecido, mas nenhum pegou nenhuma pena.


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