As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 8
Mulher ao resgate - NCIS LA




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Elisa Pride-Callen era uma mulher em uma missão de resgate. O fato que Grisha havia sido sequestrado há quase um dia não ajudou em nada na sua vontade de explodir alguém.

Aquele filho da puta do Camaleão iria pagar com suas tripas por ter se metido com seu marido.

Abrindo o cofre de armas em sua casa, Elisa pegou uma espingarda de alto calibre. Sendo casada com um agente federal e filha de outro, ela sabia exatamente como explodir a merda toda com aquela beleza em particular.

— Elisa, eu sei que ele é seu marido e você quer sangue, mas e quanto a Sophie? – Any só queria fazer a pergunta. – Posso cuidar dela?

— Fique à vontade. – Elisa adorou o fato que sua amiga não a impediria. – E Any?

— Sim? – A garota tinha uma arma em sua mão.

— Qualquer pessoa que não seja conhecida, pode atirar à vontade. – Elisa viu a amiga sorrir e assentir.

Tinha sido um bom fim de semana, com os três indo ao parque de diversão, feito piquenique e ido assistir a Frozen. Elisa e Callen haviam aproveitado a noite e de manhã, ele saiu para o trabalho.

Ele nem percebeu quando alguém o puxou por trás. Ele culpou isso ao silencio dos tênis dos bandidos que o levaram. Mesmo seus anos de pratica não o ajudaram quando um deles o imobilizou e outro empurrou uma seringa em seu pescoço.

Elisa tinha chegado rapidamente depois disso. Any se encarregou de cuidar de Sophie e Elisa decidiu colocar tudo em espera. Ela convenceu um juiz a lhe dar um mandado de prisão em branco e autorizar uma busca na casa do suspeito.

Foi assim que eles acharam o feed de vídeo, onde seu belo marido se encontrava amarrado.

— Ok, temos um plano. – Sam a fez olhar para cima. – Eric está buscando os endereços do vídeo e Nell está fazendo uma busca com o caleidoscópio para identificar o veículo.

— Desculpe, pessoal, mas estamos parando. – Mosley entrou, fazendo Elisa se levantar. – Mudanças de planos.

— Como é? – Elisa ficou irritada. – Como assim mudança de planos? O meu marido, pai da minha filha está sendo mantido Deus sabe onde e você resolve fechar? Vai chamar o homem de ferro para salvar ele?

— A secretária da marinha recebeu ordens de alguém mais poderoso para parar. – Ela deu um olhar mais irritado. – Elisa, eu sinto muito por isso, mas não posso deixar.

— Quer saber? – Elisa se virou, raiva borbulhando. – Foda-se. Se você não vai mexer seu dedo para trazer meu marido de volta, eu vou.

— Elisa, espere. – Sam tentou alcançar a garota, mas ela já havia saído com o carro. – Você cometeu um erro, diretora.

Sam deixou a sede em direção a casa dos Callen e sabia que Elisa iria ligar para alguém mais poderoso.

— Ei, eu preciso de ajuda. – Elisa falou ao telefone. – Callen foi levado.

Preso em um quarto mal iluminado, Callen estava com as mãos presas a cima de sua cabeça, um ferimento grande em seu abdômen. Ele estava sangrando por algum tempo e quase inconsciente.

— Vejo que você está resistindo demais para alguém que deveria estar morrendo a este ponto. – O camaleão entrou e se encostou na parede a frente. – Diga-me como faz isso?

— Para você tentar machucar as pessoas que eu amo? – Callen perguntou. – Ou para mandar sua secretária trancar a operação de resgate. O quanto está pagando a Mosley para isso?

— Mente suja. – Janvier olhou para ele.

Ele deu a volta e saiu, deixando Callen mais uma vez sozinho. Ele sabia que era tempo até descobrirem que Mosley estava mentindo sobre a ordem, mas naquele momento Callen estaria morto de qualquer forma.

Sam encontrou Elisa e fechou o carro dela. Ele queria fazer parte da operação de resgate e não impedir.

— Elisa, podemos ir juntos? – Sam pediu com urgência. – Olha, você é a esposa e eu o amigo. Posso mandar uma mensagem para Kensi e Deeks. Mas nos deixe ajudar.

— Só não me feche novamente. – Ela olhou para ele, enviando o endereço por mensagem.

Colocando uma música no rádio do carro, ela acelerou o carro. Ela acelerou como se estivesse fugindo da polícia, mas ela pouco se importava com isso. Tudo o que ela queria era foder com Javier.

Estacionando longe do galpão onde seu marido estava, Elisa notou Sam, Kensi e Deeks indo como seus reforços. Ela vestiu o colete a prova de balas e engatilhando a espingarda, ela correu até o lugar.

O primeiro tiro dela atingiu a perna de um dos homens do camaleão. Ela deu um chute na cara do homem, o deixando completamente desacordado.

Deeks atirou em mais um que queria atirar em Elisa. Kensi atirou em um que tentava atirar nela e em Deeks.

Sam baleou o braço direito de Javier. O homem caiu sem respirar.

Empurrando a porta, Elisa entrou e o show de luzes, sons e barulhos de dor podiam ser ouvidos.

Ela, no entanto, tinha uma carga de munição presa ao peito dela como se ela fosse Rambo. Seu pai e Callen ficariam orgulhosos dela.

Janvier saltou quando um tiro explodiu centímetros da cabeça dele. A bebida que ele tomava caiu no chão e Elisa sorriu para ele, pouco se importando com o que ele pensava.

— Eu esperava que a equipe de Callen viesse resgatar ele, mas você foi uma surpresa, linda. – Ele sorriu afetado e então gritou quando um tiro explodiu em seu ombro.

— Corte essa merda toda, seu maluco. – Elisa engatilhou a arma novamente. – Onde está meu marido?

— Provavelmente morto. – Ele caiu quando um tiro quebrou seu joelho. – Merda!

— Vamos tentar novamente, sem gracinhas. – Elisa estava acima dele. – Onde está Grisha?

— Não importa, você vai me matar. – Ele olhou para ela. – Mosley sempre disse que você acabaria comigo, mas cara, eu dei pouco crédito a isso.

— Não precisa se preocupar com ela. – Ela arrumou o cabelo com uma sacudida. – Mosley foi presa. Agora, cadê meu homem?

— Naquela sala. – Ele apontou e viu Elisa se distrair.

Tentando pegar a arma, ele sentiu a coronha dela explodir em sua cabeça. Alcançando a própria arma, ele sequer teve tempo para pensar antes que um tiro entrasse pela sua testa e ele caísse no chão, morto.

Elisa olhou para o homem, deu de ombros e foi em direção a Callen. Ela abriu a porta e viu seu homem amarrado como um pedaço de carne.

— Sam, chame uma ambulância. – Elisa pegou as chaves das algemas e com cuidado deitou Callen. – Está tudo bem, estou aqui.

— Você é minha super-heroína. – Callen estava fraco. – Obrigado.

— Não se atreva a fechar seus olhos. – Elisa disse. – Ou eu vou ter que mostrar aquela foto sua. E acredite, eu cumpro minhas promessas.

Callen sorriu, não fechando os olhos até o momento que ele tinha permissão.

Levou quase um mês até que ele deixasse o hospital. Elisa e Sophie sempre vinham ficar com ele.

Mosley foi presa acusada de traição, espionagem, sequestro, tentativa de assassinato e mais uma porção de crimes.

Ela acabou sendo julgada por uma juíza bem irritada e com Elisa e Any como promotoras de acusação.


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