As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 80
Travel To Kansas - Supernatural Ft. The Mentalist




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/808662/chapter/80

Abrindo o pequeno livro de recordações, Sam Winchester estava convencido que ele e Dean mereciam uma semana de descanso.

Com Bobby em um caso em New Orleans, eles decidiram que deveriam ir para casa. É claro, que não sobrara muito da casa de sua infância, mas agora a mulher que havia comprado simplesmente deixou a chave para eles.

— Talvez a gente possa ter uma casa onde a gente nasceu, Dean. – Sam tentou convencer seu irmão cabeça dura. – Me dê uma razão para não termos?

— Mamãe morreu naquela casa e... – Dean apenas olhou e decidiu ficar em silencio e Sam sabia que o irmão era cabeça dura demais, mas a viagem só estava no começo.

Enquanto isso, em Lawrence, Teresa Lisbon pegou uma das provas embaladas com um par de luvas e olhou para a casa em frente.

— Eu consegui um pouco de chá para você. – Patrick olhou para a cena horrível. – Ela foi quase decapitada.

— Sim e eu nem sei como posso dizer que essa não é a pior parte. – Teresa olhou para onde deveriam ter duas orbes ou pálpebras. – O que diabos aconteceu com essa garota?

— Acho que só ácido, mas teriam marcas pelo corpo também. – Patrick suspirou. – A parte mais triste é que nem tem como fechar essa parte.

— Vamos sair daqui. – Teresa terminou seu chá enquanto a garota era colocada na van do legista. – Eu achei isso aqui no meio das coisas dela.

— Chaves. – Patrick olhou para a palavra escrita. – Winchester.

— Pelo o que eu andei falando com alguns vizinhos daqui, havia uma família Winchester morando na casa em frente. – Olhando para a casa, Teresa sabia que Jane entendera. – Aparentemente, todos os quatro estão mortos. A mãe no incêndio e os outros três em coisas diferentes.

— Eu realmente acho que tem uma sensação estranha aqui. – Patrick se virou e parou ao sentir que algo entrou dentro dele.

— Patrick? – Teresa ficou preocupada com o namorado. – Ei, Jane?

— Desculpe. – Tudo parecia ter voltado ao normal. – Acho que engoli algo desonesto.

— Vamos, você está sem comer desde que a gente acordou. – Ela olhou para Patrick, que a seguiu. – Não pode deixar você comer inseto agora.

Patrick olhou para um arbusto e de repente a arvore começou a pegar fogo. Lentamente crescendo e no momento que eles viraram a esquina, ele literalmente explodiu em chamas.

Mas de algum jeito, o que quer que fosse dentro de Jane não deixou que Teresa percebesse.

Sam e Dean pararam o carro na calçada longe de toda a comoção que estava rolando naquela rua. Haviam bombeiros parados apagando fogo de algumas arvores, mas eles pegaram a chave da casa antiga deles e acenderam a luz.

Parecia uma volta ao passado. Os moveis, as paredes e tudo pareciam iguais, mas Dean sabia que Cass havia oferecido ajuda. Ele aceitou, odiando ver o estado da casa vazia.

— Eu acho que você vai gostar. – A voz de Cass fez Dean pular e se virar, puxando o anjo para um beijo. – Eu assustei você?

— Não, eu só não esperava ser atacado pelo meu namorado assim. – Dean sorriu, mas parou quando viu Sam olhando para a janela. – Sammy?

— Teve um crime aqui em frente. – Sam olhou para a van do iml. – Era isso que você queria ver antes, Cass?

— Sim, uma garota teve a garganta cortada e os olhos derretidos. – Ele fechou as cortinas. – Eu sei que estão tecnicamente de folga, mas eu preciso de ajuda. Um demônio a mando de vocês sabe quem, estava rondando aqui.

— Ele que pos fogo nos arbustos e arvores? – Dean perguntou curioso.

— Ele possuiu um dos investigadores federais e o usou para iniciar. – Cass pegou uma foto da equipe federal. – Eles estavam aqui antes de vocês chegarem.

— Patrick e Teresa Lisbon-Jane. – Sam leu. – É o loiro?

— Sim. – Cas olhou para Dean. – Eles têm esse rapaz, Kimball Cho e outro chamado Wayne Rigsby, que são apoios deles.

— Vamos para cima de uma agencia do FBI. – Dean mordiscou um pedaço de sanduiche e sorriu. – Porque não.

Kimball estava incomodado com o modo de Patrick. Ele não parecia mais o amigo de sempre e parecia que ele estava sendo rude com todos, incluindo Teresa.

— Jane, eu vou pedir para que você deixe de fazer isso que está fazendo. – Kimball agiu como chefe. – Sua namorada quer ajudar você, porra. Deixe-a fazer isso.

— Deixá-la fazer? – Patrick jogou o guardanapo na mesa e foi até Cho. – E se eu não quiser fazer isso?

— Qual o seu problema hoje? Você sempre foi um bom amigo. – Kimball perguntou, querendo entender. – Você...

Ele não terminou quando Patrick ergueu a mão e jogou Kimball para a parede.

Teresa não sabia o que estava acontecendo e decidiu fugir. Rigsby puxou a chefe para debaixo da mesa, mas Patrick levantou a mesa, a jogando para longe.

— Escute aqui, eu não sou quem vocês acham que eu sou. – Patrick olhou para Teresa. – Seu amado está preso comigo.

Dean e Sam chegaram rapidamente e enquanto algumas pessoas correram para fora, ambos entraram no restaurante.

— Ei, você! – Dean viu o olhar assustado de Teresa com aquilo. – Cass, pega eles dois e o amigo deles e leva todo mundo para o hospital.

— Eu não vou deixar Patrick. – Teresa estava com medo dos desconhecidos que pareciam não se assustarem. – Eu preciso estar aqui.

Cass revirou os olhos e mandou Rigsby e Cho para a emergência e se voltou para ficar com Teresa a fim de proteger a mulher.

— Dean, não temos muito tempo! – Sam pegou um pouco de água benta e jogou em Jane para chamar a atenção. – AGORA!

Dean pegou o papel onde escreveu seu ritual e começou a fazer.

"Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica... Ergo, draco maledicte et omnis legio diabolica, adjuramus te ... cessa decipere humanas creaturas, eisque æternæ perditionìs venenum propinare... Vade, satana, inventor et magister omnis fallaciæ, hostis humanæ salutis... Humiliare sub potenti manu Dei; contremisce et effuge, invocato a nobis sancto et terribili nomine... quem inferi tremunt... Ab insidiis diaboli, libera nos, Domine. Ut Ecclesiam tuam secura tibi facias libertate servire, te rogamus, audi nos.

Patrick caiu no chão, a cabeça do homem se levantou e então tudo aconteceu de uma vez só.

— AHHHHHHHHHHHHHHH! – Patrick caiu no chão e a fumaça preta deixou o corpo dele indo direto para o ralo do restaurante, tentando fugir.

Mas Cass usou seu mojo de anjo e colocou aquela fumaça em uma garrafa a prova de demônio.

Teresa estava olhando para os estranhos e então Dean se aproximou, mãos levantadas.

— Eu posso conversar, moça? – Dean se ajoelhou e olhou para Patrick. – Meu nome é Dean Winchester e somos caçadores do sobrenatural. Talvez você não acredite em nós, mas ajudamos pessoas.

— Winchester. – Ela olhou sem entender como uma coincidência podia acontecer. – A chave com a garota morta. Onde estão Rigsby e Cho?

— Eles estão no hospital. – Cass sorriu. – Eu meio que limpei a memória deles sobre isso. Se quiser.

— Vocês salvaram Patrick, eu preciso me lembrar disso quando eu apagar seus registros criminais. – Ela sorriu. – Porque vocês fazem isso?

— Porque a gente quer salvar o maior número de pessoas. – Dean sorriu e Cass o pegou pela mão e Sam se levantou. – Tchau, senhorita Lisbon.

Teresa sorriu, sabendo que talvez ela pudesse lidar com alguns fantasmas. Patrick e ela estavam de repente na porta da emergência do hospital e por isso ela agradeceu. Talvez esse Cass fosse mesmo um anjo.

Apesar de o incidente ser mencionado, nada sobre Patrick ou demônios e Cho e Rigsby achavam que todos os três homens pegaram intoxicação alimentar.

Teresa era a única que sabia sobre o caso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Oneshots De Séries 1.0" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.