A equipe BAU estava no jato do FBI, voando direto para Miami. Uma série de assassinatos estava sendo cometido por uma mulher.

Toda a equipe, incluindo Penelope, que estava feliz por poder ir com seu time e seu amado, estavam sobrevoando os estados enquanto repassavam o perfil da assina e das vítimas.

— Mulheres loiras, com belos empregos, vida feliz. – Emily começou. – Casamentos marcados. Tudo virou um funeral.

— Elas têm o mesmo tipo de perfil. – Luke observou. São curvilíneas, felizes e tem cabelos loiros.

Olhando para sua noiva no fundo do jato enquanto ela fazia uma xicara de chá para si mesma, Luke sentiu que Pen poderia ser muito bem uma das vítimas.

— Sim e todas tinham mais uma coisa em comum. – Reid observou. – Estavam noivas.

— Assim que pousarmos, JJ, Reid e Luke vão para a primeira cena de crime. Eu e Rossi vamos para a segunda com Simmons. – Emily distribuiu as tarefas. – Penelope, você fica na delegacia, monta nosso escritório de guerra.

— Sim, senhora. – Ela olhou para baixo, onde Miami já poderia ser vista com grande beleza.

Luke se sentou ao lado de sua noiva, sentindo um aperto no peito. Ele não queria deixar a garota assustada, mas seu coração dizia que era algo que nem ele controlava.

— Por favor, fique na delegacia. – Ele quase implorou. – Eu não posso pensar em algo acontecendo contigo.

— Vou ficar na delegacia, cercada de todos os policiais disponíveis. – Ela prometeu e sorriu. – Não tenha medo, ok?

— Eu tenho medo sempre que algo envolve minha deusa. – Ele estava em um modo superprotetor. – E a noite eu vou te dar uma recompensa.

— Mais uma vantagem. – Ela o beijou assim que se levantou e dirigiu até a porta.

Pegando um carro para ir até o departamento de polícia, Penelope chegou até um dos sinais perto da delegacia antes que um carro em alta velocidade jogasse o carro dela para longe com rapidez.

Depois de quase quatro vezes que o carro capotou, Penelope jazia desacordada no banco do motorista.

Não se importando muito, a mulher que dirigia o carro atrás de Pen saiu de seu próprio e foi até o carro, abrindo a porta e puxando Penelope com a ajuda de seu cumplice.

— Coloque a vadia no carro. – Erika disse para o cumplice e observou enquanto Pen era colocada dentro da van. – Vamos embora.

Erika ligou o carro e partiu, atirando em um homem que passava na rua no momento do sequestro.

Luke correu para dentro da delegacia enquanto tentava não pensar no que Pen estaria passando naquele momento nas mãos de uma psicopata. O medo de ela ser morta por essa mulher era tão grande que sua mão alcançou sua arma.

Ele olhou para seus colegas e saiu do lugar, deixando Emily e Rossi bastante confusos. Eles sabiam que os dois estavam juntos há algum tempo, mas ninguém os julgava por isso.

Penelope acordou com dor de cabeça. Ela não conseguia mexer suas mãos quando precisou e então ousou olhar para a mulher que a olhava com desprezo.

— Todas as mulheres iguais a você pensam que podem ser felizes enquanto eu tenho que sofrer sozinha. – Ela pegou uma faca e começou a cortar a pele de Pen com ela. – Tudo o que eu quero é eliminar.

— Olhe, eu não posso fazer nada se meu noivo gosta de mim. – Pen a olhou. – Mas você querer matar essas garotas por causa de um motivo bobo, não faz sentido.

— O que você pensa que está dizendo? – Erika perfurou o braço de Penelope com a faca, sem se importar com o que ela sentiria. – Cale a boca agora.

Olhando para o sangue escorrendo por seu braço, Penelope apenas suspirou. Ela olhou para longe da mulher a sua frente, decidida a sair dessa.

Luke saiu da delegacia assim que teve chance. Ele recebeu uma mensagem do telefone de Penelope. Uma foto dela amarrada e com cortes. Ele sabia que não podia simplesmente sair então ele deixou a localização sobre a mesa e foi.

Estacionando na porta do lugar, ele empurrou a porta pesada, vendo como as luzes do lugar se acenderam a medida que ele entrava. Ela estava amarrada na cadeira no centro da sala, com uma mordaça na boca.

— Finalmente. – Luke correu e cortou as cordas das pernas e de uma das mãos.

Penelope desfez a mordaça bem a tempo de ver Erika sair de trás com um cano.

— Atrás de você! – Penelope pode ouvir o barulho do cano bater no chão. – Deixe-o em paz.

— Cala essa boca. – Erika empurrou Penelope para o chão.

Assim que caiu, Pen sentiu seu pé se dobrar de um jeito errado, a dor a fazendo desmaiar.

Luke ouviu os carros parando do lado de fora do lugar. Ele aproveitou que Erika estava distraída e a jogou no chão, pegando a arma junto a ela.

Rossi correu para Penelope. Ele a juntou do chão com a ajuda de Matt, uma vez que Dave tinha medo de machucar a técnica.

— Solte essa arma! – Luke puxou a arma, perigosamente apontada para si. – Erika, deixe essa arma.

— Não. – Erika puxou a arma e em um momento de erro da parte da mulher, ela engatilhou a arma e um tiro soou.

Emily, JJ, Reid e Tara pararam tudo, olhando para Luke, que ainda estava congelado.

Quando ele se levantou, a visão de Erika, com um tiro no coração, completamente morta, fez os agentes desviarem o olhar. Reid deu um passo para frente e chutou a arma, mesmo sabendo que não havia como ela atirar.

— Luke, você está bem? – JJ perguntou ao amigo. – Você levou algum tiro?

— Não, estou bem. – Ele olhou para Rossi e Matt, que estavam cuidando de Penelope. – Com licença.

Correndo para o lado de sua noiva, Luke tocou os cabelos dela. Rossi e Matt foram ver se a ambulância já estava disponível.

Ele a levou para a ambulância e a colocou na maca com calma.

Emily cobriu o corpo de Erika com um dos tecidos em volta de onde Penelope fora amarrada. Ela apenas balançou a cabeça, sentindo que a mulher fez tudo isso por causa que o noivo dela havia confessado que havia perdido o interesse nela.

Depois de uma longa entrevista, ele forneceu dois nomes de possíveis comparsas. O homem estava profundamente chateado ao descobrir o que a ex fez a Penelope.

Penelope foi liberada do hospital depois de dois dias. Ela tinha que usar um gesso no pé quebrado, teve uma concussão e cortes de faca e do acidente, mas por algum milagre não teve danos internos.

Luke não queria mais perder tempo e levou todo mundo com a ajuda de Rossi para a praia de Miami e lá se casou com Penelope.