Quando o caso começou, Thomas e Juliet estavam convencidos que era apenas um caso de traição entre um marido rico e uma amante muito mais nova.

Eles ficaram olhando para a casa do homem e batendo algumas fotos, porém quanto mais eles vigiavam, mais eles tinham certeza que havia mais do que uma pulada de cerca.

— Eu acho que deveríamos ligar para os seus primos, Thomas. – Juliet virou a tela do laptop e viu o olhar de Thomas mudar. – Esses caras são procurados em Los Angeles e Washington por assassinato e sequestros.

— Você liga para Callen e eu ligo para Penelope. – Ele viu o olhar de Juliet se demorar sobre uma imagem. – O que? Tem mais coisas?

— Sim. – Ela mostrou uma foto de autópsia onde um seio era visível e nele uma tatuagem. – Esse símbolo está em todas as vítimas.

— Um círculo com uma meia volta e uma estrela na ponta. – Thomas notou que havia mais casos aparecendo. – Talvez devêssemos expandir para a NCIS de Washington.

— Vou pedir para Grisha ligar para lá. – Juliet sorriu enquanto fazia a ligação.

Thomas deu um suspiro aliviado quando Pen confirmou que eles logo estariam por lá para ajudar.

Juliet pegou a chave da casa de hospedes, se recusando a deixar todos em um hotel.

— Eu sei que as garotas podem se cuidar, mas eu prefiro que todo mundo fique aqui. – Ela pegou um grande volume de colchoes e camas dobráveis. – E depois, todas as meninas podem pegar um bronzeado e fofocar sobre a vida de casada.

— Eu te amo. – Thomas a beijou e ambos começaram a arrumar as coisas para a chegada iminente.

TC se ofereceu para buscar a todos, já que os voos chegariam com uma hora de diferença.

Quando todos estavam reunidos, foi a hora de começar a repassar tudo o que cada time tinha sobre a tal organização.

— O nome dela é organização Star Circle. – Pen começou. – Eles começaram como uma organização normal. Arrumavam lares para bebes que nasciam de mães que queriam doar e os levavam para famílias que queriam adotar.

— Mas com a morte do fundador, quem assumiu foi Steve Orse. – Elisa assumiu. – Ele começou a tomar atalhos, se quiser chamar assim. A primeira a ser sequestrada foi Jessie Jones. Ela tinha vinte e oito anos.

— Foi encontrada morta quatro anos depois. – Abby seguiu. – As pernas dela tinham sinais claros de atrofia muscular e ela tinha sinais de gravidezes repetitivas. Acreditamos que ela fugiu de alguma forma. Um tiro na cabeça a matou. Depois disso, mais de dez garotas foram sequestradas e oito encontradas mortas.

— Quando uma morre, eles sequestram outra para colocar no lugar. – Juliet concluiu. – Como paramos esse tipo de coisa?

— Eles estão no Hawaii para um baile das rosas. – Pen deu uma cópia do folheto. – Apenas mulheres de 30 a 45 anos. Vestidos vermelhos ou cor de rosa.

— Isso descarta Emily, JJ e Lewis. – Luke olhou preocupado para Penelope. – Pen, não. Eu não vou deixar você ir. É perigoso.

— Vai dar tudo certo, querido. – Pen sorriu para ele. – Eu tenho Elisa, Abby e Juliet para me dar reforços.

— O mesmo vale para mim. – Elisa beijou Callen. – Penelope, Abby e Juliet estarão comigo.

— Eu vou ficar bem. – Abby puxou Torres para longe. – Para isso eu tenho um kit de incêndio no salto.

— Eu devo dizer algo? – Juliet olhou para Thomas. – Não estou fazendo por mim.

Os quatro homens concordaram sob protestos, mas decidiram que ficariam em uma van disfarçada do lado de fora do evento e não era algo discutível.

— Está tudo bem, mas ainda temos que resolver algo. – Emily falou. – O motivo de termos um espião nas investigações. Toda a vez que chegamos perto, ele foge.

— Acha que conseguem fazer isso até o momento de prendermos o cara? – Pen perguntou para Nell, Tim e Eric. – Porque se o homem estiver lá...

— Os rapazes vão esquecer a etiqueta e entrar para salvar o dia. – Luke falou e os outros três concordaram.

As garotas apenas aceitaram, mas algo dizia que elas não precisariam deles para qualquer coisa, nem mesmo uma surra.

As meninas estavam prontas. Pen estava equipada com uma arma dentro de sua bolsa de mão, feita com pequenos lacres. Elisa também ostentava uma bolsa que tinha uma arma.

Abby tinha uma faca grudada em sua bota e seu kit de incêndio. Juliet tinha uma faca escondida no cinto de seu vestido.

Tanto Elisa quanto Abby estavam com belos vestidos cor de rosa enquanto Pen e Juliet brilhavam em vestidos vermelhos.

— Boa noite, moças. – Os guardas sequer se preocupavam com armas, uma vez que muitos dos homens presentes tinham as deles. – Alguma arma?

— Não, apenas meu corpo. – Pen entrou no personagem e ouviu um pequeno rosnado de Luke. – Eu gostaria de uma bebida.

Indo até o bar, Pen ficou ao lado de uma planta, que se beneficiaria da bebida.

Elisa foi para o meio do povo ficando de frente para um dos guardas do homem.

Abby estava perto da escada para o segundo andar enquanto Juliet estava próxima a porta e ao alarme de incêndio.

Enquanto isso, Nell, Eric e Tim vasculhavam arquivos atrás de um nome comum a todos. Finalmente um rosto foi mostrado e Tim quase caiu na cadeira.

— Torres, é o agente Eddie Vasili. – Tim falou quase com presa. – Ele tem trabalhado para todas as agencias como uma “Ana Furtado” dos Eua.

— Merda, ele está perto de Penelope. – Luke se levantou, pouco se importando com a missão. – Ele estava olhando para ela quando ela foi para o bar.

— Penelope Alvez. – Eddie olhou para ela como se fosse morde-la. – O que você faz aqui?

— Eu deveria perguntar a você isso, Eddie. – Pen começou a dar um passo para trás, apertando o dispositivo de agente em perigo. – Você é um dos capangas dele, hum?

— Sim, e se eu trazer uma garota como você, agente federal, com esse corpo, eu vou ser promovido. – Eddie segurou o braço de Pen e olhou para ela.

Ele nunca viu o soco que Pen deu de mão fechada na cara dele, o jogando no chão e pegando sua arma.

— Não me toque, seu idiota. – Pen fez um sinal para as amigas e Juliet puxou o alarme de incêndio, fazendo as garotas inocentes fugirem. – Agora, onde estávamos?

Elisa virou para o segurança que veio até ele e com um chute direto nas bolas do homem, o fez cair, segurando as joias.

— Eu não me mexeria. – Elisa apoiou o pé com o sapato sobre as bolas. – Agora, fique bem quieto.

Com um segundo chute, Elisa colocou o homem para dormir bem a tempo de chutar um segundo.

Abby pegou seu kit e jogou na frente do mafioso, fazendo uma explosão controla e dando chutes em dois antes de apontar a arma para o cara.

— NCIS, você está preso. – Ela viu Juliet terminando de jogar o último cara na parede. – Acho que vocês vão dizer onde o restante das moças estão ou então ambos vão para uma cela de cadeia virar a garota de um preso.

— Estamos aqui! – Callen gritou entrando e vendo Elisa olhar para ele e revirar os olhos. – Ué?

— Chegaram atrasados, rapazes. – Pen sorriu. – Só colocar as algemas.

Luke engoliu em seco quando viu as garotas saindo andando e o homem que eles procuravam implorando para que eles não deixassem as meninas perto dele.

Callen começou a rir assim como todos quando o criminoso deu a localização de todas as meninas depois de ser amedrontado por Pen, Elisa, Abby e Juliet.

Jenny ficou feliz por conseguir dar as famílias das vítimas fatais um pouco de justiça e conseguir ao menos devolver duas crianças de cada garota que estavam perdidas em instituições de caridades.

Todos voaram juntos e levaram flores a cada tumulo das garotas e suspiraram para o fato que um cara decidiu ganhar dinheiro com vidas humanas.

Mas felizmente, nem um ano depois, ele foi considero culpado e condenado a morte.

Foi um bom fechamento.

Incluindo para os maridos das garotas. Elas realmente foram poderosas em lidar com os caras e fazer tudo em vestidos de gala e sapatos de salto.

Quanto ao traidor, bem, ele acabou na prisão, especialmente depois de descobrirem que ele estava ciente de todos os passos do criminoso e acobertar mais dez mortes.