David Rossi tinha que dar o braço a torcer. Quando Penelope resolveu dar uma festa grande para o dia dos namorados e pediu autorização para usar sua casa, ele estava meio cético.

Ele pensou que seria impossível fazer com que todo mundo conseguisse vir para o evento e colocar a decoração, mas cara, ele estava errado e feliz por Pen ter insistido.

Não só todo mundo conseguiu uma folga dos monstros que perseguiam, como eles também trouxeram as crianças, que atualmente estavam fazendo uma pequena aula de escrita sob a supervisão de uma escritora.

A mansão estava toda decorada com corações vermelhos, pequenas notas musicais que para os mais atentos era simplesmente a marcha nupcial e tinha todo o tipo de doce.

Até mesmo tinha um ponche de frutas e zero álcool. Todos iriam dirigir para os hotéis e depois se encontrariam para um café da manhã.

Penelope era sua filha preciosa e ele tinha um grande orgulho dela.

Grisha Callen e Elisa vieram com gosto para a festa. Elisa havia ganhado um belo café da manhã naquele dia, além de flores, bombons e muitas brincadeiras privadas. Se unir a todos nessa festa foi perfeito para encerrar um dia perfeito.

— Aqui, querida. – Callen pegou uma maçã do amor e deu a ela em sua boca. – Uma maçã do amor para outra maçã ainda mais gostosa.

— Você sabe, eu acho que a gente nem vai chegar ao quarto. – Ela mordeu a fruta e gemeu de proposito para que Callen babasse nela. – Hummmmm...... Tão boa.

Callen sentiu uma gota de suor descendo pela espinha e gemeu.

Thomas Magnum e Juliet estavam felizes por terem vindo a festa e pelo fato que o convite foi estendido aos amigos. Havia algo nesse cuidado que fez Juliet perceber que Penelope era mesmo uma das melhores pessoas do mundo.

Todas as pessoas da festa eram as melhores do mundo.

— Aqui, doçura. – Thomas entregou a ela um copo de chocolate com doce de leite e balinhas em formato de coração. – Eu achei perfeito demais. A gente literalmente pode comer o copo.

— Sua prima pensou em tudo mesmo. – Juliet mordeu o doce e teve que fechar os olhos pelo sabor perfeito. – Chocolate com pimenta.

— Afrodisíaco. – Thomas sorriu para sua esposa e ganhou um beijo.

Any e Sam estavam dançando uma música lenta na pista de dança. Íris do Go -Go Dolls estava tocando e tanto Sam quanto Any sorriram para o clima entre eles. Aquela sim era uma vida que eles mereciam ter.

Deeks e Kensi estavam sorrindo e de vez em sempre, Deeks acarinhava a barriga de grávida da esposa. Era seu sonho de ter um bebê com a mulher de sua vida se realizando.

— Eu não consigo imaginar essa vida com outra pessoa. – Deeks a beijou e sentiu um chute. – Acho que eu não consigo imaginar outro bebê que não seja esse na sua barriga.

— Ela não gosta de ser excluída. – Kensi brincou. – Embora eu ache que ela está querendo doce agora.

— Então venha comigo e eu vou pegar um desses copos de chocolate com morangos. – Ele a levou para a mesa dos doces e pegou um dos muitos que ainda tinha. – Vocês estão lindas.

Eric e Nell estavam se desafiando em um pequeno jogo de telefone. Cada um tinha feito, mas eles haviam trocado. Era um dos jeitos que eles declaravam seu amor. Eles eram estranhos? Talvez, mas eles sabiam que ninguém os julgaria por isso.

Assim como Abby e Nick. Ele havia dado a ela um belo vaso de caveiras com rosas negras, as favoritas de sua esposa. E nem era tão brega. Abby adorava flores e caveiras e eles poderiam colocar todo o tipo de flores nele.

— Eu realmente quero te dar algo mais, querida. – Ele abriu a caixinha, a fazendo engolir em seco para não ganhar os holofotes. – Você está disposta a casar com esse latino lindo aqui?

— Com certeza. – Ela pegou o anel e colocou no dedo. – Esse anel é perfeito demais, Nick.

Ele era feito de diamantes escuros com pequenos diamantes da mesma cor ao redor. Torres sabia exatamente o modelo favorito e não era difícil adivinhar o tamanho.

Gibbs e Jenny estavam trocando beijos em um dos balanços para adultos. Eles precisavam que o mundo parasse de modo que os dois pudessem se beijar durante o tempo todo.

Tim havia trazido Delilah junto, confiando que a esposa iria se divertir e ele teve uma sorte. A festa havia sido totalmente adaptada para que a mulher se sentisse bem entre todos. Os gêmeos estavam seguros com as crianças e cada um dos seguranças foi checado ao menos 4 vezes.

Ou talvez Penelope tenha checado todos dez vezes, apenas para você sabe, garantir que todos fossem pessoas sérias. Não era como se ela estivesse sendo obsessiva.

— Eu adorei essa festa, Penelope. – Emily e Hotch estavam dançando na pista de dança. – Acho que eu e Aaron vamos dar a você o posto de organizadora de festas.

— Imagine, eu adorei fazer uma festa para os namorados. – Pen sorriu. – Acho que mesmo que a maioria de nós seja casados, somos eternamente namorados.

— Deus, isso foi fofo. – Luke a beijou. – Falando de eternos namorados, alguém viu Reid por aí? Ele e a namorada foram buscar gelo, mas ainda não voltaram.

— Eu acho que você não quer uma imagem dessas, querido. – Pen sorriu, sabendo o que Reid e Max estavam fazendo. – Vamos, acho que a playlist de amor vai começar e eu e as garotas fizemos uma coreografia para vocês.

Os rapazes se sentaram enquanto Love Sweet Love do Little Mix tocava na pista e até mesmo Delilah participou da coreografia.

Luke estava quase passando mal de tanto calor vendo como Pen mexia ao som da música. A mesma coisa acontecia com Callen e Thomas. Ver as garotas dançando estava fazendo coisas com seus maridos, que queriam mais do que nunca puxar elas para si e beijar seus corpos e outras partes em privado.

Quando a música estava acabando, elas os puxaram para a pista e cada uma delas beijou a boca de seus respectivos maridos, namorados e amores de suas vidas.

David observava junto a Krystall toda a festa. Ela estava dando sorrisos e admirando como Portia e seu marido estavam felizes um com o outro.

Quando Adele começou a cantar love song, uma das músicas mais românticas que eles conseguiram, todas puxaram seus homens de volta para uma dança lenta.

Palavras de amor foram pronunciadas enquanto alguns maridos usavam trechos da música como declaração de amor.

— Eu acho que nunca vou conseguiu odiar sua filha, Dave. – Krystall com certeza não estava de um jeito ruim. – Ela se esforçou para incluir todo mundo na festa e até Portia foi chamada.

— Pen é meu orgulho desde que nasceu. – Ele beijou Krystall nos lábios. – E agora Portia também. Afinal, ela é linda como a mãe. Mas não leve isso para outro lado. Eu odiaria que isso soasse ruim.

— Eu entendi muito bem, Dave. – Ela puxou o marido para a pista de dança. – Mas eu aceito uma dança de desculpas.

Os dois foram em direção a pista de dança e aproveitaram a festa.