As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 76
Supernatural In LA - Supernatural & NCIS LA




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Quando essa investigação começou, Grisha Callen era mais um cético sobre o mundo sobrenatural, mas agora ele acreditava que havia algo mais profundo no mundo.

Talvez fosse o fato que ele e um caçador dessas coisas estivessem atualmente apontando a arma para o que parecia uma cópia incrível de Callen.

Tudo começou três dias antes. Callen e a equipe da NCIS estavam interrogando o suspeito de um crime.

A bela suboficial morta com um tiro na cabeça, olhos esbugalhados e coração faltando foi uma das coisas mais horripilantes que Callen já tinha visto em sua vida.

— Suboficial Hannah Prestes. – Deeks começou. – Sumiu a dois dias depois de um turno de quatro horas. Eles sofreram uma pane e os funcionários saíram antes.

— Ela lidava com algo confidencial? – Kensi notou como o lençol tinha uma mancha de sangue no peito e levantou.

Seu rosto ficou em branco e ela correu para onde uma lixeira estava e vomitou.

— Você está bem, Kensi? – Callen encontrou a amiga e a colocou no banco da praça. – Aqui, tome um pouco disso.

— Eu não consegui aguentar ver aquele corpo, Callen. – Kensi adorava o jeito de irmão mais velho de Callen. – O coração, dela. Ele sumiu.

Sam olhou para a barra de cereais em sua mão e a guardou de volta em seu bolso. Ele não conseguiria comer aquilo agora.

Deeks veio em disparada e olhou para os amigos, quase como se tivesse visto um fantasma.

— Eu acho que temos algo muito assustador nas mãos. – Ele mostrou uma foto em seu telefone. – Sim, isso na foto é pele humana.

Dean Winchester estava acompanhando o noticiário online, em busca de sua próxima caçada. Mesmo que Eileen estivesse no final da gravidez, Sam queria fazer uma última antes do bebê nascer, uma vez que só voltaria quando o bebê tivesse seis meses.

— Acho que posso ter achado algo. – Dean virou a tela. – Uma suboficial foi encontrada morta em um parque de Los Angeles com o peito aberto, sem coração, olhos arregalados e uma posição de.... Bem, você pode ver.

— Caramba. – Sam olhou para a legenda. – “Agentes federais dizem que isso pode ser um dos casos mais bizarros em que trabalharam. Uma quantidade de pele humana foi encontrada ao lado do corpo da vítima, porém a vítima não está com pele faltando.”

— Eu vou chamar Cas e você vai garantir que Eileen fique deitada. – Dean jogou o pequeno cobertor azul que estava terminando. – Aqui, eu aprendi a tricotar para o meu sobrinho.

Sam sorriu ao ver o cobertor azul em suas mãos. Seu irmão estava cada vez melhor, especialmente agora que estava com Cas.

Os três pousaram rapidamente em Los Angeles e Dean corou quando Cas o beijou, mas o puxou para um beijo final.

Batendo na porta do prédio, Sam foi recebido por uma mulher baixa e com cara de poucos amigos.

— Eu estou procurando o agente Grisha Callen, por favor. – Sam perguntou, seus olhos de cachorrinho em progresso.

— Bem, vocês até que vieram rápido. – Ela os fez entrar. – Eu me chamo Hetty. E vocês dois são Sam e Dean Winchester. Você deve ser Castiel.

— Você sabe sobre a gente? – Dean corou e viu quando um agente de cabelos curtos e outro de pele escura entraram. – Acho que somos importantes?

— Bem, alguns duvidam do mundo espiritual, outros usam do jeito certo. – Hetty os fez entrar. – Agente Callen e agente Hanna. Esses são Dean e Sam Winchester e seu anjo pessoal, Castiel.

— Eu acho que perdi alguma coisa. – Callen foi sincero. – Anjo?

— A melhor descrição para o que fazemos talvez seja caçadores de criaturas. – Dean começou. – Eu não espero que vocês acreditem em nós e estamos acostumados, mas a morte da Suboficial não foi natural. E nem por feito humano.

— Ela foi morta por o que pensamos ser uma mistura de Gouhl e lobisomem. – Cass foi direto. – Estamos meio que monitorando esse bando.

— Espere. – Kensi apareceu. – O que é um Gouhl?

— Basicamente uma criatura que se transforma em alguém apenas tocando ou bebendo seu sangue. – Sam começou a explicar. – Basicamente eles se alimentavam de cadáveres e então tomavam a forma deles para fazer mais vítimas. Quando eles mudam de forma, deixam uma quantidade grande de pele, cabelos, dentes...

— Essa mistura de lobo com Gouhl é nova. – Dean foi direto. – E os lobisomens devoram corações.

— Que bom que Elisa tirou férias e foi visitar os pais dela com as crianças. – Callen falou e todos concordavam.

— Callen! – Nell quase caiu quando viu Callen e o agente achou estranho. – Eu pensei ter visto você há quatro quadras cometendo um crime.

— Merda. – Cass pegou Grisha e Dean e os levou para o meio de uma floresta durante a noite. – Oh, droga. Acho que deu algo errado.

Eles mal conseguiram se mexer antes de uma figura aparecer com as mesmas roupas de Callen, carregando uma arma.

— Eu sabia que era bonito, mas eu não sou do mal. – O verdadeiro Callen viu seu doppelganger olhar para ele com curiosidade. – Aí, falso eu. Esse mundo só pode ter um Callen e sou eu.

— Desculpe, mas eu acho que Elisa iria gostar de ter dois de nós. – O falso-Callen disse e deu risadas. – E talvez depois eu....

Callen apontou a arma para o falso si mesmo e atirou. O cartucho tinha sal grosso e Dean atirou no falso Callen.

Cas estava acendendo pedaços de pano em garrafas.

— Como um coquetel molotov vai ajudar a matar esse falso Callen? – O verdadeiro Callen perguntou.

— Bem, não é gasolina. – Dean disparou novamente. – É óleo sagrado. Única coisa que queima esse tipo de coisa.

— EI, BUNDÃO! – Cass jogou a “bomba” e viu o falso agente gritar de dor com o fogo.

Callen estava parado, olhando o falso Callen queimando. Era uma boa coisa que ele estava vendo isso ou seria muito difícil de acreditar.

— Talvez eu deva manter isso da minha esposa. – Callen sentiu seus pés pousando na agencia. – Desculpe, pessoal. Fui matar um falso-eu.

Kensi olhou para o amigo, tendo sido acalmada por Sam, que garantiu que Castiel poderia curar qualquer ferimento.

Sem que Callen soubesse, Dean cortou a cabeça do Gouhl. Não seria exatamente uma coisa que o verdadeiro Callen precisasse ver, mas era necessário para que o Gouhl morresse.

Sorrindo para os agentes, Cas olhou para Callen e estalando os dedos, entregou a ele uma caixinha para dar a sua esposa.

— Como foi esse tempo longe de mim? – Elisa perguntou quando chegou em casa e deixou as crianças nas camas. – Se divertiu?

—Até demais. – Ele pegou a caixinha e deu a ela. – Consegui algo para você, querida.

Elisa abriu e sorriu. Era um pedaço de rocha que ela sabia reconhecer. Afinal, ela era uma colecionadora de pedras quando criança.

— Grisha, essa é uma pedra legitima da lua. – Elisa sorriu. – É tão autentica.

— Acredite em mim, gostosa. – Callen sorriu para ela. – Valeu a pena cada esforço que eu fiz para conseguir ela para você.

Deixando a pedra bem protegida, Elisa beijou Callen e depois se soltou dele. Correndo para a porta, ela deixou o roupão que estava usando cair antes de correr.

Callen a perseguiu, puxando-a até a escada e fazendo amor com ela ali mesmo.


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