As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 61
Um parto de almoço. - Garvez- Criminal Minds




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Era um dia de domingo perfeito. Penelope, Luke e a equipe estavam tendo um jantar bastante agradável na casa de David Rossi. Pen estava grávida de nove meses e duas semanas.

Ela e Luke foram para o médico naquela manhã apenas para descobrir que embora Melissa estivesse na posição, ela levaria mais alguns dias para nascer de verdade.

Penelope manteve seus planos mesmo que uma pequena dor a fizesse querer respirar fundo e ela pudesse continuar.

— Eu levo isso aqui, Pen. – Spencer sorriu pegando a caixa pequena de morangos. – Você deveria estar descansando.

— Vou ter quando Melissa nascer. – Ela fez um beicinho. – Eu quero morangos.

— Deixe-me ajudar você, querida. – Luke sorriu para ela e a ajudou no sofá. – Você quer uma massagem?

— Talvez mais tarde. – Pen respirou fundo e sorriu. – Certo, esse almoço vai demorar, papai?

— Quase pronto, minha princesa. – Dave sorriu para Penelope. – Você parece meio dolorida.

— Eu estou grávida, pai. – Penelope sorriu. – Eu estou feliz por esse almoço. É bom a gente se reunir.

— Para você, princesa, eu faria tudo. – Ele a beijou na testa e sorriu. – E essa garotinha vai ser amada demais.

JJ, que estava por perto foi até a amiga e conferiu o pulso. Desde que ela teve duas gravidezes, ela aprendeu a controlar a pulsação e quando ela poderia ser um sinal.

— Pen, eu vou pedir a Luke trazer o prato aqui. – Emily disse, sem hesitar. – Melhor, Dave, pegue as mesas dobráveis que você tem.

— Vamos, eu ajudo você. – Matt deu uma risada. – Luke e Spencer estão muito determinados a cuidar de Penelope.

— Sim, Reid já considera a pequena como sua afilhada e Luke, bem.... – Rossi deu uma risada fofa. – Ele está superprotetor. Do mesmo que Grisha com Elisa e Thomas com Juliet.

— Ouvi dizer que Elisa quase jogou Callen pela janela quando ele sugeriu que ela colocasse um cinto de segurança em todas as audiências. – Matt deu uma risada alta. – Ele queria que ela usasse um daqueles que você coloca em cadeiras normais.

— Acredite, quando ele e Elisa vierem aqui, eu vou sacanear ele. – Rossi sorriu.

Finalmente chegando com as mesas e cadeiras dobráveis, todos se sentaram na sala. Rossi se sentiu totalmente completo. Krystall ajudou Penelope a comer assim como Luke e Reid.

Uma panela de nhoque de massa feita em casa, maionese caseira e salada de alface feita com alfaces direto da horta era o cenário perfeito.

— É tão bom estar aqui com vocês. – Pen sorriu para ele. – Vamos torcer que a pequena aqui esteja do lado de fora no próximo domingo.

— Espero que sim. – Luke sorriu, seus olhos brilhando. – Estou ansioso para segurar minha garotinha.

Penelope estava no meio de um gole de refrigerante quando sentiu uma umidade em seu meio. Olhando para baixo, ela logo sentiu uma pequena contração.

— Oh, merda. – Pen viu a atenção de todos nela. – Não quero alarmar ninguém, mas acho que Melissa está com pressa agora.

— Certo, eu posso fazer isso. – Luke se levantou, correndo de um lado para outro. – O que diabos eu tenho que fazer?

— Pegue as chaves do carro. – Reid sacudiu Luke. – Eu vou pegar a bolsa do bebê.

— Ok. – Luke viu JJ pegando Penelope. – Caramba, a gente revisou isso há quase quatro horas e eu estou agindo como se tivesse batido a cabeça numa pedra.

— Alvez! – Emily o girou e deu um tapa nele. – Se acalma, ok? Pegue as chaves e leve Penelope para o carro. Rossi está ligando para o hospital e você tem que se acalmar.

Penelope, nesse interim estava calma. As contrações eram doloridas, mas ela dava risadas de Luke sendo repreendido.

— Venha. – Krystall e Dave a ajudaram. – Você está bem, querida?

— Estou. – Pen sorriu. – Mas acho que eu tenho o Bob Esponja como marido.

— Então ainda está no lucro. – Rossi a ajudou a entrar no carro e Luke apareceu com Reid a reboque. – Encontro vocês no hospital.

— Oh, merda! – Pen gemeu com outra contração mais perto dessa vez. – Oh, Deus. Essas contrações estão mais pertos.

— Elas vêm a cada cinco minutos? – Reid olhou para a amiga, que assentiu. – Merda. Luke, pare o carro.

A frente, um engarrafamento os impediam de continuar. Spencer correu para o lado de Penelope e pedindo desculpa, levantou o vestido dela e arrancou a calcinha dela.

— Sinto muito. – Ele corou e prosseguiu. – Luke, ligue para o hospital e peça ajuda via helicóptero.

— Reid, o que tem de errado? – Pen entrou em pânico assim que ele falou. – Tem algum problema com minha bebê?

— Não, mas você está totalmente dilatada. – Ele pegou um par de luvas debaixo do banco e uma máscara no mesmo lugar. – Que Deus me ajude, mas temos que fazer o parto agora.

— Merda! – Tanto Luke quanto Penelope disseram.

— Luke, para trás dela agora. – Reid viu o agente ir e se posicionar. – Certo, quando eu dizer, empurre com força, ok?

— Sim. – Ela gemeu, sentindo seu corpo ser apertado. – Ow.

— Agora, Pen. – Spencer se preparou. – Empurre!

— AHHHHHHHHHHHHHH! – Gritando, Pen apertou a mão de Luke enquanto fazia força. – AHHHHHHHHHHHHHH!

Rossi e o restante do time apareceram correndo para ajudar. Um helicóptero estava vindo, mas era tarde.

— EMPURRE! – Spencer gritou e viu Penelope gritar em mais uma contração.

— AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Caindo nos braços de Luke, Pen sentiu algo passando por ela e logo as dores pararam.

Um choro alto foi ouvido pelo casal e lágrimas caíram de Penelope. Reid pegou a blusa que JJ deu para poder enrolar a pequena Melissa e sorriu.

— Luke, corte o cordão. – Reid segurou um alicate que sempre carregava. – Com cuidado, ok?

Cortando, Luke sentiu um senso de proteção pela pequena garotinha atualmente em seus braços.

Algumas pessoas deixaram seus carros e estavam em lágrimas. Outros tiravam fotos do momento incomum e Pen fez um voto secreto de fazer com que as imagens sumissem da Web.

Finalmente, dois enfermeiros surgiram com uma maca e cobertores térmicos tanto para a bebê quanto para Pen.

— Vá com elas, Luke. – Rossi tinha lágrimas nos olhos. – A gente encontra vocês no hospital.

Surpreendentemente, Penelope e Melissa estavam muito bem depois do modo rápido com que as coisas mudaram. Melissa tinha quase quatro quilos e 16 gramas e 24 cm.

Ela era perfeitamente saudável.

Luke, Rossi, Emily, Reid, JJ, Matt e Derek, que se juntou a eles logo depois de ver tudo na televisão estavam no quarto de Penelope e Melissa. Kristall chegou com balões e flores para Pen e uma pequena boneca de pano em suas mãos para Melissa.

— Essa boneca era minha quando pequena, assim como algumas que estão com Portia. – Ela começou. – Mas essa, eu reservei para quando você tivesse sua filha.

— Obrigada. – Pen sorriu e deu um beijo na pequena garotinha. – Spencer, segure sua afilhada.

— Eu vou colocar você na Caltech quando você for maior, querida. – Spencer disse e viu todos sorrirem.

Penelope não podia desejar uma família melhor para sua pequena fazer parte. E não poderia imaginar um marido melhor que Luke.

Mesmo com os dedos enfaixados, ele estava completamente apaixonado pela filha. E isso não iria diminuir nunca.


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