As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 59
Flirting Road - Jisbon - The Mentalist




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Kimball Cho decidiu que na próxima vez que ele fosse a uma cena de crime, ele pegaria carona com outra pessoa.

Patrick Jane e Teresa estavam se comportando como dois adolescentes naquela viagem e ele estava se perguntando como diabos isso aconteceu em primeiro lugar.

— Ei, baby. – Teresa deslizou para o banco do motorista, e sorriu ao ver Patrick no banco do passageiro. – Você está bonito nesse terno azul.

— Você está perfeita nesse vestido vermelho. – Jane sorriu. – Planejando pegar fogo no meio do caminho?

— Talvez, você me faz ficar com vontade. – Ela sorriu e notou Cho olhando para ela. – Cho, você está bem?

— Sim. – O agente apenas revirou os olhos em seus óculos de sol e voltou para o tablet. – Certo, o nome da vítima mais recente era Mandy. Era recepcionista em um spa de luxo.

— Eu acho que esses lugares trazem a verdadeira face da pessoa. – Patrick olhou casualmente para Teresa. – Como daquela vez que a gente acabou no spa.

— Você queria me ensaboar toda, lembra? – Ela lambeu os lábios. – E então, a gente alugou a tarde dentro do sabão.

— Você poderia ter me deixado te ensaboar toda antes de me jogar de voltar. – Ele lambeu os lábios novamente e gemeu. – Você sabe exatamente o que eu queria ter feito.

Cho escolheu colocou os fones antes que ficasse louco com todo o flerte. Ele sabia de duas coisas. Quando Jane e Teresa começavam a flertar desse jeito eles queriam algo e que não acabaria logo.

— Ei, Kimball. – Teresa viu o colega olhar para ela. – Que tal pararmos um pouco e comprar comida?

— Claro, eu pego. – Ele recebeu uma porção de notas e uma bolsa para colocar a comida. Grato por poder dar uma pequena fugida, ele entrou na lanchonete.

No carro, Teresa e Patrick começaram novamente a flertar.

— Sabe, eu ouvi você pedindo para o Cho comprar sorvete de chocolate. – Patrick começou. – Eu acho que você tem segundas intenção com isso.

— Todos temos uma segunda intenção, querido. – Teresa pulou para o colo dele. – É por isso que você pediu uma barra de chocolate.

— Às vezes eu poderia comer você com um único movimento. – Patrick desceu a mão para as costas dela e a beijou. – Mas então onde estaria a graça?

— Oh, merda. – Eles ouviram Cho gritar enquanto voltava. – Desculpe, eles fizeram rápido e.....

— Acalme-se, Querido. – Teresa cutucou Patrick e saiu de cima dele. – Ajude-o.

— Sim, senhora. – Patrick pegou a bolsa de Cho e o deixou entrar antes de ele mesmo entrar no carro e os três voltarem para a estrada. – Grace e Wayne estão perto do segundo lugar de despejo?

— Aham. – Teresa olhou para Patrick mastigando seu sanduiche e lambeu os lábios. – Eles disseram que é uma cena de massacre.

— Então, a gente vai precisar de algumas regras. – Patrick sorriu. – Deveríamos flertar o tanto que conseguirmos agora.

Teresa sorriu para o plano. Ela ligou o rádio para encontrar uma música para dar o clima e encontrou a música do primeiro beijo.

Ready for love da Bad Company estava tocando e olhando para sua garota, Patrick sorriu para ela e como aquele dia em que eles se beijaram foi magico.

— Eu quero que você fique.... – Patrick cantou do seu próprio jeito. – Oh, eu estou pronto para o amor.

— Pronta para seu amor. – Teresa sorriu. – Andando por essa estrada pedregosa....

O casal sorriu enquanto mesmo que desafinado cantava e Cho teve que admitir que era lindo ver como o amor deles sobrevivia a desafinação total.

— Eu nem acredito que eles tocam essa música. – Teresa sorriu. – Eu ainda sinto o mesmo que eu sinto desde o primeiro beijo. Parece que a gente nunca mudou.

— Você vai sempre ser minha gostosa, Teresa. – Patrick sorriu, sabendo que ela adorava. – Sabe, eu ainda tenho aquele ticket. Você naquela roupa vermelha.

— E você naquele terno azul, sorrindo para mim como se tivesse ganhado na loteria. – Teresa sorriu. – Quando eu te vi eu pensei que tudo o que eu mais queria era ver aquele negócio no chão.

— Acho que foi a coisa mais maluca que eu já fiz. – Patrick deu um selinho no semáforo. – E depois daquele dia, a gente ficou ainda mais perto.

— Sim, e mais parecidos com adolescentes. – Cho comentou casualmente. – O que? É verdade.

— Talvez, mas eu acho que naquele dia que você veio para o trabalho de vestido preto, eu perdi minha sanidade. – Patrick sorriu. – Eu tive que ir fazer algo e você me disse....

— Okay, eu já estou satisfeito com memórias. – Cho brincou. – Eu não quero e nem preciso saber desses detalhes.

— Tem razão. – Teresa abriu o compartimento perto do motorista e deu ao amigo um par de fones de ouvido. – Se quiser, pode ouvir algo.

— Obrigado, chefe. – Kimball colocou os fones, conectou no próprio telefone e acessou sua playlist de músicas.

— Agora você é toda minha, agente Lisbon. – Patrick a provocou e a viu sorrir. – Vamos a farra.

— Eu realmente acho que a gente deveria tirar umas duas horas de descanso. – Ela começou e sorriu. – Sabe, mais ação menos sono.

— Eu praticaria qualquer coisa com você. – Ele olhou para as pernas dela. – Literalmente.

— Talvez você queira me dar um pedaço daquele chocolate que você comprou então. – Ela lambeu os lábios e sorriu. – Na boca.

— Seu desejo é uma ordem para mim. – Patrick quebrou um pedaço do doce e o deu para Lisbon, que mordeu com um pouco de gemido. – Meu Deus, querida. Isso é incrivelmente quente, sabia?

— Você precisa de ajuda, querido? - Ela lambeu os lábios novamente, olhando para a calça de seu homem. – Talvez a gente deva parar um pouco para que eu ajude com o seu problema.

— Vendo que nenhuma outra pessoa pode, talvez eu aceite. – Jane olhou para o amigo, que havia adormecido. – Cho está dormindo. Talvez uma paradinha não seja tão ruim.

— Deixe comigo. – Ela manobrou para dentro de um estacionamento vazio e acionou o compartimento de separação. – Então, onde a gente estava?

Os dois fizeram um pouco de brincadeiras. Se não fosse por Cho quase os ter pego, eles poderiam ter brincado mais.

— Eu ainda não entendo o que foi tão urgente para acionar a proteção dos bancos traseiros. – Kimball olhou para Patrick, agora no banco do motorista. – Ou porque você está dirigindo.

— Bem, Teresa queria ouvir música alta e você estava dormindo. – Jane tentou soar convincente. – E ela decidiu revezar na direção. Acho que estamos chegando de qualquer forma.

Cho decidiu deixar por assim mesmo. Se ele fosse sincero, saber dos detalhes todos o faria ficar um pouco constrangido e de qualquer forma, quase dez minutos depois eles chegaram na cena de crimes deles e tanto Patrick quanto Teresa começaram a agir novamente como profissionais.


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