As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
Sneak chegando bem fresquinho.
— Eu já disse a você que eu vou ficar bem. – Penelope sorriu enquanto falava ao telefone. – Só estou sozinha em casa há uma hora e você já ligou duas vezes.
— Eu sei, mas você me disse que sentia que havia alguém te seguindo. – Luke observou as câmeras pelo celular novamente. – Só queria saber que você está bem.
— Bom, se eu ver alguém tentando se aproximar de mim, prometo que eu pego a arma dentro do cofre e ligo para você.
— Que bom que estamos na mesma página. – Luke sorriu. – Certo, eu tenho que desligar. Cuide-se, querida.
— Se concentre no trabalho. – Pen sorriu ao desligar o celular.
Olhando pela janela, ela tinha que admitir. Luke tinha toda a razão em se preocupar com ela. Mesmo que ela pudesse se garantir quanto a arma, ela dormia. E isso daria uma certa vantagem.
Felizmente, ela passou a dormir com a arma debaixo do travesseiro agora.
Dean Winchester notou o dia começar a clarear na Virginia. Sam e ele haviam vindo atrás de um Djin, o parceiro do homem que atacou Dean quatro anos atras.
— Eu acho que se ele está por aqui, temos que ter cuidado. – Cas apareceu. – Quero dizer, eu sei o que aconteceu.
— Ainda penso naquilo, sabe? – Sam fez Dean olhar para ele. – Você lá, pendurado e completamente enfeitiçado. Eu acho que que nunca vou.
— Tudo bem, Sammy. – Dean sorriu para o irmão. – Eu ainda estou aqui. Se o inferno não foi capaz de acabar comigo não vai ser um Djin.
— De qualquer forma, essa criatura ataca pessoas inocentes para chupar a vida delas. – Cas abriu o livro que Sam sempre trazia. – Essas criaturas são mencionadas no alcorão, mas diferente das lendas, tudo o que ela traz é desgraçada.
— Sem desejos, nem nada. – Dean se sentou, ainda cheio das memorias que ele tinha daquele mundo onde esteve. – Eu não acho que elas são criaturas fáceis de se achar.
Penelope fechou a porta da frente de sua casa e foi diretamente para o carro, olhando para todos os lados e suspirou quando não viu nada de errado. Ela ligou o carro e foi trabalhar.
Um homem, completamente tatuado saiu das sombras onde havia se camuflado e tocou na porta da casa. Ele entrou sem resistência e nem ligou para o alarme, uma vez que ele não era exatamente humano ou canino para alertar.
Subindo para o quarto principal, o homem começou abrindo as gavetas da cômoda e revirou todas as roupas dele a procura de qualquer coisa.
Pegando uma frasqueira, ele a abriu e notou que dentro dela estavam duas alianças.
As tirando do lugar, ele apertou ambas e sentiu o resto da vida que elas ainda carregavam deixar os anéis.
Ele pegou uma foto de Penelope na cômoda e saiu da casa, tomando cuidado para deixar tudo como encontrou.
Dean estava quieto. Geralmente naquele momento, Castiel estaria ouvindo tudo sobre o jeito que eles poderiam ficar junto sem assustar Sam. Ou talvez sobre o fato de Jack ter sua primeira namorada.
— Ei, querido. – Cas olhou para ele. – Você está bem?
— Apenas pensando no que aconteceu. – Dean se virou para ele, sentindo os braços de Cas nele. – Acredita que eu me vi desejando ter ficado lá? A mamãe estava tão feliz com a gente, vendo o Sammy junto com a Jess. Talvez tendo uma família....
— Dean, eu acho que você pode ter algumas coisas daquela vida. – Cas o beijou. – Sammy pode finalmente ser feliz e a gente pode tentar um bebê se quiser.
— Com uma barriga de aluguel. – Dean subiu sobre ele. – Porque ficar grávido seria complicado para mim.
— Bobinho. – Cas olhou para Dean. – Venha aqui.
— Querida, cheguei. – Luke abriu a porta de casa e viu Pen deitada no sofá apenas com uma camisola branca de renda. – Deliciosa, pode abrir os olhos?
— Luke. – Pen sorriu enquanto ele deitava ao lado dela. – Eu acho que estava cansada mesmo.
— Bem, talvez eu deva deixar que você durma um pouco. – Ele a puxou para cima e nos seus braços. – Feche seus olhos, linda.
Ellis entrou na casa ao lado dos Alvez e depois de dar uma surra no marido, sequestrou a esposa, a arrastando apenas de lingerie para longe da casa com ele. Seus objetivos não eram pervertidos.
Tudo o que ele queria por mais estranho que fosse, era o sangue das vítimas.
Luke e Penelope correram para a casa do vizinho quando perceberam que algo havia acontecido com seus vizinhos. Ele olhou para Pen, que tentava estancar o banho de sangue no marido.
— Agente especial supervisor Luke Alvez, eu preciso de ajuda. – Ele disse a operadora do 911. – Meu vizinho foi espancado e minha esposa está tentando parar o sangramento.
— Luke, ele não está respirando. – Penelope estava em alerta máximo. – Luke...
— Cancele a ambulância. – Luke afastou Pen do corpo. – Mande a polícia e o FBI.
Penelope se sentou do lado de fora, não se importando com o sangue nos cabelos e mãos por enquanto.
Ela sabia que sua vizinha era uma pessoa boa e talvez também estivesse morta.
Assim que Emily e JJ pegaram o caso, Luke levou Pen para o quarto, a despiu e foi com ela para debaixo do chuveiro.
Duas semanas se passaram.
O corpo da esposa de seu vizinho foi encontrado quase três dias depois, completamente drenado de sangue e outros fluidos.
Penelope e Luke decidiram sair da casa e se mudaram para um lugar mais longe e mais perto do FBI.
— Tem certeza que vai ficar bem, Pen? – Luke a abraçou com carinho. – Eu poderia ir com você.
— Tudo bem, eu vou ficar bem. – Ela olhou para a casa quase com um tom melancólico de repente. – Eu te amo.
— Também te amo. – Luke sorriu para ela, um medo estranho de repente.
Com o caso esfriando, Sam e Dean haviam voltado para Lebanon, tanto para viverem a vida quanto para tentar entender.
Castiel, no entanto, voltou a Virginia. Seu radar de anjo estava captando algo estranho em uma mercearia de frutas. Com cuidado, ele apareceu num beco logo atrás e entrou, tentando se misturar.
Ele olhou para a mulher de cabelos loiros fazendo compras e viu que logo atrás dela estava o Djin que eles procuravam.
— Deixe a moça em paz. – Cas avançou, sendo jogado para longe.
Tentando correr da criatura estranha, Penelope acabou presa entre um corredor de frutas e legumes.
— Me deixe em paz. – Ela deu um tiro na coisa, mas não abalou o mostro.
Se aproximando de Penelope, o homem apenas colocou a mão na cabeça dela e com a outra acariciou o cabelo dela.
Pen sentiu seu corpo perder as forças e logo que percebeu, deslizou para o chão, seus olhos totalmente opacos.
Castiel correu até a criatura, mas tudo o que conseguir foi impedir o homem de levar Penelope com ele. Ele não saberia com explicar tudo aquilo, então apenas pegou a moça sem problemas nos braços e fazendo que as assas se abrissem, ele voou com ela de onde estava direto para o bunker Winchester.
No futuro, seria uma ação mau calculada, mas o que ele poderia fazer?
Enquanto o tal Djin estivesse vivo, Pen não recuperaria nenhuma de suas verdadeiras memorias.
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