As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
Mais um sneak peak de uma próxima história.
O vidro de esmalte em gel vinho bordo descansava sobre a mesa do tribunal de Elisa Pride-Callen. Ela tinha um esmalte que deixava o esmalte ainda mais poderoso em suas unhas.
A mulher em questão não estava sentada, mas em pé, em seu vestido de trabalho branco e saltos de rubi.
— Isso é totalmente inaceitável e você sabe disso. – Ela estava claramente dando uma bronca em alguém. – Escute aqui, eu mando nessa bosta de tribunal, não você. Se o preso não estiver aqui na hora do julgamento, considere-o condenado a prisão perpetua. Eu não ligo.
Elisa desligou o telefone, não dando uma chance do advogado se desculpar por ousar enfrentar a juíza em pessoa.
— Com licença. – Any entrou e deixou uma caixa sobre a mesa. – Callen deixou esse presente para você.
— Ele não quis entrar? – Elisa sabia a resposta, mas adoraria ouvir.
— Na verdade, ele estava esperando, mas ele precisou terminar o caso dele. – Any deu um sorriso. – Ele ainda tem medo de você?
— Apenas na parte de leis. – Ela abriu a caixa e viu um vestido lindo dele. – E talvez no nosso lugar privado.
— Eu acho que hoje aquele homem vai ser feliz. – Any brincou e Elisa sorriu. – Almoço?
— Estou dentro. – Ela guardou a caixa e acessou o servidor de e-mails seguro que a prima de Callen havia escrito para os primos se comunicarem com suas esposas sem temerem.
“De: BabyLise
Para: BabyCallen.
Você está encrencado, senhor Callen. Me dar um vestido vermelho desses e não esperar que eu faça uma aparição primeiro para você é muito arriscado. Eu deveria punir você.
De: BabyCallen.
Para: BabyLise.
Bem, e de quem foi a ideia ontem a noite de usar aquele fio dental que você tinha? Eu vou deixar seu corpo se lembrar. E só para lembrar: talvez você realmente devesse usar esse vestido para mim, afinal, só tem um lugar que ele é possível de ser usado. E depois, ele para no chão, ao lado da minha cueca.
De: BabyLise.
Para: BabyCallen.
Você realmente está me deixando molhada aqui. Pare. Eu tenho um julgamento em duas horas e não tenho tempo para ficar longe de você.
— Então talvez você simplesmente não devesse. – Callen entrou na sala dela assim que ele recebeu a mensagem. – Eu vejo que Any foi para o almoço.
— Vocês dois trabalhando contra mim. – Elisa puxou Callen para seus braços. – Ainda bem que são irmãos.
Callen fechou a porta dela com a chave e desligou o telefone para poder dar um pouco de alivio a sua esposa.
Logo que eles terminaram, Elisa começou a se arrumar para o julgamento. Callen estava sentado na cadeira dela, seus olhos completamente fechados. Elisa pegou uma coberta que guardava em seu escritório para quando seus filhos vinham visitar ela e ajudou Callen a deitar no sofá.
Ela entrou no tribunal, caminhando e sendo cercada pelos repórteres que a aguardavam para o início do julgamento. Três dias e hoje seria o dia das deliberações começarem.
Chegando em casa, Elisa foi recebida por Sophie. Ela carregava um caderno em suas mãos e olhando para a capa sabia que Callen finalmente havia dado a filha o caderno diário que ele havia escrito até o dia do segundo aniversário dela.
— Mamãe! – Ela pulou nos braços dela e apontou para o caderno. – Acredita que papai me deu um livro?
Ela olhou para Callen, que alimentava as gêmeas enquanto dava comida para Chris. Sophie era a cópia exata dos dois. O cabelo moreno dela e os olhos e nariz de seu pai.
— Eu acredito. – Elisa deixou a filha no sofá. – E sobre o que é?
— Sobre mim. – Sophie abriu na página 10. – Ele tem uma foto minha na sua barriga.
— Estou vendo que o tio Spencer anda dando aulas para você. – Callen sorriu. – É um segredo, mas Chris e as gêmeas vão ter o próprio diário também.
— E eu? – Elisa o beijou e o sentiu beija-la de volta. – Vou ter meu diário?
— Quem disse que eu não tenho? – Ele olhou para Sophie que cobriu os olhos. – O que foi?
— Beijar traz sapinho. – Sophie disse séria e depois simplesmente saiu correndo.
— Eu acho que Spencer e Penelope sendo os padrinhos dela estão tornando-a agitada. – Callen sorriu. – E eu queria perguntar se Pen poderia passar o fim de semana com Luke e as filhas.
— Sophie vai amar a ideia. – Elisa sorriu. – Mas depois do jantar, eu quero um tempo com você.
— Você nem precisa me pedir, garota. – Ele foi beijá-la, mas Elisa se afastou, dando risadas e o fazendo gemer.
Depois de um jantar mais do que especial, Elisa e Callen colocaram os filhos na cama. As meninas gêmeas estavam apagadas antes mesmo de deitarem em seus berços, porém, mesmo assim, Elisa ligou as estrelas na parede.
— Boa noite, minhas doces princesas. – Elisa fechou a porta e logo foi puxada para os braços de seu marido. – Bem, acho que agora quem vai ter boa noite vai ser você.
— Eu tenho certeza disso. – Ele a puxou para seus braços e depois de ligar o sistema de segurança, puxou Elisa para o porão da casa deles.
Aquela noite foi maravilhosa como sempre e no final de tudo, Callen carregou mais uma vez sua esposa escada a cima. Eles conferiram os quartos e entraram no próprio para dormir, apesar de terem brincado mais uma vez antes.
— Bom dia a todos. – Callen desceu sorrindo, vestindo uma camiseta amarela e uma bermuda caqui. – Hoje está um lindo dia de sol.
— Com certeza. – Elisa arrumou os óculos de leitura e sorriu. – Tenho apenas que terminar as deliberações, terminar o julgamento e volto para o nosso final de semana.
— Enquanto você vai ser a super mulher, eu vou pegar as crianças e levar ela para passear. – G olhou para Sophie, Chris, Antonella e Isabella. – Eu vou proteger eles com a minha vida.
— Eu te amo. – Elisa pegou uma maça e foi para o tribunal.
— Certo, quem está pronto para o parque? – Callen viu a alegria de seus quatro filhos e os colocou no carro.
Entrando pela última vez naquela semana no tribunal, Elisa aguardou pela sentença que seria proferida pela primeira jurada.
Como o esperado, o homem foi condenado e Elisa o colocou na prisão por todo o resto da vida dele.
Chegando em casa, Elisa podia ver que Callen havia armado a barraca. Literalmente. A barraca do churrasco.
Penelope, Luke e as meninas estavam lá quando Elisa desceu do carro e ela sorriu. Era sempre bom ver Pen e ter um final de semana com uma vitória.
Embora, mais tarde, Elisa esperava que Callen armasse outro tipo de barraca, mais privada e toda dela.
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