Callen sorriu enquanto estacionava o carro ao lado de fora da promotoria onde Elisa estava terminando de conduzir um caso.

Com Sophie, Chris, Antonella e Alice com os pais de Elisa para as férias da escola, ele decidiu que levaria a esposa para um final de semana perfeito.

— Será que é o meu marido lindo aqui me esperando? – Elisa o tirou de seus devaneios. – Você estava me esperando?

— Totalmente, minha doçura. – Ele a beijou. – Eu vim aqui te sequestrar para um final de semana perfeito em Napa Valley.

— Hum, que perfeição. – Ela sorriu. – E quanto a Katie e Steve? Afinal, eles ainda não têm escola.

— Bem, Pride e Linda sempre estão abertos a receber os netos. – Callen sorriu. – Foi para isso que eles se mudaram de New Orleans.

— Então, tudo bem. – Ela olhou para Any segurando Kelly em seus braços. – Bom final de semana.

— Aproveitem. – Any sorriu enquanto Sam a pegava na saída da promotoria.

Dirigindo até o Harvest Inn, Callen abriu a porta e segurou a mão dela, a ajudando a sair. Elisa havia parado em um posto de gasolina e trocado de roupa. Saiu o terninho escuro e a saia lápis agora ela tinha um vestido florido com um decote que a deixava ainda mais linda.

Seus cabelos soltos estavam cobertos por um chapéu de sol cor de rosa. Ela tinha saltos brancos, presente de Callen em seu último aniversário.

— Senhor e senhora Callen. – A garota na recepção entregou a chave para Elisa e sorriu. – Aproveitem o final de semana.

— Com certeza. – Callen sorriu e a levou para o elevador enquanto um dos funcionários levava as duas malas até o quarto.

Dando uma gorjeta generosa, Callen fechou a porta e Elisa o surpreendeu na cama, deitada como se tivesse segunda intenções. Ele apenas a deixou usar seu corpo, sabendo que ela o adorava demais.

Na manhã seguinte, ambos desceram para o saguão. Elisa observou um evento de degustação de vinhos. Callen havia reservado e ficou feliz. Entrando no lugar, todos pararam as conversas quando perceberam a presença da juíza.

— Não se preocupem, eu estou aqui para me divertir. – Elisa sorriu. – Embora o papo será diferente se algum de vocês for pego dirigindo sob a influência de álcool.

Callen sorriu, sabendo que sua esposa era capaz de fazer todo mundo a obedecer. Ele ainda podia ouvir o presidente dos EUA chorando enquanto o descascava por causa de uma lei idiota.

Ele nunca cometeu o erro de errar com ela. Elisa era doce e malvada. Em mais de um aspecto.

— Vinho, querido? – Elisa arqueou uma sobrancelha, oferecendo a bebida. – Tem gosto de céu.

— Vou acreditar em você. – Callen pegou a bebida e a tomou. – Eu sei que você tem a razão.

— Só não tem melhor gosto que você. – Ela comentou e Callen quase se engasgou. – Venha, eu acho que tem queijo por aqui.

Olhando para como os presentes abriam caminho para Elisa quando ela passava, Callen se arrumou e andou atrás dela. Ele estava perfeitamente bem em ser um marido troféu.

Pegando uma pequena quantidade de queijo e uma garrafa de vinho, os dois foram se sentar ao ar livre. Eles acabaram debaixo de uma das parreiras de uva. Elisa se deitou sobre uma toalha que Callen havia conseguido. Ele quebrou um pedaço de queijo e deu na boca dela.

— Sabe, esse final de semana está sendo perfeito. – Elisa sorriu e fechou os olhos. – Eu adoraria saber dizer eu te amo em 100 línguas.

 - Bem, eu posso ajudar nisso. – Callen sorriu enquanto tirava uma pequena caixa de seu bolso. – Essa é uma das razões porque eu te trouxe aqui.

— Você tem que ser um dos caras mais perfeitos desse mundo. – Elisa pegou a caixa e olhou para o colar. – Grisha...

— É um colar do sol e lua. – Callen juntou as duas partes. – Olhe.

Lá dentro, escrito em 100 idiomas diferentes, estava escrito “eu te amo”. Elisa sorriu para esse mimo. Ela olhou para os cristais incrustados ao redor, mas tudo o que importava para ela era que esse presente veio de Callen.

— Grisha, é tão lindo. – Ela pediu que ele colocasse nela e o beijou assim que ele terminou.

Callen sorriu, sabendo que ele e Elisa eram realmente alma gêmeas. Afinal, tudo o que eles enfrentaram juntos e seus filhos eram a prova disso.

— Acho que alguém merece carinhos extras hoje. – Ela sorriu, dando a ele uma fatia de queijo e sorrindo. – O que acha de a gente ir para o quarto, pedir uma fondue de chocolate com morangos e fazer uma pequena festinha?

— E isso inclui a gente sem roupas? – Ele perguntou e foi silenciado com um beijo.

— A gente só precisa de roupas até que a comida chegue. – Ela o sentiu a colocando em seus braços enquanto colocava a garrafa vazia dentro do lixo. – Estou pronta.

— Você ama ficar nua comigo, né? – Ele brincou, sabendo que era a verdade. – Eu nem ligo se isso for o que você gosta.

— Eu e você em Napa Valley, sem roupas e comendo Fondue com chocolate e morangos, no nosso quarto. – Ela sorriu. – É o meu programa preferido de final de semana.

No dia seguinte, Elisa acordou primeiro e colocou o despertador para Callen enquanto escapava para a loja do hotel. Ela procurou a seção de testes de gravidez. Ela comprou algumas coisas a mais, como chocolate e um kit de oito ursinhos de pelúcia para levar para os filhos e subiu de volta.

Callen ainda dormia quando ela voltou. Entrando no banheiro ela decidiu que precisava saber se ela realmente estava grávida. Afinal, a garrafa de vinho foi virada.

Esperando o tempo certo, ela suspirou. Um misto de tristeza por não estar grávida, e alivio por não ter feito algo de louco como beber grávida a inundaram.

Mas ela decidiu que queria um último bebê com seu marido.

Callen sorriu ao ver a quantidade de ursos que Elisa havia comprado. Ele sabia que ela adorava levar lembranças para os filhos e ele não ficava incomodando.

— Ei, você acordou cedo. – Callen a puxou para seus braços. – Você está bem?

— Precisei fazer um teste de gravidez. – Elisa viu Callen prestar atenção nela. – Deu negativo, mas acho que é uma coisa boa. Afinal, ontem a gente bebeu toda a garrafa de vinho.

— Bem, se você desejar, podemos ficar nessa cama o dia todo treinando. – Ele sorriu. – Ou quem sabe ir para a banheira quente.

— Você é incorrigível, senhor Callen. – Ela o beijou e subiu sobre ele.

— E você não iria me querer de outro jeito, senhora Callen. – Ele a colocou no ombro e a levou para a banheira. – Agora a programação será para adultos.

Eles ficaram lá até o meio dia, quando saíram para o almoço, fazer uma caminhada e acharam um lugar lindo em um campo de flores para fazer mais um bebê.

Elisa demoraria três meses para descobrir que aquele dia foi o dia que seu último filho foi concebido.