Penelope e Luke tinham o dia livre pela primeira vez em dois meses. Os casos finalmente diminuíram e eles conseguiram colocar uma boa parte dos criminosos na cadeia.

Apesar disso, Luke não conseguia se livrar da ideia de levar sua garota para um piquenique onde o celular mal funcionasse. Afinal, Pen parecia um pouco estressada. E ele queria que ela relaxasse.

Depois de muita pesquisa online, ele viu um anuncio de um parque, onde haviam cabanas isoladas e com câmeras. ele descartou a ideia das câmeras, mas Pen achou que seria mais seguro.

Então, no segundo que Emily deu aos dois três dias, ele a pegou, colocou no carro e comprou tudo a caminho da pequena escapada deles.

Penelope adorou o lugar. Ela deixou as roupas pesadas do trabalho e colocou um vestido de sol leve e colorido. Os sapatos de salto ficaram guardados e ela usava uma sapatinha com pequenos cristais.

Levando-a para o lugar que havia feito, Luke a ajudou a se sentar enquanto tirava algumas comidas para que eles pudessem ser felizes juntos.

— Eu tinha me esquecido como era passar um dia longe da agencia. – Pen sorriu para Luke enquanto sentava na toalha de piquenique. – E estou amando isso.

— Que bom, querida. – Luke sorriu para Penelope enquanto passava uma taça de vinho para ela. – Minha garota merece descansar seus dedos mágicos.

— Você é totalmente sem esperanças. – Ela o beijou. – E eu gosto disso.

Luke sorriu enquanto cortava um pedaço de pão e passava um pouco de Nutella nele. Pen deu uma mordida, olhando para seu namorado. Ela lambeu um pouco do creme que ficou em seus lábios e deu um sorriso conhecedor.

Ele observava a língua perfeita dela se movendo e fechou os olhos tentando desesperadamente não foder ela ali.

— Eu acho que se a gente decidir algo mais tarde, poderíamos fazer isso agora. – Ela viu Luke olhar para seu rosto. – Afinal de contas, a gente poderia muito bem ter outras coisas para fazer.

— Teremos muito tempo para isso, querida. – Ele a puxou para seus braços e suas línguas se encontraram, criando faíscas que sempre estavam lá, mas hoje era maior. – Sinto que a gente ficar esses dias longe da cidade vão fazer muito bem.

— Eu tenho certeza. – Pen fechou os olhos. – E eu tenho que dizer que sua ideia é perfeita.

— Pensei que sentiria medo de vir para o meio do mato. – Luke se levantou quando ela também. – Sem sinal de celular.

— A única coisa que eu tenho medo é de não ter você ao meu lado. – Ela sorriu e segurou a mão dele. – Vamos deixar tudo aqui?

— Não, eu só quero te mostrar algo. – Ele a pegou pela mão e a levou até a borda do lago. – Não é lindo aqui?

— Eu digo que sim. – Ela olhou para Luke. – Às vezes acho que você deu sorte em me achar.

— E as vezes eu sinto vontade de te deixar molhada. – Luke jogou Pen dentro da água e sorriu. – Desculpe.

— Seu pequeno merda. – Ela pegou a mão dele e o puxou para dentro do lago. – Você gosta disso?

— Sim. – Ele ajudou a arrumar o cabelo molhado dela e riu. – E você?

— Se alguém de fora visse diria que você foi rude, mas eu gostei disso. – Ela sorriu para Luke. – Estava mesmo querendo fazer. Mas da próxima vez, me avise.

— Você quer dizer que veio para o piquenique sem calcinha? – Luke rosnou. – Sua safada.

— Bem, você nunca reclamou disso antes. – Ela sorriu. – E por esse volume...

Ele se levantou e saiu do lago logo depois de pegar Pen em seus braços e a levou direto para onde a comida toda estava.

Ambos decidiram guardar e ir em direção a sua cabana.

Depois de gastar todas as calorias e tomar um banho, Luke observou Pen dormir na cama. Ele sorriu e tirou uma foto dela dormindo.

Seu peito estava tão cheio de amor. Então ele se lembrou do presente que trouxe para ela.

Uma linda pulseira relicário. Ela tinha cristais coloridos e um lugar para colocar uma foto.

Ele comprou com a ajuda de Rossi, já que ele sabia sobre os gostos da filha. Claro, Luke sabia exatamente o que sua garota gostava, mas ele também sabia que ela queria algo que significasse.

— Sabia que ficar vendo as pessoas dormindo é coisa de stalker? – Ela brincou com ele.

— Desculpe, mas é que você é linda demais dormindo. – Luke pegou a caixa do presente e sorriu para ela. – Eu tenho isso para você.

— Presente? – Ela deixou as cobertas para o lado e sorriu para ele. – Oh.

— Eu conversei com seu pai e ele me contou que você queria muito algo que pudesse usar no FBI sem causar um grande problema. – Luke a viu abrir a embalagem e encontrar a pulseira. – Então, ele sugeriu algo que pudesse ser colocado no seu braço.

— Luke, isso é lindo demais. – Pen tocou as pedras da pulseira. – Elas são pedras do nascimento?

— Sim. – Ele se sentou e sorriu para ela. – A sua pedra, a minha, de seu pai e dos seus primos, porque eu sei o quanto você os adora.

— É tão perfeita. – Pen estendeu o pulso para Luke, que abriu o fecho e a colocou no pulso dela. – Acho que eu vou ter que guardar ela no porta joias.

— Você pode fazer isso, querida. – Luke sabia que ela gostava de cuidar de suas coisas. – O dono da joalheria disse que se você quiser adicionar mais pedras, pode transformar ela em um colocar.

— Tipo, com as pedras dos nossos futuros filhos? – Ela deu um sorriso e Luke retribuiu.

— Com certeza. – Luke teve que se controlar em imaginar sua garota grávida. – E eu acho que vai se tornar um lindo colar.

Pen o puxou para a cama, montando o corpo dele e os dois apenas ficaram lá dentro o resto do primeiro dia.

Os dias restantes foram passados fazendo caminhadas, correndo um atrás do outro que terminava de formas bem quente e é claro, fazendo piqueniques ao ar livre.

— É triste termos que ir embora daqui. – Pen suspirou. – Eu me diverti demais com você.

— Eu também, querida. – Luke a beijou, mordendo o pescoço dela logo depois. – Pena que os bandidos nos chamam e não deixam a gente ficar em paz.

— Bem, talvez a gente possa fazer mais uma parada antes de voltar para o trabalho. – Ela olhou para ele. – Não posso mais esperar para ser sua esposa. E eu sei que nem estamos noivos, mas...

Pen não terminou de falar antes que ele a beijasse. Sim, eles iriam fazer isso e deixar todo mundo de queixo caído com o fato deles estarem juntos e casados na volta.