As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 32
Born With A bullet - The Mentalist




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Correndo pelo estacionamento do hospital da Califórnia, Patrick entrou na sala de espera, completamente sem conseguir respirar direito.

Ele não entendeu a ligação de Cho, mas sabia que algo de muito grave aconteceu com sua esposa. Sua esposa grávida de sete meses.

Era mais um daqueles dias chatos até que a ligação da polícia os tirou do ócio. Teresa estava grávida de sete meses e literalmente há quatro dias de sua licença maternidade.

Querendo um último caso, seu desejo foi aceito assim que a ligação chegou.

— Patrick, você fica aqui, ok? – Ela determinou. – Não podemos levar você junto dessa vez.

— Tome cuidado, por favor. – Ele a olhou, quase com vontade de implorar para que Teresa não fosse. – Eu te amo.

— Eu também. – Ela piscou. – E vou te amar ainda mais se você deixar meu pedaço de torta no escritório.

Patrick sorriu, sabendo que ela sabia o quão apreensivo ele estava. Mas quando ela saiu, aquela sensação de medo aumentou ainda mais.

E não melhorou nada com o passar dos minutos.

Teresa, Cho e Wayne se prepararam para entrar na casa de onde veio a ligação. Ela sabia que era arriscado fazer uma batida no atual estado, mas em alguns dias, seu corpo estaria relaxando ao sol em uma praia.

— CBI! – Teresa bateu. – Temos um mandando. Abra essa porta, Stephen.

Se preparando para abrir, Teresa se virou a tempo de um barulho de tiro soar e uma bala atravessar a madeira da porta e a atingir.

— CHEFE! – Wayne correu para ela enquanto Cho chutou a porta com força. – Merda.

Pegando o celular, Wayne discou rapidamente para o 911 e ouviu a atendente despachar uma equipe médica e a polícia. Ele começou a fazer os procedimentos de primeiros socorros, mas o sangue continuava a vazar rapidamente.

— O bebê. – Lisbon suspirou. – Wayne, meu bebê.

— Vai ficar tudo bem, chefe. – Ele garantiu e não teve tempo para ligar para Jane. – Ei, não feche os olhos.

Logo uma ambulância parou, seguido de uma patrulha da polícia. Os oficiais foram ajudar Cho enquanto os paramédicos correram para Teresa.

Enquanto isso, na sede da CBI, Patrick estava ficando com um pouco de ansiedade. Ele sabia que era o trabalho dela, mas ainda assim, ele não conseguia parar de ficar com medo.

De repente, seu telefone tocou e ele viu o nome de Rigsby nele. O prato em sua mão caiu no chão, se quebrando e ele agarrou o telefone.

—Wayne, o que aconteceu? – Patrick podia ouvir e ver a comoção no prédio da CBI. – Onde está Teresa?

— Patrick, você precisa se acalmar. – Wayne olhou para a chefe sendo levada para a ambulância. – Teresa foi baleada. Os médicos estão levando-a para o hospital. Jane, eles disseram algo sobre uma cesárea de emergência.

Grace surgiu na porta no segundo que o telefone de Patrick caiu no chão. Ela o pegou, terminou a ligação com seu marido e puxou Patrick para o carro dela em direção ao hospital.

Cho voltou da busca ao homem que atirou em Teresa. Seus olhos estavam vítreos, com lágrimas não derramadas, não pelo homem, mas por sua chefe e pela pequena bebê que ela carregava.

Sangue estava em sua camisa e Wayne apenas se aproximou do amigo enquanto ele ainda não havia dito uma única palavra.

— Está tudo bem, Kimball. – Wayne o abraçou e o sentiu desmoronar nele. – Ele mereceu.

— O corpo está lá. – Um dos policias apenas suspirou enquanto via Wayne abraçado a Kimball. – Cho, você precisa de um curativo.

— Vamos. – Wayne o puxou consigo.

Ele considerava o homem nos seus braços seu próprio irmão. E como eles estavam indo finalmente para o hospital ver como Teresa e a bebê estavam, eles teriam que apoiar Patrick, caso algo desse errado.

Ajoelhado na capela do hospital, Minelli sabia que tudo acontece por uma razão, mas ele não entendia como alguém poderia atirar em uma mulher grávida. Patrick entrou, lágrimas caindo dele e ele sentiu a dor.

Enquanto isso, durante a operação, enquanto uma equipe cuidava da ferida de bala de Lisbon, outra fazia a cesariana da pequena criança. Ela estava bem considerando tudo.

— Certo, pegue uma toalha agora. – A médica que estava fazendo o parto gritou. – Em um, dois, três.

Puxando a criança, a médica deu um pequeno tapa no traseiro da criança, que começou a chorar.

Patrick observava através de um vidro. Ele queria estar lá, mas não foi autorizado. Ouvir o choro de sua filha o fez sentir que as coisas pudessem finalmente dar certo.

Demorou quase uma hora, mas um médico logo saiu da sala de operação. Ele estava cansado e estava acompanhado com a médica obstetra.

— Patrick Jane? – A mulher viu o homem em questão se levantar. – Sou a Dra Elizabeth Masterson. A obstetra que trouxe sua filha ao mundo.

— Ela está bem? – Patrick estava vibrando de ansiedade.

— Eu diria que com um par de pulmões daquele ela está perfeita. – Lizzie sorriu. – E ela está bem desenvolvida para uma criança de sete meses.

— E quanto a Teresa? – Patrick olhou para o outro médico.

— Quase a perdemos uma vez, mas ela é uma mulher durona. – Ele sorriu. – Talvez ela precise de um mês no hospital e mais um de repouso em casa e sem atividades extenuantes, mas ela vai ficar bem.

Sorrindo, Patrick acenou para todos o acompanharem enquanto ele iria conhecer a filha dele com Teresa. Aquilo era o que ele precisava para saber que tudo ficaria bem.

Teresa abriu os olhos, diretamente para uma janela ensolarada. Havia pouco sol, mas ela sabia que estava em um hospital. Olhando para os lados, ela viu Patrick ninando a filha deles.

— Ei, olhe quem acordou. – Patrick sorriu, segurando a pequena Elizabeth para Teresa a ver. – Oi, meu raio de sol.

— Oi. – Lisbon olhou para a filha e Patrick a colocou nos braços dela. – Ela é perfeita.

— Assim como a mãe dela. – Jane deu um beijo nos lábios dela. – Você me deu um susto grande, sabe?

— Eu também fiquei com medo. – Teresa sorriu.

— Na próxima gravidez, no momento em que descobrir a gravidez, você não vai mais a campo. – Ele a olhou. – Tudo bem para você?

— Com certeza. – Ela gostou do jeito protetor dele. – Então, Elizabeth?

— Sim, como a gente combinou. – Ele sorriu. – E assim como a médica que trouxe ela para o mundo.

— Nossa pequena Lizzie. – Teresa passou a mão pela testa de sua filha. – Eu te amo demais. Você e nossa filha.

— Eu amo vocês duas mais do que tudo. – Ele sorriu. – Eu levaria um tiro por vocês.

— Nada de tiros, ok? – Teresa sorriu. – A menos que sejam de Vodka.

— Assim como os que trouxeram Lizzie para dentro de você. – Ele se lembrou e sorriu. – E é claro, o banco traseiro do carro.

— Você não tinha dito que Lizzie não transaria até os 30 anos? – Teresa o provocou. – Ela não deveria aprender isso também.

— Sou um pai moderno agora. – Ele brincou. – Desde que ela aja com responsabilidade e só pense nisso aos 18, está tudo bem para mim.

Lisbon revirou os olhos e os suavizou assim que Lizzie chorou, querendo ser alimentada. Era tão bom ter sobrevivido. E ela ficou feliz por saber que o cara que atirou nela foi morto.

Ela ajudaria Cho a passar por isso assim como todo o time. Eles literalmente eram uma família. Todos eles.


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