As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
Aviso de férias - 05/03 a 11/03
Dean Winchester não fazia ideia de como ele chegou nessa situação. Ele era um dos melhores caçadores do sobrenatural, junto com seu irmão e seu namorado, mas agora, ele se sentiu um fracasso.
Pendurado em uma arvore com um tiro sangrando rapidamente na perna, ele não sabia o que fazer.
Cas havia selado as costelas dele novamente depois de todo o pesadelo do purgatório e seu celular estava quebrado no chão.
Chão esse que estava a quase sete metros agora. O pobre policial Jenkins que foi usado pelo demônio que atirou nele, jazia morto em algum lugar.
Castiel pegou o celular e tentou ligar novamente para Dean. Ele não deveria ter deixado o namorado sozinho, mas com Sam tendo problemas com os desafios e todo o problema com Crowley, que ainda estava amarrado na masmorra, ele não podia deixar o jovem Winchester sozinho.
— Dean, sou eu de novo. – Cas começou. – Atenda essa merda de telefone. Você está me deixando maluco.
— Ele ainda não atendeu? – Sam apareceu. – Talvez ele esteja com alguma garota.
— Sam, você sabe... – Castiel olhou para o cunhado que tinha um sorriso petulante nos lábios. – De qualquer forma, eu temo que Dean esteja em perigo.
— Deixe-me rastrear o telefone dele. – Sam digitou e esperou que o gps cooperasse com eles. - Que estranho, o GPS aponta para uma área bem densa de arvores no Michigan.
— Ele disse que a caçada era em indiana. – Cas olhou para o cunhado e ambos saíram desesperados. – Merda, eu sabia que ele não deveria ter ido sozinho.
— Você sabe que ele sempre se mete em problemas. – Sam odiava isso. – Mas vamos antes que Dean se machuque mais.
Olhando para a perna, ela continuava a sangrar. Parecia que quanto mais o tempo passava, mais a ferida sangrava e mais ele ficava cansado.
— Droga de perda de sangue. – Dean resmungou meio inconsciente. – Cas....
Ele olhou para baixo e sabia que se adormecesse, ficaria mais pesado e os galhos acabariam quebrando.
Mas no momento em que ele piscou, Dean foi agarrado para a inconsciência e sentiu seu peso quebrar os galhos. Ele nem registrou a queda, apenas a hora que bateu no chão com tudo.
Ele rolou a cabeça e suspirou.
Enquanto estava fazendo suas coisas particulares, Gabriel ouviu os pensamentos de Castiel. Ele estava pedindo a ajuda de qualquer anjo que ouvisse seu pedido. Dean estava desaparecido e ele sabia que estava machucado. Chame de intuição de amantes.
Indo em direção ao carro de Cas, Gabriel viu que o anjo não se assustou.
— Gabriel. – Castiel continuou a dirigir. – Obrigado por vir me ajudar.
— É sempre um prazer, Cassie. – O anjo olhou para um Sam cansado. – Você parece uma merda.
— Você continua o mesmo chato. – Sam manteve o olhar para frente. – Você consegue ouvir Dean?
— Fraco demais, mas sim. – Gabriel tocou o banco do carro e os teletransportou para a floresta. – Como eu disse, está fraco.
Saindo do carro, Cas usou sua luz para tentar achar Dean em meio as arvores.
Depois de uma procura longa demais ele conseguiu ver o homem de sua vida caído e imóvel.
— Merda, ele tomou um tiro na perna. – Sam estava tirando a camisa quando viu Gabriel fazer aparecer um kit completo de primeiros socorros. – Obrigado.
Abrindo a blusa de Dean para descobrir se havia mais ferimentos, Castiel soltou um guincho quando viu que ele tinha outra perfuração no ombro.
— Eu não sei se seria sábio curar ele aqui, Cas. – Gabriel começou. – Sam, pare. Ele precisa de um lugar limpo.
Mais uma vez usando sua graça e mojo de anjo, o arcanjo os deixou de volta ao bunker. Ele se sentou ao lado de Dean e começou a ajudar a buscar pinças.
Cavando com calma a bala no ombro de seu irmão, Sam sentiu a bala quando a pinça alcançou e a puxou. Era do calibre .38.
— Policia. – Castiel puxou a segunda e percebeu que Dean não se mexia. – Vamos, Dean.
Gabriel estava suspirando enquanto tentava usar sua graça em Dean, mas foi em vão. Ela não chegava ao destino e a bala do joelho estava mais fundo. – Cas, você precisa me ajudar aqui.
Correndo de volta para Dean, Castiel olhou e tentou usar sua própria graça, dessa vez funcionando. O que saiu de Dean não era uma bala comum, mas estava com algo gravado na ponta.
— Merda. – Castiel olhou para Dean, que estava tremendo agora. – Não, Dean.
Ele se levantou, não tomando o conhecimento de que Cas, Sam e Gabriel estavam com ele.
A perna dele era apenas uma bagunça de sangue agora e era como se a bala fosse mágica.
— Ei, Dean. – Cas deu um passo para frente. – Pare por favor.
Se virando, Dean o olhou e se contorceu de dor.
— Dean, querido. – Cas olhou para a ferida, certo de que não havia outra bala. – O que diabos te atacou?
— Demônio. – Ele finalmente conseguiu responder. – Arvore.
— Você caiu de uma arvore? – Sam olhou para ele. – Merda.
Se aproximando, Gabriel notou a pequena protuberância na cabeça de Dean e conseguiu finalmente curar. Ele sabia que talvez Dean estivesse longe, mas ele queria que o namorado de seu irmão ficasse bem.
— Ei, Dean? – Gabriel o fez olhar para ele. – Você precisa tomar algo para a dor.
Olhando para Gabe, Dean não respondeu. Ele apenas balançou a cabeça e deitou na cama, cansado.
Castiel estava seriamente preocupado. Dean não era assim. Talvez algo muito pior estava acontecendo.
— Durma, querido. – Cas tocou a testa dele, o fazendo cair no sono. – Temos que descobrir o que está errado com ele.
— Talvez ele esteja com a bala mágica. – Gabriel finalmente expos o que pensou o tempo todo. – Algumas culturas dizem que quando essa bala é atirada por um demônio, é difícil fazer a pessoa se abrir.
— E como tiramos? – Sam perguntou, preocupado com o irmão.
— Aqui. – Gabe tirou uma porção de graça de seu corpo. – Tente isso sobre a ferida. É graça de arcanjo.
Dean sentiu a graça de Gabriel o envolver e sentiu seu corpo inteiro esquentar. Algo o levantou no ar e no segundo seguinte, o deitou no sofá.
Cas tinha um copo vazio e sentiu algo duro bater. Uma bala de metal prateado bateu no fundo do copo e Cas percebeu que Dean estava com um furo no braço.
Eles realmente queriam entender o que havia acabado de acontecer, mas quando olharam para o Winchester mais velho, ele estava dormindo.
Cobrindo seu namorado, Cas suspirou. Ele passou por tanta coisa. Talvez eles pudessem ajudar Dean, mas algo realmente dizia a eles que toda a provação estava começando.
E eles sabiam que provavelmente só iria piorar a partir daquele momento.
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