As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 28
The Shot - Criminal Minds




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Sentada com as mãos cruzadas sobre suas pernas na desconfortável sala de espera do hospital geral de Bethesda, Penelope sentiu sua adrenalina escorrer totalmente.

Suas mãos ainda estavam vermelhas, com o sangue de Luke nelas. Seu noivo estava na sala de operações por quase duas horas enquanto toda a equipe, menos David Rossi estavam caçando o atirador.

O perfilador mais velho se sentou ao lado dela com uma toalha nas mãos e uma bacia de metal com água morna e sabão.

— Deixe-me fazer isso, Kitten. – Ele pegou as mãos dela gentilmente. – Você vai ver. Ele vai surpreender todos.

Penelope apenas olhou para a água ficando avermelhada. Seus planos quase tão escorridos à medida que as horas passavam sem nenhuma notícia de Luke.

Eles haviam deixado a delegacia de policia juntos, indo direto para a orla de New Port Beach passar um tempo sozinhos. Luke queria mostrar a mulher de sua vida o por do sol e se ajoelhar.

O anel no dedo de Penelope pesando.

Eles haviam comprado algodão doce e deram pedaços na boca um do outro, vivendo em um pequeno paraíso antes de um tiro alto soar e Luke a olhar em choque.

Penelope soltou o doce no chão, colocando uma das mãos no peito dele enquanto a outra ligava desesperada para a emergência.

— Luke, por favor. – Ela implorou ao mesmo tempo que fazia as compressões, mantendo-o vivo. – Você está proibido de morrer agora.

— Pen. – A voz fraca de Luke cortou o coração de Penelope. – Eu te amo.

— LUKEEEE! – Pen sentiu o barulho da ambulância e foi afastada enquanto os paramédicos ajudavam Luke. – Você tem que ajudar ele.

— Nós vamos, ok? – A paramédica viu duas mulheres, uma loira e uma morena. – Quem são vocês?

— Agente Prentiss. – Emily pegou Penelope em um abraço. – Essa é a agente Jareau. O homem ali é meu agente também.

— O que houve? – JJ sentou Penelope, notando o anel no dedo dela. – Você se machucou?

— Estávamos felizes e do nada Luke foi baleado. – Pen olhou enquanto era levado para a ambulância. – Posso ir com ele?

— Infelizmente eu não posso deixar. – A paramédica pensou que Penelope iria fazer um escândalo, mas foi surpreendida.

— Emily, me leva ao hospital? – Pen queria que Luke não tivesse problemas para ser atendido. – Depois por favor, pegue o responsável?

— Eu levo você. – JJ sorriu para a amiga, tentando conforta-la.

E isso levava ao agora. Penelope sentada, esperando respostas de seu noivo.

Rossi pediu a Emily para ficar com Penelope no hospital. Mirar em Luke não era apenas uma coincidência e se Penelope também fosse um alvo, ele estaria com ela.

— Ei, você está melhor? – Rossi secou as mãos dela. – Porque você não tenta dormir um pouco?  Aqui. Venha.

Ele estendeu os braços e deitou de lado, deixando a cabeça dela descansar em suas pernas.

Emily olhou para a imagem da câmera de segurança do píer. Luke e Penelope eram totalmente românticos um com outro e então uma figura foi capturada no feed, no prédio ao lado.

— Eu acho que estamos lidando com um tipo de exterminador. – Spencer colocou a imagem de Luke no quadro. – Embora Luke esteja vivo, esse cara tem um padrão. Homens e mulheres felizes. Casais que tiveram uma felicidade repentina.

— Luke pediu Penelope para se casar com ele alguns minutos antes. – JJ fez uma cara de questionamento e olhou o vídeo. – Aqui, estão nesse feed aqui. Luke e Pen na beira do píer, Luke se ajoelha e pede Penelope em casamento.

— Então, quase dez minutos depois, Luke é baleado. – Matt observou. – É impressão minha ou esse cara escolhe as vítimas dele ali?

— Ligue para Dave. – Emily ordenou. – Diga para ele não deixar Penelope sozinha.

— Espere, e se ele morar por perto do píer? – Reid observou. – Ele não poderia deixar o rifle com ele ou em cima do telhado do prédio.

— Talvez devêssemos pedir para um técnico para nos conseguir as licenças de moradia. – Tara percebeu algo. – Ou podemos pedir a Pen. Eu aposto que ela quer chutar a bunda desse cara.

— Nada melhor que uma mulher com um objetivo. – Spencer sorriu enquanto ligava para a amiga.

Penelope segurou seu celular e começou a digitar. Seus amigos tinham razão. Ela com certeza queria esse cara morto, mesmo que ela tivesse que fazer.

Marco Ramirez entrou no hospital, em busca da loira que ele deixou de atirar por falta de balas. Ele não tinha sido descuidado antes, mas ele queria terminar o que começou.

— Marco Antônio Ramirez. – Penelope começou. – Fez parte de um grupo de Miami chamado Mala Noche. O cara era o mais mau do grupo. As acusações contra Marco foram retiradas e ele saiu livre.

— Tome cuidado, Penelope. – Emily a deixou de aviso enquanto fechava o telefone e entrava na casa do homem.

Pen caminhou até a máquina de vendas, querendo muito um café para melhorar seu humor.

Luke havia passado pela cirurgia bem e parecia pior do realmente era. Ela o castigaria assim que ele melhorasse por a deixar preocupada.

Pegando o café quente, ela não conseguiu dar um passo antes de sentir algo frio contra sua garganta.

Ela percebeu que não era uma arma, mas uma espécie de canivete. Ela sorriu. Luke havia treinado com ela algumas semanas antes.

Segurando o café, ela fez seu primeiro movimento. A bebida queimante foi virada sobre Marco, que se afastou de Penelope, deixando a faca cair no chão.

— Eu acho que enfrentar uma garota de salto alto não é uma coisa prudente. – Penelope golpeou os testículos do homem com a ponta do salto e deu um soco na cara do homem.

Ele tentou derrubar Penelope no chão, mas Pen aproveitou a abertura para chutar o rosto do homem com seus saltos.

— Penelope! – Rossi correu quando ouviu a confusão. – Você está bem?

— Eu só quebrei uma unha. – Ela se levantou e chutou Marco. – Eu vou acrescentar isso a sua pena.

Rossi algemou Marco, dando risadas. Ele leu os direitos de Marco, garantindo que Penelope não fosse acusada de nada, afinal, ela literalmente salvou a vida de várias pessoas.

Assim que o resto do time entrou na casa de Marco, eles notaram fotos de possíveis vitimas na parede do assassino.

Quatro dias se passaram. Luke estava melhor, embora ainda devesse ficar internado por mais quatro dias.

— Eu vou deixar você de castigo, Luke Alvez. – Pen se sentou. – Você me deve muitas coisas fofas.

— Prometo comprar uma floricultura para a minha super mulher. – Luke sorriu. – Você quer gelatina de cereja?

Pen pegou uma colher e se serviu um pouco.

A equipe sorriu para o casal e voltou a conversar sobre o destino de Marco, que alegava que Penelope o agrediu do nada. As imagens do hospital, porém, mostravam a verdade e o cara pegou prisão perpetua.

Luke Alvez adorou ver o vídeo de Pen dando uma surra no homem.


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