As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 29
Cry On The Street - Calisa NCIS LA




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Acordando ao lado de Elisa, Callen apenas ficou observando a esposa dormindo com a pequena Sophie dormindo junto com ela.

O fato que eles ainda estavam no quarto de hospital que Elisa estava há quase duas semanas fez com que Callen corresse para o banheiro vomitar.

Ele ainda tinha problemas em aceitar o que aconteceu.

2 duas semanas antes...

Callen acordou Elisa na cama deles com um beijo e uma xicara de café. Ela se sentiu em um mundo perfeito com o homem que ela amava e a filha trazendo a ela café.

— Ei, pequena. – Elisa deixou Sophie deitar em seu colo enquanto segurava a xícara em sua mão. – Oi, gostoso.

— Como você está? – Ele sorriu para a esposa. – Teve um sonho bom?

— Sonhei com um homem lindo vestido de Robin. – Ela piscou para Callen. – Sophie era a BatGirl.

— Eu acho que você seria a mulher maravilha. – Callen sorriu quando Sophie pediu atenção dele também. – Tudo bem. Vamos deixar a mamãe se trocar para o trabalho enquanto eu pego o diário para encadernar.

— Você já terminou? – Elisa perguntou do banheiro. – Achei que você só terminaria quando ela se casasse.

— Eu vou deixar páginas em branco. – Callen sorriu. – Mas isso é só no aniversário dela daqui há dois meses.

Elisa sorriu enquanto ouvia o celular de Grisha tocar e ele atender.

— Agente Callen. – Grisha atendeu e suspirou. – Sério? Não, só vou deixar Sophie na creche e vou com Elisa até aí.

Elisa suspirou. Outro crime. Mas ela sabia que as coisas boas não duravam muito, embora as férias fossem perfeitas.

Depois de deixar a pequena na creche, Callen e Elisa foram até a cena de crime. Uma mulher jazia no meio da rua, morta com um tiro no peito. A roupa de militar suja de sangue e uma flor de jasmim ao lado dela.

Não havia flores ou arvores que sugerissem que a flor era dali e a mulher segundo o cartão de alergias era totalmente alérgica a flores.

Enquanto isso, no alto de um prédio, uma figura loira e com muita raiva olhava pela mira de um rifle. Ela primeiramente pensou em atirar em Callen ou em um dos colegas dele, mas quando viu o desejo de seu ódio, ela mirou e atirou, observando como ela caia no chão.

Elisa se virou a tempo de ouvir um tiro vir de um prédio e sentiu a queimação da bala a ferindo.

— ELISAAAAAA! – Callen correu para a esposa enquanto Kensi e Deeks correram até o prédio. – Querida, por favor. ALGUEM LIGA PARA A EMERGENCIA!!!

Callen segurou Elisa em seus braços, igual Sam o segurou quando ele foi baleado. Ele podia ouvir o amigo ao seu lado, exigindo uma ambulância, um helicóptero, qualquer coisa.

— Grisha, eu te amo. – Elisa sentiu seu corpo ficar com frio. – Não me deixe.

— Você também não pode me deixar, Lise. – Callen olhou para ela e entrou em desespero quando os olhos dela se fecharam. – NÃÃÃOOO!

Ele a deitou no chão e a beijou, fazendo respiração boca a boca enquanto Sam fazia RPC.

Subindo as escadas duas a duas, Kensi e Deeks chegaram ao prédio bem a tempo de ver uma parte de cabelo loiro fugir pela escada do outro lado.

— Parado! NCIS! – Deeks gritou enquanto a figura descia correndo.

Anna estava de botas e por um segundo, ela deixou o pé escorregar e acabou rolando escada abaixo até o andar térreo.

Sam ouviu os gritos e Callen se levantou. Seu sangue ferveu enquanto pedia a Sam para cuidar da esposa.

Pegando sua arma, ele entrou no prédio, quase como se fosse James Bond. Ele não se importava se era mulher ou homem.

Recuando por um segundo quando percebeu que era Anna, ele sacou a arma.

— Eu não acredito no que você fez, Anna. – Callen estava fervendo. – Eu juro por tudo o que é sagrado. Se Elisa morrer...

— Foi justo. – Anna disse, sem medo. – Você me traiu com aquela vadia. Se ela morrer será justo.

— E quanto a Sophie? – Ele a viu recuar com a menção a filha. – Ela tem que ficar sem a mãe dela?

Anna não estava ligando para nada naquele momento. Ela sorriu, quase demoníaca e Callen apenas perdeu a calma.

Mirando no peito da mulher, ele deu dois tiros.

Anna olhou para ele com uma cara de surpresa e então caiu no chão, sem vida.

Tudo o que Callen fez foi voltar ao ouvir o som das sirenes se aproximarem.

Kensi respirou fundo e passou pelo cadáver de Anna, sem um pingo de dó. Deeks, no entanto, ficou garantindo a cena de crime. Mas ele não sentia nada pela mulher na sua frente.

Callen chegou no momento em que a ambulância estacionou e fez questão de ajudar com Elisa. Sam tinha sangue nos lábios e Callen agradeceu ao amigo.

Elisa foi levada direto para o centro de cirurgia, rezando pela recuperação de sua esposa.

Depois de duas horas, uma pessoa veio até eles, com uma pequena atualização sobre o progresso e contou a Callen sobre o quanto faltou.

— 5 centímetros, Nate. – Callen começou. – Eu não consigo superar o fato de que 5 centímetros foram decisivos para que eu não a perdesse.

— Por que você não diz tudo o que acabou de me dizer para ela, Callen? – Nate o olhou, enquanto ele se sentava. – Você vai se sentir melhor, com certeza.

Callen apenas olhou para ele enquanto o médico de Elisa vinha até ele.

— Ela vai ficar, bem. – O médico sorriu. – Eu acho que já disseram a você sobre quanto faltou, certo? Ela vai ter que ficar mais ou menos um mês aqui, mas ela vai ficar bem.

— Obrigado, doutor. – Callen se sentou e respirou fundo, indo até Sam. – Você é um salvador, Sam.

— Eu não podia deixar Elisa ir embora. – Ele sentiu Callen o abraçar com força. – E você precisava enfrentar Anna.

— Você é o melhor amigo que alguém pode ter na vida. – Callen sorriu. – Kensi foi buscar Sophie e eu posso pedir para você e Any cuidarem dela está noite?

— Vai ser um prazer. – Sam sorriu. – Agora, vá ver Elisa. E mande um beijo para ela.

Entrando no quarto, Callen ficou parado um pouco. Elisa parecia estar descansando e se ele ignorasse os fios, tubos e IV’s, ele podia fingir que ela estava em casa.

Atualmente...

— Você está sonhando acordado de novo? – Elisa perguntou pelo o que parecia a quarta vez. – Querido?

— Desculpe, eu estou pensando em tudo o que aconteceu. – Ele se aproximou. – Como se sente?

— Um pouco dolorida, mas muito melhor do que quando acordei. – Ela sorriu. – Faz um pequeno favor para mim? Any vem ficar comigo e eu quero você e a nossa filha em casa, dormindo pelo menos um pouco.

— Por você, eu vou fazer. – Ele sorriu. – E se algo acontecer...

— Any vai te ligar sem reservas. – Elisa concluiu. – Mas nada vai acontecer e quando voltar, traga-me uma barra de chocolate.

Callen sorriu e assim que Any chegou, ele pegou Sophie e foi para casa, dormindo por 5 horas seguidas ao lado de sua filha.

Elisa deixou o hospital quase duas semanas depois, embora ainda tivesse que ficar em casa por mais um mês antes de voltar.

Arkady foi ao necrotério acompanhado por Callen. Ele suspirou ao ver Anna morta, mas não era de Callen ou Elisa que ele tinha raiva.

Era mais de sua filha. Ela quase matou uma pessoa inocente por ter essa obsessão.

Pegando o corpo da garota, Arkady a cremou e jogou as cinzas no mar. Ele pediu desculpas a Elisa, que o fez prometer não se afastar deles. Afinal, ele era um tipo de pai para Callen.


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