Penelope, Juliet e Elisa estavam se controlando para não bater em alguém enquanto observavam seus maridos serem cantados por uma equipe de garotas.

Eles estavam disfarçados, mas mesmo assim parecia que eles estavam sendo incrivelmente realistas demais.

— Eu acho que deveríamos ter enviado Reid para essa missão. – Penelope bufou ao observar uma das garotas dançar com seu marido. – Ele talvez tivesse sido mais apaixonado.

— Bem, se Max o visse sendo assediado nesse ponto, talvez ela virasse uma serial killer. – Elisa observou uma das garotas levantar a blusa de Callen e tocar em seu abdômen. – Ok, já deu essa palhaçada.

O caso havia começado durante uma das festas de família da família Rossi. Os três primos se reuniram com suas famílias e equipe para comemorar mais um aniversário do tio de Penelope, Thomas e Callen.

Tinha bastante comida e muita alegria. Infelizmente, os seriais killers não estavam a fim de dar uma folga.

Any e Sam ficaram cuidando das crianças, uma vez que a jovem estava realmente grávida de seis meses.

Rick e TC se dispuseram a ajudar, mas eles não tinham autoridade, uma coisa que logo Rossi iria resolver. Então eles ficaram ajudando Sam a cuidar de Any e de todas as crianças.

— Segundo o que foi passado, os três skatistas estavam andando com os skates por essa rampa quando foram baleados a queima roupa. – Emily começou. – Eles receberam um tiro direto.

— Eles faziam parte de um time profissional. – Reid falou. – E o pessoal tem medo de voltar e de os assassinos voltarem.

— Isso está parecendo o caso das patinadoras. – Thomas falou. – Isso é estranho.

— Parece coincidência, mas não deve ser. – Penelope fez todos olharem para ela. – Existe uma conspiração para esse tipo de coisa. Eles são assassinados para que outras pessoas entrem e talvez sejam seriais killers.

— Faz sentindo. – Kensi concordou com ela. – Os seriais killers podem se infiltrar e matar todos em um segundo.

— Então cabe a nós fazer com que eles não consigam. – Luke foi direto. – Eu sei andar de skate desde meus 8 anos. Talvez eu possa me infiltrar.

— Callen, vá junto com ele. – Emily sugeriu. – Você sabe como andar de skate, certo?

— Ele sabe sim. – Elisa sorriu, entregando o marido sem medo. – Um pouco antes de eu ficar grávida das gêmeas, eu e ele frequentamos um parque de skate. E ele ainda faz isso.

— Thomas também pode ir. – Juliet sugeriu. – Ele também sabe como fazer isso.

— Eu não posso. – Deeks foi rápido. – Eu já sou conhecido deles por causa de já ter me infiltrado nas ligas.

— Certo. – Emily se sentou. – Reid, JJ e Lewis. Vocês vão ficar em uma van de vigilância do lado de fora e cuidar. Penelope, Juliet e Elisa. Vocês serão as empresárias deles. Acho que seria bom.

Então lá foram Thomas, Callen e Luke. As garotas se sentaram na arquibancada, ouvindo tudo e quase todos enquanto os garotos davam um show no skate. A competição era em um sábado à noite e todas as meninas se vestiram de modo com que suas armas ficassem escondidas.

— Eu estou de olho naquele garoto com olhos azuis que entrou há pouco no time. – Uma garota suspirou. – Aposto que ele saberia como contornar minhas curvas.

— E aquele latino? – Outra lambeu os lábios. – Será que ele tem os fios encaracolados lá embaixo também?

— Estou preferindo aquele de cabelo liso e com uma cor divina. – A terceira gemeu. – Aposto que ele toma sol ao modo europeu.

— Bem, isso é algo que você nunca vai saber. – Juliet olhou para a garota, fuzilando-a com seu olhar. – Ele é meu marido. Todo meu.

— E não vai ser do seu conhecimento se o meu marido tem pelos encaracolados lá embaixo. -  Pen foi direta. – Porque a única que saberia de algo assim sou eu.

Olhando a garota que teve a audácia de cantar Callen, Elisa apenas deu de ombros, sabendo que ela nunca teria uma chance com seu marido.

— Escute, porque a gente não para de brigar? – Uma delas falou. – Eu acho que seria muito melhor.

— Está bem, mas fique avisada. – Penelope se sentou e bufou para a mulher sem querer mais uma briga. – Eu já tenho que me acostumar.

Quando as três se viraram para onde os três rapazes estariam, elas não os viram mais. Penelope saltou para o lugar, seguida por Juliet e Elisa. As três garotas correram para os bastidores e notaram os rapazes no chão.

Pen sentiu uma arma em seu pescoço e olhou de soslaio para o atacante.

— Eu repensaria antes de apontar essa arma para mim. – Pen sorriu. – Você não quer que eu mostre a você que eu sei brigar.

— Estou com medo disso, gatinha. – O homem acenou para seus companheiros e esse foi seu erro. – Me mostre...

Em um segundo, Penelope acertou uma cabeçada no queixo do homem, sorrindo para o fato de ela estar com duas piranhas de metal.

Elisa e Juliet os imobilizaram e pegaram as armas, rindo para a incompetência dos seus atacantes.

— Pelo que parece vocês são atacantes de longa distância. – Elisa riu deles. – Atiram de longe porque são uns bostas brigando frente a frente.

— Eu acho que agora vocês podem começaram a dizer que se rendem. – Juliet riu. – Ou chorar pela mamãe.

Penelope pegou seu sapato e deu um chute em um deles por ter machucado Luke, que estava desmaiado.

— Isso foi agressão! – O homem reclamou. – Eu vou denunciar.

— Você precisa de pelo menos uma testemunha para afirmar isso e seus companheiros ali não são confiáveis. – Pen deu um sorriso. – Vocês duas viram algo?

— O que? – Elisa riu. – Eu não vi nada.

— Nem eu. – Juliet sorriu e viu os olhos de seus maridos abrirem. – Que bom que vocês estão bem, garotos.

Luke, Callen e Thomas tocaram seus pescoços sentindo o lugar onde eles foram injetados com sedativos. Felizmente era um de curto prazo.

Mas eles observaram os bandidos no chão e ficaram impressionados.

— Ele se cortou sozinho? – Callen apontou para um deles, que sangrava no queixo.

— Sim, ele bateu nas minhas presilhas de cabelo. – Penelope disse, quase como se estivesse falando do tempo. – E eles machucaram vocês.

— Demos uma surra neles. – Elisa sorriu para Callen. – Vocês estão bem?

— Um pouco decepcionados por eles terem pego a gente de guarda baixa. – Thomas suspirou. – Mas encantados com nossas garotas por terem dado uma surra.

Elas os ajudaram a se levantarem e observaram enquanto os policias pegavam os três no chão.

— Eles precisam de um atendimento médico. – Pen comentou calmamente. – O cara ali se cortou tentando me bater.

Os oficiais deram um suspiro, sabendo exatamente que nunca deveriam se meter com as garotas.

Callen, Thomas e Luke ficaram no pódio depois da competição. Luke, por uma pequena diferença de pontos ficou em primeiro. Callen acabou em segundo e Thomas em terceiro.

Pen, Elisa e Juliet trataram de tirar seus homens de lá, jogando as garotas para cima dos outros skatistas. Eles poderiam lidar com aquilo. As garotas queriam era uma pequena comemoração em um lugar privativo.