As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 144
O dia estranho de Castiel - Supernatural




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Castiel era um anjo do senhor, mas nem ele entendeu o que estava acontecendo naquele dia.

Suas asas estavam perdidas para sempre, porém ele ainda podia dirigir um carro. Ele ainda podia curar os ferimentos, fazer coisas aparecerem do nada, mas havia algo diferente naquele momento.

Primeiro foi Dean. Ele sabia que o caçador tinha uma pequena paixão por ele, mas quando abriu a porta de seu quarto no bunker, ele notou algumas das roupas de Dean junto as dele.

— Ah, Cas, que bom que chegou. – Dean sorriu para ele. – Eu achei que você não se importaria se eu colocasse alguma das minhas coisas por aqui.

— Como assim? – Ele notou o brilho brincalhão de Dean. – Eu achei que você tivesse um quarto.

— Sempre um tímido, hum? – Dean prendeu o anjo na parede e o beijou. – Eu achei que como a gente está junto, eu poderia ter como me vestir caso eu decida passar a noite aqui dentro.

— Oh. – Cas sorriu, pensando que alguma coisa deve ter sido esquecida de ser dita. – Então, estamos passando a noite agora?

— Sim, e sinceramente eu gosto disso. – Dean sorriu para ele. – Afinal de contas, ter um anjo como parceiro de cama é algo que tem suas vantagens.

Depois disso, Dean se afastou e foi em direção a sala de estar que eles fizeram. Embora Castiel estivesse tentado a ir atrás, ele esperava que Dean voltasse.

A próxima coisa estranha que Castiel notou foi o fato de ainda estar noite. Nessa parte Cas teve a certeza que era uma alucinação. Mas uma olhada nos relógios disse a ele que eram 21:00.

Sam se aproximou e deu ao amigo um olhar de curiosidade. Ele parecia estar tentando entender alguma coisa.

— Cas, você está mesmo bem? – Sam se sentou ao lado dele e bufou. – Pergunta estúpida. É claro que você não estaria depois de quase ser morto por aquele leviatã.

— Achei que a gente tinha derrotado todos eles. – Castiel olhou para Sam. – Espere, a gente acabou com eles.

— Esse ainda era um deles. – Sam deu um pacote com biscoitos para ele. – Aqui. Acho que Dean vai precisar disso hoje.

Olhando para Sam, ele pegou os biscoitos e foi em direção ao quarto do caçador e percebeu que ele estava deitado, com arranhões na pele. Usando sua cura, Castiel começou a curar Dean, mas seu método de cura não funcionava.

— Tudo bem, Cas, eu entendo. – Dean apenas gemeu. – Isso não é uma ferida que você possa curar.

Castiel olhou para Dean tentando entender o que estava acontecendo por lá quando a imagem mudou em sua frente.

Ele não estava mais no bunker, mas sim no meio de um jardim. Caminhando entre as arvores ele percebeu onde estava.

— Fico feliz que esteja aqui, Cas. – Uma figura saiu e se mostrou para o anjo. – Desculpe ter feito tudo isso, mas eu precisava que você soubesse de algumas coisas.

— O que é tudo isso afinal? – Castiel olhou para Gabriel e suspirou. – Você está tentando fazer alguma de suas brincadeiras idiotas?

— Ei, vá com calma, Cassie. – O arcanjo deu de ombros. – Não estou fazendo uma brincadeira e muito menos uma piada. Eu estou apenas tentando fazer com que você perceba o que pode ter.

— Gabriel, você me mostrar um futuro onde Dean e eu estamos juntos não é uma coisa engraçada. – Castiel suspirou, ele estava fazendo isso com muita frequência. – Eu quero um futuro com Dean, mas você sabe...

— O que? – Gabriel olhou para o irmão. – Ele é Bissexual, Cass. Ele gosta de você, mas o pai dele foi rígido sobre essa coisa de ser gay. Se ele pensasse que Dean gosta de homens e mulheres, ele não seria legal.

Enquanto isso, Dean estava à procura de Castiel. Ele sentiu algo de errado no ar e decidiu que colocaria o homem em segurança.

— Dean, eu acho que Castiel não está aqui. – Sam olhou para o irmão. – Ele deve ter sido chamado ao céu.

— Mais um motivo para eu o salvar. – Dean olhou para o irmão. – Eu não posso deixá-lo em perigo porquê....

— Porque você o ama. – Sam suspirou e olhou para o irmão. – Fico feliz em saber disso, Dean.

Abrindo a gaveta do bunker, Sam pegou um pouco de pó. Dean sabia que era o pó de convocação. Ele pegou uma vasilha e começou a colocar os ingredientes dentro. Dean pegou o canivete e cortou sua palma, sem hesitar.

— Cass, eles estão me invocando, sabia? – Gabriel deu um sorriso provocador. – Devo levar Dean para algum lugar especifico? Ou devo dizer que você irá embora?

Cass sentiu um pouco de tristeza, mas ele olhou para Gabriel e disse sua decisão. Logo ambos estavam longe daquele lugar.

Dean olhou para Gabriel, quase desejando que fosse outro membro alado.

— Eu preciso que você me diga onde Castiel está. – O caçador pegou sua adaga de arcanjo e apontou para o homem a sua frente. – Onde ele está?

— Bem, ele me pediu algo e eu vou cumprir. – Gabriel estalou os dedos, fazendo Dean desaparecer. – Não se preocupe, Sam. Eles estão bem agora.

Castiel estava sentado na cadeira de praia em uma porção de areia. O lugar estava lindo, com sol e alguns golfinhos quando ele ouviu um estalo.

Dean caiu na cadeira ao lado de Castiel e deu um sorriso. Ele pediu que Dean fosse enviado para cá, junto a ele, observando o mar.

— Então, aqui é onde você se esconde. – Dean se sentou e olhou para Cass. – Eu estava procurando você.

— Gabriel me disse. – Cas se virou para ele e o beijou nos lábios. – Dean...

— Tudo bem, Cas. – Dean o puxou para si e deu um sorriso. – Eu precisava fazer isso há algum tempo.

— Então deveríamos aproveitar, hum? – Cass sorriu para ele e deu mais um sorriso antes de estalar os dedos e os transportar para um quarto. – Eu acho que estamos prontos?

— Eu tenho certeza. – Ele puxou o namorado para seus braços e sorriu. – Quando estivermos em casa, suas coisas vão para o meu quarto, sem discussão.

— Não estava afim de discutir. – Cass sorriu e foi a última conversa de fato que eles tiveram antes de qualquer coisa.

Sam ouviu um estalo no bunker e continuou a fazer o que estava fazendo. Ele sabia quem era por isso ele nem se importou em ficar com medo.

Tanto Dean quanto Castiel entraram felizes, olhando para Sam, que simplesmente colocou um prato na frente de cada um e depois algumas sobre a mesa.

— Então, que tipo de coisa Gabriel fez você ver? – Sam queria saber e sabia que Dean já sabia disso. – Alguma coisa obscura?

— Coisas estranhas, mas que no fim podem se realizar. – Ele olhou para Dean e sorriu. – Totalmente.

Os três comeram em silencio e logo depois, Dean fez as roupas de Castiel serem colocadas no armário dele.

Eles não estavam brincando sobre tudo.


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