Elisa estava dando de si esta manhã. ela estava indo de um lado para o outro enquanto Callen a ajudava, colocando a comida para assar, cozinhar e coisas assim.

Eles haviam comprado dois fogões para a ocasião. Com o gás sendo encanado, eles não tinham problema de ficar sem.

— Grisha, pode abrir o vidro de conservas para mim? – Elisa deu um sorriso para seu marido. – Obrigada.

— Você realmente adora me ver abrindo esses vidros, né? – Callen sorriu enquanto alimentava suas filhas gêmeas. – Sophie? Chris?

— Aqui, pai. – A menina se sentou na mesa. – Pode me dar um pouco mais de iogurte hoje? Afinal, minhas primas estão vindo e eu quero estar bem alimentada.

— Claro, pequena. – Elisa sorriu para a filha. – Você também pode, Chris.

— Obrigado, mãe. -  O menino deu um sorriso para as irmãs antes de ver os convites sobre a mesa. – Eu achei bom o cardápio.

— Sim, vocês dois arrasaram. – Sophie ganhou olhares de todos. – Desculpe se eu falei palavrão.

— Não, é que você está falando igual a tia Penelope. – Elisa terminou de falar e ouviu a campainha. – Falando nela...

— Oba! – Sophie foi em direção a porta com sua e sorriu. – Oi tia Penelope!

— Olá, Sophie. – Penelope entregou um pacote de presente. – Feliz natal.

— Melissa!! – Sophie abraçou a prima e a puxou com ela para cima. – Você precisa ver a casa de bonecas que papai fez...

Elisa sorriu quando avistou Luke segurando dois assentos retrateis. As gêmeas haviam nascido quatro meses depois do natal na casa Alvez. Elas estavam com quase seis meses agora.

— Hinata está tão linda! – Elisa sorriu pegando a pequena que deu um sorriso. – Acho que vou ficar com essa garotinha.

Luke sorriu enquanto entrava e ia direto para a cozinha. Callen havia decidido que esse ano os homens iriam ajudar na cozinha. Isso envolvia ele, Thomas, Luke e Pride também.

O agente de New Orleans já estava batendo uma porção de massa para bolo de chocolate.

Também havia uma bela Charlotte de panetone esperando para ser degustada.

Rossi chegou como sempre, carregando uma porção de presentes. Felizmente esses cabiam debaixo da arvore. Elisa e Callen estavam felizes por ele ter conseguido vir. Afinal, Kristall estaria com a filha que acabara de ter um bebê.

— Feliz natal, meus anjos. – David sorriu pegando Sophie nos braços. – Uma pequena lembrancinha para a pequena.

— Oh! – A menina estava feliz ao ver a pulseira com pingente de anjo que Rossi deu a ela. – Vô Rossi, isso é lindo.

— Sim e combina com o de Melissa. – Ele viu os olhos da garotinha brilharem. – Olá, garotas lindas.

— Oi, pai. – Pen sorriu enquanto a pequena Elise mamava no peito. – Já deu o presente das gêmeas?

— Eu vou dar agora então quando Juliet, Thomas Stella e Kristie chegarem aqui, eu vou dar para eles. – Rossi sorriu e percebeu a porta sendo aberta. – Bem, eu tenho pulseirinhas, já que está sendo complicado para termos meninos.

— Poxa, tio. – Callen sorriu. – As gêmeas têm um ano agora. Logo Elisa vai estar grávida e temos Chris.  

— Eu sei. – Ele pegou o pequeno em seus braços e sorriu. – Quantos anos esse homenzinho tem agora?

O garoto ergueu quatro dedos de sua mão e sorriu para todos. Rossi pegou um pacote e entregou para ele.

— Eu sinto um cheiro bem gostoso. – Lynda brincou. – Uau. Isso parece incrivelmente delicioso.

— Sim e está pronto. – Callen sorriu para a sogra. – Então, todos podem ir para a mesa e eu vou começar a servir.

Elisa deu um sorriso fofo enquanto a comida era servida na mesa. A mesa das crianças era separada, uma vez que alguns deles iriam tomar coisas de adultos.

— Para o nosso prazer temos de entrada Bruschetta com presunto cru e figos, salada de camarão com vieiras e salada caprese. – Callen estava olhando para todos. – Temos de prato principal Peru, bacalhau à Gomes de Sá, risoto de legumes e batata rosti.

— E para os amantes de sobremesas, bolo de chocolate com rum, charlote de panetone e sobremesa de maracujá. – Luke terminou e sorriu quando todos se sentaram. – Espero que esteja tudo perfeito.

— Bem, foram os rapazes que fizeram então arrisco a dizer que estamos bem. – Elisa sorriu, pegando as bebidas para todos. – Certo, eu sei que todos temos nossas religiões e crenças, mas deixe-me dizer o quanto é bom estar aqui. Infelizmente Sam e Any não puderam comparecer, mas eles são amados e lembrados.

Todos fecharam seus olhos por alguns segundos antes de sorrirem. Callen ainda não estava totalmente recuperado do susto com sua irmã, mas agora ele pensaria em coisas boas.

— Se eu puder puxar um brinde, mesmo sendo algo brega, eu quero agradecer a todos que estão aqui. – Callen sorriu. – Com todo mundo vindo para cá e literalmente atravessando continentes, eu me sinto abençoado. Natal é uma data para se passar com a família e eu amo vocês. Um brinde a nós.

— Saúde! – Todos sorriram enquanto batiam as taças e começavam a comer.

A música de natal passava por eles enquanto eles conversavam sobre tudo menos trabalho.

Callen e Elisa trocaram comidas na boca um do outro enquanto Penelope ajudava Sophie e melissa a cortar um pedaço de peru.

Os dois pares de meninas gêmeas estavam dormindo enquanto tudo acontecia. Elas estavam bem protegidas e todos sabiam que era uma noite que nenhum deles iria dirigir.

Callen puxou Elisa para um canto da casa para ficar alguns minutos com ele. Os dois trocaram beijos como adolescentes.

— Eu acho que eu nunca poderia ter pedido um homem tão perfeito como você, sabia? – Ela sorriu antes de beijar ele novamente. – Eu acho que você realmente caiu do céu.

— Na verdade, tenho certeza que quem caiu do céu foi você. – Ele mordeu o pescoço dela e sorriu. – Deixe-me dizer que assim que a hora de dormir chegar, você irá e usara aquela roupa para mim.

— Você sabe como ser safado, Grisha Callen. – Ela sentiu as mãos dele descerem pelas costas dela. – Você poderia muito bem me levar para o céu agora.

— Deixe para a hora de dormir. – Callen a beijou. – Não quero nenhuma interrupção quando eu te levar para cima.

Elisa se apoiou na parede, gemendo de prazer quando Callen foi em direção ao restante dos convidados.

— Eu adorei demais essa noite. – Elisa sorriu enquanto se sentava no sofá. – E eu adorei a comida. Eles fazem coisas tão deliciosas.

— Em mais de um sentido. – Juliet lambeu os lábios enquanto os meninos terminavam uma partida de Shogi. – Eu amo ver eles jogarem.

— Sim, sem falar que eles são realmente nisso. – Pen sorriu. – Quem diria que um jogo que foi visto em Naruto faria eles adorarem tanto se desafiar?

— Com Thomas em perigo constante, me dá uma certa calma o ver assim. – Juliet bufou. – Na semana passada, ele ficou pendurado de fora de uma janela. Quase mandei ele dormir na casa de hospedes.

— Quando Grisha foi preso pela última vez, eu o fiz dormir na casinha de bonecas. – Elisa deu um sorriso. – Claro que a gente acabou na casa da arvore no final de tudo, mas...

Pen e Juliet sorriram para isso. Eles dois eram bastante quentes. Mas elas não poderiam julgar ninguém. As duas tinham filhos para provar.

— Crianças, eu quero que vocês venham até aqui. – Callen as chamou. – Temos uma visita surpresa para vocês.

David Rossi apareceu, usando um traje de papai noel, com um saco de presentes. As meninas gritaram de emoção enquanto Chris olhava maravilhado com o novo personagem.

— Venha aqui, garotinho. – Rossi sorriu e entregou outro presente para ele e para as meninas. – Feliz natal.

Pen sorriu ao ver Elisa com a mão em seu ventre, fazendo carinho. Ela sabia que a amiga estava grávida apenas vendo isso, mas não iria estragar a surpresa dela.

Mais tarde, a sós no quarto, Elisa finalmente contou a Callen sobre a nova gravidez e sobre como ela tinha certeza que era um menino. Ela sabia que iria ser picante e caramba, isso foi picante.