Penelope e Luke estavam perfeitamente felizes pelos motivos certos.

Os dois foram os primeiros da família a hospedar o chamado “fim de semana de natal”, que era simplesmente o pessoal se encontrando na segunda feira da semana antes do natal.

Eles estavam felizes, afinal de contas, todos estariam por aqui. O que significava que haveria uma horda de pequenas crianças correndo pela sala dos Alvez esta noite.

Callen e Elisa trariam as gêmeas para o jantar juntamente com Chris e Sophie. As meninas tinham apenas três meses, mas eram lindas e Pen fez questão de colocar um berço novo e duplo para elas.

Thomas e Juliet estariam trazendo a pequena Stella para a festa e Melissa estava ansiosa para rever suas primas de segundo grau.

Melissa, Sophie e Stella eram a irmandade perfeita. Chris era aceito, afinal de contas, ele seria mais um sentado na mesa de crianças, mas ninguém estava questionando.

— Querida, se acalme, sim? – Luke a puxou para seus braços assim que Penelope tentou mexer novamente nas flores. – A casa está linda, você garantiu que os adultos e não lactantes estejam com bebidas em seus copos...

— Bem, a comida também está pronta, Luke. – Penelope pegou o assado do forno e sorriu. – Lombo está estalando de sabor.

— Tal qual a gostosa em meus braços então. – Ele foi para dar um beijo nela, mas a campainha da porta tocou. – Quando o feriado acabar, eu vou trancar a gente em casa, enviar Melissa para seu acampamento e ficar a sós com você.

— Você sonha. – Pen foi abrir a porta e podia ouvir a voz de Sophie comentando sobre um fato cientifico para Callen. – Feliz natal, pessoas lindas.

— TIAAAA!!! – Sophie pulou em Penelope, que a pegou e a girou. – Eu te amo.

— Ei, você disse que iria se conter. – Callen deu um sorriso divertido para a filha. – Você a mima demais, Penelope.

— Bem, eu podia mimar você também, mas você já tem barba. – Penelope sorriu com a menina em seus braços. – Elisa, você quer uma ajuda com essas meninas?

— Eu quero, sim. – Ela fez menção de chamar Luke, mas Callen logo pegou Antonella. – Obrigada, amor.

— Oi, tia, Pen. – Chris entregou uma caixinha para ela e deu um sorriso. – Mamãe disse que podíamos fazer um presente para você.

— Obrigada, querido. – Pen se moveu, deixando a família entrar e vendo Luke ser abraçado por Sophie. – Eu amo sua filha.

— Lissa! – A voz de Sophie foi ouvida enquanto ela cumprimentava a prima. – Feliz natal.

— Pra você também. – A menina loira entregou um pacote decorado para Sophie. – Mamãe me ajudou a fazer.

Sophie se sentou no sofá e abriu o pacote enquanto o restante da família chegava. Stella praticamente voou para seu grupinho e recebeu um pacote igual assim como Chris.

Thomas e Juliet sorriram para o restante da família enquanto se sentavam. Thomas com um copo de uísque e Juliet com coca cola.

— Pessoal, eu quero dizer o quanto estou feliz por ter toda a “gangue” por aqui. – Pen olhou para seus parentes e para o time. – É sempre bom ter todos reunidos aqui. E com comida as coisas sempre dão certo.

— Amém para isso! – Simmons brincou e todos sorriram. – Você faz coisas perfeitas.

— Bem, então deixe-me dar os menus. – Luke deu um sorriso. – A gente faz como a tradição manda.

— Se quiserem me acompanhar. – Pen os levou para a sala de jantar, onde uma música alegre de natal tocava. – Bem-vindos a uma noite no polo norte.

Todos estavam incrivelmente surpresos e apaixonados pela decoração. Mas foi a comida que roubou a cena. Salada de batata com agrião, terrine de peixe e abobrinha recheada estavam sobre a mesa.

O prato principal, lombo assado, bacalhau espiritual e salada mista estava deixando todos com fome.

— As sobremesas serão servidas por último. – Pen sorriu para todos. – Mas acreditem. Nós que estamos grávidas vamos estar bem alimentadas.

Todos pararam ao ouvir o que Penelope disse. Sim, aparentemente, ela estava esperando outro bebê.

Elisa sorriu, enquanto amamentava a pequena antonella e a pequena Gracie esperava sua vez. David Rossi estava olhando para a filha com carinho. Ele seria avô novamente e estava no sétimo céu.

— Eu quero fazer um brinde a isso. – Rossi ergueu seu copo e sorriu enquanto Luke colocava a mão no estomago de sua garota. – E um brinde a mais um ano com todo mundo reunido.

— Saúde. – Todos bateram seus copos antes de darem um gole do que quer que estivessem bebendo.

Melissa, Sophie e Stella estavam envolvidas em uma conversa de meninas com a pequena Stacie, filha de Abby e Timothy. Katie e Chris se juntaram com algumas colocações também.

Sam e Any estavam felizes por Katie estar se enturmando mais. Ela esfregou a barriga, sorrindo para o fato de ter sido convidada. Abby sorriu para eles, sentindo a mesma gratidão.

Penelope e Elisa estavam colocando ordem em tudo.

— Grisha e Luke, sem conversa sobre casos hoje. – Pen olhou para ambos. – Eu não quero saber de nada relacionado a isso. Que tal se vocês dois falarem sobre terminar a casinha da arvore?

— Sim, senhora. – Luke sorriu para a esposa. – Eu sou sortudo por ter uma esposa mandona.

— Pois é, elas são as melhores. – Ele olhou para Elisa. – Você é perfeita, Lise.

— E você vai ficar tão de castigo, Grisha. – Elisa sorriu e viu Penelope sorrir. – Eu acho que não poderia pedir um dia mais perfeito.

— Com certeza. – Pen sorriu para a amiga. – Me diga, você teve gêmeas de parto normal. É dolorido demais?

— Um pouco. – Elisa a olhou. – Não me diga...

— Pois é. – Pen sussurrou. – Mas não diga a Luke. Esse é o presente dele.

Elisa fez questão de reunir todos assim que Penelope pediu e todos se reuniram para abrir os presentes.

A loira deu uma caixinha para Luke e todos olharam para ele, curiosos para descobrir o que havia dentro.

Abrindo a tampa, o homem em questão precisou de um tempo. Dois pares de sapatinhos de bebê cor de rosa estavam dentro.

— Oh, meu Deus. – Ele caiu na frente dela e beijou sua barriga. – Você me deixou tão apaixonado por você de novo.

— Tão fofo, hum? – Elisa sentiu os braços de Callen apertarem ao redor dela. – Nós tivemos as nossas e agora sua prima também.

— Mais crianças para as nossas brincarem. – Callen sorriu e viu Thomas beijando Juliet. – Acho que tio Rossi vai acabar morando aqui.

— Eu tenho certeza. – Thomas sorriu para o primo. – Escute, você pensou naquilo que eu te falei?

— Vou esperar o natal e ano novo para falar com ela. – Callen sorriu. – Por enquanto, vamos comprando as alianças.

Os dois primos sorriram um para outro enquanto Penelope e Elisa entregaram doces para todos.

Assim como Penelope bem falou quando alguém tentou recusar, todos ali eram ainda crianças apesar de serem adultos.

Eles se aproximaram de Rossi, que começou a tocar uma música de natal perfeitamente tocada ao piano.

Eles foram dormir com a certeza que no dia seguinte, mais presentes para as crianças iriam brotar.