As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 129
Find You - Calisa - NCIS LA


Notas iniciais do capítulo

Se sequestrar Callen, Elisa vai te caçar.

Um feliz aniversário para a minha amiga Elisa. (Posso dizer que você é minha melhor amiga?). Essa semana é dedicada a você.
Muitos anos de vida, felicidade e muito amor.



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— Elisa, aqui é Sam. – A voz do colega de seu marido soou pelo alto falante de seu carro. – Callen foi raptado.

Elisa freou o carro, grata pelo trânsito livre à sua frente e atrás, ou senão haveria um inferno a pagar.

De todas as coisas que ela imaginou, ter Callen sequestrado, no dia de seu aniversário era a última coisa que ela gostaria de ter. Elisa não deu a mínima se a ordem de Hetty era para ela não se envolver.

Ligando o carro, Elisa apertou o botão que tinha guardado e o carro rapidamente passou de um conversível para um carro de guerra. Ela teria que ligar para o tio de Callen quando tudo aquilo acabasse, com Callen seguro na sua cama e agradecer.

Ela tinha um computador de bordo dentro do carro, ligado direto ao marido. Sim, ela não se arrependia de ter feito Callen implantar um chip localizador nele.

Isso ainda não impedia que ele fosse raptado, obviamente, mas ela poderia enviar a localização para Sam, Kensi e Deeks.

Sam Hanna estava doido. Callen foi sequestrado no meio de uma viagem de compras para o aniversário de Elisa. O presente dela ao seu lado olhava para ele quase com medo, mesmo que a sacola da Victoria Secrets não tivesse olhos, ela ainda o julgava.

Ele a fechou com fita para não ter a curiosidade de invadir privacidades. Callen tinha um chip localizador, mas eles ainda precisavam determinar muitas coisas antes mesmo de conseguirem descobrir a localização de seu amigo.

— Já descobri quem é o sequestrador. – Nell jogou a pasta sobre a mesa e olhou para ele. – Parceiros antigos de Janvier.

— Isso é uma vingança? – Deeks pegou a pasta e olhou. – Aquele filho da mãe.

— Porque agora? – Kensi olhou para a bolsa de presentes. – Se isso é por causa do aniversário de Elisa é bem doente. Ela não é exatamente uma donzela em perigo.

— Se eu bem conheço minha amiga, ela nesse momento, está se preparando para a guerra. – Any disse, como se estivesse falando do tempo. – Bem, acho que é isso que se ganha quando se sequestra alguém.

Hetty apenas se sentou na sua mesa com uma xicara de chá e esperou. Ela havia dado a Elisa poderes para agir e bem, Elisa não era exatamente uma donzela em perigo assim como Kensi disse.

Elisa abriu a porta do apartamento na cidade. Ela entrou e depois de fechar a porta, ligou a luz da dispensa e colocou a senha no teclado de entrada. A porta se abriu e uma sala de armas foi revelada.

Entrando dentro, ela pegou duas caixas de munição, pentes para as referidas balas, duas pistolas automáticas, spray de pimenta extra forte, duas flashbangs, um pequeno lançados de granadas e a cereja do bolo.

Um pequeno dispositivo de explosão cronometrada.

Amarrando seu cabelo, ela conferiu as câmeras de casa, da escolinha dos filhos e também a localização de Callen, que agora havia parado e pegou a bolsa.

Ela pegou um refrigerante e sorriu para si mesma. Lara Croft teria muito orgulho dela se a visse do jeito que ela estava vestida.

Se alguém fosse arruinar seu aniversário pegando seu marido, ela daria o troco maior. Fechando a porta, ela desceu para a garagem e trocou de carro.

A SUV era perfeita. Ela colocou as balas nos pentes de munição e os guardou de uma forma acessível. Um colete a prova de balas sob sua camiseta e proteção no pescoço e ela estava pronta para acabar com a festinha doentia deles.

Callen olhou para o bandido maior ao seu lado. Ele havia recebido um soco do cara e queria muito ensinar ao homem o que era bater em alguém, mas suas mãos estavam algemadas.

— Você merece pagar por ter matado nosso chefe daquele jeito. – Um dos chefes disse par Callen. – E a sua linda garota merece pagar, mas como é aniversário dela não mexemos nela.

— Bom, eu deveria perguntar a vocês se querem ser cremados ou enterrados. – Callen sorriu e ganhou um soco, tendo sangue entre seus dentes. – Acho que cremados e enterrados.

— Chefe, tem um carro vindo para cá. – Um dos homens gritou, olhando pelos binóculos. – Que estranho. Está vazio. Eu acho que...

Uma explosão alta acabou com a fala do homem. Ele se levantou e sentiu dois tiros serem disparados contra seu peito e cabeça. O corpo dele caiu no chão, já morto.

Dois homens saíram para tentar ver o que raios estava rolando, quando uma granada de luz irrompeu pelo lugar.

Nem nos melhores e mais picantes sonhos de Callen ele viu Elisa tão pecaminosamente gostosa. Ela entrou como se estivesse vendo vitrines com duas armas nas mãos, atirando nos homens e escalando uma parede antes de jogar spray de pimenta nos olhos de um bandido e dar um tiro nele.

— Ouvi dizer que você foi o responsável por sequestrar o meu marido. – Ela encurralou o bandido mandante na parede e olhou para ele com desdém. – Bem, onde gostaria de ser enterrado?

— Talvez na sua cama. – Ele deu uma risada e ganhou um tiro no ombro. – Vagabunda.

Elisa deu um sorriso e dar outro tiro, dessa vez na perna dele.

— Eu não sou uma vagabunda. Pelo menos não para você ou por você. Callen me treinou em todos os tipos de coisas. Tiros, escaladas. – Elisa deu um sorriso. – Como uma juíza, a gente precisa ser melhor que os lixos com você.

Callen olhou para a garota de seus sonhos e sorriu. O aniversário era dela, mas foi ele quem ganhou no dia que ela nasceu. Sua mente voltou ao ouvir um tiro e ver o homem que o sequestrou morto.

— Espero que você aprenda a respeitar as mulheres no inferno. – Ela sorriu para o marido com uma expressão calma. – Você vai ficar bem?

— Depois disso? – Ele olhou para ela. – Eu só preciso de um band-aid de princesa e eu vou te mostrar o quanto sou grato.

— Sophie adora quando você os usa. – Elisa abriu as algemas e o ajudou a se levantar. – Tudo bem, pessoal.

Deeks, Kensi e Sam entraram e guardaram as armas. Elisa realmente era filha e esposa de agentes. Ela havia dado os tiros certos e tudo sozinha.

— De quem é o carro que explodiu? – Kensi precisava anotar. – É de um dos bandidos?

— Sim, do chefão. – Elisa apontou para o homem morto. – Se quer minha opinião, ele não era tão ameaçador. Os outros sim, mas ele? Apenas fingimento.

— Certo, Elisa. – Sam deu um sorriso. – Callen, vá para casa, trate esse ferimento e tire o dia de folga. Ordens da Hetty.

— O presente dela está no carro. – Kensi sabia que a noite seria boa para os dois. – Boa sorte e feliz aniversário, Elisa.

— Obrigada. – Elisa ajudou Callen a caminhar. – Presente, é?

— Eles me sequestraram quando eu estava saindo da Victória Secrets. – Callen sorriu. – E eu quero te ver usando hoje à noite.

— Posso usar um vestido ou apenas isso? – Ela sorriu para ele.

— Só a lingerie. – Ele olhou para os olhos dela.

Callen deixou Elisa dirigir, sabendo que os próximos aniversários dela seriam melhores. A menos que ele quisesse apimentar as coisas com ela.


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