As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto
Los Angeles estava sentindo os primeiros raios de um inverno. A estação fria chegava à medida que o tempo e os dias mudavam.
Para Elisa Pride-Callen, essa mudança também trazia algo a mais. Ela estava grávida de quase seis meses e seu marido, o agente especial Grisha Callen estava encarregado por si mesmo de vigiar cada pessoa que ousasse tentar machucar sua esposa e filha.
— Grisha, eu acho que posso carregar minha própria bolsa, sabe? – Elisa olhou para o marido, dividida entre atingir ele com a referida bolsa e sorrir. – Ela só tem os papeis do julgamento e umas canetas.
— Mesmo assim eu não me importo em carregar. – Callen abriu a porta do carona para ela. – Aqui, eu tenho balinhas, suco de laranja e uma barra de chocolate.
— Obrigada, querido. – Elisa sorriu enquanto entrava e se aconchegava no carro. – Você instalou um novo ar condicionado?
— Sim, ele tem ar quente, com regulagem de temperatura e bancos com aquecimento. – Callen olhou para ela. – Eu troquei de carro.
Elisa apenas sorriu para ele. Ela sabia que o tio de Callen era influente para que ele tivesse esse tipo de conforto. Ainda assim, parecia ruim ele ter que se acostumar toda a vez com um novo.
— Escute, eu só tenho que passar na promotoria para deixar esses papeis por lá. – Elisa sorriu. – Podemos ir ao parque?
— Sim, e tomamos um sorvete e entramos nos pedalinhos para adultos. – Callen sorriu. – Eu vou avisar no trabalho.
Elisa notou o pequeno dispositivo no painel do carro e sim, ele havia escolhido um carro com dispositivo de rastreio e um de bloqueio em caso de roubo.
Depois de deixar os papeis para Any, Elisa foi em direção ao parque com Callen. O referido agente colocou em sua garota um casaco Teddy branco e uma touca de zebra na cabeça dela.
— Obrigada, estamos bem quentes. – Elisa sorriu e apontou para o lago. – Sabe, acho que Sophie vai amar vir aqui quando tiver a idade.
— Sim, ela vai. – Callen observou a cerca e pegou Elisa, a afastando dela. – Essa cerca precisa de um pouco mais de reforços.
— Verdade. – Elisa sorriu e viu Callen com o celular. – Poderia tirar uma foto minha aqui na frente dele? Assim com Sophie, podemos repetir até que ela tenha 18 anos.
— E fazer um livro de fotos. – Callen sorriu, batendo a foto. – Agora, sente-se aqui. Eu acho que você precisa de uma boa massagem nos pés. E depois, uma soneca.
— Callen, você está agindo assim toda a minha gravidez. – Elisa sorriu. – Eu tenho que dizer. Eu adoro.
— Fico feliz com isso. – Ele pegou um creme de Aloe Vera e passou nos pés dela. – Como se sente?
— Bem demais. – Ela olhou para um vendedor de algodão doce e pediu dois. – Obrigada.
— O dinheiro. – Callen pagou e abriu os dois saquinhos, mordendo um pedaço do de Elisa. – É seguro.
Callen entrou sorrateiro no armário de Elisa em busca dos sapatos de salto alto. Ele pegou dois pares e os guardou antes de voltar para pegar mais.
— Grisha? – Elisa olhou para o marido guardando seus sapatos de salto em caixas de plástico. – O que você está fazendo sorrateiro aí dentro?
— Eu pensei que como o médico proibiu você de usar eles eu poderia guardar. – Ele pegou a caixa deixando apenas um dos pares. – Eu estou encrencado?
— Não, mas é melhor guardar eles com cuidado. – Ela sorriu e foi em busca de um pouco de batata palha com Nutella.
Elisa estava fazendo sete meses. Ela sabia que Callen secretamente estava ligando para o trabalho dela para descobrir como ela estava indo. Era a semana final dela antes da licença maternidade e ela estava digitando no computador, ouvindo seus fones de ouvido cor de rosa quando um buque de flores foi entregue.
“Para a mulher mais linda do mundo. Nossa filha vai ser linda assim como você e eu. Te amo, Grisha. P.S: Eu vou levar você para o almoço.”
— Sabe, Elisa. – Any entregou a ela uma bandeja de uvas e uma de creme. – Seu marido é bem cuidadoso com você. Gosto disso.
— Sim, mas as vezes ele exagera. – Elisa deu um sorriso, mordendo uma uva. – Na semana passada por exemplo. Ele guardou os sapatos de salto no teto sabendo que eu nunca os pegaria. Eu aprecio isso, mas eu posso usar saltos baixos.
Any sorriu para a amiga, sabendo que ela não estava realmente chateada. Elisa estava aproveitando cada momento e ainda mais como Callen a tocava entre quatro paredes.
— Embora eu sinta falta das piruetas que eu e ele costumávamos dar. – Elisa disse na hora que a porta se abriu e Callen entrou. – Ei, querido.
— Olá, senhoritas. – Ele cumprimentou Any, que saiu e os deixou sozinhos. – Você gostou das flores?
— Adorei, ainda mais pelo fato de elas serem seguras para grávidas. – Elisa sorriu. – Então, vamos almoçar?
— Claro e no caminho eu tenho que mostrar algo. – Ele a ajudou a descer as escadas de dentro e quando chegaram de fora, ele apenas a pegou nos braços e desceu com ela.
Elisa reparou os olhares, mas ela pouco se importava com eles. Callen era tudo para ela, junto com a pequena.
Ajudando Elisa a entrar no carro, ele sorriu e dirigiu até uma pequena loja de bebês. Ela estava fechada na hora, mas o objeto de desejo estava na janela.
— Achei que como ainda não compramos o berço, esse seria perfeito. – Callen a deixou observando o bercinho. – Ela vai poder dizer que foi a primeira casa da vida dela.
O berço em questão era todo de madeira e poderia ser convertido em cama à medida que o bebê ia crescendo. Ele tinha dois triângulos, formando um telhado que poderia ser feito colocando um mosquiteiro.
— É simplesmente lindo. – Elisa sorriu. – E é em dourado rosé.
— Sim, simplesmente lindo. – Ele a puxou antes que um corredor batesse nela. – Eu acho que podemos ir comer agora.
— Bom, essa menina aqui está realmente rugindo. – Elisa sorriu, sabendo que os próximos dois meses seriam assim.
Acabou que Callen não a deixou fazer nada em casa. Ele quase não a deixava comer sozinha, mas Elisa o repreendeu e sorriu. Ele ia as consultas com ela, fazia o supermercado e ia para as aulas de parto com ela.
Elisa entendia. Ele não tinha uma mãe para fazer isso ou outra pessoa. Ela estava muito bem com ele a ajudando.
— Ei, Grisha. – Elisa sorriu enquanto ele se apressava. – De a suas mãos.
Ela as pegou e colocou em sua barriga de grávida. Callen sorriu quando um chute forte foi sentido e ele olhou para sua garota, que havia acabado de...
— Ops. – Elisa sorriu. – Pode me ajudar?
E Callen estava ansioso, feliz e um pouco apavorado, mas até mesmo naquele momento, ele estava ao lado de sua garota.
Ele estava assumindo a proteção de sua primeira filha e esposa a partir de hoje.
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