As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 130
Cuidados e bebês - Calisa - NCIS LA




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Los Angeles estava sentindo os primeiros raios de um inverno. A estação fria chegava à medida que o tempo e os dias mudavam.

Para Elisa Pride-Callen, essa mudança também trazia algo a mais. Ela estava grávida de quase seis meses e seu marido, o agente especial Grisha Callen estava encarregado por si mesmo de vigiar cada pessoa que ousasse tentar machucar sua esposa e filha.

— Grisha, eu acho que posso carregar minha própria bolsa, sabe? – Elisa olhou para o marido, dividida entre atingir ele com a referida bolsa e sorrir. – Ela só tem os papeis do julgamento e umas canetas.

— Mesmo assim eu não me importo em carregar. – Callen abriu a porta do carona para ela. – Aqui, eu tenho balinhas, suco de laranja e uma barra de chocolate.

— Obrigada, querido. – Elisa sorriu enquanto entrava e se aconchegava no carro. – Você instalou um novo ar condicionado?

— Sim, ele tem ar quente, com regulagem de temperatura e bancos com aquecimento. – Callen olhou para ela. – Eu troquei de carro.

Elisa apenas sorriu para ele. Ela sabia que o tio de Callen era influente para que ele tivesse esse tipo de conforto. Ainda assim, parecia ruim ele ter que se acostumar toda a vez com um novo.

— Escute, eu só tenho que passar na promotoria para deixar esses papeis por lá. – Elisa sorriu. – Podemos ir ao parque?

— Sim, e tomamos um sorvete e entramos nos pedalinhos para adultos. – Callen sorriu. – Eu vou avisar no trabalho.

Elisa notou o pequeno dispositivo no painel do carro e sim, ele havia escolhido um carro com dispositivo de rastreio e um de bloqueio em caso de roubo.

Depois de deixar os papeis para Any, Elisa foi em direção ao parque com Callen. O referido agente colocou em sua garota um casaco Teddy branco e uma touca de zebra na cabeça dela.

— Obrigada, estamos bem quentes. – Elisa sorriu e apontou para o lago. – Sabe, acho que Sophie vai amar vir aqui quando tiver a idade.

— Sim, ela vai. – Callen observou a cerca e pegou Elisa, a afastando dela. – Essa cerca precisa de um pouco mais de reforços.

— Verdade. – Elisa sorriu e viu Callen com o celular. – Poderia tirar uma foto minha aqui na frente dele? Assim com Sophie, podemos repetir até que ela tenha 18 anos.

— E fazer um livro de fotos. – Callen sorriu, batendo a foto. – Agora, sente-se aqui. Eu acho que você precisa de uma boa massagem nos pés. E depois, uma soneca.

— Callen, você está agindo assim toda a minha gravidez. – Elisa sorriu. – Eu tenho que dizer. Eu adoro.

— Fico feliz com isso. – Ele pegou um creme de Aloe Vera e passou nos pés dela. – Como se sente?

— Bem demais. – Ela olhou para um vendedor de algodão doce e pediu dois. – Obrigada.

— O dinheiro. – Callen pagou e abriu os dois saquinhos, mordendo um pedaço do de Elisa. – É seguro.

Callen entrou sorrateiro no armário de Elisa em busca dos sapatos de salto alto. Ele pegou dois pares e os guardou antes de voltar para pegar mais.

— Grisha? – Elisa olhou para o marido guardando seus sapatos de salto em caixas de plástico. – O que você está fazendo sorrateiro aí dentro?

— Eu pensei que como o médico proibiu você de usar eles eu poderia guardar. – Ele pegou a caixa deixando apenas um dos pares. – Eu estou encrencado?

— Não, mas é melhor guardar eles com cuidado. – Ela sorriu e foi em busca de um pouco de batata palha com Nutella.

Elisa estava fazendo sete meses. Ela sabia que Callen secretamente estava ligando para o trabalho dela para descobrir como ela estava indo. Era a semana final dela antes da licença maternidade e ela estava digitando no computador, ouvindo seus fones de ouvido cor de rosa quando um buque de flores foi entregue.

“Para a mulher mais linda do mundo. Nossa filha vai ser linda assim como você e eu. Te amo, Grisha. P.S: Eu vou levar você para o almoço.”

— Sabe, Elisa. – Any entregou a ela uma bandeja de uvas e uma de creme. – Seu marido é bem cuidadoso com você. Gosto disso.

— Sim, mas as vezes ele exagera. – Elisa deu um sorriso, mordendo uma uva. – Na semana passada por exemplo. Ele guardou os sapatos de salto no teto sabendo que eu nunca os pegaria. Eu aprecio isso, mas eu posso usar saltos baixos.

Any sorriu para a amiga, sabendo que ela não estava realmente chateada. Elisa estava aproveitando cada momento e ainda mais como Callen a tocava entre quatro paredes.

— Embora eu sinta falta das piruetas que eu e ele costumávamos dar. – Elisa disse na hora que a porta se abriu e Callen entrou. – Ei, querido.

— Olá, senhoritas. – Ele cumprimentou Any, que saiu e os deixou sozinhos. – Você gostou das flores?

— Adorei, ainda mais pelo fato de elas serem seguras para grávidas. – Elisa sorriu. – Então, vamos almoçar?

— Claro e no caminho eu tenho que mostrar algo. – Ele a ajudou a descer as escadas de dentro e quando chegaram de fora, ele apenas a pegou nos braços e desceu com ela.

Elisa reparou os olhares, mas ela pouco se importava com eles. Callen era tudo para ela, junto com a pequena.

Ajudando Elisa a entrar no carro, ele sorriu e dirigiu até uma pequena loja de bebês. Ela estava fechada na hora, mas o objeto de desejo estava na janela.

— Achei que como ainda não compramos o berço, esse seria perfeito. – Callen a deixou observando o bercinho. – Ela vai poder dizer que foi a primeira casa da vida dela.

O berço em questão era todo de madeira e poderia ser convertido em cama à medida que o bebê ia crescendo. Ele tinha dois triângulos, formando um telhado que poderia ser feito colocando um mosquiteiro.

— É simplesmente lindo. – Elisa sorriu. – E é em dourado rosé.

— Sim, simplesmente lindo. – Ele a puxou antes que um corredor batesse nela. – Eu acho que podemos ir comer agora.

— Bom, essa menina aqui está realmente rugindo. – Elisa sorriu, sabendo que os próximos dois meses seriam assim.

Acabou que Callen não a deixou fazer nada em casa. Ele quase não a deixava comer sozinha, mas Elisa o repreendeu e sorriu. Ele ia as consultas com ela, fazia o supermercado e ia para as aulas de parto com ela.

Elisa entendia. Ele não tinha uma mãe para fazer isso ou outra pessoa. Ela estava muito bem com ele a ajudando.

— Ei, Grisha. – Elisa sorriu enquanto ele se apressava. – De a suas mãos.

Ela as pegou e colocou em sua barriga de grávida. Callen sorriu quando um chute forte foi sentido e ele olhou para sua garota, que havia acabado de...

— Ops. – Elisa sorriu. – Pode me ajudar?

E Callen estava ansioso, feliz e um pouco apavorado, mas até mesmo naquele momento, ele estava ao lado de sua garota.

Ele estava assumindo a proteção de sua primeira filha e esposa a partir de hoje.


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