— Quer dizer que podemos escolher nossas próprias fantasias? – Penelope sorriu enquanto olhava para Juliet. – Vai ser perfeito.

— Sim, eu acho que depois de todas as festas temáticas, cada um merece escolher a própria roupa. – Juliet sorriu. – Thomas e eu vamos ir de policial e prisioneiro. Prisioneiro sexy.

— Então acho que é hora de finalmente tirar a fantasia que eu guardei no armário. – Pen sorriu e piscou para Luke. – Que tal, meu pirata sensual?

— Os homens estão sendo obrigados a ir sexy dessa vez? – Luke sorriu para Pen e depois para o restante dos amigos. – Então, eu me rendo.

— Então, se for assim, eu determino que eu e Grisha vamos de enfermeira e médico. – Elisa decidiu pela fantasia dela e de Callen. – Afinal, se a gente vai ir sexy, eu e ele vamos fazer isso.

— Bem, acho que sobra para Timothy e eu irmos de chefes de máfia. – Abby ganhou olhares confusos. – Eu vi uma imagem linda na internet e acho que ficaríamos lindos.

— Bem, devo admitir que gosto da ideia. – Thomas sorriu enquanto notava seu tio ajeitando algumas mesas. – Eu acho que vou ajudar o tio Rossi.

Callen, Tim e Luke seguiram o homem e foram ajudar o pai de Penelope a montar a pesca de maçãs.

Luke olhou para sua garota enquanto ela se arrumava no quarto, vestindo o vestido de pirata sexy. Ele sabia que deveria esperar, mas quando ela colou uma tatuagem falsa em seu peito, ele sabia que estaria de quatro por ela mais tarde.

Callen notou Elisa terminando de se arrumar com a fantasia de enfermeira. Ela tinha um estetoscópio nas mãos e olhou para ele quase como se quisesse colocar a agulha dele em algum lugar.

— Depois de essa festinha acabar, eu vou dar uma injeção nesse seu traseiro gostoso. – Elisa deu um sorriso travesso e foi em direção ao banheiro para pegar seus sapatos de salto e aplicar o batom. – Fique esperto, Dr Callen.

O homem ficou sem saber como reagir, sabendo que eles tinham que ir para a festa e não tinham tempo suficiente para uma brincadeira rápida.

Thomas terminou de colar a bola de ferro falsa em sua perna. Juliet estava fechando seu cinto de policial sexy e deu um olhar pecaminoso para ele.

— Eu deveria colocar algemas em você. – Ela o beijou com carinho. – Mas acho que posso esperar para a hora que estivermos sozinhos.

— Você sabe que eu sinto algo estranho quando você me algema. – Thomas gemeu, sorrindo para a esposa. – É diferente do que eu sinto quando um bandido faz isso. Porque será?

— Talvez porque você confia em mim do mesmo jeito que eu confio em você. – Ela o beijou e deu um sorriso. – Vamos?

Ele deu a mão para ela e os dois desceram para a festa que estava acontecendo na casa do tio de Thomas. Tinha um pouco de tudo literalmente. Esqueletos falsos, aboboras esculpidas, aranhas, teias e até mesmo uma fonte de chocolate que era vermelho.

Abby e Timothy foram os últimos a descerem, mas não decepcionaram na fantasia. A gótica não mentiu quando disse que a fantasia de chefes de máfia era diferente de todas.

Timothy não usava um terno, mas sim, uma camiseta com uma caveira, choker masculina de tachas nos pulsos e no pescoço e um cabelo estilo punk. Abby usava um vestido sensual, mas ao mesmo tempo, o decote era transparente, as mangas tinham correntes e tachas. Ela estava com pequenas bijuterias, representando a riqueza e uma tira de couro presa a perna com sua arma de atirar pirulitos.

Callen olhou sem reação para o casal, que assim como eles estavam dando tudo deles esta noite.

— Eu acho que se eu os visse na rua, iria me afastar. – Elisa sorriu. – Eles deram tudo de si mesmo.

— Bem, vocês dois também. – Abby sorriu. – Se eu não fosse casada e parente, eu me consultaria com seu marido.

— Quem nunca? – Penelope se aproximou, Luke a seu reboque. – Eu acho que músicas de terror não são exatamente populares.

— Tenha certeza que é porque não dá para dançar com elas. – Juliet sorriu. – Ele recusou as algemas, mas estou guardando-as para mais tarde.

— Perfeito. – Pen sorriu para Luke, empurrando-o para uma das tinas com maçãs. – Segure isso, marujo.

Ela se abaixou e pegou uma das frutas com a boca. A todo momento, Luke se certificava que ninguém estivesse olhando o traseiro de sua garota.

— Eu acho que você não deveria mais fazer isso. – Ele a beijou. – Pelo menos, não em público.

— É mesmo? – Ela piscou para ele antes de morder a maçã e sorrir para ele. – E o que você vai fazer sobre isso, pirata?

— Bem, eu realmente vou te levar para caminhar na minha prancha. – Luke a pegou nos braços e subiu para o andar de cima, trancando a porta do quarto.

Callen sorriu enquanto puxava Elisa para seus lábios. Ele abriu um pouco a roupa dela e deu um beijo nos peitos dela. – Lindos e todos meus.

— Bem, a sua seringa também é minha então. – Ela o puxou para o jardim da casa e para cima do caramanchão da propriedade. – E eu quero isso.

Thomas abriu uma das salas da casa de Rossi e puxou Juliet para dentro, deitando-a em cima de um dos sofás que estava lá.

Timothy pegou a mão de Abby e abriu o banheiro do andar térreo, fechando a porta a chave assim que ambos estavam por lá.

— Sabe, se eu soubesse que eles estavam querendo privacidade, eu teria dado sem problemas. – David bebeu um gole de uísque. – Mas eu acho que sutileza não é o forte de ninguém.

— Nem o seu. – Kristall sorriu para ele em sua fantasia de crupiê de jogos. – Afinal de contas, foi assim que a gente se conheceu.

Ele deixou o copo de lado e a puxou para seus braços, a beijando e sentindo o corpo dela.

— Viu? – Kristall sorriu. – Você não é sutil e caramba, eu realmente gosto disso.

Dizer que a casa foi movimentada por um tempo antes de todos voltarem para a festa era apontar o obvio.

Eles ainda aproveitaram o resto da noite para fazer uma festa que apesar de ser apenas restrita as equipes e famílias, não teve nada de estressante.

As crianças estavam por perto assim que todos se refrescaram e todos finalmente conseguiram aquele tempo de folga que eles tanto queriam.

Elisa pegou a caixa de fantasias de halloween e guardou todos os adereços, fantasias e coisa para o próximo ano. Ela recebeu um abraço por trás de Callen e foi tomar banho de piscina na casa do tio dele.

Penelope terminou de encaixotar as decorações de halloween e as guardou no porão. Era triste, mas ao mesmo ela sabia que logo eles teriam uma festinha de natal para arrumar.

E todos ergueram seus copos temáticos de abobora, porque poderia ter acabado o Halloween, mas eles nunca conseguiriam esquecer essa época.