As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 126
CBI Halloween - The Mentalist




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Era halloween e Teresa Lisbon-Jane sorriu entrando vestindo sua fantasia de gatinha. Era toda comportada como o código explicava, mas ela ainda havia feito alguns ajustes para ficar totalmente boa para seu marido, que atualmente vestia uma fantasia de Sherlock.

Wayne estava usando gel de cabelo para manter o cabelo para cima em uma versão humana de Drácula. Grace estava com glitter no cabelo, sendo a fadinha fofa que ela era.

Talvez eles devessem saber que Cho iria ser ousado e aparecer como um dos integrantes dos Homens de preto. Todo mundo sabia que Cho era fechado por isso, eles esperavam isso dele.

Mas eles nunca esperaram que ele simplesmente iria aparecer vestido de Castiel. Sim, ele havia simplesmente colocado um par de assas, um sobretudo sobre o terno e arrumado o cabelo como se ele tivesse saído direto do céu.

— Ótimo, estamos todos aqui então. – Teresa sorriu para os amigos, vendo Cho tirar as asas e teve que segurar a risada. – Temos um caso para ser resolvido antes da festa.

— O assassinato na Rua Elm? – Cho perguntou para a chefe. – Eu achei que já tínhamos resolvido isso no ano passado.

— Não, eles voltaram. – Rigsby suspirou. – Todos os anos nos últimos três anos. Curiosamente, no halloween.

— E sempre deixamos para lá e terminamos na festa. – Grace contribuiu. – E nunca revisamos até o halloween seguinte.

— Isso é o típico assassino de feriado. – Jane olhou para o quadro. – E de período. Ele mata em uma data especifica.

— Sim, nunca no natal. – Cho olhou para o amigo. – Terceira vítima significa serial killer.

— Certo, vamos para lá de uma vez e começar a investigar. – Teresa trocou olhares com seu marido e todos foram, pouco se importando com o modelito.

Jane sorriu enquanto os seguia. Ele e Teresa comunicavam o chefe de polícia que eles estariam investigando o “crime” e na verdade, eram apenas sangue falso e manequins. Tudo em uma desculpa para ter um dia completamente diferente no departamento.

De todos os assassinatos reais, aquele era o único que eles não precisavam se preocupar.

E no final, todos se reuniam em uma festa de halloween.

Chegando à casa, a fita amarela dava a autenticidade para que eles fizessem funcionar. A casa estava sob o pseudônimo de Jane.

— Como já é de conhecimento, a casa está sob um dono. – Teresa começou. – JJ Adams. Ele mandou outro e-mail.

— Nunca aparecendo. – Cho suspirou. – Ele se importa com essa casa tanto para não vender mesmo com as mortes.

Jane abriu a porta e se lembrou de fazer a cara certa.

Em tese, eles investigaram o local pelo resto do dia. Quando finalmente Grace chegou ao lugar que Jane queria. Uma sala que apenas havia um cartão. Tão típico.

— Certo, agora eu acho que isso tudo é estranho. – Wayne olhou para todos. – Ele simplesmente diz que nunca vamos pegar ele. Vou pegar esse cara nem que seja a última coisa que eu faça.

— Tudo bem, Scarface. – Grace sorriu. – Vamos para essa festa. Não posso beber, mas posso me familiarizar com aquelas maçãs do amor.

Todos concordaram e saíram da festa. Cho parou e olhou para Teresa e Jane, que compartilharam um olhar diferente. Mas ele sequer disse algo.

Chegando na CBI, a festa estava começando. Mesas foram roladas para o lado, uma grande mesa com doces, ponche e maçãs do amor estava no meio. Alguém fez ponche para adultos, o que significava álcool.

Madeleine usando sua fantasia de anjo negro estava distribuindo doces para todos, dizendo que ninguém era velho demais para ganhar e aproveitar a data.

— Eu acho que a gente não pode realmente usar música assustadora na delegacia. – Teresa sorriu enquanto “Again” de Leni Kravitz tocava no lugar. – Mas eu amo essa.

— Bom, isso ainda é um prédio do governo, embora as teias de aranha e as bruxas decorando as paredes digam outra coisa. – Jane a beijou e sorriu. – Espero que você não se importe, mas eu comprei algo para você.

Tirando um anel de seu bolso, Teresa deu uma risada e corou. Ela o colocou, feliz por ter algo para a data. Um anel em formato de aranha com diamante negro e um sorriso nos lábios.

— Ele é lindo mesmo. – Teresa sorriu para Patrick. – Vem comigo.

Ela o conduziu pelo lugar, que parecia ter se tornado o lar de aranhas de E.V.A e de teias de aranhas com linhas de costura.

Subindo as escadas, ela ficou feliz em perceber que o lugar deles havia sido decorado também. Era menos aranhas e mais rosas, mas ainda assim, estavam lá.

— Eu sei que você acha que estou comportada, porém... – Ela deixou a fantasia cair. – Talvez eu tenha mantido a festinha particular.

Jane trancou a porta com a chave e os dois aproveitaram a música alta no andar de baixo para fazer uma festa particular deles.

Cho encontrou uma de suas amigas aproveitando também. Geralmente, ela era comportada, mas hoje, ela estava feliz por poder usar uma fantasia diferente.

Ela usava um vestido vermelho com um círculo nas costas e uma peruca cor de rosa.

— Oi. – Ele sentiu um sentimento mais forte por ela. – Você está bonita.

— Obrigada, agente. – Ela estava querendo fazer coisas diferentes com ele. – Você também está bem vestido.

— Eu achando que era apenas um sobretudo. – Eles acabaram indo em busca de mais bebidas naquele momento.

Grace estava sorrindo para Wayne quando ele se aproximou dela e a puxou para seus braços e deu uma mordida falsa no pescoço dela.

— Oh, merda. – Ele corou porque algo se animou. – Talvez eu devesse encontrar um lugar longe para a gente.

— Talvez mesmo. – Ela o puxou para fora da festa e sorriu, sabendo que o restante iria logo embora também. – Vamos.

Na manhã seguinte, uma equipe de limpeza havia limpado o lugar. As teias e aranhas foram guardadas para o ano seguinte e as mesas foram para o lugar.

Vários agentes ajudaram a arrumar e então, tudo ficou perfeitamente bem. Mas por mais organizado que estivesse, alguns agentes ainda não apareceram.

Patrick e Teresa desceram depois de uma hora do quarto no terraço e Cho apareceu quase no mesmo tempo, com uma marca de chupão no pescoço.

— Alguém daqui viu Grace e Wayne? – Teresa perguntou quando já eram quase meio-dia. – Eles não ligaram e não atendem o celular.

— Bem, eles saíram quase no fim da festa de qualquer forma. – Cho disse para a chefe. – E os celulares deles estão desligados de qualquer forma.

— Se eles não aparecerem até as 14, eu vou até a casa deles. – Teresa tinha a certeza que eles estavam fazendo suas coisas de casal, mas precisava saber se eles estavam bem. – Finalmente.

Uma mensagem de texto vinda do celular de Grace fez com Teresa revirasse os olhos, mas se acalmasse.

“Desculpa ter faltado, não irá se repetir. Estamos “doentes”. Peço perdão.”

Teresa revirou os olhos novamente pelo uso das aspas, mas como o dia seguinte era dia de folga e eles estavam apenas hoje por tecnicalidades, ela deu de ombros, pegou a bolsa e a mão de Jane e deu o fora.

De qualquer forma, ela amou a festa que eles tiveram. Era pequena, mais calma em termos, mas todos os amigos dela estavam por lá de qualquer jeito.


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