As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 119
In the stars - Garvez - Criminal Minds




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Penelope e Luke estavam vivendo um dos melhores momentos de suas vidas.

O casal estava sempre se beijando e sorrindo, mesmo que quando eles estivessem pelo prédio do FBI. Eles tiravam uma hora do dia e literalmente poderiam estar fazendo amor por telepatia. E por telefone.

Mas havia algo diferente em Penelope por quase uma semana.

Luke sabia que havia começado depois que ela leu um livro antigo. Era sobre um casal que havia morrido durante uma luta de espadas com um bandido mascarado.

Pablo Garcia, um homem que era um cavalheiro honrado foi morto na frente de sua esposa Angelita durante um confronto com um bandido antigo. A mulher adoeceu logo depois e veio a morrer.

Aquele livro estava deixando Pen intrigada desde que ela ganhou de presente. Alguém havia enviado a ela e seus olhos não resistiram.

— Pen, sente-se, por favor. – Luke tirou aquele livro das mãos dela. – Você precisa dar um descanso para si mesma, querida.

— Desculpe, eu geralmente não ficaria assim. – Pen suspirou. – Mas esse livro está me deixando maluca. É que eu...

— Acredita em vidas passadas. – Luke suspirou e pegou as mãos dela. – Sinceramente, eu estou começando a acreditar. Minha avó me contou sobre a história que você está lendo. Eu estou começando a ter esses sonhos em que...

— Um homem luta contra com um homem mascarado com espadas enquanto uma garota grita? – Pen viu o olhar dele e soube que ele também tinha. – Eu não acho que seja a nossa imaginação.

— Quer saber? – Luke a pegou pela mão e a levou para o quarto. – Acho que a gente deveria dormir. Já passa das duas da manhã e eu quero mais do que apenas ficar discutindo sobre o livro.

— Talvez um dia a gente possa se lembrar disso se for. – Pen segurou a mão dele e ambos foram para o quarto. – Vamos fazer uma brincadeirinha então?

— Eu sei que quero. – Ele a beijou e os dois foram para o quarto e ficaram com a baguncinha deles como sempre. – Eu te amo demais.

— Também te amo. – Luke sorriu para ela e a deitou na cama, assim que eles terminaram, ambos caindo em um sono incrivelmente profundo.

Era como se “Darling” dos Beach Boys tivesse feito a memória deles ser ativadas, porque ambos voltaram muitos anos para trás.

1884

Espanha.

Uma jovem de cabelos loiros e roupas cor de rosa estava cavalgando por um pasto grande em busca de alguém. Ela sorria a cada solavanco, sabendo que seu homem a esperava lá.

Angelita sorriu assim que viu Pablo encostado em uma arvore, dando seu sorriso característico. Deixando seu cavalo solto e comendo à vontade, ela foi até ela que a girou nos braços e a beijou.

— Eu senti tanto a sua falta, querida. – O homem latino a beijou, deixando-a feliz. – Eu te amo demais, chica.

— Eu também, chico. – Angelita o beijou, sentindo que ele a pressionava contra o tronco da arvore, e com um sorriso apaixonado, o deixou mordiscar seu pescoço. – Diga o que você sempre me diz.

— Talvez as flores não estejam abertas ainda porque elas invejam a sua beleza, chiquita. – Pablo sorriu para ela. – Vamos dar uma volta?

— Você nem precisa me pedir. – Ela sorriu e ambos foram caminhar, pouco se importando se havia algo para ver.

Tudo o que eles queriam era aproveitar a companhia um do outro até que conseguissem.

— Está tudo para a gente fugir, sabia? – Ela olhou para ele. – Eu já convenci meus pais a me deixar dormir na casa da minha amiga e ela me deu cobertura.

— Perfeito. – Pablo a girou para ele. – E então a gente vai se casar e deixar todos sem ter o que fazer.

— Talvez eu realmente não devesse esperar pela noite de núpcias. – Ela sorriu. – Sou uma garota moderna. E eu preciso saber se meu marido me deixa nas nuvens com isso também.

Ele deu um beijo nela e a levou para dentro de uma caverna bem iluminada. Lá, eles finalmente entregaram seus corpos um ao outro.

Infelizmente, aquela seria a primeira e a última vez. Angelita voltou para sua casa naquela noite e deu um sorriso grande, terminando de arrumar uma pequena mala. Ela insistiu que a amiga lhe pediu que trouxesse a ela uns livros e ela teria que usar a mala.

Pablo terminou de arrumar suas coisas e as levou para o local combinado para encontrar sua deusa.

Infelizmente o ex namorado e perseguidor de Angelita, que estava roxo de ciúmes e raiva havia seguido ambos e sabia sobre a fuga. Ele nem sequer contou aos pais dela de qualquer forma.

Quando Angelita chegou, ela notou que o lugar parecia ter sido incendiado. Ela notou o cavalo de Pablo morto com um golpe de espadas e correu em direção ao amado.

— Você não vai levar minha garota embora. – O bandido desembainhou sua espada extra e correu para Pablo o apunhalando no coração.

— NAÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!! – Angelita correu para seu amor deitado no chão, coberto de sangue, mas ainda vivo. – Não me deixe. Eu não posso viver sem você.

— Eu te amo tanto. – Pablo tocou o rosto dela e sorriu de um jeito triste. – Me desculpe. Eu não pude cumprir o que eu te prometi.

— Você fez mais do que muitos. – Ela sentiu a mão dele escorregar e sentiu a respiração dele parar. – SEU FILHO DA PUTAAAA!!!

Ela pegou a espada de seu amor e apunhalou o bandido, que ficou chocado por ela ter feito. Ele caiu no chão e Angelita segurou seu amado chorando.

Na manhã seguinte, ela deixou o corpo de Pablo protegido dentro da caverna enquanto voltava para chamar as autoridades.

Seus pais estavam sem reação. Talvez se eles tivessem permitido ela ter ficado com Pablo. Tudo o que eles pensavam sobre o homem se provando invenções do perseguidor da filha.

Não passou um mês antes de Angelita ficar doente. Seus pais estavam preocupados. Sua mãe completamente arrasada ouvindo a filha delirar de febre. Mas o pior veio dois meses depois da morte de Pablo.

A garota não era mais a mesma. Ela tinha perdido muito peso, não comia e na manhã de uma segunda-feira chuvosa, seu corpo não resistiu. Sua mãe a encontrou deitada contra a janela, vestindo o que seria o vestido de casamento dela.

O anel no dedo dela mostrando que eles realmente se casaram no plano astral fez sua mãe desmoronar.

Dias atuais...

Penelope acordou ofegando por ar. Ela correu até o banheiro e vomitou tudo o que havia comido no jantar.

Luke acordou ofegante também. Se aquilo era um sonho, foi o mais vivido de todos. Ele correu para ajudar Penelope, sabendo que se a moça era realmente Pen e ele o homem, então eles tinham...

— Querida, estou aqui. – Luke tinha lágrimas nos olhos. – Você...

— Sim. – Ela pouco se importou com o hálito e o beijou, sabendo o que agora sabia. – Desculpe, eu acabei...

— Querida, eu não me importo mesmo. – Ele a levou para cima e a beijou como se eles não se vissem há séculos. – Mi Preciosa.

— Mi precioso. – Ela sorriu, lembrando o que havia em sua mente.

O livro abandonado, os dois foram mesmo fazer o que precisavam fazer há anos. Mal eles sabiam que embora a história terminasse diferente, um ex igualmente psicopata estava os observando.

Com igual rancor e ódio.


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