As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 118
Mais do que ciúme. - Wayne e Grace - The Mentalist




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Se tivesse uma pequena competição de ciúme na CBI, talvez Grace Van-Pelt poderia ser declarada a campeã dele.

E não era injustificado, afinal a ruiva estava atualmente nervosa.

A pessoa alvo desse tanto de ciúmes era uma garota de cabelos loiros, conhecida na cidade por ser web celebridade. A garota literalmente se achava o último pacote de salgadinhos de um posto de gasolina.

E talvez, só talvez Grace devesse ensinar a essa mulher algumas coisinhas bem básicas.

Rigsby olhou para a mulher sentada a sua frente, chorando durante o depoimento. Ela não queria dar ele em uma sala de interrogatório e apelou para Deus e o mundo para fazer isso, longe.

— Certo, você estava dizendo algo sobre estar sendo perseguida por um homem na rua. – Ele fez com que o depoimento da mulher seguisse pelo caminho certo dessa vez. – Ele agrediu você?

— Sim! – Ela começou a chorar novamente. – Eu pensei que seria morta por ele. Quando ele colocou a mão no bolso eu sai correndo o melhor que os saltos conseguissem.

Grace olhou para os sapatos da garota e bufou. Não que ela duvidasse do relato, mas os saltos eram finos até mesmo para seus finos.

— Bem, vamos fazer um pequeno desenho dele e mandar para todos os lugares. – Grace decidiu encerrar aquilo. – Vou chamar um policial para acompanhar você até a saída.

— Porque o agente Rigsby não faz isso? – Ela olhou para ele. – Eu me sinto bem com homens grandes me protegendo, sabe.

— Desculpe, mas o agente Rigsby tem mais coisas de fazer, senhorita. – Grace pegou o braço de seu noivo e sorriu. – Como planejar o nosso casamento.

— Não fazia ideia que vocês dois estavam juntos. – Cath estava sem reação. – Parabéns.

— Bem, você sabe como funciona o amor. – Grace sorriu para a mulher loira. – De qualquer forma...

— Se abaixem! – Wayne puxou Grace e Cath para longe antes que o vidro fosse quebrado por uma chuva de balas. – Corram para cima.

Grace suspirou com aquilo tudo.

— Eu não posso deixar você sair, senhorita. – Hightower olhou para a mulher a sua frente. – Você foi quase morta aqui na saída.

— Mas eu tenho que chegar em casa de qualquer forma. – Cath cruzou os braços e suspirou. – Talvez o agente Rigsby possa me escoltar e ficar comigo em casa.

Revirando, Wayne suspirou. Ele só queria que a mulher fosse embora e que outro agente assumisse esse compromisso.

— Tudo bem. – Hightower deu um sorriso. – O agente Rigsby vai ser sua escolta. Cuide dela.

— Está bem. – Ele se levantou com Grace ao seu lado. A ruiva soltou um chiado parecido com uma chaleira esquentando. – Mas vamos logo. Eles vão procurar pistas sobre esse cara.

— Awn, obrigada. – Cath deu um beijo no rosto dele e sentiu que essa competição era perfeita para ela. – Antes a gente poderia passar no supermercado e depois na padaria?  Eu até posso ir fazer compras.

— Que parte de você estar sendo perseguida você não entendeu? – Grace pegou sua bolsa e se juntou a eles. – Talvez até a parte do “ele tem noiva” escapou de você.

— Bem, eu posso estar sendo perseguida, mas realmente ainda posso postar online. – Cath tocou a cabeça de Wayne e sorriu para o homem. – Ele pode ser noivo, mas não está morto.

— Você é completamente maluca, não é? – Grace suspirou e os acompanhou até a casa de Cath. – Bem legal.

— Sim, você pode se sentar ali enquanto eu vou buscar alguma coisa de comer. – A mulher puxou Wayne com ela. – Então, o que você acha de uma aventura no meu quarto?

— Chega disso tudo. – Grace pegou a mão dele e o fez se sentar com ela no sofá. – Agora já deu para mim. Escute, a gente vai proteger você, mas não vai ter nenhuma aventura de quarto, nenhuma revista intima e com certeza nada de pedidos de casamentos!!!!

— Grace, tudo bem. – Wayne olhou para a futura esposa. – Eu não...

— CALE A BOCA!!!! – Grace gritou com ele e o olhou para a garota. – Você deveria entender que ele é comprometido antes de dar em cima dele sem motivo nenhum. Ele é um agente, carrega uma arma.

— Eu entendo isso. – Cath estava assustada com a mulher. – Eu sempre flerto, mas eu nunca falo sério. Tem um cara atrás de mim. O que quer que eu faça?

— Primeiramente, fique longe das janelas. – Grace a puxou para longe da janela logo atrás dela. – Segundo, sente-se e me de seu telefone para que eu procure qualquer ameaça. Terceiro. Pare de flertar com meu homem!

Wayne decidiu que não se meteria nesse “problema”. Afinal de contas, ele acabaria levando um soco ou algo assim se tentasse.

— Eu não sei se você sabe, mas eu não lido bem com ciúmes. – Grace se sentou no meio deles e fechou a cara. – Você tem alguma bebida forte? Essa coisa toda ficou grande demais.

— Claro, na cozinha tem uma garrafa de vinho. – Cath ficou sem reação depois da explosão. – Vejo que ela tem ciúmes de você.

— É novidade para mim também. – Rigsby sabia que Grace estava no meio de um período difícil. – Mas passamos por tanta coisa.

Um barulho de vidro quebrado veio da cozinha e um grito masculino em seguida fez Wayne correr. Ele viu um homem em uma poça de algo vermelho que pensou ser sangue, mas era apenas vinho.

— Peguei esse cara tentando invadir a casa pela cozinha. – Grace disse sem parecer ter se perturbado. – Achei que seria bom mostrar um pouco de educação.

— Esse é o cara que tentou me sequestrar. – Cath viu o olhar de ódio do homem. – Bem feito.

Grace abriu uma segunda garrafa e tomou um longo gole, suspirando de prazer. o homem no chão grunhiu e Wayne o algemou logo e chamou o restante do pessoal.

Com a licença de Patrick e Teresa por causa de um acidente de carro, Cho era o chefe e estava atolado em papelada, mas foi até a casa da garota e fez uma foto do homem no chão.

— Muito bem, vocês dois. – Ele bateu as mãos nas de Rigsby e de Grace. – Levem o cara para a delegacia e depois vão para casa.

— Obrigada, chefe. – Grace apenas foi embora da casa e se sentou no carro.

— Desculpe qualquer coisa. – Wayne se despediu de Cath e foi enfrentar sua noiva. – A gente se vê por aí.

— Melhor não. – Cath se virou, indo supervisionar o trabalho dos técnicos forenses e esperando que tivesse algum gatinho.

— Você sabe que se comportou mal hoje, não é? – Wayne riu da expressão ofendida dela. – Bem, e eu tenho que punir você.

— Se for do jeito que eu faço com você... – Ela lambeu os lábios, excitada. – Então, me puna. Eu mereço.

Wayne mandou uma mensagem para Cho, informando que eles iriam direto para casa, alegando que Grace não se sentia muito bem.

Mas na verdade, eles estavam indo direto para uma das casas que eles tinham na cidade apenas para “punições”.

Era perfeita e tinha isolamento o que o apartamento perto do trabalho não tinha.


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